Buscar

Introdução à Psicopedagogia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A 
PSICOPEDAGOGIA 
 
 
Professora: Ms. Samantha Dias de Lima 
E-mail: samanthalima06@gmail.com 
 
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO A PSICOPEDAGOGIA 
CARGA HORÁRIA: 20h/a 
EMENTA: Introdução à abordagem das teorias que embasam a prática psicopedagógica, o 
histórico, o objeto de estudo, os campos de atuação, a identidade, a formação e a ética em 
Psicopedagogia. Apresentar a Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) e a 
regulamentação da profissão. As relações e diferenças entre Psicopedagogia Clínica e 
Institucional, bem como as formas de atuação. Introdução do conceito de aprendizagem e da 
interdisciplinaridade na Psicopedagogia. 
 
2 
 
TEXTOS PARA LEITURA: 
Conhecendo a Psicopedagogia1 
 Samantha Dia de Lima 
 
 A Psicopedagogia enquanto campo de estudo que tem como objeto os problemas de 
aprendizagem, preocupa-se com a aprendizagem em toda sua extensão, entendendo esta como 
um processo intrínseco na educação. Percebe-se que o surgimento da Psicopedagogia segundo 
por Kiguel nasce “na fronteira entre a Pedagogia e a Psicologia, a partir das necessidades de 
atendimento de crianças com distúrbios de aprendizagem, consideradas inaptas dentro do 
sistema educacional convencional” (1991, p.22), ou seja, sistema onde todos deveriam 
aprender igualmente e ao mesmo tempo, ignorando o fato de que cada indivíduo é único. 
 
 Porém a preocupação com os problemas de (não) aprendizagem, pois o problema na 
aprendizagem, e a inexistência de uma aprendizagem bem sucedida, que fez com a 
Psicopedagogia ganhasse espaço próprio, pesquisas e representantes em várias partes mundo. 
No início do século XX o enfoque orgânico orientou os médicos, educadores e terapeutas na 
definição dos problemas de aprendizagem, neste período foram estimulados os estudos 
neurológicos, neurofisiológicos e neuropsiquiátricos, desenvolvidos em laboratórios junto a 
hospícios que classificavam rigidamente os pacientes como anormais. Aos poucos os conceitos 
de anormalidade foram inseridos nas escolas, conseqüentemente a criança que não conseguia 
aprender era taxada como anormal, devida a causa do seu fracasso escolar ser atribuída a 
alguma anomalia anatomofisiológica. 
 
 Anteriormente a Psicopedagogia significava o conhecimento e o estudo do sujeito individual, 
enquanto a educação significava o conhecimento da sociedade. A ampliação no âmbito da 
Psicopedagogia permitiu aprofundar o estudo, enquanto sujeito individual quanto trabalhar 
esses conceitos no macrossistema (VISCA, 1991, p.16-17). 
 Abre-se um novo campo de abrangência, que ao contrário do que se imaginava 
usualmente, a Psicopedagogia não se restringe apenas ao estudo das dificuldades e distúrbios 
de aprendizagem (pensamento esse fundamentado pelo fato da Psicopedagogia surgir como 
uma alternativa de intervenção para as dificuldades de aprendizagem), e sim em todo o 
processo envolvido na aprendizagem, seja no seu estudo normal ou patológico, seguido de 
tratamento preventivo ou terapêutico. 
 A aprendizagem está presente em vários momentos da vida, e com ela as dificuldades 
que podem surgir em qualquer etapa da educação, posteriormente do ensino formal. 
A Psicopedagogia no Brasil 
 
 A Psicopedagogia vem sendo estudada e trabalhada no Brasil a cerca de 30 anos, seu 
histórico nos remete a Psicopedagogia na Argentina, devido a proximidade geográfica, a 
 
1
 Texto elaborado pela professora Samantha Dias de (Mestre em Educação, Especialista em Currículo e Educação 
Crítica e Humanizadora, Especialista em Psicopedagogia). 
 
3 
literatura de fácil acesso (pela similaridade da linguagem), e influencias argentinas que tem 
influenciado a prática no Brasil. 
 
 Apesar de termos sidos fortemente influenciados pela Psicopedagogia Argentina, a mesma 
não nasceu lá. Ao investigarmos a literatura sobre o assunto, verificamos que a preocupação 
com os problemas de aprendizagem teve origem na Europa, no século XIX, mais precisamente 
na França. 
 
 Segundo Bossa, a Literatura francesa influenciou as idéias sobre Psicopedagogia na 
Argentina, a qual influencio a Psicopedagogia brasileira. Cita-se os trabalhos de Janine Mery 
(psicopedagoga francesa) que apresenta algumas considerações sobre o termo psicopedagogia 
e sobre a origem dessas idéias na Europa. Segundo consta na literatura Geoge Mauco foi o 
fundador do primeiro centro médico-psicopedagógico (onde se percebem as primeiras 
tentativas de articulação entre Medicina, Psicologia, Psicanálise e Pedagogia) na França, onde 
se procurava soluções para os problemas de aprendizagem e de comportamento. 
 
O campo de atuação da Psicopedagogia 
 
 Percebemos que as concepções de formação dos profissionais de Psicopedagogia podem ser 
distintas, até mesmo em nosso país, mas que não perdem a essência do seu objetivo, o 
trabalho no processo de aprendizagem, em toda a sua extensão e complexidade. 
 
 A Psicopedagogia vem atuando em diversas instituições organizadas (escolas, clínicas, 
empresas, ongs, hospitais, etc.), sendo seu papel acompanhar a aprendizagem sistêmica e 
assistêmica, analisando os fatores que favorecem ou prejudicam esta aprendizagem. 
 
 Entendendo que a Psicopedagogia preocupa-se em entender o “fenômeno” da 
aprendizagem, o Psicopedagogo torna-se uma profissional indicada para atuar neste meio: 
assessorando e esclarecendo dúvidas sobre os diversos aspectos pertencentes a este processo. 
 
 A Psicopedagogia ocupa-se da aprendizagem humana que adveio de uma 
demanda – o problema de aprendizagem, colocado num território pouco 
explorado, situado alem dos limites da Psicologia e da própria Pedagogia – e 
evolui devido à existência de recursos, ainda que embrionários, para entender 
a essa demanda, constituindo-se assim, numa prática. Como se preocupa com 
o problema de aprendizagem, deve ocupar-se inicialmente do processo de 
aprendizagem. Portanto, vemos que a Psicopedagogia estuda as características 
da aprendizagem humana: como se aprende, como essa aprendizagem varia 
evolutivamente e esta condicionada por vários fatores, como se produzem as 
alterações na aprendizagem, como reconhecê-las, tratá-las e preveni-las 
(BOSSA, 2000, p.21). 
 
 
4 
 Ou seja, o psicopedagogo além de outros procedimentos faz intervenções que permitam a 
criança entrar em contato com o sentido inconsciente das suas dificuldades, sejam elas de 
qualquer dimensão (biológica, cognitiva, social). 
 
 Ao delimitar qual será o campo de atuação do psicopedagogo, deve-se perceber as 
diferentes modalidades de atuação. A práxis psicopedagógica é entendida como o 
conhecimento dos processos de aprendizagem nos seus aspectos cognitivos, sociais e 
biológicos. Pressupõe também a atuação tanto no processo normal da aprendizagem, como na 
percepção de dificuldades (diagnóstico) e na interferência no planejamento das instituições, nas 
relações professor-aluno, escola-família, entre outras. Vivenciar e construir projetos, buscando 
operar na prática clínica individual e grupal. 
TEXTO 2: Psicopedagogia: ação e parceria (Marlei Adriana Beyer) 
 Resumo: A Psicopedagogia, área de conhecimento interdisciplinar, tem como objeto de 
estudo a aprendizagem humana. É papel fundamental do psicopedagogo potencializá-la e 
atender as necessidades individuais, no decorrer do processo. O trabalho psicopedagógico pode 
adquirir caráter preventivo, clínico, terapêutico ou de treinamento, o que amplia sua área de 
atuação, seja ela escolar - orientando professores, realizando diagnósticos, facilitando o 
processo de aprendizagem, trabalhando as diversas relações humans que existem nesse 
espaço; empresarial - realizando trabalhos de treinamento de pessoal e melhorando as relações 
interpessoais na empresa; clínica - esclarecendo e atenuando problemas; ou hospitalar - 
atuando junto à equipe multidisciplinar no pós-operatório de cirurgias ou tratamentos que 
afetem a aprendizagem.É importante salientar que a Psicopedagogia é uma área que vem para 
somar, trabalhando em parceria com os diversos profissionais que atuam em sua área de 
abrangência. 
Palavras-chave: Psicopedagogia: escolar, clínica, hospitalar, empresarial. 
 
01. INTRODUÇÃO 
Um questionamento breve sobre "o que é a Psicopedagogia" poderia trazer à tona uma 
resposta imediatista, identificando facilmente a constituição da palavra: Psicologia e Pedagogia. 
Essa análise reducionista do real significado, omite a perspectiva de interdisciplinaridade da 
mesma. 
A Psicopedagogia é uma área de conhecimento e de atuação dirigida pelo e para o 
processo de aprendizagem humana. Seu objeto de estudo é o ser, que apreende da realidade, 
e constrói o seu conhecimento, aprendendo. Visto que o conhecimento é construído natural e 
continuamente pelo sujeito, no seu viver, não sendo exclusividade do ambiente escolar, já que 
ocorre simultaneamente com o processo de vida, a Psicopedagogia pode auxiliar várias áreas da 
atividade humana. 
As relações dela com o conhecimento, vinculado à aprendizagem e as significações do 
ato de aprender, fazem parte do seu foco de estudo a fim de contribuir para a análise e 
reformulação de práticas educativas, ressignificando hábitos e atitudes. 
 
5 
As teorias vinculadas a ela são relacionadas à prática pedagógica, envolvendo o 
atendimento às necessidades individuais de aprendizagem, o fracasso escolar e a apropriação 
do conhecimento; à prática clínica, integrando compreensão, prevenção e métodos terapêuticos 
ao analisar o aprender; à área hospitalar, no que diz respeito à continuidade do processo de 
aprendizagem, aliada à Fonoaudiologia, Neurologia, Fisioterapia, Psicologia, e Medicina em 
geral, fazendo deste processo doloroso, um momento mais humano; e finalmente, à área 
empresarial - trabalhando com os processos de aprendizagem individual e organizacional, em 
parceria com o psicológo organizacional e o profissional de Recursos Humanos no que se refere 
ao recrutamento de pessoal, treinamento, melhorando a qualidade do trabalho, da 
produtividade e as relações intra e interpessoais, administrando conflitos. 
Em suma, o psicopedagogo é um profissional envolvido com a aprendizagem humana, 
que congrega conhecimentos de diversas áreas intervindo neste processo, seja para 
potencializá-lo ou para amenizar dificuldades, atendendo as necessidades individuais de 
aprendizagem. 
Neste sentido pretende-se divulgar o caráter trandisciplinar da Psicopedagogia, suas 
ações e parcerias, nas diversas áreas de atuação do psicopedagogo. 
 
02. EVOLUÇÃO HISTÓRICA 
Definida a área de atuação da Psicopedagogia, uma breve análise sobre seus primórdios 
nos remete à Europa do século XIX. Conforme Bossa, as primeiras tentativas de articulação 
entre a Medicina, a Psicologia, a Psicanálise e a Pedagogia deram-se na França. Onde há 
documentos de Janine Mery, apresentando considerações sobre o termo Psicopedagogia 
Curativa, termo utilizado para definição da ação terapêutica sobre as crianças que 
experimentavam dificuldade ou lentidão, em relação aos colegas e às aquisições escolares. Lá 
se encontram, também, os trabalhos de George Mauco, fundador do primeiro centro médico-
psicopedagógico na França. 
As idéias francesas influenciaram a ação psicopedagógica argentina, de grandes nomes 
como Sara Paín, Alícia Fernandez e Jorge Visca. Foi a Psicopedagogia argentina, que influenciou 
a práxis brasileira. 
Os estudos referentes a Psicopedagogia, no Brasil, têm uma história de 
aproximadamente 30 anos, inicialmente dedicados à pesquisa - em forma de grupos de 
estudos, que refletiam sobre a prática educacional. 
Na década de 70 os primeiros cursos na área de Psicopedagogia foram oferecidos. Mas, 
foi nos anos 90, que estes cursos proliferaram pelo Brasil - que têm nas Regiões Sul e Sudeste, 
maior demanda de especialização e trabalhos realizados. 
A ABPp (Associação Brasileira de Psicopedagogia), teve seu início através de um grupo 
de estudos, formados por profissionais preocupados com os problemas de aprendizagem. Este 
grupo tornou-se a APp (Associação Paulista de Psicopedagogia), para a partir de 1980 
conquistar âmbito nacional. 
Atualmente, a ABPp, busca o reconhecimento da profissão. Conforme divulgado no site 
da mesma, em 1997, o Deputado Federal Barbosa Neto, atendendo ao pedido de algumas 
 
6 
psicopedagogas, criou o Projeto de Lei no. 3124/97 que dispõe sobre a regulamentação da 
profissão de Psicopedagogo, cria os Conselhos Regionais de Psicopedagogia e determina outras 
providências. 
Este projeto foi encaminhado à Comissão de Trabalho no dia 15/5/97 e aprovado pela 
mesma Comissão no dia 3/9/97. Após esta aprovação este Projeto de Lei foi encaminhado à 
Comissão de Educação, Cultura e Desporto onde permaneceu por quatro anos e também foi 
aprovado, com algumas emendas, no dia 12/9/01. Atualmente este P.L. está na Comissão de 
Constituição e Justiça e de Redação esperando pela sua aprovação. Caso seja aprovado, este 
P.L. irá para o Senado para a sua apreciação e, depois ser sancionada pela Presidente da 
República. 
O que certamente acontecerá, pois, avanços já podem ser contabilizados nesta área. Em 
20/9/01, o projeto de lei nº 108/01 foi aprovado no Estado de São Paulo, autorizando o poder 
Executivo a implantar assistência psicológica e psicopedagógica em todos os estabelecimentos 
de ensino básico públicos. A funcionalidade desta profissão que espera ser reconhecida, é aqui 
tratada de acordo com as habilidades que podem ser desenvolvidas, nas respectivas áreas de 
atuação. 
03. PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR 
A escola mudou com o passar dos tempos. Novas tecnologias e metodologias 
ingressaram no cotidiano escolar. Professores e planos de curso tornam-se defasados, 
necessitando de atualização. Paradigmas ultrapassados ou esgotados perdem espaço para 
paradigmas emergentes ou inovadores - o que não diminuiu consideravelmente o 
compartimento e isolamento da escola em relação à realidade de cada educando. Muitas vezes 
desmotivado e amedrontado pela reprovação, num local em que as necessidades individuais de 
aprendizagem não são atendidas. 
É neste contexto atual que o Psicopedagogo conquista espaço. Uma observação 
minuciosa e uma escuta atenta sem "pré conceitos", assinalada pela imparcialidade, pode 
detectar a real problemática da instituição escolar. "Esse é o papel do psicopedagogo nas 
instituições: olhar em detalhe, numa relação de proximidade, porém não de cumplicidade", 
afirma Césaris (2001); facilitando o processo de aprendizagem 
Afinal, a Psicopedagogia nasceu da necessidade de uma melhor compreensão do 
processo da aprendizagem humana e assim estar resolvendo as dificuldades da mesma, ou 
mesmo prevenindo-as, visando o interesse e o prazer do aluno e do professor pelo processo de 
ensinar e aprender, garantindo o sucesso escolar para todos. 
Com vasto cabedal teórico, a Psicopedagogia tem diversos e diferentes fatores nos quais 
se basear para tentar explicar eventuais entraves no processo de aprendizagem, passando a 
assumir um papel mais abrangente, "cujo principal objetivo é a investigação sobre a origem da 
dificuldade de, bem como a compreensão de seu processamento,considerando todas as 
variáveis que intervêm neste processo", como afirma Rubinstein (1992, p. 103). Ou seja, a linha 
de trabalho definida pelo psicopedagogo, é a forma de ação e investigação para identificar as 
possíveis defasagens no processo de aprender. Tamanha a complexidade deste ato, todas as 
variáveis devem ser consideradas, desde uma disfunção orgânica ou uma falha no processo de 
compreensão, que pode estar comprometendo a aprendizagem. 
Assim, as necessidades individuais de aprendizagem não podem ser definidas por apenas um 
 
7 
fator, estando ele na própria criança, no meio familiar ou no ambiente escolar. Exatamente por 
isso, Ferreira (2002), ressalta: 
Devido a complexidade dos problemas de aprendizagem, a Psicopedagogia se apresenta 
com um carátermultidisciplinar, que busca conhecimento em diversas outras áreas de 
conhecimento, além da psicologia e da pedagogia. É necessário ter noções de lingüística, para 
explicar como se dá o desenvolvimento da linguagem humana e sobre os processos de 
aquisição da linguagem oral e escrita. Também de conhecimentos sobre o desenvolvimento 
neurológico, sobre suas disfunções que acabam dificultando a aprendizagem; de conhecimentos 
filosóficos e sociológicos, que nos oferece o entendimento sobre a visão de homem , seus 
relacionamentos a cada momento histórico e sua correspondente concepção de aprendizagem. 
 
 A Psicopedagogia Educacional pode assumir tanto um caráter preventivo bem como 
assistencial. Na função preventiva, segundo Bossa (2000) cabe ao psicopedagogo perceber 
eventuais perturbações no processo de aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade 
educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as 
características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos de orientação . 
Já no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela elaboração 
de planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas educacionais, fazendo com que 
professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da escola frente a sua 
docência e às necessidades individuais de aprendizagem da criança ou, da própria "ensinagem". 
 
 Participando da rotina escolar, o psicopedagogo interage com a comunidade escolar, 
participando das reuniões de pais - esclarecendo o desenvolvimento dos filhos; dos conselhos 
de classe - avaliando o processo didático metodológico; acompanhando a relação professor-
aluno - sugerindo atividades ou oferecendo apoio emocional e, finalmente acompanhando o 
desenvolvimento do educando e do educador no complexo processo de aprendizagem que 
estão compatilhando. 
 Apesar desta dinâmica, Ferreira (2002), adverte: 
(...) Mesmo que a escola passe a se preocupar com os problemas de aprendizagem, nunca 
conseguiria abarcá-los na sua totalidade, algumas crianças com problemas escolares 
apresentam um padrão de comportamento mais comprometido e necessitam de um 
atendimento psicopedagógico mais especializado em clínicas. Sendo assim, surge a necessidade 
de diferentes modalidades de atuação psicopedagógica; uma mais preventiva com o objetivo de 
estar atenuando ou evitando os problemas de aprendizagem dentro da escola e outra, a clínico-
terapêutica, onde seriam encaminhadas apenas as crianças com maiores comprometimentos, 
que não pudessem ser resolvidos na escola. 
04. PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA 
A procura de um profissional fora do espaço escolar apresenta outras alternativas às 
propostas e condições existentes na escola. 
O atendimento diferenciado pode ir além das questões-problema vinculadas à 
aprendizagem podendo trazer à tona, mais facilmente, as razões que desencadeiam as 
necessidades individuais - às vezes alheias ao fator escola, que fazem com que as crianças e 
adolescentes sintam-se excluídos, ou excluam-se a si mesmos do sistema educacional. 
O papel do profissional está caracterizado, conforme Fernández (1991), por uma atitude que 
 
8 
envolve o escutar e o traduzir, transformando-se em uma testemunha atenta que valida a 
palavra do paciente; completamente inerente às relações entre ele e sua família. 
Nesta perspectiva, a imparcialidade sem preceitos ou preconceitos na escuta, interpretação, 
reflexão e intervenção, criando e recriando espaços, é fundamental. Podendo assim a 
psicopedagogia, ser considerada como uma forma de terapia. É importante ressaltar que nessa 
modalidade clínica, o psicopedagogo também não trabalha sozinho, dependendo de parcerias 
com profissionais de outras áreas como: a Psicologia, a Neurologia, a Medicina e quais outras 
se fizerem necessárias pra o caso a ser atendido 
Se terapeuta é aquele que não cura, mas cuida do outro, tentando amenizar o seu sofrimento, 
esta idéia ganha força. 
O psicopedagogo é um terapeuta ao trabalhar com a aprendizagem, uma característica 
humana. Gonçalves (1997), defende esta afirmação: "todo trabalho psi é clínico, seja realizado 
numa instituição ou entre as quatro paredes de um consultório. Clínica é a nossa atitude de 
respeito pelas vivências do outro, de disponibilidade perante seus sofrimentos, de olhar e de 
escuta além das aparências que nos são expostas". Vai além, quando sobre os cuidados do 
corpo: "caberá ao terapeuta a função de dialogar com o corpo, desatando os nós que se 
colocam como impelidos à vida e à inteligência criativa". E, a esta vida deve-se dar atenção, 
cuidando do ser. Afinal, não é somente o problema que existe e vive. É preciso "olhar para 
aquilo que vai bem, para o ponto de luz que pode dissipar as trevas, aquilo que escapa ao 
homem, abrindo espaços para mudanças, um espaço onde o homem possa se recolher e 
descansar, encontrando seus próprios caminhos para aprender". O que não é ensinar, mas 
possibilitar aprendizagens. 
 
 Essa relação promove um processo de crescimento para ambas as partes, criando 
"ensinantes e aprendentes", numa interação sem papéis fixos e independentes, direcionada 
para o interior ou exterior de cada envolvido. Deixando de lado particularidades, o próprio 
ponto de vista e seus condicionamentos, para ver as coisas a partir delas mesmas, como são. 
Isso cria uma interdependência ativa que faz com que um complemente o outro e ambos 
cresçam construindo novos conhecimentos. 
O olhar do psicopedagogo, além de lúcido deve ser esclarecedor, sem julgamentos ou 
depreciações. Diante de um olhar assim, a aceitação flui naturalmente. E esta aceitação é a 
condição primeira, a mais necessária para que se inicie o caminho de cura, aliando a teoria à 
prática. 
05. PSICOPEDAGOGIA HOSPITALAR 
A educação hospitalar da criança e do adolescente representa um novo desafio à 
educação, especificamente ao psicopedagogo, que, devido sua formação interdisciplinar é um 
dos profissionais mais aptos a esta modalidade. 
A alternativa de apoio educacional psicopedagógico ao paciente interno é interessante 
para assegurar-lhe uma boa recuperação em meio à inquietação oriunda da preocupação sobre 
o tratamento recomendado à recuperação e o tempo de hospitalização. 
Em suma, o ambiente hospitalar é um local que emana diversos sentimentos e sensações: ora 
de doença ou saúde, de imensa tensão ou angústia ou então de alívio, cura ou consolo. 
Extremamente técnico, aos poucos o local se abriu a outros profissionais que não são da área 
da saúde. No caso do psicopedagogo é necessário conectar-se com a equipe, criando um elo de 
ligação entre as especialidades. 
 
9 
De acordo com Vasconcelos (2000), as doenças tratadas no hospital podem ser 
classificadas em: 
- Acidentes, sejam acidentes domésticos (queimaduras, quedas, feridas), ou acidentes externos. 
Para esta categoria, junte-se tentativa de suicídio, estupros e espancamentos (casos de maus-
tratos). Esta primeira classificação constitui o que se chama traumatologia e internações gerais. 
- Enfermidades de má formação congênita, como afecções ósseas, nefrológicas, hepáticas, 
neurológicas ou musculares: má-formação de membros ou do esqueleto, escolioses, luxações 
congênitas das articulações do quadril, miopatias, etc. 
- Finalmente, enfermidades adquiridas ao nascimento ou de crescimento: debilidade motora 
cerebral, poliartrite, poliomielite, tumores musculares ou ósseos, cânceres. 
 
 As equipes médicas agrupam cirurgiões, médicos, anestesistas, enfermeiras, auxiliares 
de enfermagem, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes 
sociais, bem como, psicopedagogos. Ainda pode-se contar com visitas voluntárias, com 
intenções diversas, sejam elas recreativas, religiosas ou humanitárias. 
Toda esta equipe acompanha, direta ou indiretamente, todas as etapas de uma internação, que 
em geral são enfrentadas de forma diferente porcada indivíduo hospitalizado. 
 
 A sensação de dor, por exemplo, é sentida diferentemente de acordo com a idade do 
paciente e de acordo com diferenças individuais. 
Nessa hora, nossa intervenção ganha uma razão de ser, mas não é ainda, 
necessariamente aquilo que traz a cura, logo, não é essencial. Ainda não é fácil de distinguir 
entre a dor e outras agressões de que a criança é a vítima (separação da mãe, mudança de 
quadro, rostos e procedimentos desconhecidos) (...) Nossa intervenção leva em conta o estado 
emocional da criança que pede socorro quando se nega a uma atividade ou quando é agressiva 
(...) Em nossa escuta de Psicopedagogo, devemos agir por uma atividade que possa transpor o 
sofrimento de angústia, de solidão - Vasconcelos (2000) 
Mesmo assim, muitas vezes as crianças não são capazes de expressar nem de reproduzir 
o que as faz temer, desenvolvendo angústias, fazendo surgir depressão, revolta ou desespero, 
ou ainda a possibilidade de regressão no nível de desenvolvimento. Mais uma vez, o 
psicopedagogo é aquele que faz diferença, trazendo o sentimento de valorização da vida, amor 
próprio, auto-estima, aceitação e segurança - recuperar estes prazeres e garantir a construção 
dos conhecimentos que estariam acontecendo em ambiente escolar, é função do trabalho 
psicopedagógico que se insere na esfera hospitalar. Afinal, a aprendizagem é um processo tão 
amplo e grandioso que ocorre através de interações, em qualquer lugar. 
06. PSICOPEDAGOGIA EMPRESARIAL 
 Muitas mudanças estão acontecendo no desenvolvimento das organizações, 
determinadas ora pelas imposições do mercado, ora pela necessidade de reorganização do 
ambiente interno organizacional. O conhecimento humano surge como principal fonte de 
vantagem competitiva para as organizações. Isso pede uma série de mudanças organizacionais 
que possibilitem o compartilhamento do conhecimento por meio de adaptação do ambiente e, 
principalmente pela mudança de comportamento das pessoas. 
 Um dos grandes desafios das organizações do futuro é o de saber usar o conhecimento 
de cada colaborador, saber somá-los e criar um ambiente de sinergia que lhes garanta o 
 
10 
sucesso. As organizações passam a ser, portanto, espaços de processos de aprendizagem 
efetivos e, saber a forma individual como as pessoas constroem conhecimentos e como os 
utilizam para explicar a realidade e resolver problemas do cotidiano da organização passa a ser 
imprescindível. 
 Stewart (1998) define o processo de aprendizagem organizacional como uma 
continuação do processo individual, caracterizando-a como: 
"a capacidade de gerar novas idéias multiplicada pela capacidade de generálizá-las por toda a 
empresa. A aprendizagem organizacional corresponde, assim, à forma pela qual as 
organizações constróem, mantêm, melhoram e organizam o conhecimento e a rotina em torno 
de suas atividades e culturas, a fim de utilizar as aptidões e habilidades de sua força de 
trabalho de modo cada vez mais eficiente." 
É nesse cenário, acompanhando o aprender a aprender contante no ambiente 
organizacional, que o psicopedagogo assume papel significativo ao lado dos profissionais de 
recursos humanos. Sua ação se dá no sentido de facilitar a construção e o compartilhamento do 
conhecimento, incentivando novas formas de relacionamentos, criando sinergia entre o 
comportamento de gestores e colaboradores. 
Sua contribuição no planejamento, gestão, controle e avaliação de aprendizagens, pode 
favorecer a qualidade dos processos de recrutamento, seleção e organização de pessoal, bem 
como os de diagnóstico organizacional, dando subsídios significativos e perfis específicos aos 
treinamentos que se efetivam no interior da organização. 
É importante ressaltar que a Psicopedagogia é uma área multidisciplinar que não atua 
sozinha, dependendo e enriquecendo outras áreas de atuação e trabalhando em parceria com 
os diversos profissionais da organização. 
 
TEXTO 3: Objeto de estudo da Psicopedagogia 
A Psicopedagogia tem como objeto de estudo a aprendizagem humana, como se dá o aprender, 
suas variações e os fatores implicados, como ocorrem as alterações na aprendizagem e como 
preveni-las, ou tratá-las, Bossa (2000). 
O objeto de estudo é o processo de aprendizagem, o processo utilizado pelo sujeito enquanto 
construtor de seu conhecimento. Algumas pessoas ao estudarem aprendizagem entendem que 
o contrário da aprendizagem é a dificuldade da aprendizagem, mas não entendo desta forma, o 
contrário da aprendizagem é a não aprendizagem. 
A Psicopedagogia avalia a aprendizagem e a percebe não apenas como um ato intelectual e 
passivo, mas coloca em pé de igualdade aspectos cognitivos, afetivos e sociais. A partir das 
contribuições teóricas de Piaget, Pichon-Rivière, Freud, Vigotsky e outros, a psicopedagogia se 
propõe a facilitar o processo de aprendizagem, intervindo preventiva, terapêutica e 
institucionalmente. 
 
Nesse sentido, a psicopedagogia é “ o processo pelo qual se proporcionam condições que 
facilitam o desenvolvimento do indivíduo, do grupo, da instituição e da comunidade, bem como 
prevenção e solução de dificuldades existentes, de modo a atingir objetivos educacionais e 
pedagógicos” (Masini, 1984, Jornal do CRP). 
 
11 
As causas da não aprendizagem podem ser de naturezas distintas, como: 
• Não aprenderam porque não passaram por um processo sistemático de ensino; 
• Foram ensinadas, mas por algum motivo externo ao sujeito (didática do professor, 
filosofia da escola, número de alunos por classe, problemas sociais, culturais, etc.), não 
aprenderam; 
• Finalmente não aprenderam por dificuldades individuais específicas (orgânicas e 
emocionais). 
Cabe ao psicopedagogo inicialmente diferenciar as situações facilitadoras/dificultadoras pelas 
quais as pessoas passaram resgatando seu processo (incluindo na história de vida a 
aprendizagem) Exemplo: Como andou? Como falou? Como se adaptou à escola? Como reagiu 
frente às tarefas escolares... Posteriormente identificar o quando e o porquê. 
 
2.1 Tratamento Psicopedagógico Preventivo 
O tratamento psicopedagógico preventivo consiste na prevenção, ou seja, no 
acompanhamento, promovendo a assistência psicopedagógica. O tratamento psicopedagógico 
preventivo é indicado para o trabalho institucional, pois neste ambiente a psicopedagoga 
poderá detectar possíveis perturbações no processo de aprendizagem, promovendo orientações 
à equipe pedagógica, a família, e ao aluno, procurando estar sempre atenta ao processo de 
aprendizagem deste com intuito de prevenir possíveis problemas. 
Este trabalho tem como objetivo detectar falhas no decorrer de todo o processo de 
aprendizagem, orientando e acompanhando todos os sujeitos envolvidos, bem como 
percebendo e trabalhando nas dimensões envolvidas. 
Para Bossa, “proposta da Psicopedagogia, numa ação preventiva, é adotar uma postura crítica 
frente ao fracasso escolar, numa concepção mais totalizante, visando propor novas alternativas 
de ação voltadas para a melhoria da prática pedagógica nas escolas” (2000, p.31). 
 
2.2 Tratamento Psicopedagógico Terapêutico 
O tratamento psicopedagógico terapêutico consiste numa etapa, possivelmente posterior ao 
tratamento psicopedagógico preventivo, que visa “tratar” este aluno que apresenta reais 
problemas de aprendizagem, que já foi acompanhado na escola, onde recebeu um diagnóstico, 
ou seja, foi acompanhado no módulo coletivo e agora será acompanhado individualmente. 
Isto não quer dizer que o tratamento psicopedagógico terapêutico não possa ser realizado 
juntamente com o preventivo, apenas tem uma indicação mais específica para os casos de 
problemas de aprendizagem que já foram trabalhados preventivamente, não tendo sido 
resolvido o problema. 
 
Nesta etapa do tratamento, a psicopedagoga fará uso de técnicas como provas (psicométricas, 
projetivas, específicas), jogos, entre outras para tratar o aluno de forma contextualizada, 
pessoal e principalmente respeitandoo indivíduo. 
 
 
12 
TEXTO 4: CÓDIGO DE ÉTICA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA - 
ABPp 
A versatilidade e a seriedade da Psicopedagogia, está amparada pelo Código de Ética da 
Categoria, reformulado pelo Conselho Nacional e Nato do biênio 95/96, disponível no site da 
Associação Brasileira de Psicopedagogia, a ABPp., como se segue: 
CAPÍTULO I: DOS PRINCÍPIOS 
Artigo 1º - A psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida 
com o processo de aprendizagem humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a 
influência do meio _ família, escola e sociedade - no seu desenvolvimento, utilizando 
procedimentos próprios da psicopedagogia. 
Parágrafo único: A intervenção psicopedagógica é sempre da ordem do conhecimento 
relacionado com o processo de aprendizagem. 
Artigo 2º - A Psicopedagogia é de natureza interdisciplinar. Utiliza recursos das várias áreas do 
conhecimento humano para a compreensão do ato de aprender, no sentido ontogenético e 
filogenético, valendo-se de métodos e técnicas próprios. 
Artigo 3º - O trabalho psicopedagógico é de natureza clínica e institucional, de caráter 
preventivo e/ou remediativo. 
Artigo 4º - Estarão em condições de exercício da Psicopedagogia os profissionais graduados em 
3º grau, portadores de certificados de curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia, ministrado 
em estabelecimento de ensino oficial e/ou reconhecido, ou mediante direitos adquiridos, sendo 
indispensável submeter-se à supervisão e aconselhável trabalho de formação pessoal. 
Artigo 5º - O trabalho psicopedagógico tem como objetivo: (i) promover a aprendizagem, 
garantindo o bem-estar das pessoas em atendimento profissional, devendo valer-se dos 
recursos disponíveis, incluindo a relação interprofissional; (ii) realizar pesquisas científicas no 
campo da Psicopedagogia. 
 
CAPÍTULO II: DAS RENPONSABILIDADES DOS PSICOPEDAGOGOS 
Artigo 6º - São deveres fundamentais dos psicopedagogos: 
A)Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem o fenômeno 
da aprendizagem humana; 
B) Zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outras áreas, mantendo uma atitude 
crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões de mundo; 
C) Assumir somente as responsabilidades para as quais esteja preparado dentro dos limites da 
competência psicopedagógica; 
D) Colaborar com o progresso da Psicopedagogia;E) Difundir seus conhecimentos e prestar 
serviços nas agremiações de classe sempre que possível; 
F) Responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente uma definição clara do seu 
diagnóstico; 
G) Preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e discussões feitos a 
título de exemplos e estudos de casos; 
H) Responsabilizar-se por crítica feita a colegas na ausência destes; 
 
13 
I) Manter atitude de colaboração e solidariedade com colegas sem ser conivente ou 
acumpliciar-se, de qualquer forma, com o ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na 
relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe e 
manutenção do conceito público. 
CAPÍTULO III: DAS RELAÇÕES COM OUTRAS PROFISSÕES 
Artigo 7º - O psicopedagogo procurará manter e desenvolver boas relações com os 
componentes das diferentes categorias profissionais, observando, para este fim, o seguinte: 
A) Trabalhar nos estritos limites das atividades que lhes são reservadas; 
B) Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especialização; encaminhando-os 
a profissionais habilitados e qualificados para o atendimento; 
CAPÍTULO IV: DO SIGILIO 
Artigo 8º - O psicopedagogo está obrigado a guardar segredo sobre fatos de que tenha 
conhecimento em decorrência do exercício de sua atividade. 
Parágrafo Único -Não se entende como quebra de sigilo, informar sobre cliente a 
especialistas comprometidos com o atendimento. 
Artigo 9º - O psicopedagogo não revelará, como testemunha, fatos de que tenha conhecimento 
no exercício de seu trabalho, a menos que seja intimado a depor perante autoridade 
competente. 
Artigo 10º - Os resultados de avaliações só serão fornecidos a terceiros interessados, mediante 
concordância do próprio avaliado ou do seu representante legal. 
Artigo 11º - Os prontuários psicopedagógicos são documentos sigilosos e a eles não será 
franqueado o acesso a pessoas estranhas ao caso. 
 
CAPÍTULO V: DAS PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS 
Artigo 12º - Na publicação de trabalhos científicos, deverão ser observadas as seguintes 
normas: 
A) A discordância ou críticas deverão ser dirigidas à matéria e não ao autor; 
B) Em pesquisa ou trabalho em colaboração, deverá ser dada igual ênfase aos autores, sendo 
de boa norma dar prioridade na enumeração dos colaboradores àquele que mais contribuir para 
a realização do trabalho; 
C) Em nenhum caso, o psicopedagogo se prevalecerá da posição hierárquica para fazer publicar 
em seu nome exclusivo, trabalhos executados sob sua orientação; 
D) Em todo trabalho científico deve ser indicada a fonte bibliográfica utilizada, bem como 
esclarecidas as idéias descobertas e ilustrações extraídas de cada autor. 
CAPÍTULO VI: DA PUBLICIDADE PROFISSIONAL 
Artigo 13º - O psicopedagogo ao promover publicamente a divulgação de seus serviços, deverá 
fazê-lo com exatidão e honestidade. 
 
14 
Artigo 14º - O psicopedagogo poderá atuar como consultor científico em organizações que 
visem o lucro com venda de produtos, desde que busque sempre a qualidade dos mesmos. 
CAPÍTULO VII: DOS HONORÁRIOS 
Artigo 15º - Os honorários deverão ser fixados com cuidado, a fim de que representem justa 
retribuição aos serviços prestados e devem ser contratados previamente. 
CAPÍTULO VIII: DAS RELAÇÕES COM SAÚDE E EDUCAÇÃO 
Artigo 16º - O psicopedagogo deve participar e refletir com as autoridades competentes sobre a 
organização, implantação e execução de projetos de Educação e Saúde Pública relativo às 
questões psicopedagógicas. 
CAPÍTULO IX: DA OBSERVÂNCIA E CUMPRIMENTO DO CÓDIGO DE ÉTICA 
Artigo 17º - Cabe ao psicopedagogo, por direito, e não por obrigação, seguir este código. 
Artigo 18º - Cabe ao Conselho Nacional da ABPp orientar e zelar pela fiel observância dos 
princípios éticos da classe. 
Artigo 19º - O presente código só poderá ser alterado por proposta do Conselho da ABPp e 
aprovado em Assembléia Geral. 
CAPÍTULO X: DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 
Artigo 20º - O presente código de ética entrou em vigor após sua aprovação em Assembléia 
Geral, realizada no V Encontro e II Congresso de Psicopedagogia da ABPp em 12/07/1992, e 
sofreu a 1ª alteração proposta pelo Congresso Nacional e Nato no biênio 95/96, sendo 
aprovado em 19/07/1996, na Assembléia Geral do III Congresso Brasileiro de Psicopedagogia 
da ABPp, da qual resultou a presente solução. 
 
TEXTO 5: Por que regulamentar a Psicopedagogia como profissão? 
A formação do Psicopedagogo, no Brasil, vem ocorrendo em caráter regular e oficial, 
desde a década de setenta em instituições universitárias. Esta formação foi regulamentada pelo 
MEC em cursos de pós-graduação e especialização, com carga mínima de 360 horas, sendo que 
a maioria dos cursos são oferecidos com 720 horas ou mais. Atualmente existem cursos oficiais 
nos estados: Amazonas, Pará, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio 
Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte. 
- A clientela desses cursos é constituída por profissionais que buscam especializar-se no estudo 
do processo de ensino-aprendizagem, objetivando atuar nos seguintes campos: clínico , 
institucional (seja escola, hospital ou empresa) e pesquisa . 
- Os problemas de aprendizagem foram inicialmente pesquisados na área médica e tratados por 
educadores especializados. A Psicopedagogia formaliza atualmente a área que lida com a 
compreensão e o tratamento dos problemas de aprendizagem ampliando o foco através da 
contribuição de outras áreas do conhecimento como a Didática, Lingüística,Psicanálise, 
Psicologia, Filosofia, Sociologia, entre outras. 
 
15 
- Nenhuma das graduações existentes atualmente contempla a especificidade da formação 
deste profissional e nenhuma das graduações alcança a totalidade da dimensão do processo de 
aprendizagem. 
- Em vista disto, a comunidade científica criou cursos de pós-graduação e especialização em 
Psicopedagogia para atender à demanda do mercado. 
- Portanto, o que se pretende neste momento, é oficializar o que já existe de fato, através da 
regulamentação da profissão: isto permitiria a normatização da formação e exercício 
profissional, além de estender este atendimento à população de baixa renda, através de 
convênios de assistência médica e sistemas públicos de saúde e educação. 
Conselho Nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia 
São Paulo, 01 de setembro de 1997. 
ct. 33/97 
Revisto pela Comissão de Divulgação do triênio 2002/04 
São Paulo, 19 de agosto de 2002 
 
TEXTO 6: ALGUMAS QUESTÕES 
1. O que é a psicopedagogia? 
 
A Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo, portanto, um 
caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve atuar não só no âmbito escolar, mas 
alcançar a família e a comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do 
desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas características evitando 
assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade. 
Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar, analisar, planejar, intervir através das 
etapas de diagnóstico e tratamento. 
 
1. Quem são os psicopedagogos?São profissionais preparados para atender crianças ou 
adolescentes com problemas de aprendizagem, atuando na sua prevenção, diagnóstico e 
tratamento clínico ou institucional. 
 
2. Onde atuam?O psicopedagogo poderá atuar em escolas, empresas, clínicas, associações, 
ONGs, hospitais e outras instituições. 
 
3. Como se dá o trabalho na área clínica?O psicopedagogo, através do diagnóstico clínico, 
irá identificar as causas dos problemas de aprendizagem. Para isto, ele usará instrumentos tais 
como, provas operatórias (Piaget), provas projetivas (desenhos), histórias, material pedagógico 
etc. 
Na clínica, o psicopedagogo fará uma entrevista inicial com os pais ou responsáveis para 
conversar sobre horários, quantidades de sessões, honorários, a importância da freqüência e 
da presença e o que ocorrer. Neste momento não é recomendável falar sobre o histórico do 
 
16 
sujeito, já que isto poderá atrapalhar a investigação. O histórico do sujeito, desde seu 
nascimento, será relatado ao final das sessões numa entrevista chamada anamnese, com os 
pais ou responsáveis. 
 
4. O diagnostico é composto de quantas sessões? 
Geralmente faz-se o diagnóstico entre 8 a 10 sessões. O ideal é que haja duas sessões por 
semana.Mas cada caso deverá ser estudado individualmente, não havendo um padrão. 
 
5. E depois do diagnóstico?O diagnóstico poderá confirmar ou não as suspeitas do 
psicopedagogo. O profissional poderá identificar problemas de aprendizagem. Neste caso ele 
indicará um tratamento psicopedagógico, mas poderá também identificar outros problemas e aí 
ele poderá indicar um psicólogo, um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a 
depender do caso. Ele poderá perceber também, que o problema esteja na escola, poderá 
fazer visitas à escola e à professora, e em última instância, então possivelmente ele 
recomendará uma troca de escola. 
 
6. E o tratamento psicopedagógico? O tratamento poderá ser feito com o próprio 
psicopedagogo que fez o diagnóstico, ou poderá ser feito com outro psicopedagogo. Neste 
caso, este último solicitará o informe psicopedagógico para análise. 
Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor 
forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, o psicopedagogo 
utilizará recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, 
computador e outras coisas que forem oportunas. A criança, muitas vezes, não consegue falar 
sobre seus problemas e é através de desenhos, jogos, brinquedos que ela poderá revelar a 
causa de sua dificuldade. É através dos jogos que a criança adquire maturidade, aprende a ter 
limites, aprende a ganhar e perder, desenvolve o raciocínio, aprende a se concentrar, adquire 
maior atenção. 
O psicopedagogo solicitará, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, 
olhando a organização e os possíveis erros, ajudando-o a compreender estes erros. 
Irá ajudar a criança ou adolescente, a encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a 
aprendizagem. 
O profissional poderá ir até a escola para conversar com o(a) professor(a), afinal é ela que tem 
um contato diário com o aluno e pode dar muitas informações que possam ajudar no 
tratamento. 
O psicopedagogo precisa estudar muito. E muitas vezes será necessário recorrer a outro 
profissional para conversar, trocar idéias, pedir opiniões. 
 
 
7. Como se dá o trabalho na Instituição? O psicopedagogo na instituição escolar poderá: 
- ajudar os professores, auxiliando-os na melhor forma de elaborar um plano de aula para que 
os alunos possam entender melhor as aulas; 
- ajudar na elaboração do projeto pedagógico; 
- orientar os professores na melhor forma de ajudar, em sala de aula, aquele aluno com 
dificuldades de aprendizagem; 
 
17 
- realizar um diagnóstico institucional para averiguar possíveis problemas pedagógicos que 
possam estar prejudicando o processo ensino-aprendizagem; 
- encaminhar o aluno para um profissional (psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo etc) a 
partir de avaliações psicopedagógicos; 
- conversar com os pais para fornecer orientações; 
- auxiliar a direção da escola para que os profissionais da instituição possam ter um bom 
relacionamento entre si; 
- Conversar com a criança ou adolescente quando este precisar de orientação. 
 
8. O que é fundamental na atuação psicopedagógica? A escuta é fundamental para que 
se possa conhecer como e o que o sujeito aprende, e como diz Nádia Bossa, “perceber o inter-
jogo entre o desejo de conhecer e o de ignorar”. 
O psicopedagogo também deve estar preparado para lidar com possíveis reações frente a 
algumas tarefas, tais como: resistências, bloqueios, sentimentos, lapsos etc. 
E não parar de buscar, de conhecer, de estudar, para compreender de forma mais completa 
estas crianças ou adolescentes já tão criticados por não corresponderem às expectativas dos 
pais e professores. 
 
TEXTO 7: Complementando ... 
 
A Psicopedagogia ocupa-se, assim, de todo o contexto da aprendizagem, seja na área clínica, 
preventiva e assistencial, envolvendo elaboração teórica no sentido de relacionar os fatores 
envolvidos nesse ponto de convergência em que opera. 
O curso promoverá estudos e debates sobre esse universo multifacetado, no qual, nosso Curso 
tem como meta, contribuir com pesquisas na área da aprendizagem e do desenvolvimento 
humano, bem como capacitar o especialista para atual nos dois enfoques institucional e clínico. 
Na área da saúde, o trabalho é feito em consultórios privados e/ou em instituições de saúde 
(como hospitais), no sentido de reconhecer e atender às alterações da aprendizagem 
sistemática e/ou assistemática, de natureza patológica. Existe também uma proposta de 
atuação nas empresas, onde o objetivo seria favorecer a aprendizagem do sujeito para uma 
nova função, auxiliando-o para um desenvolvimento mais efetivo de suas atividades. 
No enfoque clínico: Desenvolver competências e habilidades no aluno, preparando-o para 
trabalhar na identificação, análise, e na elaboração de uma metodologia de diagnóstico e de 
intervenção/orientação (individual, grupal, familiar e dos profissionais envolvidos) nas questões 
que envolvem a aprendizagem humana. 
No enfoque institucional: Considerando-se que o objeto de estudo é a pessoa em 
desenvolvimento e as alterações de tais processos, buscar-se-á desenvolver competênciase 
habilidades no aluno para que este seja capaz de focalizar as possibilidades do aprender, num 
sentido amplo, não deve se restringindo a uma só agência isto é, a educação formal, mas 
 
18 
possibilitando a atuação preventiva do psicopedagogo na comunidade (Ongs, hospitais, 
empresas, creches, família) 
 
Como outrora lembrado, o fundamento da Psicopedagogia é o estudo da aprendizagem 
humana, que se constitui a cada momento em qualquer tempo. Intrínseca ao ser humano, que 
se dá em todos os sentidos, em qualquer local e continuamente. 
Justamente por ser tão ampla e complexa, essa habilidade, surgiu a necessidade de um 
profissional com perfil específico para dedicar-se a ela, seja potencializando-a ou fortalecendo-a 
perante as adversidades encontradas ou criadas. Podemos afirmar que, devido à 
interdisciplinaridade de sua formação, o psicopedagogo é um profissional apto para inserir-se 
nesta cadeia de conhecimento e informação a que estamos expostos. 
A contribuição do psicopedagogo ao complexo ato de aprender pode se concretizar em 
diferentes instituições, sejam elas escolares, clínicas, hospitalares ou organizacionais. 
Ainda muito jovem no cenário a que se presta, vem construindo sua história através de intensas 
pesquisas que envolvem teoria e prática, mostando-se séria e comprometida em sua atuação, 
construindo parcerias com diversas áreas do conhecimento e da atividade humana. A 
versatilidade e competência deste profissional certamente serão reconhecidas, tornando-o um 
parceiro imprescindível no atual e futuro mercado de trabalho. 
 
COMBINAÇÕES PARA AULA & AVALIAÇÃO: 
 
1)Procure em revistas e jornais (impressos ou virtuais) uma matéria relacionada a 
Psicopedagogia e traga para nosso segundo encontro. 
2) Traga folha de ofício, tesoura, cola, folhas, canetas hidrocores. 
Combinaremos em aula os critérios e pesos das avaliações. 
 
“Toda experiência de aprendizagem se inicia com uma 
experiência afetiva. É a fome que põe em funcionamento o 
aparelho pensador. Fome é afeto. O pensamento nasce do 
afeto, nasce da fome. Não confundir afeto com beijinhos e 
carinhos. Afeto, do latim affecare, quer dizer ‘ir atrás’. O afeto 
é o movimento da alma na busca do objeto de sua fome” 
 (Rubem Alves - 2004). 
 Desejo a você que começa mais uma etapa pela sua qualificação profissional e pessoal, 
sucesso, disciplina e muito afeto. Da sua professora, 
Samantha Dias de Lima 
 samanthalima06@gmail.com 
 
19 
Referencial: 
Básico 
BOSSA, Nadia A. A psicopedagogia no Brasil: Contribuições a partir da prática. 2 ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2000. 
VISCA, Jorge. Psicopedagogia – Novas contribuições. 4 ed. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira, 1991. 
KIGUEL, Sonia Moojem. Reabilitação em Neurologia e Psiquiatria Infantil – Aspectos 
Psicopedagógicos. Congresso Brasileiro de Neurologia e Psiquiatria Infantil – a criança e o 
adolescente da Década de 80. Porto Alegre, Abenepe, vol.2, 1983. 
Complementar 
ABPp - Associação Brasileira de Psicopedagogia. www.abpp.com.br 
ANGELONI, M. T. Organizações do conhecimento: infra-estrutura, pessoas e tecnologias. São 
Paulo: Saraiva, 2003. 
CÉSARIS, Delia Maria de. O Psicopedagogo nas Instituições. Hoje. Disponível em 
www.psicopedagogiaonline.com.br. Acesso em : 27 de abril de 2003. 
CÓDIGO DE ÉTICA E ESTATUTO DA ABPp. Disponível em www.abpp.com.br . Acesso em: 14 de 
julho de 2003. 
FERNÁNDEZ, Alícia. A inteligência aprisionada - abordagem psicopedagógica clínica da criança e 
sua família. 2ª reed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1991. 
 
FERREIRA, Renata Tereza da Silva. A importância da psicopedagogia no ensino fundamental - 
1ª a 4ªséries. Disponível em www.psicopedagogiaonline.com.br. Publicado em 25 de junho de 
2002. Acesso em: 27 de abril de 2003. 
GONÇALVES, Júlia Eugênia. Competência do Psicopedagogo. Disponível em www.aprender-
ai.com.br. Texto apresentado por ocasião do II ENCONTRO MINEIRO DE PSICOPEDAGOGIA - 
Belo Horizonte, MG, 1997. Acesso em: 02 de maio de 2003. 
HOLTZ, Maria Luiza Marins. A Pedagogia Empresarial e as Relações Humanas. Disponível em 
www.sorocaba.com.br . Publicado em 06 de outubro de 2001. Acesso em: 02 de maio de 2003. 
MORGAN, G. Imagens da Organização. São Paulo : Atlas,1996. 
RUBINSTEIN, Edith. In SCOZ et al. Psicopedagogia: Contextualização, Formação e Atuação 
Profissional. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1992. 
RUBSTEIN, Edith. (Org.) Psicopedagogia: Uma prática, diferentes estilos. São Paulo: Casa do 
Psicólogo, 1999. 
SCOZ, Beatriz J. L. et alli (Org.). Psicopedagogia: o caráter interdisciplinar na formação e 
atuação profissional. 1a reimpressão. Porto Alegre, Artes Médicas, 1990. 
STWART, T.A. Capital Intelectual: a nova vantagem competitiva das empresas. Rio de Janeiro: 
Campus, 1998.

Outros materiais