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O Conflito das Eras ou Combate da Fé Por Silvio Dutra Out/2018 2 A474 Alves, Silvio Dutra O conflito das eras ou combate da fé Silvio Dutra Alves – Rio de Janeiro, 2018. 80p.; 14,8 x21cm 1. Teologia. 2. Vida Cristã. 3. Alves, Silvio Dutra. I. Título. CDD 252 3 Pode estar ocorrendo comigo ou contigo, prezado leitor, neste exato momento, ou a nível governamental em uma ou mais nações da terra, mais uma das inumeráveis batalhas em que fomos lançados de uma guerra que começou não muito depois da criação do primeiro casal, e que tem se arrastado ao longo das eras e terá fim somente por ocasião da restauração de todas as coisas depois da volta de Jesus Cristo. Todos temos um único Inimigo comum, mas ele tem diversos auxiliares, e estabelece principados e potestades no mundo, sem cessar, há milênios, com vistas a aumentar o seu poder e esfera de atuação. Para isto, estabelece reinos e domínios, como também sistemas, para que por meio deles exerça o comando de suas ações em várias frentes simultaneamente, sempre com vistas a produzir roubo, morte ou danos. Sua principal tática é o engano e a mentira, Seu principal alvo são a mente e o coração humano, com vista a trazer principalmente, embaraços ou danos espirituais passageiros ou permanentes, conforme isto lhe seja permitido por Deus. Tão sutis são os seus métodos e estratagemas na arte de enganar, que ele pode se valer de 4 estruturas que os homens pensam terem sido criadas por si mesmos, e nisto se comprazem e se gloriam sem poder perceber que a mente que está por detrás de tudo é a de Satanás, o diabo, que os usa para atingir os seus fins, e não propriamente o deles. Quem diria, por exemplo, que o comunismo/socialismo, imaginado e criado primeiro como doutrina filosófica, e depois como prática política, a partir de fins do século XVIII, viria a se transformar no principal meio usado pelo diabo para destruir a fé na existência de Deus, e com isto afastar homens e mulheres da possibilidade da salvação eterna de suas almas? Um outro meio que viria a ser usado poderosamente pelo diabo para destruir a fé em um Deus Criador de todas as coisas, foi o evolucionismo, cuja teoria tem seu expoente máximo na pessoa de Charles Darwin, que viveu no século XIX. Não passa de uma teoria maligna, que sequer possui argumentos que lhe deem uma sustentação lógica, notadamente quando comparada com a cronologia bíblica, a partir dos primeiros atos da Criação por Deus. Esta tem sido uma outra cabeça muito utilizada pelo dragão vermelho de sete cabeças e dez 5 chifres, para conduzir os homens à ruína, pois atinge-lhes no coração mesmo da fé, que é reduzida ao pó da incredulidade. Uma outra cabeça do dragão que está presente no mundo desde o princípio da criação, é a falsa religião, com seus muitos falsos deuses, pois sendo criado com uma inclinação para a adoração, o homem virá a adorar qualquer outra coisa ou pessoa, quando lhe falta a adoração no verdadeiro Deus, que exclui todas as demais formas de adoração falsa. Dinheiro, fama, poder, artes, dentre outros, podem se apresentar para serem os falsos deuses a serem adorados por alguns, que por meio disto, permanecerão afastados do único e verdadeiro Deus. Os argumentos para justificar isto são os mais variados, e o homem não está sozinho nesta empresa pois o que não lhe faltará serão as justificativas que lhe serão apresentadas sutilmente pela velha Serpente. Quem diria que o socialista endurecido contra Deus e Seus mandamentos, e que tudo faz para desconstruir os valores cristãos, apresente como fundamento de sua doutrina socialista o 6 bem da humanidade, especialmente dos mais pobres e das minorias? Ele pensa que está libertando o homem das muitas amarras que lhe foram colocadas pela religião, e pelos muitos mandamentos que lhe disseram que deveria cumprir para agradar a um Deus que ele sequer pode ver. Ele deve trazer a si a elevada incumbência moral de ajudar os homens a se livrarem de suas crendices, pelas quais se tornam escravos do pensamento de outros. Quanto prazer é desperdiçado pelas renúncias dolorosas que são impostas pela religião? Não. Ele não pode permitir tal coisa, Então lutará para que a humanidade seja feliz, livrando-se de uma vez por todas deste laço terrível de crer em Deus, em um livro (a Bíblia), em impostores (pastores). Como isto não pode ser feito de forma frontal e direta em sociedades conservadoras em que haja o predomínio de uma mentalidade cristã, o verdadeiro propósito do socialismo deve permanecer oculto, enquanto o trabalho de dilapidação dos bons costumes vai sendo realizado aos poucos e sorrateiramente, até que 7 a sociedade seja trazida a uma disposição mundana e contrária aos princípios e valores bíblicos. Muito deste trabalho já foi realizado nestes dois séculos, desde a formação do pensamento socialista, em quase todas as nações do mundo ocidental, especialmente desde a Revolução Russa de 1917. Não é para se estranhar que em vez de focar em economia e outras formas de conhecimento científico, que os socialistas concentrem seus ataques nas sociedades ainda conservadoras, em propostas relativas à área sexual. Pois, é sabido que a reserva moral é ditada sobretudo pela forma de comportamento sexual. Quando há recato temos um bom indicativo de sã moralidade, mas quando as portas se abrem para o que chamam de revolução sexual, com permissividade para tudo aquilo que Deus condena em Sua Palavra, então outras barreiras relativas à moralidade também cairão, porque esta é a primeira e grande porta por onde entra a tentação que conduz o homem a pecar, a saber, a da fornicação. Não foi sem motivo que Deus rejeitou a forma que o homem buscou para cobrir a sua nudez depois de haver pecado, com folhas de figueiras, 8 e substituiu-a por algo mais protetor e duradouro, a saber, peles de animais. A partir de então, o homem ficaria sujeito a se promiscuir e abandonar o estado de pureza original com que havia sido criado, não tendo mais apenas olhos de amor para a pessoa amada, mas também sentindo-se tentado à luxúria pela observação de suas partes íntimas, desejando não mais a pessoa como um todo, mas para simples posse de um objeto para a satisfação de um desejo descontrolado pelo pecado em manifestações de mera sensualidade solitária e egoísta, e não pela busca da satisfação mútua. Não é sem motivo que a lei dada a Moisés contenha tantas prescrições relativas à proibição de atos de impureza sexual, porque, com dissemos, é a primeira e grande porta, pela qual outras formas de impureza são admitidas. “Levítico – 18 1 Disse mais o SENHOR a Moisés: 2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Eu sou o SENHOR, vosso Deus. 3 Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes, nem fareis segundo as obras http://biblia.com.br/joaoferreiraalmeidarevistaatualizada/levitico/lv-capitulo-18/ 9 da terra de Canaã, para a qual eu vos levo, nem andareis nos seus estatutos. 4 Fareis segundo os meus juízos e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus. 5 Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; cumprindo-os, o homem viverá por eles. Eu sou o SENHOR. 6 Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne, para lhe descobrir a nudez. Eu sou o SENHOR. 7 Não descobrirás a nudez de teu pai e de tua mãe; ela é tua mãe; não lhe descobrirás a nudez. 8 Não descobrirás a nudez da mulherde teu pai; é nudez de teu pai. 9 A nudez da tua irmã, filha de teu pai ou filha de tua mãe, nascida em casa ou fora de casa, a sua nudez não descobrirás. 10 A nudez da filha do teu filho ou da filha de tua filha, a sua nudez não descobrirás, porque é tua nudez. 11 Não descobrirás a nudez da filha da mulher de teu pai, gerada de teu pai; ela é tua irmã. 10 12 A nudez da irmã do teu pai não descobrirás; ela é parenta de teu pai. 13 A nudez da irmã de tua mãe não descobrirás; pois ela é parenta de tua mãe. 14 A nudez do irmão de teu pai não descobrirás; não te chegarás à sua mulher; ela é tua tia. 15 A nudez de tua nora não descobrirás; ela é mulher de teu filho; não lhe descobrirás a nudez. 16 A nudez da mulher de teu irmão não descobrirás; é a nudez de teu irmão. 17 A nudez de uma mulher e de sua filha não descobrirás; não tomarás a filha de seu filho, nem a filha de sua filha, para lhe descobrir a nudez; parentes são; maldade é. 18 E não tomarás com tua mulher outra, de sorte que lhe seja rival, descobrindo a sua nudez com ela durante sua vida. 19 Não te chegarás à mulher, para lhe descobrir a nudez, durante a sua menstruação. 20 Nem te deitarás com a mulher de teu próximo, para te contaminares com ela. 11 21 E da tua descendência não darás nenhum para dedicar-se a Moloque, nem profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR. 22 Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação. 23 Nem te deitarás com animal, para te contaminares com ele, nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele; é confusão. 24 Com nenhuma destas coisas vos contaminareis, porque com todas estas coisas se contaminaram as nações que eu lanço de diante de vós. 25 E a terra se contaminou; e eu visitei nela a sua iniquidade, e ela vomitou os seus moradores. 26 Porém vós guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e nenhuma destas abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós; 27 porque todas estas abominações fizeram os homens desta terra que nela estavam antes de vós; e a terra se contaminou. 12 28 Não suceda que a terra vos vomite, havendo- a vós contaminado, como vomitou o povo que nela estava antes de vós. 29 Todo que fizer alguma destas abominações, sim, aqueles que as cometerem serão eliminados do seu povo. 30 Portanto, guardareis a obrigação que tendes para comigo, não praticando nenhum dos costumes abomináveis que se praticaram antes de vós, e não vos contaminareis com eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus.” Você percebe agora porque o diabo através do comunismo/socialismo não apenas visa à eliminação da fé em Deus, mas que se pratique coisas que são abomináveis para Deus, conforme as tem descrito em Sua Palavra? Porque eles insistem tanto com a questão de união homo afetiva, da ideologia de gênero, do ensino de práticas sexuais pervertidas às crianças em tenra idade escolar? Não apenas o nome e a existência de Deus devem ser negados, como também todos os Seus mandamentos contidos na Bíblia. Eles pensam que com isto estão livrando a humanidade da escravidão, quando na verdade 13 estão fechando a porta para a única possibilidade de sua libertação e salvação, que é por meio da fé em Jesus Cristo e prática da Sua Palavra. Nós temos vários tipos de libertação operadas por Deus, especialmente em relação a Israel, a nação eleita, e registradas nas páginas do Velho Testamento, para a nossa instrução, e para aprendizagem da forma correta de se viver pela fé, e usar a fé. Nós vemos repetidamente que quando Israel se encontrava em aperto, sobretudo pelas dominações de povos inimigos, conforme Deus permitia como forma de visitação dos pecados do Seu povo, que eles clamavam por livramento quando já não mais suportavam a carga de aflição em que se encontravam. Por que clamar? O clamor é a prova da fé em um Deus que não vemos mas ao qual estamos recorrendo em busca de socorro. Não somos páreo para o diabo e seus agentes, pois além de não os vermos, são mais poderosos do que nós. Mas relativamente ao Senhor, eles, por sua vez, não são páreo para ele, que é o 14 Criador de tudo e de todos, inclusive deles, que abandonaram por sua rebelião o seu estado original de obediência e santidade. Então, é como se fosse permitido ao diabo nos afligir enquanto não recorremos a Deus em busca de socorro. Mas se o fizermos através do clamor para sermos libertos, Ele contemplará a nossa fé e responderá com livramento. Não foi isto que aconteceu com Israel quando já não mais suportavam o cargo da escravidão no Egito?” “23 Decorridos muitos dias, morreu o rei do Egito; os filhos de Israel gemiam sob a servidão e por causa dela clamaram, e o seu clamor subiu a Deus. 24 Ouvindo Deus o seu gemido, lembrou-se da sua aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó. 25 E viu Deus os filhos de Israel e atentou para a sua condição.” (Êxodo 2.23=25) Depois de terem sido livrados pelo braço forte do Senhor o exército de faraó os perseguiu no deserto e lhes teria destruído caso não tivesse clamado a Deus e confiado nele para serem salvos. 15 “10 E, chegando Faraó, os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então, os filhos de Israel clamaram ao SENHOR. 11 Disseram a Moisés: Será, por não haver sepulcros no Egito, que nos tiraste de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos trataste assim, fazendo-nos sair do Egito? 12 Não é isso o que te dissemos no Egito: deixa- nos, para que sirvamos os egípcios? Pois melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos no deserto. 13 Moisés, porém, respondeu ao povo: Não temais; aquietai-vos e vede o livramento do SENHOR que, hoje, vos fará; porque os egípcios, que hoje vedes, nunca mais os tornareis a ver. 14 O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis. 15 Disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. 16 E tu, levanta o teu bordão, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar em seco. 17 Eis que endurecerei o coração dos egípcios, para que vos sigam e entrem nele; serei 16 glorificado em Faraó e em todo o seu exército, nos seus carros e nos seus cavalarianos;” (Êxodo 14.10-17) Deus tinha uma aliança com aquele povo e o livraria da destruição, como tem feito até os dias de hoje. Assim, como salvou e livrou Israel, Ele também o faz com todo aquele que o busca e clama por livramento da escravidão ao pecado. Por meio da simples fé em Jesus Cristo, Deus operará as salvação pelo uso de todos os poderes da Sua graça que forem necessários para tal. Faraó e o Egito, e todas as forças que se encontravam com ele são um tipo adequado para todas as forças que se levantam em oposição aos homens, para que eles não se convertam a Deus, e assim, sejam libertados da escravidão em que se encontram em razão do pecado. Tão importante é que não tenhamos uma fé passiva, de mero assentimento mental de confiança na existência de Deus, mas que ela seja também ativa e operativa e que se expresse em clamores, ainda que seja no silêncio do coração, em decorrência das circunstâncias em que possamos nos encontrar, para que com isto 17 sejamos testemunhas da completa fidelidade de Deus em socorrer-nos a partir do momento em que nos movemos em direção a ele em busca de auxílio. Os israelitas aprenderam isto e o aplicaram em suas sucessivas gerações, como podemos ver especialmente no período dos Juízes, que durou cerca de 300 anos, e que consistiu em constantes livramentos de dominações estrangeiras quando o povo clamava. Os poderes do pecado que nos dominam são estranhos para Jesus, pois nada tem o diabo a ver com ele, pois é completamentesanto e justo. E todos aqueles que lhe pertencem não são mais do mundo e de Satanás, pois foram comprados pelo precioso sangue que ele derramou na cruz por nós. Foi para a plena liberdade dos filhos de Deus que Jesus nos libertou, e devemos tomar posse desta liberdade pelo exercício constante da fé. “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” (Gálatas 5.1) 18 Todo este conflito das eras ou combate da fé tem em vista alcançar esta liberdade que está em Jesus Cristo, e nela permanecer inabaláveis. O trabalho principal da fé é o de resgatar as almas da escravidão ao pecado, ao mundo, ao diabo, e transportá-las em liberdade para o reino da luz do Senhor. “15 Então, eu perguntei: Quem és tu, Senhor? Ao que o Senhor respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. 16 Mas levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te constituir ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda, 17 livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, 18 para lhes abrires os olhos e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim.” (Atos 26.15-18) Enquanto lermos todos os pensamentos que serão desfilados neste livro, é de suma importância que tenhamos sempre presente 19 como ideia central norteadora de todo julgamento crítico que fizermos, a seguinte verdade: todo homem, sem qualquer exceção, é escravo do pecado, caso não seja libertado de tal condição por Jesus Cristo. Assim, toda busca de liberdade para si ou para outros através do exercício da política se revelará ineficaz ou um meio para aumentar ainda mais a citada escravidão ao pecado. Todos os programas de governo ou de partidos políticos, ao longo da história da humanidade, que deixaram Deus e seus mandamentos do lado de fora, sempre caíram em fracasso e deixaram os governados numa condição ainda pior do que aquela em que haviam sido encontrados. Agora, a bem da verdade, nunca fez parte do plano eterno de Deus para a humanidade, que ela sempre teria, obrigatoriamente governantes e governados justos, que na plenitude do exercício de sua cidadania fariam somente aquilo que fosse bom diante de Seus olhos. Uma grande prova pode ser tirada da própria experiência das nações, em todas as épocas, em que, até mesmo, muito mais se tem visto de um 20 desvio da vontade de Deus, do que um acordo com ela. Ainda que Ele tenha escrito a sua lei na consciência de todo homem, de forma a poderem discernir entre o que é bom e o que é mau, todavia, esta consciência pode ser cauterizada, e não há no homem o poder de fazer o bem que pretenda e rejeitar o mal que não queira, por ter sua vontade escravizada ao pecado, Se para aqueles que são convertidos a Cristo a carreira neste mundo é difícil quanto a terem sempre um comportamento aprovado, segundo a lei que foi escrita por Deus, pelo Espírito Santo em suas mentes e corações, quanto mais não é isto difícil, senão impossível, para aqueles que não são convertidos ao Senhor. Já por estas breves reflexões iniciais podemos tirar algumas conclusões quanto às formas de governo que deveriam existir no mundo, uma vez que está disposto que haja nações e governantes. Uma conclusão óbvia é que não poderia jamais haver uma nação em que todos os governados fossem fieis cumpridores da Palavra de Deus, pois é notório que a maior parte da população de 21 qualquer nação não é composta por crentes nascidos e santificados do Espírito Santo. Nem mesmo é requerido por Deus que estas nações sejam obrigatoriamente governadas por cristãos autênticos, senão por aqueles a quem Deus dispor para a vocação política. Enquanto o pecado não for erradicado da face da Terra depois do retorno de Jesus, não haverá um governo com governantes e governados que sejam todos perfeitamente justos e obedientes a Deus. Então é perversa, desnecessária e demoníaca a ação comunista/socialista de impor o ateísmo ou mesmo a desconstrução dos valores do cristianismo, quando o governo segue a citada orientação. Até mesmo porque, para legitimarem o poder constituído, nenhum cristão lutaria para impor seus costumes aos governantes e aos demais governados, para que a nação pudesse existir como tal. Por que há então, esta perseguição aos valores cristãos? Isto será respondido ao longo deste livro. 22 “Não queremos nenhum Deus ditando regras sobre nós sobre o que possamos ou não fazer!” É o clamor comum dos ímpios. Mas eles não param nisto, e acrescentam: “Muito ao contrário, o que ele não aprova é o que faremos e o que ele aprova não faremos.” Assim, há esta inclinação no pecado para conduzir aquele a quem escraviza a fazer exatamente o oposto do que Deus espera dele. Todavia, num mundo chamado civilizado, convém que isto não cheire a barbárie, mas a coisas refinadas movidas por causas nobres. Então temos estes movimentos em prol de minorias, de ações contra intolerância, racismo, violência, fome, direitos humanos etc. Tudo porém é uma cortina de fumaça para a real e única intenção de se manter no poder, e contrariar sutilmente os princípios divinos, pois, se Deus é pela família nuclear, constituída por homem e mulher, vão ampliar isto para pessoas de qualquer sexo e em qualquer número. Se Deus exige que o transgressor da lei seja penalizado, eles apelarão para o amparo dos criminosos através da chamada agenda de direitos humanos. Se a infância deve ser protegida e resguardada da imoralidade, eles tentarão expô-la à pratica da impureza, e do sexo 23 fora do casamento. Se Deus é pela sobriedade e discrição, eles estimularão a irreverência, a imoralidade e práticas escandalosas. Mais do que um projeto para alcançar o poder governamental, o socialismo é um meio para a transformação da sociedade, de conservadora para liberal. Em outras palavras, de temente e obediente a Deus, para permissiva e contrária a ele. Como isto vem sendo feito por mais de duzentos anos, e de diversas formas, sob o título atraente de se libertar o homem de todo tipo de amarras, não é de se estranhar que tenham logrado tanto êxito, sobretudo no mundo ocidental que foi o maior campo de sua atuação. O conservadorismo logrou resistir nos cristãos ainda fieis a seus princípios, e nas famílias mais tradicionais, mas de uma forma geral o modo de pensar da sociedade ocidental é bastante liberal, e isto foi o fruto do trabalho persistente dos agentes socialistas sobretudo nas áreas de ensino, na imprensa, nas artes. A pretexto de combater determinados males perpetraram outros maiores. Para criarem uma mentalidade anti-homofóbica já a partir da 24 infância criaram um tal de kit-gay, e a famigerada ideologia de gênero. O foco na formação educacional centrado nos princípios de autoridade, obediência, honra, respeito, trabalho, entre outros, abriu espaço para a prática da mentira, da infâmia, da irreverência, como meios válidos para se vencer os adversários. A natureza humana irregenerada é inimizade contra Deus. Há uma inclinação natural para o mal e não para o bem. Não é de se admirar portanto, que aqueles que não buscam a Deus, que não se sujeitam à Sua vontade e que não procuram vencer esta inclinação natural pecaminosa, sejam achados praticando e justificando comportamentos que sejam condenados pela Bíblia e pela própria razão natural. Acrescente-se a isto, que aqueles que não amam a Deus, não amam também os seus mandamentos, de maneira que tudo farão para distorcê-los e apresentá-los totalmente fora do contexto em que convémserem apresentados. Por exemplo, a lei dos sacrifícios de animais que vigorou nos dias do Velho Testamento tinha um objetivo didático de nos ensinar que 25 necessitamos de uma sacrifício cruento para sermos perdoados dos nossos pecados, justificados e reconciliados com Deus. Aqueles sacrifícios eram figuras, tipos do único e grande sacrifício que foi ofertado de uma vez para sempre há cerca de dois mil anos, a saber, o de Jesus Cristo. Uma vez que ele se ofereceu, foi determinada a suspensão daqueles sacrifícios do Velho Testamento, pois que haviam sido plenamente cumpridos. Ora, se alguém usa os textos dos sacrifícios de animais para justificar o falso argumento de que Deus ainda os exige, ou que eles revelam um caráter em Deus que demonstra um certo desprezo pelos animais, é torcer o real sentido da coisa, e agir de modo leviano e malicioso. A soma da coisa é que não há maior demonstração do amor de Deus por nós, ainda que pecadores, pois na pessoa de Seu Filho Unigênito, abandonou a glória celestial, fazendo-se homem, para que nesta condição pudesse morrer no lugar daqueles que viriam a crer no Seu nome para serem perdoados e justificados. Outras passagens cujo sentido costuma ser deturpado pelos ímpios, são aquelas que se 26 referem ao extermínio dos cananeus, e das leis de pena capital para feiticeiros, assassinos, homossexuais, entre outros, nos dias do Velho Testamento. “Crime contra a humanidade!” Alguém grita. “Incitação à violência”, diz outro. Estas leis, tiveram também um tempo determinado e restrito para serem aplicadas pelos juízes de Israel. Elas tinham o objetivo de revelar o caráter de Deus, que sendo amor, longânimo, benigno, paciente, era também justiça e reto juiz que julga o pecado, e não pode passar por alto sobre qualquer ato pecaminoso que seja. Aquelas mortes determinadas pela lei para certos tipos de pecado, serviam para exemplificar que todos aqueles que não se arrependessem de seus pecados, também pereceriam, e não apenas com a morte física, mas com uma morte espiritual e eterna, com uma condenação em um sofrimento também eterno em chamas que jamais se extinguem. Era uma advertência para se levar o pecado a sério, a se arrepender do mal, a se converter a Deus, para ser livrado da morte espiritual, e alcançar a vida eterna por meio da fé nEle. 27 A Lei de Deus é pura, santa, perfeita, boa, espiritual e na verdade, não há qualquer pessoa que esteja habilitada a cumpri-la perfeitamente pelo seu próprio poder e capacidade. Para isto Jesus nos foi dado, para que pela fé nele recebamos a habitação do Espírito Santo, pelo qual somos transformados em filhos de Deus, habilitados a fazer a Sua vontade, na medida em que caminhamos no Espírito. Mas, como Jesus pagou o preço integral exigido pela justiça divina, em razão dos nossos pecados, não somos rejeitados ainda que venhamos a pecar, pois temos nele um Advogado que intercede em nosso favor à direita do Pai. A misericórdia alcançou o que nele crê para todo o sempre, e jamais se afastará dele, de modo que não virá a sofrer qualquer tipo de condenação futura. Agora, como isto se aplica na prática da vida cotidiana? Todos são beneficiados? Todos são salvos? Todos são feitos filhos de Deus? A experiência prática comprova que mais são os que se perdem do que os que se salvam. 28 Faltaria o devido poder em Deus para salvar a todos? Não. A verdade revelada na Bíblia nos informa que ele escolheu desde antes da fundação do mundo salvar a alguns dentre todos pecadores, os quais são designados pelas palavras eleitos ou escolhidos. Estes que são eleitos são chamados a fazer parte de um corpo, de uma assembleia, de uma nação, a que Jesus chamou de Igreja. Eles são justificados, nascidos de novo do Espírito Santo e santificados com vistas à glorificação futura. Eles são os integrantes do Reino do Céu, que têm a lei de Deus inscrita em suas mentes e corações. É a eles que se destinam as palavras do Sermão do Monte, bem como toda a instrução que encontramos nas epístolas do Novo Testamento. Como são chamados do mundo para Cristo, isto é feito pela pregação e ensino do evangelho, de modo que sejam agregados ao povo de Deus. Eles estão sujeitados à disciplina da Nova Aliança que Deus fez com eles através do sangue de Jesus. São corrigidos, por vezes de forma 29 muito dolorosa para que não se desviem do caminho em que devem andar. Enquanto viverem aqui embaixo sempre estarão empenhados num combate sem tréguas com a carne, o mundanismo e o diabo. Agora, nada disso se aplica àqueles que não amam a Deus e não guardam os seus mandamentos. Mas tanto crentes, quanto descrentes são chamados a trabalhar em conjunto, a conviverem pacificamente, enquanto aqui embaixo. Nada justifica que um crente não seja um exemplo de cidadão, servindo de modo útil à comunidade em que viva. Ele deve estar muito disposto pelo bem dos seus próximos, sobretudo no que se refere à salvação eterna de suas almas. Para isto, deve orar e ser muito cuidadoso com o seu próprio testemunho de vida reta em toda honestidade e prudência. Deus é de paz e pela paz, mas não à custa do sacrifício e corrupção da verdade. De modo que para não renunciarem à verdade, muitos cristãos foram martirizados ao longo da história da humanidade, por terem se negado a fazerem coisas que lhes foram propostas pelos 30 governantes e seus algozes, e que eram contrárias à vontade de Deus. Então sempre haverá, até que Jesus volte, esta luta do reino espiritual da verdade e o da mentira, de luz e trevas, do bem e do mal. Deus permanece sobre o controle de tudo e de todos, mas permite ao diabo e seus demônios agirem de tempos em tempos, e sobre pessoas e condições, para determinados fins, para que através da resistência que lhes é feita por Seus filhos, estes sejam refinados na fé e amadurecidos espiritualmente. Não há mais do que uma verdade absoluta concernente ao bem. O que é e que há de ser já se encontra revelado na Palavra de Deus, conforme ela nos foi dada pela inspiração do Espírito Santo. Simplesmente não há como criar outro modo de vida para o homem que lhe seja útil e bom, além do que já está revelado, porque, antes de tudo, este homem necessita ser perdoado e justificado do pecado, e isto pode ser feito somente por meio de Jesus. Além disso, não há outro meio de aperfeiçoamento e santificação do homem além da Palavra de Deus e do Espírito Santo. 31 De modo que, todos aqueles que tentaram inventar sistemas para a libertação do homem, criaram verdadeiras aberrações inúteis, conforme elas têm sido demonstradas pelo tempo, e dentre estas podem ser enquadradas as do comunismo/socialismo. Eles deixaram Deus de lado, porque o Senhor já lhes havia deixado entregues a si mesmos para inventarem toda sorte de coisas com aparência de sabedoria, mas que não passavam de mera rebelião à Sua santa, boa e agradável vontade. Todas estas iniciativas, por mais que elas possam durar neste mundo, já trazem sobre si, desde o nascedouro o selo de “morto e condenado”, pois não pode haver vida fora da fonte da verdadeira vida, que é o próprio Jesus. De modo que aquele que o rejeita, rejeita a vida, e permanecerá sob a maldição e condenação eternas decorrentes do pecado. Mas, quando foi que começou o socialismo a ser empregado como doutrina filosófica e política no mundo? O socialismo foi consequente do espírito libertino da Revolução Francesa. 32 Buscando fugir de uma forma de cativeiro aos governantes absolutistas do passado, o socialismo caiu em um outro cativeiro muito pior que é o do pecado e inimizade contra Deus e negação da Sua pessoa divina. Eles confundiram o absolutismo das monarquias da época,cujos reis afirmavam reinar em nome de Jesus, com o próprio cristianismo bíblico, e assim, passaram a ter no cristianismo um inimigo a ser vencido, para que pudessem se perpetuar no poder. Os árabes, de modo geral, consideram o mundo ocidental como sendo o próprio cristianismo, dado as nações serem chamadas de cristãs. Eles não conseguem perceber a diferença que há entre a verdade revelada por Deus na Bíblia quanto a Jesus e sua igreja verdadeira, com aqueles que são apenas crentes no nome. Como são diversas as culturas existentes no mundo, pela necessidade de adaptar-se a elas, o socialismo toma também formas diversificadas em seu modo de atuação. Por exemplo, em contextos de nações ainda muito conservadoras, suas ações voltadas para a desconstrução do cristianismo são sutis, mas esta sua real intenção nunca é declarada expressamente, pois falar-se-á em nome de 33 garantia de liberdades, de avanços democráticos ou o que for que seja palatável ao gosto da sociedade que estiver sendo enganada. Uma sociedade conservadora, fundada na liberdade cristã, dificilmente abdicará de seus valores em prol de diretrizes governamentais, e esta é a razão porque o socialismo na China não busca a dissolução da família nuclear como ocorre com o que é praticado no Brasil. A sociedade chinesa não foi formada segundo os valores do cristianismo, conforme foi o caso do Brasil, e já está acostumada ao modelo ditatorial do comportamento, desde a lavagem cerebral feita por Mao Tsé Tung, De modo que quando o governo decreta que está proibida a leitura bíblica em público, isto é aceito sem contestação. Recentemente, o mesmo foi feito também na Bolívia. Como o socialismo está sempre atuando na sociedade independentemente de se encontrar ou não no poder, a ideologia de gênero foi implantada na lei americana nos governos de Clinton e Obama (socialistas), e Trump (conservador) está procurando removê-la. Se o socialismo não estiver no poder, ele já conseguiu infiltrar na sociedade as suas crenças 34 libertinas antibíblicas, sobretudo através da educação, da imprensa e das artes. Quem ganharia e o que ganharia com a implantação da ideologia de gênero no Brasil? Por que a esquerda enfatiza tanto a causa LGBT no Brasil? Por que essa terrível e contínua insistência em tentar descontruir a família nuclear? Por um simples motivo: porque é uma instituição bíblica. E dar-se uma nova e ampliada definição ao casamento representaria a derrota de Deus e da Bíblia. Esta é a liberdade do homem que eles têm para oferecer. Não é um fator para se causar admiração que em um mundo em que a maioria das pessoas não conhece a Deus e não o ame, que elas não desejem se submeter aos seus preceitos. Ainda que não fosse por um motivo de rebelião expressamente declarada elas procurarão andar em conformidade com os seus próprios valores e conceitos. Isto pode ser aplicado tanto individual quanto coletivamente. Por exemplo, quando em 1789 houve a chamada Revolução Francesa, com seu pressuposto humanístico de liberdade, 35 igualdade e fraternidade, em que Deus ficava de fora, e em seu lugar foi erigida a deusa razão, o mesmo jamais poderia ter ocorrido na Inglaterra, em cujo período havia um forte apego da população a Deus e à Sua Palavra. Assim, o mundo ocidental sempre esteve debaixo destas grandes duas influências: das missões cristãs, ou do expansionismo dos ideais da Revolução Francesa. Desta surgiram vários braços como o dos Iluminattis e do Comunismo e do Socialismo. Não se sustenta a justificativa de que o grande fator propulsor que havia levado homens como Voltaire e Rosseau, cujos escritos influenciaram grandemente os ideais revolucionários franceses, tivesse sido a grande superstição que havia no cristianismo de Roma, que se valia inclusive de práticas nada honestas como a das indulgências, pois dois séculos já haviam transcorrido desde a Reforma Protestante, e os puritanos na Inglaterra eram um verdadeiro exemplo de nobreza e santidade para o mundo. Mas quem vê em Deus um estraga-prazeres não quer saber de bom exemplo e nem de viver abençoado, senão de dar larga justificativa para todos os seus desejos carnais e pecaminosos. Se não há céu, se não há inferno, se não há 36 julgamento futuro, então não com o que se preocupar quando ao que possa nos suceder por praticarmos aquelas coisas que Deus condena. É assim que eles costumam pensar, sem saber que Deus é paciente e longânimo, e que pode esperar centenas de anos para finalmente julgar definitivamente uma nação ou alguém. O mundo atual encontra-se irremediavelmente dividido entre aqueles que são conservadores e progressistas. Não há necessidade que saibam definir ou não de que lado se encontram, pois por seus valores e crenças demonstrarão a que lado pertencem de fato. É possível, em razão de se estar sujeito a um processo inconsciente, que haja uma mescla em alguns, tanto de ideias conservadoras, quanto progressistas, naquilo que não sejam autoexcludentes. Por exemplo, é possível que alguém seja um cristão praticante, frequentador de cultos de adoração e oração, e adotar como comportamento procedimentos que sejam contrários aos princípios bíblicos. Isto será resultante e proporcional ao tipo de sociedade a que se pertença, e da qual seja diretamente influenciado. Como o mundo, em geral, está sempre na direção oposta à de Deus, então, por 37 pressuposto básico, o cristão genuíno é alguém que sempre terá que nadar contra a correnteza e terá que se exercitar em muita disciplina para que possa permanecer fiel à vontade de Deus expressada em Sua Palavra. Como muito das práticas da sociedade moderna do mundo ocidental recebeu e tem recebido por continuadas intervenções do socialismo na educação, na imprensa, na cultura e nas artes, é daí que o comportamento tem sido moldado, e há um modo de pensar moderno que enfatiza a liberdade em vez da responsabilidade, os direitos em vez dos deveres, a independência em vez do compromisso, a satisfação plena dos desejos e da vontade em vez da renúncia e da disciplina. Como tudo o que se requer no Cristianismo é basicamente humildade, renúncia ao ego, paciência no sofrimento, diligência e disciplina no cultivo das virtudes cristãs, então não é difícil de se concluir que o caminho do cristão é completamente diverso do caminho do mundano. Para fins especialmente de referência e balizamento histórico estamos apresentando adiante um artigo extraído da Wikipédia sobre a História do Socialismo, de maneira que 38 possamos entender um pouco melhor um dos maiores inimigos que temos que combater como cristãos em nossos dias, para que não sejamos contaminados e impulsionados por seus pressupostos, especialmente aqueles que são ocultos das grandes massas por conveniência de se ocultar seus reais propósitos de desconstruir os valores cristãos. A história do socialismo encontra suas origens na Revolução Francesa e nas mudanças trazidas pela Revolução Industrial, apesar de ele ter precedentes em movimentos e ideias anteriores. Assim como o conceito de capitalismo, ele contém uma grande gama de visões. O termo “socialismo” é geralmente atribuído a Pierre Leroux em 1834, que chamou de socialismo "a doutrina que não desistiria dos princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade" da Revolução Francesa de 1789, ou a Marie Rocha Louis Reybaud na França, ou então na Inglaterra a Robert Owen, que é considerado o pai do movimento cooperativo. A maioria dos socialistas daquele período se opuseram aos deslocamentos trazidos pela Revolução Industrial. Eles criticaram o que conceberam como injustiça, desigualdades e 39 sofrimentos gerados pela revolução e o mercado livre laissez faire noqual ela se sustentava. O Conde de Saint-Simon, um seguidor de Adam Smith, argumentou que uma irmandade de homens deveria acompanhar a organização científica da indústria e da sociedade. Proudhon disse que "propriedade é roubo" e que o socialismo era "toda ideia para o melhoramento da sociedade". Proudhon se definia como anarquista, assim como Bakunin, o pai do anarquismo moderno, que é também chamado de socialista libertário, uma teoria na qual os trabalhadores controlariam os meios de produção através de suas próprias associações de produção. O Manifesto Comunista foi escrito por Karl Marx e Friedrich Engels em 1848, pouco tempo antes das Revoluções de 1848 varrerem a Europa, expressando o que eles chamaram de “socialismo científico”. No último terço do século XIX partidos social-democratas surgiram na Europa, baseando-se principalmente no Marxismo. Na primeira metade do século XX a União Soviética e os partidos Comunistas da Terceira Internacional ao redor do mundo passaram a 40 representar o socialismo em termos do modelo econômico de desenvolvimento soviético, ou seja, a criação de economias planificadas direcionadas por um Estado que possui todos os meios de produção, apesar de outros ramos condenarem o que eles enxergavam como falta de democracia. Comunistas na Iugoslávia na década de 60 e na Hungria nas décadas de 70 e 80, comunistas chineses desde a Reforma Econômica Chinesa, e alguns economistas ocidentais, propuseram diferentes formas de socialismo de mercado, reconciliando o controle cooperativo ou do Estado dos meios de produção com forças do mercado, permitindo que o mercado guie a produção e o comércio ao invés de planejadores centrais. Em 1945 Partidos Socialistas Europeus no poder eram considerados administrações socialistas por alguns. No Reino Unido, Herbert Morrison disse que "Socialismo é o que a mão-de-obra do governo faz", enquanto Aneurin Bevan argumentou que o socialismo requer que "os principais setores da economia sejam trazidos para o poder público", com um plano econômico e democracia dos trabalhadores. Alguns argumentaram que o capitalismo havia sido abolido. Os governos socialistas estabeleceram 41 a “economia mista” com nacionalizações parciais e bem-estar social. Em 1968 a longa Guerra do Vietnã (1959-1975) fez surgir a Nova Esquerda, socialistas que tendiam a ser críticos à URSS e à Social Democracia. Anarco-Sindicalistas, alguns elementos da Nova Esquerda e outros preferem controle descentralizado e coletivo na forma de cooperativas ou conselhos operários. Nas décadas recentes, partidos socialistas europeus redefiniram seus objetivos, e reverteram suas políticas sobre nacionalização. Hugo Chavez foi um dos defensores do Socialismo do século XXI. No século XXI, na Venezuela, o presidente Hugo Chavez apresentou o que ele chamou de “Socialismo do século XXI”, que incluía uma política de nacionalização de recursos nacionais, como o petróleo, anti-imperialismo, e se auto denominou um Trotskista apoiando “revolução permanente”. Origens do Termo O surgimento do termo "socialismo" é frequentemente atribuído a Pierre Leroux em 1834, ou a Marie Roch Louis Reybaud na França, 42 ou então na Inglaterra a Robert Owen, que é considerado o pai do movimento cooperativo. Os primeiros socialistas modernos eram os críticos sociais ocidentais do início do século XIX. Nesse período, o socialismo emergiu de uma combinação de doutrinas e experimentos sociais associados primariamente com pensadores franceses e britânicos - especialmente Robert Owen, Charles Fourier, Pierre-Joseph Proudhon, Louis Blanc e o Conde de Saint-Simon. Esses críticos sociais criticaram os excessos de pobreza e desigualdade da Revolução Industrial, e defendiam reformas como a distribuição igualitária de riquezas e a transformação da sociedade em pequenas comunidades nas quais a propriedade privada seria abolida. Apresentando princípios para a reorganização da sociedade por linhas coletivistas, Saint-Simon e Owen queriam criar o socialismo nas bases de comunidades planejadas, utópicas. De acordo com alguns relatos, o uso das palavras "socialismo" ou "comunismo" estava relacionado à atitude com relação à religião em uma dada cultura. Na Europa, "comunismo" era considerado a mais ateísta das duas. Na Inglaterra, entretanto, essa palavra parecia 43 muito com comunhão, então os ateus preferiam se denominar socialistas. Em 1847, de acordo com Friedrich Engels, "Socialismo" era "respeitável" no continente europeu, enquanto "Comunismo" era o oposto, os Owenistas na Inglaterra e os Fouriernistas na França eram considerados socialistas, enquanto os movimentos operários que "proclamavam a necessidade de uma mudança social total" se denominavam "comunistas". Esse último era "poderoso o bastante" para produzir o comunismo de Étienne Cabet na França e Wilhelm Weitling na Alemanha. Henri de Saint-Simon Henri de Saint-Simon, que é chamado de fundador do socialismo francês, argumentava que uma sociedade de homens deve acompanhar a organização científica da indústria e da sociedade. Ele propôs que a produção e distribuição deveriam ser controladas pelo Estado, e que permitir que todos tivessem oportunidades iguais para desenvolver seus talentos levaria à harmonia social, e o Estado poderia ser virtualmente eliminado. "Poder sobre os homens seria substituído pela administração das coisas." 44 Robert Owen Robert Owen advogava a transformação da sociedade em comunidades pequenas, locais sem sistemas elaborados da organização social. Owen foi um gerente de moinho de 1800 a 1825. Ele transformou a vida na vila de New Lanark com ideias e oportunidades que eram pelo menos cem anos à frente de seu tempo. Trabalho infantil e punição corporal foram abolidos, e os aldeões tinham casas decentes, escolas e aulas noturnas, atendimento médico gratuito, e comida a preços acessíveis. Pierre-Joseph Proudhon Pierre-Joseph Proudhon pronunciou que "propriedade é roubo" e que o socialismo era "toda atitude com objetivo de melhorar a sociedade". Proudhon se autodenominava anarquista e propôs que uma livre associação de indivíduos deveria substituir o Estado coercivo. Proudhon, Benjamin Tucker, e outros desenvolveram essas ideias na direção de um livre-mercado, enquanto Mikhail Bakunin, Piotr Kropotkin, e outros adaptaram as ideias de Proudhon em uma direção socialista mais convencional. Mikhail Bakunin 45 Mikhail Bakunin, o pai do anarquismo moderno, era um socialista libertário, uma teoria pela qual os trabalhadores iriam gerenciar diretamente os meios de produção através de suas próprias associações produtivas. Haveria "iguais meios de subsistência, apoio, educação e oportunidade para toda criança, menino ou menina, até a maturidade, e iguais recursos e estabelecimentos na fase adulta para criar seu próprio bem-estar através de seu trabalho." Enquanto muitos socialistas enfatizaram a transformação gradual da sociedade, mais notavelmente através da fundação de sociedades pequenas, utópicas, um número crescente de socialistas se desiludiu com a viabilidade dessa abordagem e enfatizou ações políticas diretas. Os primeiros socialistas eram unidos, entretanto, em seu desejo por uma sociedade baseada na cooperação ao invés da competição. Marxismo e o movimento socialista A Revolução Francesa de 1789, de acordo com Marx e Engels, "aboliu a propriedade feudal em favor da propriedade burguesa".[1] A Revolução Francesa foi precedida e influenciada pelos trabalhos de Jean-Jacques Rousseau, cujo 46 Contrato Social começou, "O homem nasce livre, e está acorrentado em todos os lugares." É creditada a Rousseau influência sobre o pensamento socialista, masfoi François Noël Babeuf, e sua Conspiração dos Iguais, quem forneceu um modelo para os movimentos esquerdistas e comunistas do século XIX. Marx e Engels basearam-se nessas ideias socialistas ou comunistas nascidas na Revolução Francesa, assim como na filosofia alemã de Hegel, e na política econômica inglesa, especialmente aquelas de Adam Smith e David Ricardo. Marx e Engels desenvolveram um corpo de ideias, as quais eles chamaram de socialismo científico, normalmente chamado de Marxismo. O Marxismo continha teorias sobre história, política, economia e filosofia. No Manifesto Comunista, escrito em 1848 apenas alguns dias antes do início das revoluções de 1848, Marx e Engels escreveram, "A característica que distingue o Comunismo não é a abolição da propriedade em geral, mas a abolição da propriedade burguesa." Diferentemente daqueles chamados por Marx de socialistas utópicos, Marx disse que, "A história de todas sociedades até o momento é a história da luta de classes." Enquanto os socialistas utópicos acreditavam que era 47 possível trabalhar dentro ou reformar a sociedade capitalistas, Marx confrontava a questão do poder político e econômico da classe capitalista, expressa em seu domínio dos meios de produção (fábricas, bancos, comércio, ou seja, “capital”). Marx e Engels formularam teorias abordando a maneira prática de alcançar e gerenciar um sistema socialista, que eles acreditavam ser possível apenas através do controle comum daqueles que produzem riquezas na sociedade, os trabalhadores ou proletariado, sobre suas ferramentas de trabalho, as maneiras de produzir riquezas. Marx acreditava que o capitalismo só poderia ser deposto através de uma revolução feita pela classe trabalhadora: "O movimento proletário é o movimento independente, autoconsciente da imensa maioria, pelos interesses da imensa maioria." Marx acreditava que o proletariado era a única classe com a coesão, meios e determinação de fazer uma revolução. Diferentemente dos socialistas utópicos, que frequentemente idealizavam uma vida agrária e não viam com bons olhos o crescimento da indústria moderna, Marx via o crescimento do capitalismo e do proletariado urbano como um estágio necessário para se chegar ao socialismo. 48 Para os marxistas, socialismo, ou como Marx definiu, a primeira fase da sociedade comunista, pode ser vista como um estágio transitório caracterizado pela posse comum ou do estado dos meios de produção sob o controle e gerenciamento democrático dos trabalhadores, que Engels disse estar começando a acontecer na Comuna de Paris de 1871, antes dela ser encerrada. O socialismo é para eles a fase transitória entre o capitalismo e a "fase mais elevada da sociedade comunista". Uma vez que essa sociedade tem características de ambos seu ancestral capitalista e está começando a mostrar propriedade do comunismo, ela terá posse dos meios de produção coletivamente mas distribuirá os resultados de acordo com a contribuição individual. Quando o estado socialista (a ditadura do proletariado) naturalmente se dispersar, o que restará será uma sociedade na qual seres humanos não mais sofrem de alienação. Nessa fase "a sociedade escreve em seus banners: de cada de acordo com sua habilidade para cada de acordo com suas necessidades." Para Marx uma sociedade comunista tem uma ausência de diferentes classes sociais e portanto da luta de classes. De acordo com Marx e Engels, uma vez que a sociedade socialista tivesse sido introduzida, o estado começaria a atrofiar, e a 49 humanidade teria controle de seu próprio destino pela primeira vez. Até aqui as palavras da Wikipédia. O comunismo, em seus primórdios pregou e lutou pela tomada do poder pelo proletariado visando principalmente à economia com a estatização dos meios de produção. Percebeu-se que a eliminação da iniciativa privada, pelo ato de se calar o elemento criativo e voluntário do processo de produção emperrava o mecanismo de tal forma que impedia a continuidade de qualquer progresso considerável. Por isso, já na própria União Soviética houve maciços investimentos de capital privado, inclusive dos EUA nas indústrias petrolíferas, para não citar outras, e este modelo do uso do privado no modelo estatal avançaria sobretudo no modo comunista chinês. Foi percebido também que não era a posse dos meios de produção pelo Estado que lhe auferia a autoridade e o poder para governar, mas o controle sobre a educação, a imprensa, a mídia, as artes, de maneira que tanto maior seria este poder do governo quanto o número de 50 aderentes à causa socialista, fosse de forma voluntária ou não, consciente ou não. Um modo de pensar socialista sem que fosse revelado explicitamente a forma como isto estava sendo implantado sob outros nomes, como por exemplo: pensamento progressista, avanço democrático, liberdade de expressão, e muitos outros termos atrativos de fácil adesão pela população em geral. Quem foram os mentores que conduziram este processo no Brasil? Os chamados senhores do mundo que detêm o grande capital empregado especialmente nas grandes agências financeiras, os partidos políticos, quase todos eles, senão todos, promotores ou aliados ao programa da esquerda, a grande mídia oficial, reitores e professores de universidades, artistas usados pelo sistema, e outros agentes de formação de opinião. Quantos inimigos do Reino de Cristo estão a serviço da Velha Serpente, que agora se transformou num grande dragão vermelho de 7 cabeças e 10 chifres. Se não fosse pelo fortalecimento da Igreja, que é o grande opositor que Deus usa contra o dragão, ele, de há muito já teria dominado todo o mundo 51 ocidental, banindo dele o culto a Deus, assim como logrou fazer em várias partes do mundo oriental. Não apenas no Brasil, mas em toda a América Latina, aconteceu um fato marcante e decisivo para a aceleração da implantação do socialismo por essas bandas, e a causa disto foi a desintegração do Império Soviético, com a queda do Muro de Berlim em 1989. Como havia em toda Europa uma forte resistência ao avanço do comunismo, este estendeu suas teias para a América Latina, e isto foi materializado com a criação do Foro de São Paulo em 1990, do qual, para maiores informações lançamos mão do artigo da Wikipédia que segue abaixo: Foro de São Paulo Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Tipo Organização internacional Fundação julho de 1990 (28 anos) Estado legal Ativo Propósito Segundo o próprio grupo: aprofundar o debate e procurar avançar com 52 propostas de unidade de ação consensuais na luta anti-imperialista e popular, promover intercâmbios especializados em torno dos problemas econômicos, políticos, sociais e culturais que a esquerda continental enfrenta. Sede Não possui sede oficial Membros 111 partidos políticos e organizações de esquerda de toda a América Latina[1] Línguas oficiais Espanhol, português e inglês Organização Fidel Castro Hugo Chávez Luiz Inácio Lula da Silva José Dirceu Sítio oficial www.forodesaopaulo.org O Foro de São Paulo (FSP) é uma união de partidos políticos e organizações de esquerda, criada em 1990, a partir de um seminário internacional promovido pelo Partido dos Trabalhadores (PT), do Brasil,[2][3] que convidou outros partidos e organizações da 53 América Latina e do Caribe para promover alternativas às políticas dominantes na região durante a década de 1990, chamadas de "neoliberais",[4] e para promover a integração latino-americana no âmbito econômico, político e cultural. Segundo a organização, atualmente mais de 100 partidos e organizações políticas de diversos países participam dos encontros.[1] As posições políticas variam dentro de um largo espectro, queinclui partidos social-democratas; extrema- esquerda; organizações comunitárias, sindicais e sociais; esquerda cristã, grupos étnicos e ambientalistas; organizações nacionalistas e partidos comunistas. A primeira reunião do Foro foi realizada em São Paulo em 1990. Desde então, o Foro tem acontecido a cada um ou dois anos, em diferentes países da América Latina. Até julho de 2017, foram 23 encontros no total.[5] A primeira união do Foro foi realizada em São Paulo em 1990. Depois, as reuniões ocorreram a cada um ou dois anos: México (1991), Manágua, Nicarágua (1992); Havana, Cuba (1993); Montevidéu, Uruguai (1995); San Salvador, El Salvador (1996); Porto Alegre, Brasil (1997); Cidade do México, México (1998); Niquinohomo, Nicarágua (2000); Havana 54 (2001), Antígua, Antígua e Barbuda (2002); Quito, Equador (2003); São Paulo (2005); San Salvador (2007); Montevidéu (2008); Cidade do México (2009), Buenos Aires, Argentina (2010); Manágua (2011); Caracas, Venezuela (2012); São Paulo (2013), La Paz, Bolívia (2014), Cidade do México (2015), San Salvador (2016) e Nicarágua (2017). História O primeiro encontro foi numa reunião ocorrida de 1º a 4 de julho de 1990, no extinto Hotel Danúbio, na cidade de São Paulo, Brasil,[6] e conseguiu reunir 48 partidos e organizações de 14 países latino-americanos e caribenhos, atendendo ao convite do Partido dos Trabalhadores (PT).[7] Essas organizações reuniram-se visando debater a nova conjuntura internacional pós-queda do Muro de Berlim, em 1989, e elaborar estratégias para fazer face ao embargo dos Estados Unidos a Cuba. O encontro chamava-se "Encontro de Partidos e Organizações de Esquerda da América Latina e do Caribe". No encontro seguinte, realizado na Cidade do México, em 1991, com a participação de 68 organizações e partidos políticos de 22 países, examinou-se a situação e a perspectiva da 55 América Latina e do Caribe frente à reestruturação hegemônica internacional. Na ocasião, consagrou-se o nome "Foro de São Paulo". Após esse encontro, o Foro não parava de crescer. No ano seguinte, em Havana (Cuba), já contava com a participação de 30 países e o número de participantes havia aumentado exponencialmente.[8] Posicionamentos 18º encontro do Foro de São Paulo, em Caracas, Venezuela. Os objetivos iniciais do Foro de São Paulo estão expressos na "Declaração de São Paulo", documento que foi aprovado no final do primeiro encontro, na cidade de São Paulo, em 1990. O texto deste documento ressalta que o objetivo do foro é aprofundar o debate e procurar avançar com propostas de unidade de ação consensuais na luta anti-imperialista e popular, promover intercâmbios especializados em torno dos problemas econômicos, políticos, sociais e culturais que a esquerda continental enfrenta após a queda do muro de Berlim. O documento afirmou que o encontro foi inédito por sua amplitude política e pela participação 56 das mais diversas correntes ideológicas da esquerda[3]. Por fim, a Declaração diz encontrar "a verdadeira face do Império" nas renovadas agressões a Cuba e também à Revolução Sandinista na Nicarágua, no aberto intervencionismo e apoio ao militarismo em El Salvador, na invasão e ocupação militar norte- americana do Panamá, nos projetos e passos dados no sentido de militarizar zonas andinas da América do Sul sob o pretexto de lutar contra o “narcoterrorismo”. Assim, eles reafirmam sua solidariedade em relação à revolução cubana e à Revolução Sandinista, e também seu apoio em relação às tentativas de desmilitarização e de solução política da guerra civil de El Salvador, além de se solidarizarem com o povo panamenho e com os povos andinos que "enfrentam a pressão militarista do imperialismo".[3] Um dos temas centrais previstos para o encontro do Foro de São Paulo em Montevidéu (dias 22 a 25 de maio de 2008) foi a reivindicação de renegociação do tratado de criação da Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional. O presidente do Paraguai, Fernando Lugo de esquerda, é membro do Foro de São Paulo e deseja aumentar a receita paraguaia proveniente da 57 Usina de Itaipu, fixada no tratado de constituição da hidroelétrica, de 1973. Em Janeiro de 2010, o Partido da Esquerda Europeia - uma coalizão ampla de partidos de esquerda na Comunidade Económica Europeia - expressou na abertura de seu terceiro congresso seu interesse em estreitar os laços com o Foro de São Paulo. Organização Mapa mostrando membros do FSP (julho de 2016): Mapa mostrando membros do FSP em setembro de 2011. O Foro funcionou sem um grupo executivo apenas na sua primeira edição. No segundo encontro, realizado na cidade do México, em 1991, foi criado o chamado "Grupo de Trabalho", encarregado de "consultar e promover estudos e ações unitárias em torno dos acordos do Foro". Já na reunião realizada em Montevidéu (1995), foi criado o Secretariado Permanente do FSP. Essas instâncias têm sua composição decidida a cada encontro e já foram integradas por organizações como: Partido dos Trabalhadores (Brasil); Izquierda Unida (Peru); Partido 58 Comunista de Cuba; Partido da Revolução Democrática (México); Movimiento Bolivia Libre (Bolívia), entre diversos outros. As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) foram excluídas do Foro a partir de 2002, após abandonarem as negociações para um acordo de paz na Colômbia e enveredarem pelo caminho dos sequestros, como da senadora Ingrid Betancourt, e do narcotráfico para financiar sua causa.[9] O grupo tentou participar de duas reuniões subsequentes (em 2004 e 2008), porém não obteve sucesso. No ano de 2008 sua presença foi barrada pelo PT, que ocupava a secretaria-executiva da entidade.[10] Membros oficiais Lista de alguns dos membros mais notórios do Foro de São Paulo, ordenados por país:[1] País Nome Situação Argentina Partido Comunista da Argentina na oposição Barbados Partido do Empoderamento do Povo sem representação 59 Bolívia Partido Comunista da Bolívia apoia o governo Movimento para o Socialismo no governo Brasil Partido dos Trabalhadores (PT) Partido Comunista do Brasil (PC do B) Partido Democrático Trabalhista (PDT) Partido Comunista Brasileiro (PCB) Partido Socialista Brasileiro (PSB) Partido Pátria Livre (PPL) na oposição Chile Esquerda Cidadã Movimento Amplo Social Partido Comunista do Chile Partido Humanista Chile Partido Socialista do Chile na oposição Colômbia Polo Democrático Alternativo Partido Comunista Colombiano Marcha Patriotica 60 Presentes por el Socialismo na oposição Costa Rica Frente Ampla na oposição Cuba Partido Comunista de Cuba estado de partido único Dominica Partido Trabalhista da Dominica no governo República Dominicana Partido da Libertação Dominicana no governo Equador Alianza País no governo El Salvador Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional no governo Guatemala União Revolucionária Nacional Guatemalteca na oposição Guiana Aliança do Povo Trabalhador na oposição Honduras Liberdade e Refundação Partido Unificação Democrática na oposição Martinique Partido Comunista para a Independência e o Socialismo 61 Conselho Nacional de Comitês Populares sem representação México Movimento Regeneração Nacional (Morena) no governo Partido da Revolução Democrática Partido do Trabalho apoiam o governo Partido Popular Socialista (México) Partido Comunista do México Partido dos Comunistas Mexicanos sem representação Nicarágua Frente Sandinista de Libertação Nacional no governo Paraguai Partido Comunista Paraguaio Partido País Solidário na oposição Peru Partido Comunista Peruano Partido Socialista Partido Nacionalista Peruano sem representação 62 Porto Rico Partido Nacionalista dePorto Rico Frente Socialista Movimento Independentista Nacional Hostosiano sem representação Uruguai Frente Ampla no governo Venezuela Partido Socialista Unido da Venezuela no governo Membros históricos Presidentes cujos partidos políticos são membros históricos do Foro de São Paulo: Bolívia - Evo Morales (Movimento para o Socialismo) Brasil - Luís Inácio Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores) Cuba - Miguel Díaz-Canel (Partido Comunista de Cuba) Dominica - Charles Savarin (Presidente); Roosevelt Skerrit (Primeiro-Ministro) (Partido Trabalhista da Dominica) 63 El Salvador - Salvador Sánchez Cerén (Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional) Equador - Lenín Moreno (Alianza País) México - Andrés Manuel López Obrador (Movimento Regeneração Nacional) Nicarágua - Daniel Ortega (Frente Sandinista de Libertação Nacional) República Dominicana - Danilo Medina (Partido de Libertação Dominicana) Uruguai - Tabaré Vázquez (Frente Ampla) Venezuela - Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela) Críticas e controvérsias Em 1997, o advogado José Carlos Graça Wagner acusou o Foro de ser uma organização internacional que objetivava o domínio político de países latino-americanos, alegando que a conferência reunia partidos ilegais e grupos terroristas ligados ao tráfico internacional de drogas.[11] Ainda de acordo com José Carlos Graça, o Foro visa manter o castrismo em Cuba e fazê-lo expandir-se para o continente, e para tal, usa o MST como ponta-de-lança.[12] 64 Luiz Felipe Lampreia ex-Ministro das Relações Exteriores, disse, em entrevista para a Globo News, que “O que explica a confusão da América Latina é o Foro de São Paulo”.[13] No último capítulo de seu livro O Brasil e os ventos do mundo: memórias de cinco décadas na cena internacional, Lampreia escreveu que, "O PT impulsionou o Foro de São Paulo (…). Nesses encontros, forjou-se um pacto de solidariedade visando chegar ao poder e tudo fazer para conservá-lo. A solidariedade vem daí e explica a leniência com que nosso governo aceitou os agravos de Hugo Chávez e Evo Morales (…). Chávez não tem nenhum poder de convocatório no Brasil, mas penso que faríamos bem em manter uma distância crescente do coronel."[14] Em editorial de 13 de agosto de 2013, o jornal O Estado de S. Paulo, descrevendo a reunião como um foro anacrônico, aponta que os países participantes do foro tinham pior desempenho econômico do que os da Aliança do Pacífico. O editorial aponta ainda o fato de que todos os países que participam do Foro "padecem de burocratismo do aparelho estatal" que acometeu a União Soviética e seus satélites, e que não possuem perspectiva de conquistarem uma "verdadeira democracia social e de massas".[15] 65 Opositores do Foro de São Paulo dão destaque principalmente à participação da organização guerrilheira colombiana FARC nos encontros da organização, além de outros grupos também considerados criminosos por eles. [10][16][17][18] Entre estes grupos que se opõem ao Foro estão associações de intelectuais liberais como o UnoAmérica,[19] organização liderada pelo venezuelano Alejandro Peña Esclusa Diante de uma consulta sobre o Foro de São Paulo, o então Ministro das Relações Exteriores, José Serra, alegou que “O Brasil não tem de estar aí (no foro), pois não é um país cucaracha”.[20] Ver também Aliança Bolivariana para as Américas (ALBA) Bolivarianismo Chavismo Guinada à esquerda Neogramscismo Onda conservadora Revolução Bolivariana 66 Socialismo do século XXI União das Repúblicas Socialistas da América Latina (URSAL) Até aqui as palavras do artigo da Wikipédia sobre o Foro de São Paulo. Ora, se há tão grande número de partidos socialistas, conforme podemos constatar, aqui na América Latina, sem levar em conta as demais partes do mundo, é lamentável concluir que haja tanta gente que não crê sequer em Deus, e pronta para contradizer os Seus mandamentos, candidatando-se para serem líderes no mundo. Nisto, vemos o grande poder de Deus, especialmente para preservar e guardar o Seu povo, que a Serpente sempre teve por alvo ferir e magoar. O comunismo/socialismo nada mais é do que uma das mais recentes formas que a serpente encontrou para enganar as nações, e para afastá-las da fé salvadora em Jesus Cristo, que consiste sobretudo na prática da verdade. Como o comunismo/socialismo prega contra a verdade revelada então não é nada difícil concluir que é um programa a serviço de 67 Satanás para tentar barrar o progresso do reino de Cristo na Terra. Não esqueçamos que o século XIX, que não se encontra tão afastado de nós, foi o palco da queda de monarquias em todo o mundo, e formas de governo republicanas entraram em cena para substituí-las. A jovem República brasileira que teve início em 1889 sempre deu espaço para a práxis socialista, assim como sucedeu em todas as nações que haviam deixado a monarquia para trás, pois esta práxis sempre apontou para o alvo da tríade da Revolução Francesa, de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, ainda que seja fundada em princípios e valores contrários aos que são revelados na Bíblia. Este idealismo é utópico porque o homem de si mesmo é um ser dividido e escravizado ao pecado, e não inclinado naturalmente ao que seja virtuoso e bom. De maneira que nem mesmo como objetivo a ser alcançado, o ideal revolucionário se presta. É por ser verdadeiro e trabalhar somente com a verdade, que Deus caminha em direção oposta ao ideal socialista e prega a fé, o arrependimento, a conversão, como 68 pressupostos básicos para a entrada no seu reino eterno de justiça e paz. Para isso ele tem formado um povo exclusivamente seu dentro de muitas nações, e este povo é reunido sob uma única Cabeça, que é Jesus Cristo, para serem mudados, ensinados, guiados, conduzidos pelas veredas da verdade e da justiça, não dos homens, mas de Deus. Os crentes serão sempre perseguidos sob a falsa acusação de serem contrários à unidade e fraternidade universais, coisa que como já vimos antes, é impossível por si mesma em razão da natureza decaída do homem no pecado. Deus chama o seu povo para fora do mundo, e o mundo convoca a todos para se juntarem às formas de procedimentos consensados como úteis e necessários para serem praticados por toda a sociedade. Mas o crente, sendo criterioso em todas as coisas, julga-as à luz da Palavra de Deus, e rejeitará aqueles que sejam contrárias à Sua vontade. Isto dará causa a serem odiados por todos, especialmente por aqueles que sejam ativistas conscientes dentro do programa de aplicação 69 do comunismo/socialismo, que requer a rendição da vontade coletiva aos padrões comportamentais introduzidos na sociedade, e que têm, muitos deles, a força da lei para exigir o referido cumprimento. Daí a importância de que os cristãos sejam devidamente informados de quais são realmente as intenções do comunismo/socialismo, para que, pelo exercício do voto não conduzam para o poder aqueles que são inimigos de Deus e da Sua Palavra. Quem poderia imaginar que uma sociedade conservadora como a americana chegaria a aprovar algum dia a lei de ideologia de gênero? Mas anos sucessivos dos democratas no poder, que são de orientação socialista, os trouxe a isto, e foi a sociedade como um todo, que lhes deu o direito de governarem através do exercício do voto. De modo que antes de deixar se encantar pelas bandeiras do socialismo, de liberdade, igualdade e fraternidade, questione e bem inteire-se de que tipo de liberdade, igualdade e fraternidade eles estão defendendo de fato. É óbvio que esconderão que é aquele que é 70 resultante da transgressão dos valores cristãos, da desconstrução destes valores, para quea sociedade como um todo possa dar as mãos concordando com tudo o que venha da parte de seus governantes ímpios e não tementes a Deus. Mas o cristão tem o mandamento de antes obedecer a Deus do que a homens. Se a lei do homem contaria a lei de Deus, não é lícito para um cristão que ele obedeça ao homem e não a Deus, no caso citado. Neste conflito, muitos perderam até mesmo a própria vida, em martírio, porque se recusaram a negar a sua fé em Cristo. Eles preferiram encarar a morte do que se entregarem a uma forma de vida contrária aos princípios revelados por Deus em Sua Palavra. Esta fé sempre foi e continuará sendo provada. E a maior provação de todas ainda há de se revelar no tempo do fim, quando muitos serão perseguidos e mortos sob o Anticristo. Graças a Deus, que nas questões da fé, não somos avaliados pelo coletivo, mas pela avaliação individual que Deus faz da fé de cada um dos Seus filhos, e Noé que o diga, pois foi aprovado solitariamente em meio a toda uma 71 geração que foi sujeitada à condenação por causa da incredulidade. Ainda que o comunismo/socialismo viesse a predominar de forma massiva em todo o mundo, ainda aí, Deus teria os seus milhares que não dobrariam seus joelhos a Baal, e que seriam considerados mais do que vencedores por meio da fé em Jesus Cristo. Se podemos trazer algum conforto para a nação por conduzir pelo voto homens e mulheres ao poder que sejam contrários ao comunismo/socialismo, e sejam defensores da moral e dos bons costumes fundados na revelação bíblica, que não desperdicemos a oportunidade de fazê-lo. Mas ainda que isto não seja possível, e vivamos debaixo de regimes totalitários em que predominem governos anticristãos, nem por isso fiquemos desanimados, pois teremos maiores oportunidades de experimentar a força da nossa fé para nos manter e guardar em um procedimento inteiramente fiel, por maiores que sejam as perseguições e desconfortos que possamos sofrer. 72 Nossa esperança nunca deve estar colocada no homem ou nos sistemas humanos, mas somente em Deus e na força do Seu poder. Ainda que não haja paz e justiça na nação, é possível tê-las, pela graça de Deus, no coração. O testemunho da igreja é a luz de Jesus em meio a um mundo de trevas que sempre foi hostil aos crentes autênticos. Desde o seu início no dia de Pentecostes, com o derramamento do Espírito Santo, a Igreja foi duramente perseguida pelos próprios judeus. Depois sofreu também perseguição da parte do Império Romano, na seguinte ordem: A Primeira Perseguição sob o Governo de Nero (64 d.C) A Segunda Perseguição sob o Governo de Domiciano ( 96 d.C) A Terceira Perseguição sob o Governo de Trajano (98-117 d.C) A Quarta Perseguição sob o Governo de Adriano (117-138) 73 A Quinta Perseguição sob o governo de Antonino, o Pio (138-161) Neste governo os cristãos tiveram finalmente sossego, apesar de haver casos esporádicos de perseguições. Contudo os cristãos tinham liberdade de anunciar o evangelho. O cristianismo foi levado a várias partes do império. Policarpo, um dos pais da Igreja foi martirizado por este tempo. A Sexta Perseguição sob o governo de Marco Aurélio. (161-180) A pretexto de manter a paz do estado estimulou a perseguição à religião cristã. Muitas destas perseguições ficaram famosas como a dos “mártires de Lião e Viena”. Muitos filósofos começam a escrever ao imperador defendendo a fé cristã, entre eles justino, Aristídes, Atenágoras, Melitão de Sardes e outros. Neste tempo, morreu Justino, o mártir. A Sétima Perseguição sob o Governo de Sétimo Severo (193-211) Durante algum tempo favoreceu os cristãos, mas perto do ano 202 sua benevolência chegou ao fim. Os cristãos do norte da África foram os que mais sofreram com a crueldade das 74 perseguições sob seu governo. De nada adiantaram as defesas jurídicas do advogado e apologista cristão Tertuliano. O número de mártires era grande, um exemplo disso foi o martírio de duas cristãs, Perpétua e Felicidade, que foram estraçalhadas pelas feras. Não obstante, o número de conversões era ainda muito maior a ponto de Tertuliano exclamar que o sangue dos cristãos é semente da igreja. A Oitava Perseguição sob o Governo de Maximino (235-238) A Nona Perseguição sob o Governo de Décio (249-251) Décio reavivou o culto ao imperador e a adoração dos deuses. Omitiu decretos para cada cristão no império sacrificar em público. Como eles não se curvavam diante de seus editos, nova onda de execuções varreu o império. Seu governo propôs liquidar a religião cristã. Nesta época Orígenes morreu em decorrência das torturas sofridas. A Décima Perseguição sob o Governo de Valeriano (253-260) Este imperador ultrapassou em crueldade seu antecessor. Proibiu os cristãos de cultuar e 75 visitar as catacumbas. A recusa do sacrifício é castigada com mortes, confisco de bens, banimentos e trabalhos forçados. Entre os executados sob seu regime estava o bispo Cipriano. A Última Perseguição Imperial sob o Governo de Diocleciano (284-305) Esta foi a última e a mais longa das perseguições que durou 10 anos. Diocleciano auxiliado por seus amigos, mandou destruir todas as igrejas e os escritos sagrados, além disso mandou prender os principais líderes das igrejas e forçou os cristãos a sacrificarem aos deuses. Suas perseguições alcançaram todo o império, e os cristãos eram caçados e exterminados exceto na região da Gália onde residia o imperador Constantino. Como o diabo não logrou êxito em deter o avanço da Igreja por meio das perseguições sangrentas, ele viria a usar também a tática de destruição do Cristianismo de dentro de suas próprias fronteiras, pelo levantamento de falsos mestres com suas heresias destruidoras. E destes somos notificados nos próprios escritos dos apóstolos no Novo Testamento, especialmente contra os judaizantes e gnósticos. 76 A mais terrível oposição que a fé cristã sofreu até o tempo da Reforma Protestante no século XVI foi dirigida contra o coração da própria justificação pela falsa doutrina de que a salvação é alcançada pelas boas obras e não somente pela graça mediante a fé. Como é somente por graça e fé que o pecador pode ser justificado e salvo por Deus, então, quando o diabo escondeu esta verdade e a substituiu pelas obras, contingentes inteiros de almas deixaram de alcançar a salvação, porque por obras ninguém será justificado e salvo por Deus. Um outro golpe, que é muito comum de ser visto em nossos dias é o de corromper os hábitos de santidade, e excluir a necessidade de uma verdadeira vida piedosa perseverante na fé e boas obras, que evidenciem que somos de fato eleitos de Deus. Pouco se consegue distinguir a fronteira divisória entre o comportamento de um cristão e de um mundano. Pouco se vê pregar contra o pecado, e sobre a necessidade mortificação contínua do pecado residente, com vistas à santificação de todo o corpo, alma e espírito. 77 Mas, vez por outra Deus envia avivamentos e produz novas reformas na Igreja trazendo-a de volta à posição em que deve ser encontrada. É com estas novas infusões renovadoras de vitalidade operadas pelo Espírito Santo que os crentes são habilitados a alcançar a vitória da fé sobre os principados, potestades, o pecado e o mundo. Este mover pode varrer as trevas de uma igreja, de um bairro, de uma cidade, de uma nação ou nações, conforme esteja previsto no desígnio eterno de Deus. O grande fato é que sempre haverá este bom combate da fé enquanto estivermos presentes neste mundo, e até que Cristo volte, porque Ele prometeu e tem cumprido a sua promessa de que as portas do inferno não prevaleceriam jamais sobre a sua igreja. Por mais longos, duros e diversificados que sejam os combates, por maiores