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Origem da Vida - Biologia


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ORIGEM DA VIDA - Biologia
Método científico:
1. Observar o fenômeno
2. Questionar o pq dele acontecer
3. Criar uma hipótese (achismo)
4. Testar a hipótese (grupo teste e o grupo controle)
5. Mesmo resultado, a hipótese vira teoria
A partir daí, essa teoria pode ser usada para basear outras teorias e passa a ser uma lei da
natureza, que pode ser questionada também.
HIPÓTESES SOBRE A ORIGEM DA VIDA
Abiogênese – seres vivos surgem espontaneamente
Biogênese – seres vivos surgem de outros pré-existentes (reprodução)
Redi acreditava na biogênese e queria provar essa hipótese. Ele utilizou 3 potes e
colocou carne em cada um deles. O primeiro estava aberto e, por isso, atraiu moscas, que
depositaram suas larvas na carne. O segundo foi completamente tampado e, assim, não
surgiram moscas. No entanto, contestaram que pelo fato do pote estar totalmente tampado,
não havia ar dentro dele. Para os abiogênicos, o ar era um elemento da ‘receita da vida’.
Para resolver isso, ele tampa o terceiro pote com uma gaze/pano, que permitia a passagem
de ar. Dessa forma, ele conseguiu provar que seres vivos são originados a partir de seres já
existentes e pela reprodução.
Com a descoberta das bactérias, os debates sobre abiogênese e biogênese
voltaram. Needham, abiogênico, fez o seguinte experimento esperando comprovar sua
hipótese:
Ele aqueceu um caldo de carne no fogo a aproximadamente 50°C e fechou o
recipiente com uma rolha para que outras bactérias não entrassem, mas o ar passasse.
Obviamente, 50°C não é suficiente para matar todas as bactérias e, por isso, a proliferação
continuou e novas bactérias surgiram.
Spallanzani, biogênico, criticou o experimento de Needham e propôs um novo
experimento:
Ele aqueceu a 100°C e por mais tempo, além de ter vedado completamente o
recipiente, de modo que nenhuma bactéria entrasse. Com isso, nenhuma bactéria surgiu.
Needham disse que o experimento estava incorreto, já que não permitia a passagem do
famoso elemento para a ‘receita da vida’, o ar.
Pasteur resolveu essa discussão de
uma vez por todas. O seu experimento com o
gargalo em forma de ‘pescoço de cisne’
permitiu com que o ar passasse, mas não as
bactérias. Isso porque alguns nutrientes do
caldo de cevada e beterraba escaparam
durante o aquecimento e borbulhamento e
pararam na base do pescoço de cisne,
funcionando como um filtro que permitia a
passagem do ar mas não das bactérias.
Desse modo, não surgiram mais bactérias no
frasco.
TEORIA DA PANSPERMIA
Ideia de que a vida veio de fora da Terra a partir de meteoros que traziam bactérias ou até
mesmo aminoácidos.
TEORIA DA EVOLUÇÃO QUÍMICA
Para Oparin e Haldane, a vida surgiu a partir da combinação molecular.
O ar da atmosfera primitiva continha gases com átomos essenciais para composição da
matéria orgânica: Carbono, Hidrogênio, Nitrogênio, Fósforo e Enxofre. GASES: metano
(CH4), amônia (NH3).
Como não havia camada de ozônio, permitindo a passagem de raios UV, e havia constantes
descargas elétricas, as ligações de várias moléculas gasosas quebraram, deixando seus
átomos livres para se combinarem e comporem outras moléculas no mar. Alguns formaram
aminoácidos (matéria orgânica) e, ao longo do tempo, se formaram coacervados, que são
estruturas envoltas de uma membrana lipídica. Eles isolavam algumas moléculas e dentro
deles ocorriam combinações aleatórias. Depois, quando o RNA surge, ele começa a
organizar as reações (metabolismo) e, posteriormente, inicia – se a reprodução e o
coacervado vira uma célula (vida).
A partir daí, surgem 2 hipóteses:
HETEROTRÓFICA: como o mar era uma sopa nutritiva, as primeiras bactérias eram
heterotróficas, ou seja, utilizavam a glicose do mar e a quebravam por fermentação
(respiração anaeróbica), o que libera CO2 na atmosfera. Como a reprodução assexuada é
muito rápida, logo a sopa nutritiva acabaria. Como não havia a camada de ozônio, os raios
UV eram muito intensos. Eles provocaram mutações em algumas bactérias, que passaram
a produzir a clorofila, proteína que utiliza a luz para sintetizar glicose. A célula com clorofila
é autossuficiente, ou seja, autotrófica.
Primeiramente, a fotossíntese era feita com ácido sulfúrico (H2S), mas, com mutações, as
células passaram a utilizar a água, muito mais abundante.
6 CO2 + 6 H2O à C6H12O6 + 6 O2
Fotólise – quebra do H2O pela energia da luz do sol
O gás oxigênio oxida matéria orgânica e sua presença na atmosfera matou 90% dos seres
vivos. Nesse período surgiu o gás ozônio, que funciona como uma barreira aos raios UV,
diminuindo a frequência de mutações. Algumas bactérias sobreviveram e passaram a usar
o gás oxigênio para quebrar a glicose (respiração aeróbica).
HETEROTRÓFICA FERMENTADORA → AUTOTRÓFICA FOTOSINTETIZANTE
AUTOTRÓFICA: As primeiras bactérias são quimiolitoautotróficas, ou seja, obtêm energia
a partir de rochas magmáticas no fundo dos mares, protegidas do ambiente hostil da Terra
primitiva. Depois, surgem os heterotróficos e a sequência segue parecida como a da
hipótese anterior.
TIPOS DE CÉLULAS
Procarionte: sem núcleo organizado
Eucarionte: núcleo organizado
PROCESSO DO PROCARIONTE AO EUCARIONTE
No modelo autogénico, para conseguir absorver mais nutrientes, a célula inicia um
processo de invaginação da membrana plasmática. Esses pontos acabam se soltando e
envolvem o núcleo. Procarionte → Eucarionte
No modelo endossimbiótico, a célula eucarionte envolve a mitocôndria(procarionte) e o
cloroplasto e passa a colaborar com eles. A mitocôndria produz energia para ela e para a
célula eucarionte, enquanto o cloroplasto promove a fotossíntese. A célula eucarionte que
possui essas duas estruturas contém 3 DNAs: o seu, o da mitocôndria e o do cloroplasto.