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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ESTHER PEREIRA ABENSUR GABRIEL RAMOS DA SILVA ISABELY DE FRANÇA GALVÃO JOÃO PAULO FERREIRA DA ROCHA NICOLLE CAROLINE COLLYER SAÚDE MENTAL: DEPRESSÃO, ANSIEDADE, TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE, MEDICALIZAÇÃO E TABU NO MEIO ACADÊMICO MANAUS, AM 2020 RESUMO A saúde mental no contexto do mundo universitário contribuiu para a consolidação de novos modelos de atuação no meio educacional bem como demanda a reorientação da prática das equipes de saúde da família junto aos usuários com necessidades do campo da saúde mental. Este estudo tem por objetivo identificar e analisar na produção científica as ações realizadas pelos profissionais da equipe de saúde da família na atenção à saúde mental. Concluiu-se que as ações de saúde mental desenvolvidas na universidade não apresentam uniformidade em sua execução e ficam na dependência do profissional ou da decisão política do gestor indicando que os profissionais devem apropriar-se de novas práticas para desenvolverem uma assistência integral e, portanto, há necessidade de investimentos para qualificação dos profissionais. 1. INTRODUÇÃO Saúde e saúde mental têm conceitos complexos e historicamente influenciados por contextos sócio-políticos e pela evolução de práticas em saúde. Os dois últimos séculos têm visto a ascensão de um discurso hegemônico que define esses termos como específicos do campo da medicina. Entretanto, com a consolidação de um cuidado em saúde multidisciplinar, diferentes áreas de conhecimento têm, gradualmente, incorporado tais conceitos (1-3). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), "A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade"(4). Essa definição, de 1946, foi inovadora e ambiciosa, pois, em vez de oferecer um conceito inapropriado de saúde, expandiu a noção incluindo aspectos físicos, mentais e sociais (3,5-6). Apesar das intenções positivas pressupostas nessa definição, ela tem recebido intensa crítica ao longo de seus 60 anos de existência. Isso se deve especialmente ao fato de que é proposto um significado irreal, em que as limitações humanas e ambientais fariam a condição de "completo bem-estar" impossível de ser atingida (3,6). Decorrentes das críticas ao conceito da OMS e somadas aos vários eventos políticos e econômicos, surgiram as discussões sobre um novo paradigma, a saúde como produção social. Essa nova visão constitui-se da combinação das abordagens da medicina preventiva e da saúde integrativa, da expansão do conceito de educação em saúde e da rejeição da abordagem higienista (2,4,7). Seguindo propostas de reforma do sistema de saúde brasileiro, o conceito de saúde foi formalmente revisitado e influenciado por experiências internacionais envolvendo políticas de saúde, como discutido principalmente na 8a. Conferência Nacional de Saúde, em 1986. Naquela ocasião foi sugerido que a saúde incluísse fatores como dieta, educação, trabalho, situação de moradia, renda e acesso a serviços de saúde (1,8). Como resultado, o conceito brasileiro de saúde começou a ser entendido de forma mais complexa, considerando os princípios de universalidade, integralidade e equidade no cuidado à saúde. Esses princípios, contudo, coexistem com abordagens claramente ligadas à antiga visão (8). O termo ‘bem-estar’, presente na definição da OMS, é um componente tanto do conceito de saúde, quanto de saúde mental, é entendido como um constructo de natureza subjetiva, fortemente influenciado pela cultura (3,9). A OMS define saúde mental como "um estado de bem-estar no qual um indivíduo percebe suas próprias habilidades, pode lidar com os estresses cotidianos, pode trabalhar produtivamente e é capaz de contribuir para sua comunidade”. Definições de saúde mental são objetos de diversos saberes, porém, prevalece um discurso psiquiátrico que a entende como oposta à loucura, denotando que pessoas com diagnósticos de transtornos mentais não podem ter nenhum grau de saúde mental, bem-estar ou qualidade de vida, como se suas crises ou sintomas fossem contínuos. Nos anos 1960, o psiquiatra italiano Franco Basaglia propôs uma reformulação no conceito de loucura, mudando o foco da doença e expandindo-o com questões de cidadania e inclusão social. Tal ideia ganhou adeptos e acendeu um movimento que influenciou o conceito de saúde mental no Brasil e resultou na Reforma Psiquiátrica Brasileira Frente ao exposto, entende-se que há dois paradigmas principais para discussão dos conceitos de saúde e saúde mental, ou seja, o paradigma biomédico e o da produção social de saúde. No primeiro, o foco é exclusivamente na doença e em suas manifestações, a loucura como sendo essencialmente o objeto de estudo da psiquiatria. No segundo, a saúde é mais complexa que as manifestações das doenças e inclui aspectos sociais, econômicos, culturais e ambientais. Neste paradigma, loucura é muito mais que um diagnóstico psiquiátrico, pois os pacientes com um transtorno psiquiátrico podem ter qualidade de vida, participar da comunidade, trabalhar e desenvolver seus potenciais. O Sistema Único de Saúde brasileiro adota um conceito ampliado de saúde e inclui em suas prioridades o cuidado à saúde mental (1,8). Entretanto, este estudo pressupõe que que tal perspectiva não foi naturalizada pelos profissionais de saúde que integram esse sistema, ainda prevalecendo o paradigma biomédico. Assim, este estudo teve por finalidade abordar o termo ‘saúde mental’ sob a perspectiva de profissionais de saúde da rede de saúde pública. 2. OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Identificar e Analisar a percepção dos acadêmicos sobre os aspectos que abrangem o tema saúde mental, dando ênfase ao meio acadêmico, onde a informação é essencial dado o alto índice de ocorrência de transtornos mentais em estudantes. 2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO Analisar as informações sobre o modo de como a Saúde mental é vista pelos estudantes universitários através dos temas delimitados como depressão, ansiedade, transtorno de déficit de atenção, medicalização e tabu no meio acadêmico. 3. JUSTIFICATIVA A contribuição do projeto será informar a importância do conhecimento sobre os aspectos que abrangem o tema saúde mental, dando ênfase ao meio acadêmico, onde a informação é essencial dado o alto índice de ocorrência de transtornos mentais em estudantes. Desse modo, discentes e docentes poderão ter uma visão mais ampla e detalhada sobre o tema, que é de suma importância principalmente no cenário vivenciado atualmente, onde muitos acadêmicos estão inseridos em subtemas que serão trabalhados e explicados individualmente como: depressão, ansiedade, transtorno de déficit de atenção, medicalização e os tabus que são gerados no próprio meio acadêmico em torno do assunto. Além disso, o conhecimento sobre os diversos fatores que englobam saúde mental, deve ser explicado e trabalhado dentro desse ambiente, devido principalmente a negligência que é dada ao tema, juntamente com a falta de ações, iniciativas, e uma metodologia adequada para a abordar e minimizar o problema. Assim, o projeto assiste não só ao público alvo, mas sim a toda sociedade, visto que o assunto em questão é de grande relevância, e engloba não só estudantes, mas sim pessoas de todas as faixas, classes e gêneros, onde levar a informação e trabalhar as soluções são essenciais. 4. PROCEDIMENTOS Será utilizado o método histórico-cultural: Na primeira parte, procura-se evidenciar os conhecimentos sobre saúde mental, adquirir significado sobre o conhecimento para os alunos e oferecer subsídios para uma reflexão e um possível encaminhamento práticoposterior. Na segunda parte, procurando pôr em ação a primeira, quando os educadores estão realizando o processo, apresentamos uma proposta teórico-prática que busca, em alguma medida, expressar e responder aos desafios de manter a saúde mental na complexidade do mundo atual perante pandemia. 5. RESULTADOS ESPERADOS Expandir o conhecimento dos acadêmicos em relação a depressão, ansiedade, transtorno de déficit de atenção, medicalização e o tabu relacionado a saúde mental. Preservar a saúde mental nas diversas condições do meio acadêmico. 6. ORÇAMENTO Item Unidade Valor Unitário R$ Quantidade Valor Total R$ Projetor 1 unidade 588,81 1 588,81 Papel A4 1 unidade 0,21 50 10,98 Canetas 1 unidade 0,63 50 31,61 Caixa de som 1 unidade 45,0 1 45,0 Total 676,4 7. CRONOGRAMA DATAS ASSUNTOS ABORDADOS FORMATO 02/11/2020 Depressão Mesa-redonda 03/11/2020 Ansiedade Mesa-redonda 04/11/2020 Transtorno de Déficit de Atenção e hiperatividade Mesa-redonda 05/11/2020 Medicalização Mesa-redonda 06/11/2020 Tabu no Meio Acadêmico Mesa-redonda REFERÊNCIAS 1. Rocha PR da, David HMSL. Determination or determinants? A debate based on the Theory on the Social Production of Health. Rev Esc Enferm USP. 2015;49(1):129-35. 2. Bientzle M, Cress U, Kimmerle J. Epistemological beliefs and therapeutic health concepts of physiotherapy students and professionals. BMC Med Educ. [Internet]. 2014; 14:208. 3. Hunter J, Marshall J, Corcoran K, Leeder S, Phelps K. A positive concept of health - interviews with patients and practitioners in an integrative medicine clinic. Complement Ther Clin Pract. [Internet]. 2013;18(4):197-203. doi: 10.1016/j.ctcp.2013.07.001 4. Organização Mundial da Saúde. Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS/WHO) – 1946. 5. Almeida-Filho N. O que é saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2011. 160 p. 6. Frenk J, Gómez-Dantés O. Designing a framework for the concept of health. J Public Health Policy. 2014 Aug;35(3):401-6. Doi 7. Kind L, Ferreira-Neto JL. Discourses and polarities concerning health promotion in the Brazilian health system. Salud Publica Mex. [Internet]. 2013 Aug;55(4):427-32. 8. Fertonani HP, Pires DEP de Biff D, Scherer MDA. The health care model: concepts and challenges for primary health care in Brazil. Ciênc Saúde Coletiva. [Internet]. 2015 Jun;20(6):1869-78. I – APÊNDICE – PLANOS DE ENCONTRO MEDICALIZAÇÃO NO MEIO ACADÊMICO TEMA Medicalização no meio acadêmico OBJETIVOS Objetivo geral: Trabalhar e informar as causas e consequências da medicalização no meio acadêmico Objetivos específicos: Entender o que é a medicalização; Explicar como a medicalização está inserida no meio acadêmico; Buscar intervenções para minimizar o problema; Avaliar o conhecimento adquirido pelo público-alvo; CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Saúde mental no meio acadêmico, transtornos frequentes em estudantes, a medicalização como única forma de tratamento, o uso excessivo e indiscriminado de remédios, outros meios de ajuda e suporte emocional como terapia não medicamentosa. METODOLOGIA Aula expositiva e debate sobre o tema com duração de 50 min. RECURSOS Projetor e notebook AVALIAÇÃO Serão avaliados por meio dos debates feitos, a capacidade de entendimento, discussão, clareza, e objetividade sobre o tema. REFERÊNCIAS BARBOSA, Lucas Lima et al. Prevalência da medicalização no ensino superior. Revista Intercâmbio, v. 15, p. 35- 44, 2019. CHAGAS, Julia Chamusca. Atuação da psicologia escolar frente à patologização e medicalização da educação superior. 2018. TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE TEMA Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade OBJETIVOS Objetivo geral: Apresentar as possibilidades de utilização de recursos lúdicos para potencializar o processo de aprendizagem do aluno com TDAH. Objetivos específico: Promover as habilidades do indivíduo, sua capacidade de raciocínio lógico, memorização, estabelecer o conceito de igual e diferente, orientação sexual entre outros. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Utilizar atividades relacionadas à memória, raciocínio rápido envolvendo objetos que podem ser utilizados no dia a dia. METODOLOGIA Questionário de caracterização dos participantes: Conter questões abertas sobre sexo, idade, curso dos participantes e sobre as dificuldades encontradas durante o primeiro ano da graduação ASRS (Mattos et al., 2006). Trata-se de uma escala de rastreio de sintomas do TDAH em adultos validada para o contexto brasileiro. Contém 18 itens (9 sobre desatenção e 9 sobre hiperatividade) que devem ser respondidos de acordo com uma escala do tipo likert de cinco pontos: zero (nunca) a quatro (muito frequentemente). O conteúdo dos itens é baseado nos critérios diagnósticos do DSM-IV para TDAH em crianças adaptados para a vida adulta. O uso do ASRS em adultos ainda é pertinente, visto que não houve mudanças nos critérios diagnósticos do TDAH propostos pelo DSM-V. Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP; Seidl, Tróccoli, & Zannon, 2001). Avalia pensamentos e ações utilizados durante o enfrentamento de estressores específicos. Nesse estudo, solicitou-se que os participantes pensassem em uma situação ou problema atual que estivesse produzindo estresse na vida acadêmica na universidade. Contém 45 itens distribuídos em quatro dimensões: estratégias focadas no problema, estratégias focadas na emoção, práticas religiosas/pensamento fantasioso e busca de suporte social. Os itens devem ser respondidos de acordo com uma escala likert de cinco pontos: um (eu nunca faço isso) a cinco (eu faço isso sempre). Questionário de Vivências Acadêmicas - Esse questionário avalia a adaptação acadêmica de estudantes universitários. Contém 55 itens organizados em cinco dimensões: pessoal (ajustamento psicológico e bem-estar geral), interpessoal (integração com amigos e percepção de apoio), carreira (satisfação com o curso), estudo (nível de organização e compromisso com estudo) e institucional (satisfação e vínculo com a instituição). Os itens são respondidos em uma escala likert de cinco pontos: um (nada a ver comigo) a cinco (tudo a ver comigo). RECURSOS Aplicação de questionários, papel A4. AVALIAÇÃO Analisar os questionários respondidos pelos acadêmicos dentro do estudo proposto. REFERÊNCIAS Barkley, R. A., Murphy. K. R., & Fischer, M. (2010). ADHD in adults: What the science says. New York: Guildford Press. Eddy, L. D., Broman-Fulks, J. J., & Michael, K. D. (2015). Brief cognitive behavioral therapy for college students with ADHD: A case series report. Cognitive and Behavioral Practice, 22(2),127-140. DOI: 10.1016/j.cbpra.2014.05.005 Mattos, P., Segenreich, D., Saboya, E., Louzã, M., Dias, G., & Romano, M. (2006). Adaptação transcultural para o português da escala Adult Self-Report Scale para avaliação do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) em adultos. Revista de Psiquiatria Clínica, 33(4),188-194. DOI: 10.1590/S0101-60832006000400004 Seidl, E. M. F., Tróccoli, B. T., & Zannon, C. M. L. C. (2001). Análise fatorial de uma medida de estratégias de enfrentamento. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 17(3),225-234. DOI: 10.1590/S0102-37722001000300004. DEPRESSÃO TEMA Depressão OBJETIVOS Objetivo geral: Gerar conhecimentos, promover reflexão e discussão sobre Saúde Mental. Objetivosespecífico: Oferecer conhecimento teórico sobre Depressão Oferecer conhecimento teórico sobre abordagem de estudantes com ideação suicida Discutir ações e atividades de escape mental CONTEÚDO PROGRAMÁTIC O O que é depressão? Depressão associada a vida acadêmica; Síndrome de Burnout; A depressão como um tabu; O que é EPSICO; Prevenção ao Suicídio; Práticas integrativas e incentivo a psicoterapia. METODOLOGIA A partir da Mesa-Redonda com duração entre 1 a 2 horas, na qual o moderador iniciará o debate definindo o que é depressão e perguntando como ela está associada com a vida acadêmica. Cada convidado vai dar sua opinião num tempo máximo de 2 minutos, e assim que todos falam, o moderador inicia o próximo conteúdo programático. Também vamos pedir aos convidados para que anotem sugestões de ações e atividades de escape mental para serem introduzidas no meio acadêmico. Ao final dos debates, é entregue guias de estudo sobre prevenção ao suicídio, locais de atendimento psicológico gratuitos e laços amarelos. RECURSOS Projetor, notebook com aula apresentada no Powerpoint, guias de estudo, artigos relacionados ao tema, palestras. AVALIAÇÃO Constatar o grau de aprendizagem teórica do conteúdo abordado, trabalhados segundo os princípios do processo sócio libertador. Verificar até que ponto esses conteúdos, que foram transformados em problemas, tornaram-se instrumentos úteis para a mudança individual e social. Avaliar a prevalência de estudantes com depressão e possíveis fatores de risco e proteção da saúde mental. REFERÊNCIAS http://www1.uea.edu.br/home.php?dest=noticia¬Id=6 4987 ALTOÉ, Anair; GASPARIN, João Luiz; NEGRÃO, Maria Tampellin F.; TERUYA, Teresa Kazuko. Didática: Processos de Trabalho em Sala de Aula. Maringá: Eduem, 2 ed, 2010. FACIOLI, Adriano Machado et al . Depression among nursing students and its association with academic life. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 73, n. 1, e20180173, 2020. Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S 0034-71672020000100169&lng=en&nrm=iso>. Access http://www1.uea.edu.br/home.php?dest=noticia¬Id=64987 http://www1.uea.edu.br/home.php?dest=noticia¬Id=64987 on 31 Oct. 2020. Pub Feb 10, 2020. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0173. TABU NO MEIO ACADÊMICO TEMA Tabu no meio Acadêmico OBJETIVOS Objetivo geral: Gerar conhecimentos para que ocorra a desconstrução do tabu sobre saúde mental no meio acadêmico. Objetivos específico: Oferecer conhecimento teórico sobre desconstrução de tabus; Avaliar o grau de conhecimento sobre o assunto; Analisar como é tratado o tabu sobre saúde mental. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0173 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O que são tabus? Tabus encontrados na vida acadêmica; desconstrução de tabu da saúde mental; a saúde mental de estudantes universitários como tabu no século XX; implantação de serviço de orientação sobre saúde mental; qualidade de vida de universitários após desconstrução de tabu. METODOLOGIA Roda de conversa sobre conteúdo com duração de 50 minutos; Apresentar artigos relevantes sobre o tema para leitura após o encontro; Processo dialógico de construção do conhecimento RECURSOS Notebook com aula no PowerPoint, guias de estudo, artigos relacionados ao tema, espaço de sala de aula; AVALIAÇÃO Constatar o grau de aprendizagem teórico do conteúdo abordado, analisados sobre os princípios do processo multicultural que será feito como referência para análise. Verificar se o conteúdo foi necessário como instrumentos úteis para a mudança individual e social dos alunos. Avaliar o feedback com os alunos se foi necessário a explanação do conteúdo; REFERÊNCIAS . IZÍDIO, I. Saúde mental e qualidade de vida na moradia of residence at the Universidade de Brasília , Brazil. v. 28, n. 1, p. 115–122, 2011. SILVEIRA, C. et al. Saúde mental em estudantes do ensino superior experiência da consulta de psiquiatria do centro hospitalar São João. Acta Medica Portuguesa, v. 24, n. SUPPL.2, p. 247–256, 2011. ANSIEDADE TEMA Ansiedade OBJETIVOS Objetivo geral: Observar os possíveis agravantes para o desenvolvimento da ansiedade no meio acadêmico. Objetivos específico: Promover a autoanálise para verificar os fatores internos de cada discente que podem estar relacionados a ansiedade. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I – Unidade: Apresentação do tema Definição de ansiedade; Fatores predisponentes; Características. II – Unidade: Problematização Reflexões sobre o meio acadêmico; Tenho total controle do ambiente que me cerca? Quais minhas prioridades e preocupações? III – Unidade: Autoanálise Reflexão a respeito de si mesmo; Exposição e descarte; Conversa final e encorajamento. METODOLOGIA No plano de encontro será utilizado do processo sócio libertador. Nesse processo, os oprimidos devem despender um esforço de reflexão sobre suas condições concretas de vida, porque a reflexão como esforço de compreender seu estado de submissão conduz ao fazer, à prática, que é o critério de verdade da teoria (Atloé, 2010). Tem o intuito propagar informações a respeito de saúde mental, especificamente sobre ansiedade, quando o assunto for aprofundado e os conhecimentos forem construídos no meio acadêmico. Serão utilizados como métodos para o plano a apresentação de palestras, as quais vão servir para explicação do assunto abordado, neste caso, Ansiedade no meio acadêmico. Após a exposição dos conceitos, haverá o momento dos questionamentos e problemáticas sobre o tema, os que encaminhará para o momento da autoanálise, ou seja, a prática do que foi abordado. Para Boff (2003, p. 81 apud Atloé, 2010)), “a prática, portanto, é a fonte originária do aprendizado e do conhecimento humano, pois o ser humano é, por natureza constitutiva, um ser prático”. No último momento os alunos serão direcionados a reflexão sobro si mesmos e poderão expor aquilo que os incomoda, que os deixa ansiosos. Com essa exposição, não serão apenas palavras. Pois por trás das palavras existe todo um significado real e concreto, relacionando-as á situações passadas, de acordo com a pedagogia da liberdade de Paulo Freire. RECURSOS Os materiais utilizados foram projetor para apresentação de slides, caixa de som para auxiliar na imersão da atividade sobre autoanálise e promover conforto, papeis e canetas para atividade de autoanálise AVALIAÇÃO Participação nas conversas e nas atividades desenvolvidas no último momento. Relatório geral a partir da observação do palestrante. REFERÊNCIAS ATLOÉ, Anair et al. Didática: Processos de trabalho em sala de aula. 2 ed. Maringá Eduem, 2010. Acesso em: 30 set 2020. SILVEIRA, Celeste et al. Saúde Mental em Estudantes do Ensino Superior. Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. São João, Portugal, 2011. Disponível em:< www.actamedicaportuguesa.com> Acesso em: 30 set 2020.
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