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Projeto: Saúde Mental

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS 
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
 
 
 
 
ESTHER PEREIRA ABENSUR 
GABRIEL RAMOS DA SILVA 
ISABELY DE FRANÇA GALVÃO 
JOÃO PAULO FERREIRA DA ROCHA 
NICOLLE CAROLINE COLLYER 
 
 
 
 
 
SAÚDE MENTAL: DEPRESSÃO, ANSIEDADE, TRANSTORNO DE DÉFICIT DE 
ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE, MEDICALIZAÇÃO E TABU NO MEIO 
ACADÊMICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS, AM 
 2020
 
 
 
RESUMO 
A saúde mental no contexto do mundo universitário contribuiu para a consolidação de 
novos modelos de atuação no meio educacional bem como demanda a reorientação 
da prática das equipes de saúde da família junto aos usuários com necessidades do 
campo da saúde mental. Este estudo tem por objetivo identificar e analisar na 
produção científica as ações realizadas pelos profissionais da equipe de saúde da 
família na atenção à saúde mental. Concluiu-se que as ações de saúde mental 
desenvolvidas na universidade não apresentam uniformidade em sua execução e 
ficam na dependência do profissional ou da decisão política do gestor indicando que 
os profissionais devem apropriar-se de novas práticas para desenvolverem uma 
assistência integral e, portanto, há necessidade de investimentos para qualificação 
dos profissionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Saúde e saúde mental têm conceitos complexos e historicamente influenciados por 
contextos sócio-políticos e pela evolução de práticas em saúde. Os dois últimos 
séculos têm visto a ascensão de um discurso hegemônico que define esses termos 
como específicos do campo da medicina. Entretanto, com a consolidação de um 
cuidado em saúde multidisciplinar, diferentes áreas de conhecimento têm, 
gradualmente, incorporado tais conceitos (1-3). 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), "A saúde é um estado de 
completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de 
doença ou de enfermidade"(4). Essa definição, de 1946, foi inovadora e ambiciosa, 
pois, em vez de oferecer um conceito inapropriado de saúde, expandiu a noção 
incluindo aspectos físicos, mentais e sociais (3,5-6). 
Apesar das intenções positivas pressupostas nessa definição, ela tem recebido 
intensa crítica ao longo de seus 60 anos de existência. Isso se deve especialmente 
ao fato de que é proposto um significado irreal, em que as limitações humanas e 
ambientais fariam a condição de "completo bem-estar" impossível de ser atingida (3,6). 
Decorrentes das críticas ao conceito da OMS e somadas aos vários eventos políticos 
e econômicos, surgiram as discussões sobre um novo paradigma, a saúde como 
produção social. Essa nova visão constitui-se da combinação das abordagens da 
medicina preventiva e da saúde integrativa, da expansão do conceito de educação em 
saúde e da rejeição da abordagem higienista (2,4,7). 
Seguindo propostas de reforma do sistema de saúde brasileiro, o conceito de saúde 
foi formalmente revisitado e influenciado por experiências internacionais envolvendo 
políticas de saúde, como discutido principalmente na 8a. Conferência Nacional de 
Saúde, em 1986. Naquela ocasião foi sugerido que a saúde incluísse fatores como 
dieta, educação, trabalho, situação de moradia, renda e acesso a serviços de saúde 
(1,8). 
Como resultado, o conceito brasileiro de saúde começou a ser entendido de forma 
mais complexa, considerando os princípios de universalidade, integralidade e 
equidade no cuidado à saúde. Esses princípios, contudo, coexistem com abordagens 
claramente ligadas à antiga visão (8). 
O termo ‘bem-estar’, presente na definição da OMS, é um componente tanto do 
conceito de saúde, quanto de saúde mental, é entendido como um constructo de 
natureza subjetiva, fortemente influenciado pela cultura (3,9). A OMS define saúde 
mental como "um estado de bem-estar no qual um indivíduo percebe suas próprias 
habilidades, pode lidar com os estresses cotidianos, pode trabalhar produtivamente e 
é capaz de contribuir para sua comunidade”. 
Definições de saúde mental são objetos de diversos saberes, porém, prevalece um 
discurso psiquiátrico que a entende como oposta à loucura, denotando que pessoas 
com diagnósticos de transtornos mentais não podem ter nenhum grau de saúde 
mental, bem-estar ou qualidade de vida, como se suas crises ou sintomas fossem 
contínuos. 
 
 
 
Nos anos 1960, o psiquiatra italiano Franco Basaglia propôs uma reformulação no 
conceito de loucura, mudando o foco da doença e expandindo-o com questões de 
cidadania e inclusão social. Tal ideia ganhou adeptos e acendeu um movimento que 
influenciou o conceito de saúde mental no Brasil e resultou na Reforma Psiquiátrica 
Brasileira 
Frente ao exposto, entende-se que há dois paradigmas principais para discussão dos 
conceitos de saúde e saúde mental, ou seja, o paradigma biomédico e o da produção 
social de saúde. No primeiro, o foco é exclusivamente na doença e em suas 
manifestações, a loucura como sendo essencialmente o objeto de estudo da 
psiquiatria. No segundo, a saúde é mais complexa que as manifestações das doenças 
e inclui aspectos sociais, econômicos, culturais e ambientais. Neste paradigma, 
loucura é muito mais que um diagnóstico psiquiátrico, pois os pacientes com um 
transtorno psiquiátrico podem ter qualidade de vida, participar da comunidade, 
trabalhar e desenvolver seus potenciais. 
O Sistema Único de Saúde brasileiro adota um conceito ampliado de saúde e inclui 
em suas prioridades o cuidado à saúde mental (1,8). Entretanto, este estudo pressupõe 
que que tal perspectiva não foi naturalizada pelos profissionais de saúde que integram 
esse sistema, ainda prevalecendo o paradigma biomédico. Assim, este estudo teve 
por finalidade abordar o termo ‘saúde mental’ sob a perspectiva de profissionais de 
saúde da rede de saúde pública. 
2. OBJETIVOS 
2.1 OBJETIVO GERAL 
 Identificar e Analisar a percepção dos acadêmicos sobre os aspectos 
que abrangem o tema saúde mental, dando ênfase ao meio acadêmico, 
onde a informação é essencial dado o alto índice de ocorrência de 
transtornos mentais em estudantes. 
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO 
 Analisar as informações sobre o modo de como a Saúde mental é vista 
pelos estudantes universitários através dos temas delimitados como 
depressão, ansiedade, transtorno de déficit de atenção, medicalização 
e tabu no meio acadêmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. JUSTIFICATIVA 
A contribuição do projeto será informar a importância do conhecimento sobre os 
aspectos que abrangem o tema saúde mental, dando ênfase ao meio acadêmico, 
onde a informação é essencial dado o alto índice de ocorrência de transtornos mentais 
em estudantes. 
Desse modo, discentes e docentes poderão ter uma visão mais ampla e detalhada 
sobre o tema, que é de suma importância principalmente no cenário vivenciado 
atualmente, onde muitos acadêmicos estão inseridos em subtemas que serão 
trabalhados e explicados individualmente como: depressão, ansiedade, transtorno de 
déficit de atenção, medicalização e os tabus que são gerados no próprio meio 
acadêmico em torno do assunto. 
Além disso, o conhecimento sobre os diversos fatores que englobam saúde mental, 
deve ser explicado e trabalhado dentro desse ambiente, devido principalmente a 
negligência que é dada ao tema, juntamente com a falta de ações, iniciativas, e uma 
metodologia adequada para a abordar e minimizar o problema. 
Assim, o projeto assiste não só ao público alvo, mas sim a toda sociedade, visto que 
o assunto em questão é de grande relevância, e engloba não só estudantes, mas sim 
pessoas de todas as faixas, classes e gêneros, onde levar a informação e trabalhar 
as soluções são essenciais. 
 
4. PROCEDIMENTOS 
Será utilizado o método histórico-cultural: Na primeira parte, procura-se evidenciar os 
conhecimentos sobre saúde mental, adquirir significado sobre o conhecimento para 
os alunos e oferecer subsídios para uma reflexão e um possível encaminhamento 
práticoposterior. Na segunda parte, procurando pôr em ação a primeira, quando os 
educadores estão realizando o processo, apresentamos uma proposta teórico-prática 
que busca, em alguma medida, expressar e responder aos desafios de manter a 
saúde mental na complexidade do mundo atual perante pandemia. 
 
5. RESULTADOS ESPERADOS 
 Expandir o conhecimento dos acadêmicos em relação a depressão, 
ansiedade, transtorno de déficit de atenção, medicalização e o tabu 
relacionado a saúde mental. 
 Preservar a saúde mental nas diversas condições do meio acadêmico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. ORÇAMENTO 
Item Unidade Valor Unitário R$ Quantidade Valor Total R$ 
Projetor 1 unidade 588,81 1 588,81 
Papel A4 1 unidade 0,21 50 10,98 
Canetas 1 unidade 0,63 50 31,61 
Caixa de 
som 
1 unidade 45,0 1 45,0 
Total 676,4 
 
7. CRONOGRAMA 
DATAS ASSUNTOS ABORDADOS FORMATO 
02/11/2020 Depressão Mesa-redonda 
03/11/2020 Ansiedade Mesa-redonda 
04/11/2020 Transtorno de Déficit de Atenção e 
hiperatividade 
Mesa-redonda 
05/11/2020 Medicalização Mesa-redonda 
06/11/2020 Tabu no Meio Acadêmico Mesa-redonda 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
1. Rocha PR da, David HMSL. Determination or determinants? A debate based on the 
Theory on the Social Production of Health. Rev Esc Enferm USP. 2015;49(1):129-35. 
2. Bientzle M, Cress U, Kimmerle J. Epistemological beliefs and therapeutic health 
concepts of physiotherapy students and professionals. BMC Med Educ. [Internet]. 
2014; 14:208. 
3. Hunter J, Marshall J, Corcoran K, Leeder S, Phelps K. A positive concept of health 
- interviews with patients and practitioners in an integrative medicine clinic. 
Complement Ther Clin Pract. [Internet]. 2013;18(4):197-203. doi: 
10.1016/j.ctcp.2013.07.001 
4. Organização Mundial da Saúde. Constituição da Organização Mundial da Saúde 
(OMS/WHO) – 1946. 
5. Almeida-Filho N. O que é saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2011. 160 p. 
6. Frenk J, Gómez-Dantés O. Designing a framework for the concept of health. J Public 
Health Policy. 2014 Aug;35(3):401-6. Doi 
7. Kind L, Ferreira-Neto JL. Discourses and polarities concerning health promotion in 
the Brazilian health system. Salud Publica Mex. [Internet]. 2013 Aug;55(4):427-32. 
8. Fertonani HP, Pires DEP de Biff D, Scherer MDA. The health care model: concepts 
and challenges for primary health care in Brazil. Ciênc Saúde Coletiva. [Internet]. 2015 
Jun;20(6):1869-78. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I – APÊNDICE – PLANOS DE ENCONTRO 
 MEDICALIZAÇÃO NO MEIO ACADÊMICO 
 
 
TEMA 
 
 
Medicalização no meio acadêmico 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
 
Objetivo geral: 
 Trabalhar e informar as causas e 
consequências da medicalização 
no meio acadêmico 
 
Objetivos específicos: 
 Entender o que é a 
medicalização; 
 Explicar como a medicalização 
está inserida no meio acadêmico; 
 Buscar intervenções para 
minimizar o problema; 
 Avaliar o conhecimento adquirido 
pelo público-alvo; 
 
 
 
 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
Saúde mental no meio acadêmico, 
transtornos frequentes em 
estudantes, a medicalização como 
única forma de tratamento, o uso 
excessivo e indiscriminado de 
remédios, outros meios de ajuda e 
suporte emocional como terapia não 
medicamentosa. 
 
 
METODOLOGIA 
 
 
 Aula expositiva e debate sobre 
o tema com duração de 50 
min. 
 
 
RECURSOS 
 
 Projetor e notebook 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
 
 Serão avaliados por meio dos 
debates feitos, a capacidade 
de entendimento, discussão, 
clareza, e objetividade sobre o 
tema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
BARBOSA, Lucas Lima et al. Prevalência 
da medicalização no ensino 
superior. Revista Intercâmbio, v. 15, p. 35-
44, 2019. 
 
CHAGAS, Julia Chamusca. Atuação da 
psicologia escolar frente à patologização e 
medicalização da educação superior. 2018. 
 
 
 
 
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE 
 
 
TEMA 
 
 
Transtorno de Déficit de Atenção e 
Hiperatividade 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
 
Objetivo geral: 
 Apresentar as possibilidades de 
utilização de recursos lúdicos 
para potencializar o processo de 
aprendizagem do aluno com 
TDAH. 
 
Objetivos específico: 
 Promover as habilidades do 
indivíduo, sua capacidade de 
raciocínio lógico, memorização, 
 
 
 
estabelecer o conceito de igual e 
diferente, orientação sexual entre 
outros. 
 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
 Utilizar atividades relacionadas à 
memória, raciocínio rápido envolvendo 
objetos que podem ser utilizados no dia 
a dia. 
 
METODOLOGIA 
 
 
Questionário de caracterização dos 
participantes: Conter questões abertas 
sobre sexo, idade, curso dos 
participantes e sobre as dificuldades 
encontradas durante o primeiro ano da 
graduação 
ASRS (Mattos et al., 2006). Trata-se de 
uma escala de rastreio de sintomas do 
TDAH em adultos validada para o 
contexto brasileiro. Contém 18 itens (9 
sobre desatenção e 9 sobre 
hiperatividade) que devem ser 
respondidos de acordo com uma escala 
do tipo likert de cinco pontos: zero 
(nunca) a quatro (muito 
frequentemente). O conteúdo dos itens 
é baseado nos critérios diagnósticos do 
DSM-IV para TDAH em crianças 
adaptados para a vida adulta. O uso do 
ASRS em adultos ainda é pertinente, 
visto que não houve mudanças nos 
critérios diagnósticos do TDAH 
propostos pelo DSM-V. 
Escala de Modos de Enfrentamento de 
Problemas (EMEP; Seidl, Tróccoli, & 
Zannon, 2001). Avalia pensamentos e 
ações utilizados durante o 
enfrentamento de estressores 
específicos. Nesse estudo, solicitou-se 
que os participantes pensassem em 
uma situação ou problema atual que 
estivesse produzindo estresse na vida 
acadêmica na universidade. Contém 45 
itens distribuídos em quatro dimensões: 
 
 
 
estratégias focadas no problema, 
estratégias focadas na emoção, práticas 
religiosas/pensamento fantasioso e 
busca de suporte social. Os itens devem 
ser respondidos de acordo com uma 
escala likert de cinco pontos: um (eu 
nunca faço isso) a cinco (eu faço isso 
sempre). 
Questionário de Vivências Acadêmicas - 
Esse questionário avalia a adaptação 
acadêmica de estudantes universitários. 
Contém 55 itens organizados em cinco 
dimensões: pessoal (ajustamento 
psicológico e bem-estar geral), 
interpessoal (integração com amigos e 
percepção de apoio), carreira 
(satisfação com o curso), estudo (nível 
de organização e compromisso com 
estudo) e institucional (satisfação e 
vínculo com a instituição). Os itens são 
respondidos em uma escala likert de 
cinco pontos: um (nada a ver comigo) a 
cinco (tudo a ver comigo). 
 
RECURSOS 
 
 Aplicação de questionários, papel 
A4. 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
 
 Analisar os questionários 
respondidos pelos acadêmicos 
dentro do estudo proposto. 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Barkley, R. A., Murphy. K. R., & Fischer, 
M. (2010). ADHD in adults: What the 
science says. New York: Guildford 
Press. 
Eddy, L. D., Broman-Fulks, J. J., & 
Michael, K. D. (2015). Brief cognitive 
behavioral therapy for college students 
with ADHD: A case series 
report. Cognitive and Behavioral 
Practice, 22(2),127-140. DOI: 
10.1016/j.cbpra.2014.05.005 
Mattos, P., Segenreich, D., Saboya, E., 
Louzã, M., Dias, G., & Romano, M. 
(2006). Adaptação transcultural para o 
 
 
 
português da escala Adult Self-Report 
Scale para avaliação do Transtorno de 
Déficit de Atenção/Hiperatividade 
(TDAH) em adultos. Revista de 
Psiquiatria Clínica, 33(4),188-194. DOI: 
10.1590/S0101-60832006000400004 
Seidl, E. M. F., Tróccoli, B. T., & Zannon, 
C. M. L. C. (2001). Análise fatorial de 
uma medida de estratégias de 
enfrentamento. Psicologia: Teoria e 
Pesquisa, 17(3),225-234. DOI: 
10.1590/S0102-37722001000300004. 
 
 
 
DEPRESSÃO 
 
TEMA 
 
 
Depressão 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
 
Objetivo geral: 
 Gerar conhecimentos, promover reflexão e 
discussão sobre Saúde Mental. 
Objetivosespecífico: 
 Oferecer conhecimento teórico sobre Depressão 
 Oferecer conhecimento teórico sobre abordagem 
de estudantes com ideação suicida 
 Discutir ações e atividades de escape mental 
 
 
 
CONTEÚDO 
PROGRAMÁTIC
O 
 O que é depressão? Depressão associada a vida 
acadêmica; Síndrome de Burnout; A depressão como um 
tabu; O que é EPSICO; Prevenção ao Suicídio; Práticas 
integrativas e incentivo a psicoterapia. 
 
METODOLOGIA 
 
 A partir da Mesa-Redonda com duração entre 1 a 2 
horas, na qual o moderador iniciará o debate definindo o 
que é depressão e perguntando como ela está associada 
com a vida acadêmica. Cada convidado vai dar sua 
 
 
 
opinião num tempo máximo de 2 minutos, e assim que 
todos falam, o moderador inicia o próximo conteúdo 
programático. Também vamos pedir aos convidados para 
que anotem sugestões de ações e atividades de escape 
mental para serem introduzidas no meio acadêmico. Ao 
final dos debates, é entregue guias de estudo sobre 
prevenção ao suicídio, locais de atendimento psicológico 
gratuitos e laços amarelos. 
 
 
 
RECURSOS 
 
 Projetor, notebook com aula apresentada no 
Powerpoint, guias de estudo, artigos relacionados 
ao tema, palestras. 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
 
 Constatar o grau de aprendizagem teórica do 
conteúdo abordado, trabalhados segundo os 
princípios do processo sócio libertador. 
 Verificar até que ponto esses conteúdos, que foram 
transformados em problemas, tornaram-se 
instrumentos úteis para a mudança individual e social. 
 Avaliar a prevalência de estudantes com depressão e 
possíveis fatores de risco e proteção da saúde mental. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
http://www1.uea.edu.br/home.php?dest=noticia&notId=6
4987 
 
ALTOÉ, Anair; GASPARIN, João Luiz; NEGRÃO, Maria 
Tampellin F.; TERUYA, Teresa Kazuko. Didática: 
Processos de Trabalho em Sala de Aula. Maringá: 
Eduem, 2 ed, 2010. 
FACIOLI, Adriano Machado et al . Depression among 
nursing students and its association with academic 
life. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 73, n. 1, e20180173, 
2020. Available from 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S
0034-71672020000100169&lng=en&nrm=iso>. Access 
http://www1.uea.edu.br/home.php?dest=noticia&notId=64987
http://www1.uea.edu.br/home.php?dest=noticia&notId=64987
 
 
 
on 31 Oct. 2020. Pub Feb 10, 
2020. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0173. 
 
 
 
 
 
 
TABU NO MEIO ACADÊMICO 
 
TEMA 
 
 
Tabu no meio Acadêmico 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
 
Objetivo geral: 
 Gerar conhecimentos para 
que ocorra a desconstrução 
do tabu sobre saúde mental no 
meio acadêmico. 
Objetivos específico: 
 Oferecer conhecimento 
teórico sobre desconstrução 
de tabus; 
 Avaliar o grau de 
conhecimento sobre o 
assunto; 
 Analisar como é tratado o tabu 
sobre saúde mental. 
https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0173
 
 
 
 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
 O que são tabus? Tabus 
encontrados na vida acadêmica; 
desconstrução de tabu da saúde 
mental; a saúde mental de 
estudantes universitários como tabu 
no século XX; implantação de serviço 
de orientação sobre saúde mental; 
qualidade de vida de universitários 
após desconstrução de tabu. 
 
METODOLOGIA 
 
 
 Roda de conversa sobre 
conteúdo com duração de 50 
minutos; 
 Apresentar artigos relevantes 
sobre o tema para leitura após o 
encontro; 
 Processo dialógico de construção 
do conhecimento 
 
 
RECURSOS 
 
 Notebook com aula no 
PowerPoint, guias de estudo, 
artigos relacionados ao tema, 
espaço de sala de aula; 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
 
 Constatar o grau de 
aprendizagem teórico do 
conteúdo abordado, analisados 
sobre os princípios do processo 
multicultural que será feito como 
referência para análise. 
 Verificar se o conteúdo foi 
necessário como instrumentos 
 
 
 
úteis para a mudança individual e 
social dos alunos. 
 Avaliar o feedback com os alunos 
se foi necessário a explanação do 
conteúdo; 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
. 
 IZÍDIO, I. Saúde mental e qualidade 
de vida na moradia of residence at 
the Universidade de Brasília , Brazil. 
v. 28, n. 1, p. 115–122, 2011. 
SILVEIRA, C. et al. Saúde mental 
em estudantes do ensino superior 
experiência da consulta de 
psiquiatria do centro hospitalar São 
João. Acta Medica Portuguesa, v. 
24, n. SUPPL.2, p. 247–256, 2011. 
 
 
ANSIEDADE 
 
TEMA 
 
 
Ansiedade 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
 
Objetivo geral: 
 Observar os possíveis 
agravantes para o 
desenvolvimento da ansiedade 
no meio acadêmico. 
Objetivos específico: 
 Promover a autoanálise para 
verificar os fatores internos de 
cada discente que podem estar 
relacionados a ansiedade. 
 
 
 
 
 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
 I – Unidade: Apresentação do 
tema 
Definição de ansiedade; 
Fatores predisponentes; 
Características. 
 II – Unidade: Problematização 
Reflexões sobre o meio 
acadêmico; 
Tenho total controle do 
ambiente que me cerca? 
Quais minhas prioridades e 
preocupações? 
 
 III – Unidade: Autoanálise 
Reflexão a respeito de si 
mesmo; 
Exposição e descarte; 
Conversa final e 
encorajamento. 
 
METODOLOGIA 
 
 
No plano de encontro será 
utilizado do processo sócio libertador. 
Nesse processo, os oprimidos devem 
despender um esforço de reflexão 
sobre suas condições concretas de 
vida, porque a reflexão como esforço 
de compreender seu estado de 
submissão conduz ao fazer, à prática, 
que é o critério de verdade da teoria 
(Atloé, 2010). Tem o intuito propagar 
informações a respeito de saúde 
mental, especificamente sobre 
 
 
 
ansiedade, quando o assunto for 
aprofundado e os conhecimentos 
forem construídos no meio 
acadêmico. 
Serão utilizados como métodos 
para o plano a apresentação de 
palestras, as quais vão servir para 
explicação do assunto abordado, 
neste caso, Ansiedade no meio 
acadêmico. Após a exposição dos 
conceitos, haverá o momento dos 
questionamentos e problemáticas 
sobre o tema, os que encaminhará 
para o momento da autoanálise, ou 
seja, a prática do que foi abordado. 
Para Boff (2003, p. 81 apud Atloé, 
2010)), “a prática, portanto, é a fonte 
originária do aprendizado e do 
conhecimento humano, pois o ser 
humano é, por natureza constitutiva, 
um ser prático”. 
No último momento os alunos 
serão direcionados a reflexão sobro si 
mesmos e poderão expor aquilo que 
os incomoda, que os deixa ansiosos. 
Com essa exposição, não serão 
apenas palavras. Pois por trás das 
palavras existe todo um significado 
real e concreto, relacionando-as á 
situações passadas, de acordo com a 
pedagogia da liberdade de Paulo 
Freire. 
 
RECURSOS 
 
 Os materiais utilizados foram 
projetor para apresentação de 
slides, caixa de som para 
auxiliar na imersão da 
atividade sobre autoanálise e 
promover conforto, papeis e 
canetas para atividade de 
autoanálise 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO 
 
 Participação nas conversas e 
nas atividades desenvolvidas 
no último momento. Relatório 
geral a partir da observação do 
palestrante. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ATLOÉ, Anair et al. Didática: 
Processos de trabalho em sala de 
aula. 2 ed. Maringá Eduem, 2010. 
Acesso em: 30 set 2020. 
SILVEIRA, Celeste et al. Saúde 
Mental em Estudantes do Ensino 
Superior. Faculdade de Medicina da 
Universidade do Porto. São João, 
Portugal, 2011. Disponível em:< 
www.actamedicaportuguesa.com> 
Acesso em: 30 set 2020.

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