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inicial na IS em função da queda em eT ' será amplificado ou recuará um pouco. (b) Nesse caso, não há alteração em eY ' , mas ainda há o aumento em er ' . Portanto, após o deslocamento inicial da IS, esta se retrai um pouco. Assim, relativamente ao item (a), o aumento resultante tanto no produto quanto na taxa de juros serão menores. (c) Nesse caso, não há alteração em er ' , mas ainda há o aumento em eY ' . Portanto, após o deslocamento inicial da IS, esta se desloca ainda mais para a direita. Assim, relativamente ao item (a), o aumento resultante tanto no produto quanto na taxa de juros serão maiores. 8 4. Blanchard, CAP.17, EX. 6 (a) No médio prazo, a taxa real de juros cai e o investimento aumenta. A vantagem é que o aumento no investimento leva, no longo prazo, a um produto mais elevado. (b) Para não agravar os efeitos de curto prazo da redução do déficit sobre o produto. A vantagem desse enfoque é que, como a redução futura do déficit é elevado, então há um aumento no produto futuro esperado (em função do efeito do investimento sobre o produto) e queda na taxa de juros futura esperada. Ambos os efeitos ajudam a reduzir os impactos contracionistas de curto prazo. A desvantagem é que não há certeza de que haverá disposição política para implementar os cortes drásticos no futuro. Ou seja, tal política pode ser revertida no futuro. (c) O gesto simbólico é de que a política monetária poderia ser utilizada em conjunto com a política fiscal para minorar os efeitos de curto prazo da política. Por exemplo, a expectativa de uma política monetária expansionista no futuro leva a aumento no produto futuro esperado e a queda na taxa de juros futura esperada. 4. Blanchard, CAP.17, EX. 7 (a) A política monetária mais contracionista no futuro aumenta as taxas de juros futuras e diminui o produto futuro. Tais alterações provocam o deslocamento da IS para a esquerda no presente, o que faz com que tanto o produto quanto a taxa de juros caiam no presente. A curva de rendimento no dia do anúncio se inclina para cima, incorporando a expectativa de uma taxa de juros futura mais elevada. (b) Nesse caso, a curva de rendimento não deve sofrer qualquer alteração uma vez que não há surpresa para os participantes do mercado: o aumento na taxa de juros futura já está incorporado na curva de rendimento atual. (c) Nesse caso, a curva de rendimento, que possui uma inclinação positiva (indicando uma política monetária contracionista no futuro) deve, entretanto, ter sua inclinação reduzida (indicando que o novo presidente é menos conservador que o esperado) no dia do anúncio. 5. Curva IS: ( )eiY pi−⋅−= 400320 Curva LM: iY P M ⋅−⋅= 2004,0 9 (a) nr é a taxa de juros real consistente com o equilíbrio no mercado de bens (IS) e com nYY = . A partir da curva IS: %505,0400320300400320 ==⇒⋅−=⇒⋅−= nnn rrrY (b) Sistema: ( ) ⋅−⋅= −⋅−= iY iY 2004,010 05,0400320 Substituindo a 1ª equação na 2ª: [ ] ⇒⋅−⋅−=⋅−+−⋅= iiii 20166,13202040032004,010 %101,06,336 ==⇒=⋅⇒ ii ( ) 3002032005,01,0400320 =−=−⋅−=∴Y (c) No curto prazo, a oferta real de moeda passa a ser: ( ) 9,101009,1 =⋅= S P M No curto prazo, epi não se altera. Logo, o novo sistema de equações é: ( ) ⋅−⋅= −⋅−= iY iY 2004,09,10 05,0400320 Substituindo a 1ª equação na 2ª: [ ] ⇒⋅−=⋅−+−⋅= iii 366,13202040032004,09,10 %5,7075,07,236 ==⇒=⋅⇒ ii ( ) 3101032005,0075,0400320 =−=−⋅−=∴Y (d) No médio prazo, o produto retorna ao seu nível natural de 300. A taxa real de juros também retorna ao seu nível natural, que permanece inalterada (5%). Para descobrir o que ocorre com a taxa nominal de juros no médio prazo é preciso saber, pela equação de Fischer, o que ocorre com a inflação no médio prazo. Para descobrir isso, utilizamos a informação de que o aumento na oferta nominal de moeda é permanente. Assim, vamos inicialmente determinar qual é o aumento na oferta nominal de moeda no período corrente. Pela curva de Phillips, a inflação no período corrente é igual a: %606,0)300310(001,005,0 ==−+=tpi O aumento na oferta nominal de moeda é igual à soma do aumento na oferta real de moeda (9%) com a taxa de inflação (6%), ou seja, uma elevação de 15%. Este aumento é permanente. No médio prazo, como o produto natural é constante, a taxa de inflação também será igual a 15%. Portanto, os juros nominais no médio prazo serão de 20% (pois a taxa natural é de 5%). 10 6. (a) ( ) 82,6441575,1 1000 1 1000 3 3 3 == + = t t i P (b) Em t + 1, a maturidade deste título reduz-se para 2 anos. Desta forma, seu preço esperado será: ( ) ( )etet e t ii P 2,11,1 1,2 11 1000 ++ + +⋅+ = Utilizando a definição de rendimento: ( ) ( ) ( ) ( )etettt iiii 2,11,1133 1111 ++ +⋅+⋅+=+ ( ) ( ) ( )ettt iii 1,1122 111 ++⋅+=+ Portanto: ( ) ( )( ) ( ) 1600,1 15,1 1550,1 1 11 2 1 2 2 1,1 ==+ + =+ + t te t i ii ( ) ( )( ) ( ) ( ) 1625,11550,1 1575,1 1 11 2 3 2 2 3 3 2,1 == + + =+ + t te t i ii O preço esperado do título em t + 1 será: 54,741 1625,11600,1 1000 1,2 = ⋅ =+ e tP (c) ( ) ( ) 79,7361650,1 1000 1 1000 22 1,2 1,2 == + = + + t t i P 7. ( ) ( ) ( ) ( ) ...05,01 000.1805,01 05,01 000.1805,01000.18 2 2 + + ⋅− + + ⋅− +=FV = + + +⋅= ... 05,1 95,0 05,1 95,01000.18 2 =⋅=⋅= − ⋅= 1,0 05,1000.18 05,1 1,0 1000.18 05,1 95,01 1000.18 11 000.1895,10000.18 =⋅= Note que, como o lucro aumenta de acordo com a inflação esperada, então, em termos reais, o lucro é 18.000. 8. (a) Valor fundamental: ( ) ( ) ( ) = + + + + +⋅ + =+ + + + + + ... 1 1 1 11 1 000.10 ... 1 000.10 1 000.10 1 000.10 232 iiiiii 000.100000.10 1 11 1 1 000.10 == + − ⋅ + = i i i (b) Preço da casa no ano 1: 000.110 1,1 000.121 1 000.111000.10 == + + i (c) Sim. O preço da casa excede o valor fundamental. Indivíduos estão comprando porque esperam que o preço aumentará no futuro. Este aumento esperado, entretanto, não está ligado a expectativas de dividendos futuros (aluguéis) mais altos ou taxas de juros mais baixas. 9. (a) Riqueza humana 000.700000.510000.4010000.1510000.1010 =⋅+⋅+⋅+⋅= Dado que a riqueza não humana é zero, a riqueza total é igual a 700.000. Como a taxa de juros é nula, consumo 500.17 40 000.700 == (b) Poupança (por ano): <≤− <≤ <≤− <≤− =− 4030 se ,500.12 3020 se ,500.22 2010 se ,500.2 100 se ,500.7 t t t t CY tLt 12 (c) Como o indivíduo não pode tomar emprestado, deve consumir sua própria renda nos dois primeiros subperíodos. A partir do ano 20, ele poderá novamente suavizar consumo, dado que gostaria de poupar. Em outras palavras, o consumo entre t = 20 e t = 39 anos será 500.22 20 000.50000.400 = + <≤ <≤ <≤ = 4020 se ,500.22 2010 se ,000.15 100 se ,000.10 t t t Ct (d) A nova trajetória da renda será dada por: <≤ <≤ <≤ <≤ = 4030 se ,000.5 3020 se ,000.35 2010 se ,000.20 100 se ,000.10 t t t t Y A parte (a) não muda, uma vez que a política não afeta a riqueza total do agente. Assim, na ausência de restrição de crédito, o indivíduo será indiferente à política. Já na parte (c), haverá uma alteração no padrão de consumo. A restrição de crédito ainda estará ativa no primeiro subperíodo. Mas de t = 10 em diante, o indivíduo gostaria de consumir 000.20 30 000.50000.350000.200 = ++ . Isso implica que a poupança no segundo subperíodo é igual a zero, de modo que a restrição de crédito se torna inativa. Neste caso: <≤ <≤ = 4010 se ,20000 100 se ,10000 t t C Dado que a mudança induz um padrão de consumo mais suave ao longo do tempo, o indivíduo seria provavelmente favorável a esta política. 10. ANPEC 2004 Ⓞ F ① F ② V ③ V ④ V