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Artigos Avaliação psicopedagógica Institucional

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Artigo 1: Psicopedagogia Institucional: Passos para atuação do assessor psicopedagógico.
Psicopedagogo Institucional: desenvolve a função de assessor psicopedagógico, trabalha com o mapeamento da instituição para obter um diagnóstico institucional. Ouve e observa todos os envolvidos com a instituição, deve observar desde conversas casuais, reuniões, oficinas de trabalho, entrevistas, documentos, etc... Esses profissionais podem atuar em escolas, hospitais, empresas, asilos, orfanatos, etc...
Nas escolas é dever do psicopedagogo observar e analisar todos os setores em todos os aspectos, ex: dinâmica das rotinas, estrutura organizacional, distribuição de trabalhos, os relacionamentos, metodologia de ensino, etc... A abordagem deve ser reflexiva e critica junto a equipe pedagógica e os docentes.	
Objetivo Geral: reduzir o fracasso escolar.
O psicopedagogo institucional é considerado um mediador entre o sujeito e sua história, a intervenção é focada nos fatores que causaram a dificuldade de aprender do aluno. Preocupações do psicopedagogo na atuação em uma escola:
· Sintonizar o jeito que o aluno aprende com a metodologia de ensino da instituição;
· Intervir para solucionar os problemas no processo de ensino e aprendizagem;
· Diagnosticar e intervir utilizando de teorias, métodos, instrumentos e técnicas próprias da psicopedagogia;
· Desenvolver pesquisas e estudos científicos relacionados ao processo de ensino e aprendizagem das diferentes faixas etárias dos alunos;
· Assessorar todos os trabalhos realizados no espaço escolar;
· Orientar, coordenar, e supervisionar as questões de ensino e aprendizagem decorrentes da estrutura curricular;
· Monitorar e intervir na relação professor-aluno nos aspectos subjetivos;
· Orientar nas questões vocacionais do aluno;
· Assessorar e orientar a aplicação do PPP, bem como a implementação de novos projetos e/ou propostas metodológicas de ensino;
· Promover encontro socializadores entre equipe docente, discente, pedagógica, administrativo, de apoio, etc...
· Viabilizar na equipe docente contextos de reflexões sobre o processo metodológico de ensino;
· Mediar no processo de construção cognitiva do estudante;
· Sondar as dificuldades de aprendizagem do aluno e intervir para a superação;
· Mediar na construção do conhecimento do aluno para que forme a consciência analítico - crítico.
PROCESSO DE DIAGNÓTICO INSTITUCIONAL EDUCACIONAL
Diagnosticar um problema é investigar os meios para identificar a queixa da escola em relação à dinâmica do processo de ensino e aprendizagem, e compreender fundamentalmente tais processos. Para chegar a um diagnóstico escolar seguem-se as seguintes etapas:
· Coleta dos dados: análise documental, entrevistas com alunos, professores e equipe pedagógica, com a família do aluno, e observação direta do aluno tanto na aprendizagem quanto nas relações dele;
· Ouvir a queixa: quais as dificuldades de aprendizagem do aluno;
· Entrevista anamnésica institucional junto ao familiar do aluno: dados do histórico escolar, dados pessoais e familiares, a percepção que o aluno tem de si, etc..
· Processar a tabulação dos dados; 
· Análise geral da turma e o levantamento das dificuldades dos alunos; 
· Obtendo-se o diagnóstico, estrutura-se um planejamento de intervenção adequada e eficaz;
· Organizam-se diretrizes de ações para aluno, familiares, professores e a turma a qual ele se insere; e assim...
· Inicia-se a intervenção.
CARACTERIZAR DIRETRIZES PARA PROPOR UMA INTERVENÇÃO.
Na intervenção o procedimento adotado interfere no processo de aprender do aluno, com o objetivo de compreendê-lo, explicitá-lo ou corrigi-lo. A natureza da intervenção psicopedagógica institucional escolar acontece em duas dimensões: terapêutica e preventiva, com relação aos alunos e toda a comunidade escolar. Intervir psicopedagógicamente envolve diversas atividades dentro e fora da escola. 
Exemplo de intervenções psicopedagógicas: uma fala, um assinalamento, uma interpretação que o psicopedagogo realiza na escola em crianças com dificuldades e distúrbios de aprendizagem ou transtorno de déficit de atenção, com a finalidade de desvelar um padrão de relacionamento, uma relação com o mundo e, portanto com o conhecimento.
A seguir algumas modalidades de intervenção psicopedagógica escolar:
· Recuperação dos conteúdos escolares que estão deficitários;
· Orientação de estudos: organização, disciplina, etc...;
· Brincadeiras, jogos de regras, dramatizações, com o objetivo de promover afeto e personalidade;
· Encaminhamento pela escola ao profissional que irá atendê-lo clinicamente;
· Busca de instrumentos que possam auxiliar o processo de aprendizagem e desenvolvimento, no que se refere a inteligência e afetividade.
Há também outros recursos para intervenção psicopedagógica:
· Provas de inteligências- Wisc ;
· Testes projetivos;
· Avaliação Perceptomotora – Teste Bender;
· Teste de apercepção infantil – CAT;
· Teste de apercepção temático- TAT;
· Provas de nível de pensamento- Piaget;
· Avaliação do nível pedagógico – nível de escolaridade.
· Desenho da família;
· Desenho da figura humana;
· HTP –House, Tree, Person- casa, árvore, pessoa;
· Testes psicomotores;
· Lateralidade;
· Estruturas rítmicas.
ARTIGO 2: APRENDIZAGEM INSTITUCIONAL: DA DISSOCIAÇÃO À INTEGRAÇÃO.
A psicopedagogia institucional foi implantada a partir da Lei 10.891 de 20/09/2001, com intuito de reesignificar o processo de aprendizagem do grupo que está realizando a atividade operativa.
Esse artigo foi baseado em um trabalho realizado em uma instituição de idosos, seguindo a base teórica da Epistemologia Convergente de Jorge Visca e os Pressupostos de Pichon-Riviére.
Objetivo da pesquisa: Desvelamento da modalidade de aprendizagem da instituição.
Instrumentos aplicados: 
· E.O.C.M.E.A- Entrevista Operativa Centrada no Modelo de Ensino e Aprendizagem- consiste em uma consigna aplicada ao grupo por meio de dinâmicas;
· OBSERVAÇÃO DA ROTINA,
· ENTREVISTAS- funcionários, moradores e gestores-,
· ANÁLISE DO SITE DA INSTITUIÇÃO, 
· CONE INVERTIDO DE PICHON-RIVIÈRE, utilizado para análise dos resultados, com o objetivo de medir os termos dinâmicos e avaliar o grupo durante a realização de uma tarefa;
· ENTREVISTA DE ANAMNESE.
Metodologia: pesquisa qualitativa, um estudo caso com o objetivo de conhecer qual a modalidade de aprendizagem da instituição.
Conclusão: a aprendizagem na instituição acontece de forma dissociativa, com necessidade de intervenção psicopedagógica com foco na elaboração do planejamento estratégico participativo da instituição.
O Cone invertido é composto por seis vetores de análise: Pertença, cooperação, pertinência, comunicação, aprendizagem e Telê, quando integrados leva o grupo a uma mudança.
· Pertença: sentimento de pertencer a um grupo, a uma dinâmica grupal.
· Cooperação: refere-se à parte do agir com o outro, na capacidade de se colocar no lugar do outro.
· Pertinência: está ligado à realização e eficácia da tarefa;
· Comunicação: representa o intercâmbio de informações e sentimentos que são veiculados no interior do grupo;
· Aprendizagem: é a apreensão instrumental da realidade;
· Telê: significa a distância afetiva que o grupo toma para a realização da tarefa, do coordenador e do grupo.
O sistema de hipóteses que foi organizado após a aplicação e análise do Cone Invertido é composto por quatro dimensões:
· Dimensão estrutural: comportamento da gestão, ex: gestão centralizadora, autoritária e narcísica.
· Dimensão da interação: interação de todos os envolvidos com o meio, ex: boa aceitação da comunidade, local acessível, vínculo positivo do grupo.
· Dimensão do conhecimento: experiência e nível de conhecimento dos colaboradores, ex: profissionais experientes.
· Dimensão funcional: organização de espaço e tempo, planejamento, qualidade do serviço prestado, ex: ambiente limpo e organizado, escalas de trabalhos e horários espalhados pela instituição, trato e zelo com as moradoras.
O que é atitude operativa? 
Consiste em criar, manter e fomentar a comunicação para que os envolvidos possamse desenvolver, progressivamente, ao ponto de poderem se aproximar afetivamente da tarefa e realizá-la (PICHON-RIVIÈRE, 1998, p. 215).
ARTIGO 3: A PSICOPEDAGOGIA E O ATENDIMENTO PEDAGÓGICO HOSPITALAR.
O atendimento de profissionais da Educação na área hospitalar é uma ferramenta de humanização e um meio de propiciar a continuidade ao direito de escolaridade das crianças hospitalizadas, independente de sua situação. O profissional que vai atuar nessa área deve levar em consideração o contexto da hospitalização infantil, com todo o impacto que causa no cotidiano, na convivência familiar e os sentimentos de angustia e temor vivenciado pelas crianças a serem acompanhadas.
Sabemos que, para que haja sucesso na aprendizagem é necessário o equilíbrio entre os fatores biológico, cognitivo, social e emocional do indivíduo. Assim, as crianças hospitalizadas tendem a apresentar dificuldades de aprendizagem.
Hospitalização infantil e o processo de aprendizagem.
O processo de internamento hospitalar pode ser um evento traumático para qualquer indivíduo, porém, pode ser ainda mais traumático para uma criança. Quando pensamos em uma criança, nos vem em mente um ser que está explorando o mundo com todo seu vigor, brincando com muita energia, aproveitando ao máximo o SER criança.
 Quando hospitalizada a criança é impedida de explorar o mundo, brincar, pois há regras para serem cumpridas e procedimentos médicos para serem submetidas. Esse momento vem como uma “bruxa má”, que retira da criança todos os momentos de descontração do dia-a-dia, para viver em um ambiente sombrio, de dor, com muitas pessoas doentes à volta que pedem ajuda as pessoas vestidas de branco para aliviar a dor.
A aprendizagem possui uma função integradora e está profundamente relacionada ao desenvolvimento psicológico, e sofre influências de fatores ambientais e individuais. Essa integração envolve dois mundos: interno e externo do indivíduo, eles se relacionam entre si e um alimenta o outro simultaneamente.
Fatores inerentes à aprendizagem:
Externo: aspecto social.
Interno: aspecto orgânico, condição cognitiva e dinâmica do comportamento.
Para a criança hospitalizada o processo de aprendizagem torna-se um fator terapêutico, porém, para que esse processo ocorra com sucesso, o ambiente tem que ter condições apropriadas e favoráveis a para sua ação e espontaneidade. As chamadas classes hospitalares configuram este lugar adaptado para que a criança hospitalizada possa explorá-lo e agir da melhor maneira possível, conforme suas demandas internas.
A humanização hospitalar e a legalização das classes hospitalares.
	O acompanhamento pedagógico hospitalar já existe em muitos hospitais brasileiros, porém esse tipo de intervenção é recente, pois analisando o contexto histórico, a conduta hospitalar até alguns anos atrás, era tratar e curar a doença do paciente. Hoje, após algumas transformações, o hospital se constituiu em uma instituição médica com função terapêutica que se preocupa com as relações humanas de atendimento, e vê o paciente como um todo. Assim, passa a ser necessária a atuação de outros profissionais, além de médicos e enfermeiras, para efetivar a cura do indivíduo doente em sua totalidade, ou seja, o compreender de maneira biopsicossocial. 
	O processo de humanização hospitalar é bastante difundido, principalmente depois do surgimento do Projeto Piloto Hospitalar que foi lançado em 2000 pelo Ministério da Saúde. Seu objetivo foi criar uma nova cultura de relações entre os usuários e os trabalhadores de saúde, na busca da valorização da vida humana. Assim, pode se pensar que na área da saúde os relacionamentos não devem ficar somente no campo do conhecimento e da linguagem técnica. 
	Após esse projeto, o Ministério da Saúde lançou em 2002 uma Política Nacional de Humanização (PNH), que tem como foco a atenção e gestão no SUS. Tem por objetivo a integralidade, a universalidade, o aumento da equidade (igualdade na assistência a saúde), e a incorporação de novas tecnologias e especialização dos saberes presentes no campo de saúde. Essa política compreende a humanização como:
· Valorização dos profissionais, usuários e gestores de saúde;
· Desenvolvimento da autonomia dos indivíduos;
· Responsabilidades mútuas e criação de vínculos solidários.
Humanizar é o ato de tornar humano, na área da saúde deve ser entendido como a valorização do respeito à vida e das condições humanas.
Assim podemos concluir que o acompanhamento pedagógico hospitalar pode contribuir consideravelmente para a manutenção deste projeto de humanização.
Em 1995 foi reconhecido pela legislação brasileira, o direito da continuidade de escolarização as crianças e adolescentes hospitalizados, e no ano anterior em um documento do MEC, há a denominação CLASSE HOSPITALAR, que pode ser compreendida como aquelas que objetivam atender pedagógico-educacionalmente, as necessidades do desenvolvimento psíquico e cognitivo de crianças e jovens que se encontram impossibilitados de partilhar as experiências sócio-intelectivas de sua família, de sua escola e de seu grupo social.
	Em 2001, foi instituído as DNEE (Diretrizes Nacional para a Educação Especial) onde em seu art. 13 há uma referência sobre a escola no ambiente hospitalar, com caráter obrigatório a partir de 2002.
	Em 2002, foi elaborado pelo Ministério da Educação um documento denominado “Classe Hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações”, onde concomitantemente com a PNH as Classes Hospitalares também obtiveram respaldo legal para sua implementação e estruturação no ambiente hospitalar. 
No entanto, essas legislações não esclarecem de forma detalhada e prática a maneira como cada instituição hospitalar deve implementar este tipo de acompanhamento pedagógico. Podendo causar alguns desconfortos que podem ser prejudiciais à intervenção, como exemplo: quando o profissional é orientado a seguir o currículo estipulado para alunos de grade regular nas classes hospitalares.
	Frente a esta situação, encontra-se uma oportunidade para o Psicopedagogo intervir, auxiliando os professores e demais profissionais destinados a este tipo de acompanhamento pedagógico.
A Classe Hospitalar e suas principais atribuições.
	As principais diferenças das Classes Hospitalares são:
· Alunos em séries diferentes;
· Número de alunos varia de acordo com a demanda do setor;
· Não há constância e frequência dos alunos;
· A temática planejada deve ser iniciada e finalizada no mesmo dia;
· Local das atividades: onde há disponibilidade, geralmente na brinquedoteca ou no próprio leito da criança.
A Classe Hospitalar por ser multisseriada, possui uma estrutura dinâmica e caracteriza-se por ser um grupo aberto. Os termos que nortearão a prática pedagógica devem ser elaborados de acordo com as fases de desenvolvimento de cada criança. Pode haver algumas interferências no cotidiano de uma CH. Como exemplo:
· Indisposição devido ao quadro da enfermidade;
· Administração de uma medicação, que pode causar efeitos colaterais;
· Realização de algum procedimento médico ou de enfermagem.
Ao planejar uma atividade, deve-se compreender que ela terá que ter início, meio e fim no mesmo dia, devido à rotatividade das crianças, que não tem como ser controlada. Por isso é muito importante o profissional ler o prontuário da criança para se inteirar da situação real e dispor de tempo hábil para realizar as adequações em seu planejamento. Outra adaptação a ser realizada é no ambiente em que ocorrerão as atividades, de acordo com a disponibilidade dos recursos da instituição.
O educador de uma Classe Hospitalar deve ter os seguintes requisitos para o trabalho fluir bem:
· Habilidade de adaptação;
· Observação e comprometimento;
· Sensibilidade e disposição;
· Bom relacionamento com os demais profissionais que faz parte do cotidiano da criança;
· Desenvolver boa comunicação;
· Evitar atrasos, manter horários e frequência de atendimento aos seus alunos.
A Psicopedagogia institucional e o atendimento pedagógico hospitalar.
	Considerando o caráterpreventivo, o psicopedagogo institucional realiza uma investigação institucional, avaliando os processos didáticos e metodológicos aplicados, além de analisar toda a dinâmica existente dos profissionais desta instituição, e assim encontrar os possíveis problemas e propiciar a intervenção adequada para uma reestruturação deste ambiente. Essa análise é realizada por meio de uma abordagem sistêmica e crítica.
	Dentro de um hospital a psicopedagogia pode contribuir para uma adequação da interação entre quem ensina e quem aprende, oferecer um espaço de escuta e reflexão aos Educadores, para garantir a autonomia necessária e assim consigam desempenhar da melhor forma possível o acompanhamento. Dentro de uma CH é possível entender que o olhar do psicopedagogo deverá abranger a instituição hospitalar e todas as suas características, compreendendo como se dá a aprendizagem das crianças na instituição, e contribuir com os dados aos educadores para que possam fazer planejamento das atividades mais condizente com a demanda existente.
A importância da Psicopedagogia para o atendimento pedagógico hospitalar.
	A contribuição da Psicopedagogia em uma classe hospitalar está na maneira diferenciada em avaliar as necessidades dos pacientes, onde está a dificuldade do aluno? É com relação à família? Ou com o tratamento hospitalar? Ou com o retorno à escola? 
	 A abordagem será sistêmica e levará em consideração o vínculo estabelecido do aluno com a instituição; o impacto do tratamento no seu desempenho, a relação familiar, e após a alta o retorno ao ambiente escolar.
Atuação do Psicopedagogo na Classe Hospitalar.
	A psicopedagogia é acionada quando a dificuldade fica explicita e se torna necessária uma avaliação para entender o quadro encontrado. Ela está vinculada exclusivamente ao tratamento de uma dificuldade já existente, principalmente entre a equipe médica.
Formação dos Professores das Classes Hospitalares.
	A formação continuada desses profissionais se torna um ponto obrigatório para uma atuação adequada.
Relacionamento com a Equipe Médica.
	Os aspectos de formação dos professores e a formação continuada melhoraram o entendimento por parte da equipe médica, que até poucos tempos tinha como foco tratar o quadro enfermo do paciente. Porém com as mudanças na PNH, um tratamento mais amplo está ganhando espaço na instituição.
Legislação da Classe Hospitalar.
	A regularização do atendimento hospitalar precisa de adequações pois ainda é muito frágil e falha, se fazendo necessário um olhar especializado para coordenar esse tipo de atendimento.
ARTIGO 4: AVALIAÇÃO PSICOPEDAGÓGICA INSTITUCIONAL E POLÍTICAS EDUCACIONAIS.
	O Psicopedagogo deve ser o mediador entre o surgimento de um problema e as possíveis respostas de solução, além de sistematizar avaliações das ações e discutir com os envolvidos as possíveis correções. 
	A avaliação psicopedagógica é uma ferramenta para tomar decisões que melhorem a resposta educacional do aluno ou grupo de alunos, como também promover mudanças no contexto escolar e/ou familiar. No início da avaliação, os avaliados devem tomar consciência de todo o processo para que no momento da intervenção eles não encontrem obstáculos às novas informações. 
Relevância da psicopedagogia Institucional.
	O psicopedagogo é um profissional multidisciplinar em seu pensamento, porém, ético ao momento de saber fazer o encaminhamento aos profissionais especializados. No contexto escolar, o psicopedagogo vai olhar para o processo de ensino e aprendizagem trabalhando com o professor e com o aluno dentro do grupo.
	A dificuldade de aprendizagem não tem uma única causa, pode ser: familiar, escolar, metodológica, não é intrínseca ao aluno e sim ao meio em que o mesmo está inserido. Já o distúrbio de aprendizagem tem causas próprias do aluno, de ordem neurobiológica.
	Aprender para conhecer supõe antes de tudo, aprender a aprender, exercitando a memória, a atenção e o pensamento. O professor por ter um contato maior com o aluno, está sujeito e é responsável por perceber os primeiros indícios, que algo não vai bem com o aprendizado de um aluno, e é considerado o principal formulador ou criador de demandas.
	O psicopedagogo institucional deve estar atento a todos os segmentos da educação, para que tudo esteja de acordo e não possam atrapalhar o processo de ensino e aprendizagem.
Legislação Relacionada.
	Lei nº 10.891 de 20/09/2001 regulamenta o atendimento psicopedagógico e psicológico em estabelecimentos de ensino básico público.
Esboço de Parâmetros para Avaliação Psicopedagógica Institucional.
	Ao iniciar um acompanhamento, devemos delimitar qual será o alvo ou objeto da avaliação, com base na queixa que pode vir de vários níveis ou setores da instituição.
Devemos entender que todo o processo escolar está relacionado diretamente ou indiretamente ao processo educacional, envolvendo dos alunos aos funcionários.
Há três parâmetros para serem levados em consideração para delimitar até onde a avaliação deve ir;
· Natureza da instituição educacional: publica ou privada;
· Nível educacional: infantil, fundamental 1 e 2, ensino médio, escola técnica, ensino superior, EJA, cursos de capacitações;
· Recursos humanos: do aluno ao alto gestor da instituição.

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