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POR: @sdiovana_ Histórico: Adolf Mayer (químico) – 1886; – Estudava o MOSAICO DO TABACO; – Chamou o agente contagioso: CONTAGIUM VIVUM FLUIDUM; Dimitri Iwanowiski – 1892; – Agente filtrável – Tentar filtrar a seiva em porcelana (não era filtrável – indica que era bem pequeno) Vírus veneno – 1930; Wendell Stanley – 1935; – Isolou o vírus do mosaico do tabaco Biologia molecular (1980 – 1990) – Novos vírus - HIV Microscopia eletrônica; Como estão definidos os vírus: Pequenos filtráveis Parasitas intracelulares obrigatórios Organização estrutural simples mecanismos de multiplicação Único tipo de ácido nucléico Invólucro proteico Utiliza a maquinaria metabólica da célula hospedeira Síntese de estruturas especializadas na transferência do ácido nucleico viral para outras células Características gerais dos vírus Sensíveis ao interferon (glicoproteína que auxilia contra as infecções virais) ESPECIFICIDADE DE HOSPEDEIROS (ESPECTRO DE HOSPEDEIROS): Ligação específica à célula hospedeira; Disponibilidade de fatores celulares necessários a multiplicação viral. Virologia INFLUENZA A HUMANO H1N1 H1N2 H3N2 Vírus com genoma segmentado, capacidade de se reorganizar, gera um novo subtipo. H – hemaglotinina N - neuroaminadase POR: @sdiovana_ TAMANHO DO VÍRUS 20 A 1.000 nm Estrutura viral Espículas ou receptores virais (proteínas ou carboidratos) – onde fica a hemaglutinina e neuraminidase. Alguns vírus têm envelopes (lipídeos + receptores) !!!! Mais fácil eliminar o vírus com envelope, porque tem lipídeos na parte externa. VÍRION: partícula viral completa e infecciosa – Envolta por um revestimento proteico que a protege do meio ambiente. ÁCIDO NUCLEICO DNA: dupla-fita; fita simples; RNA: dupla-fita; fita simples; Dependendo do ácido nucleico pode ser linear ou circular. Alguns vírus (ex: gripe) – o ácido nucleico é segmentado. CAPSÍDEO E ENVELOPE Capsídeo (proteico): protege o ácido nucleico. Estrutura determinada pelo ác. Nucleico do vírus e constitui a maior parte da massa viral, sobretudo de vírus menores. Cada capsídeo é composto por subunidades proteicas: capsômeros. Envelope (lipídios + proteínas + carboidratos): envolve o capsídeo; Espículas (complexo carboidrato- proteina): se projetam da superfície do envelope; utilizadas para identificação; Hemaglutinação – testes laboratorias (vírus se ligam as hemácias, formando pontes entre eles); *CAPSÍDEO HELICOIDAL Subunidades proteicas são equivalentes entre si e estão ligados de modo a formar um eixo de rotação ao redor do ácido nucleico. POR: @sdiovana_ (ex: vírus sarampo; caxumba; raiva). *CAPSÍDEO ICOSAÉDRICO construído por capsômeros que se ligam formando um sólido geométrico (icosaedro). Subunidades do capsídeo estão localizadas ao redor dos vértices ou faces do icosaedro; Formado por 20 triângulos equiláteros organizados sobre a face de uma esfera. *ESTRUTURA COMPLEXA Subunidades proteicas do capsídeo se ligam formando uma estrutura complexa, sem conformação geométrica definida Ex: poxvírus - varíola Capsídeo viral pode ser dividido em 2 planos idênticos. Ex: bacteriófago T4 Cabeça poliédrica e a bainha da cauda é helicoidal. Taxonomia viral Sintomatologia -> classificação antiga Comitê internacional de taxonomia viral -> 1966 – famílias GÊNERO – vírus FAMÍLIA – viridae ORDEM – ales SUBESPÉCIE – número Espécie viral: grupo de vírus que compartilham a mesma informação genética e o mesmo nicho ecológico (espectro de hospedeiros). Isolamento, cultivo e identificação Vírus não se multiplicam em meios de cultura quimicamente sintéticos; 1. Ác. nucleico 2. Estratégia de replicação 3. Morfologia POR: @sdiovana_ Por isso a necessidade de usar as bactérias Uso dos bacteriófagos; Cultivo de bacteriófagos em laboratório: 1. Bacteriófagos + bactérias hospedeiras em ágar fundido. 2. Coloca a mistura na placa de petri. 3. Mistura se solidifica. 4. Cada vírus infecta uma bactéria, multiplica-se e libera centenas de novos vírus. Bactérias localizadas nas proximidades da infecção viral são destruídas -> forma as placas de lise Multiplicação viral ÁCIDO NUCLEICO de um vírion – pequena quantidade dos genes necessários para a síntese de novos vírus. Único vírion em uma célula hospedeira -> algumas/milhares de partículas virais iguais. CURVA DE CICLO ÚNICO: Ciclo lítico 1. ADSORÇÃO: Colisão entre as partículas do fago e da bactéria; Adesão do vírus ao sítio do receptor complementar na célula bacteriana. 2. PENETRAÇÃO: Bacteriófagos T-pares injetam seu DNA dentro da bactéria. Cauda do bacteriófago – libera a lisozima fágica. Centro da cauda alcança a membrana plasmática -> Dna da cabeça do fago penetra na bactéria -> Capsídeo permanece do lado de fora. OBSERVAÇÃO DO EFEITO CITOPÁTICO: derivado da deterioração celular. RFPL (polimorfismos de comprimento de fragmentos de restrição). PCR (reação em cadeia de polimerase): amplificação do RNA viral. POR: @sdiovana_ Pode ter a etapa de desnudamento: degradação do capsídeo viral seguido da exposição do material genético 3. BIOSSÍNTESE: Biossíntese do ácido nucleico e de proteínas virais. Síntese proteica do hospedeiro é interrompida pela degradação do seu DNA induzida pelo vírus. Período de eclipse – período da multiplicação viral no qual vírions completos e infecciosos ainda não são encontrados. 4. MATURAÇÃO: Vírions completos são formados a partir do DNA e dos capsídeos do bacteriófago. 5. LIBERAÇÃO: Liberação dos vírions da célula hospedeira. Membrana citoplasmática é rompida. Parede celular destruída pela lisozima. Ciclo lísogênico Não leva à morte da célula hospedeira 1. Penetração 2. DNA linear -> circular 3. DNA circular multiplicado e transcrito 4. Produção de novos fagos e lise celular. Prófago: DNA do fago inserido no cromossomo bacteriano. Multiplicação de vírus animais 1. ADSORÇÃO: SÍTIOS DE ADSORÇÃO QUE SE LIGAM A SÍTIOS RECEPTORES NA SUPERFÍCIE DA CÉLULA HOSPEDEIRA. POR: @sdiovana_ Receptores da célula animal: proteínas e glicoproteínas. Não tem apêndices ( como é o caso dos bacteriófagos). Sítios variam de um grupo de vírus para outro. 2. PENETRAÇÃO ENDOCITOSE MEDIADA POR RECEPTOR. Vírus envelopados: penetram por fusão. 3. DESNUDAMENTO DEGRADAÇÃO DO CAPSÍDEO VIRAL SEGUIDO DA EXPOSIÇÃO DO MATERIAL. 4. BIOSSÍNTESE REPLICAÇÃO DO GENOMA VIRAL NO NÚCLEO DA CÉLULA HOSPEDEIRA, ALÉM DAS PROTEÍNAS DO CAPSÍDEO E OUTRAS DO CITOPLASMA. DNA recém sintetizado + proteínas migram p/ núcleo = novos vírions. 5. MATURAÇÃO E LIBERAÇÃO 1° PASSO = FORMAÇÃO DO CAPSÍDEO. BROTAMENTO = vírus deixa a célula (capsídeo viral adquire o envelope). – NÃO RESULTA NECESSARIAMENTE NA MORTE DA CÉLULA. Vírus não envelopados são liberados através de ruptura na membrana plasmática da célula hospedeira. (RESULTA NA MORTE DA CÉLULA). Infecções virais persistentes e latentes LATENTES: Vírus permanece em equilíbrio com o hospedeiro por um longo período. (sem causar doença). Ex: Simplexvírus (resulta na herpes labial). – ativado por estímulo, como febre ou queimaduras de sol. Vírus da catapora (gênero Varicellovirus) POR: @sdiovana_ Vírus oncogênicos PERSISTENTES: Desenvolve gradualmente durante um longo período. (GERALMENTE – fatal). EX: vírus do sarampo é responsável por uma forma rara de encefalite (ANOS APÓSCAUSAR O SARAMPO). LATENTE X PERSISTENTE Ausência de sintomas durante a latência; os vírus não são liberados . Os vírus são liberados continuamente.