PROJETO DE PESQUISA 3 para a materia disciplina de pesquisa e praticaANGELA -

Prévia do material em texto

A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DA CRIANÇA COM ESPECTRO AUTISTA NA REDE REGULAR DE ENSINO
 
Aluna: Ângela Aparecida de Oliveira (Mat 201908430214) 
Professor: Luiz Carlos de Sá Campo
LINHA DE PESQUISA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
ÁREA DE INVESTIGAÇÃO: O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA COM ESPECTRO AUTISTA
TEMA: EDUCAÇÃO INCLUSIVA
TITULO: A IMPORTÂNCIA DA INCLUSÃO DA CRIANÇA COM ESPECTRO AUTISTA NA REDE REGULAR DE ENSINO
APRESENTAÇÃO DO TEMA
	 O principal objetivo pela escolha do tema, tem por finalidade fazer uma reflexão sobre esse assunto por ser um tema muito relevante e de grande importância para o desenvolvimento da criança. A educação tem sido um lugar privilegiado, um espaço de interação para a criança com espectro autista, possibilitando aprendizagem nas diversas áreas como: na psicomotora na linguística na área social, proporcionado assim o desenvolvimento da criança com necessidades educacionais. 
	A inclusão precisa acompanhar a preparação do professor como da escola, sendo de grande importância para o desenvolvimento da criança, porque a criança autista necessita de ambiente e pessoas adaptados para recebê-los. Estudos mostram que o traço mais comum da criança autista é o da comunicação e da interação social, o que pode levar os estudantes a se isolar dos demais colegas no ambiente escolar. A escola tem o grande desafio de proporcionar ao aluno autista uma comunicação um ambiente amigável para que o convívio com a turma o ajude a ampliar seu universo de interesses.
	Segundo o Instituto Nacional de Estudo e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INPE) mostra que a inclusão de pessoas com necessidades especiais na escola vem aumentando a cada ano, o Ministério da Educação fez uma comparação desse crescimento entre 2003 e 2014 apontando 145 mil matriculados e que o número subiu para 698 mil, esse índice um aumento de mais de 400% nesse período. 
	Nos anos 90, a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional n°9394/96, um documento que reconhece a educação infantil como uma das etapas importantes na educação básica, dessa forma as crianças de 0 a 3 anos encaminhadas para o atendimento em creches e as crianças na idade de 04 a 06 anos para pré-escolas, garantindo as crianças que as respectivas escolas tenham a função de cuidar e promover a educação onde transmita conforto e o desenvolvimento integral da criança. 
	Dentro da proposta da Educação inclusiva esta a declaração de que todos os alunos possam esta integrados ao ensino regular, mesmo os que apresentam deficiências sensoriais, mentais cognitivos e alunos que presentem transtornos severos de comportamentos sem defasagem de idade e série (Declaração de Salamanca). 
	Segundo Serra (2010) a família da criança autista podem colaborar para o seu desenvolvimento na escola, facilitando as informações necessárias para os profissionais informando como é a forma de comunicação da criança etc. A escola como espaço social tem se mostrado um grande parceiro das famílias, dividindo a responsabilidade de educar. 
	É de suma importância mostrar para a sociedade que a inclusão traz para acriança com aspecto autista relacionado ao desenvolvimento e a interação social, mesmo que atualmente a maioria conheça ou já ouviu falar sobre a inclusão, muitas vezes não consegue entender a real importância e, o que isso produz de positivo para a vida desses indivíduos. 
	Sendo assim, esse trabalho é de alta relevância pois apresenta tanto para os professores quanto aos pais, as habilidades desenvolvidas para auxiliar no desenvolvimento da criança autista, e por ser poucos artigos relacionados ao tema proposto no qual visa compreender e identificar os aspectos do desenvolvimento da criança de 04 a 06 com espectro autista leve que esta incluída no ambiente da escolar regular.
 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA
De que maneira a inclusão de criança com espectro autista no ambiente escolar pode ajudar o seu desenvolvimento social, psicomotor e cognitivo?
	Entende-se que a inclusão da criança com transtorno espectro autista no ambiente escolar passa a ajudar em seu desenvolvimento, devido a interação social através de realização de trabalhos em grupos, elaboração de rotinas e atividades que ajude no desenvolvimento psicomotor e cognitivo.
	Segundo o Conselho Nacional de Educação Básica – CNE/CBE (2001), o maior objetivo das políticas publica ao voltar-se para a pessoa com deficiência dentro da “Educação Inclusiva” aconteceu quando a educação foi assim chamada, a fim de constatar a necessidade e supri-la, com esse objetivo passou a ser vista de forma mundial como um papel fundamental na defesa dos direitos de todos os alunos frequentarem uma mesma escola. Desse modo sua relação que foi estabelecida com os novos alunos promovendo um processo contínuo de satisfação e, assim gerando novos conceitos que foi uma reação à exclusão que vinham alimentando vários estigmas que serviam para separar ou isolar aqueles que eram diferentes. 
	Quando o olhar esta voltado à criança, focando a interação junto ao meio educacional acontece uma mudança de atitude que quebra paradigmas sobre as diferenças, para que isso aconteça é necessário reconhecer que cada necessidade tem suas características. Envolvendo modificações no modelo educacional outrora com barreiras de difíceis mudanças, e conceitos pré-definidos, para que possa lidar com a necessidade educacional da criança, se faz necessário produzir uma educação com qualidade em que propõe ouvir, compreender e respeitar as diferenças, unidas a um comportamento ético e técnico, a fim de, ofertar cuidados e o melhor atendimento aos alunos sem julgar característica ou necessidades dos mesmos (SERRA, 2004). 
	A partir do momento em que a criança vai avançando sendo envolvida no convívio com os outros colegas da turma seu universo de interesses vai se abrindo e a dificuldade de comunicação e interação social vai diminuindo. 
Por isso que a escola é o único espaço social que contribui junto a família a responsabilidade de educar, colaborando para uma transitoriedade entre as diferenças de cada um e a importância do grupo, dando ao indivíduo, oportunidades de comportamentos normalizados (BOSA, 2006).
	Conforme Bosa (2006), a inclusão escolar da criança com autismo pode gerar mudanças no ambiente familiar e social. Na medida em que há convívio em grupos sociais surge também a chance de conviver com outras crianças. Conforme essa experiência e convivência dos pais, cuidadores e familiares passam a acreditar no desenvolvimento e aprendizagem de forma ordenada, contribuindo para que eles consigam enxergar um futuro de maneira mais clara e esperançosa para os filhos possibilitando com isso o investimento no desenvolvimento do mesmo.
HIPÓTESE
Entende-se que, a inclusão de crianças com Transtorno Espectro autista no ambiente escolar, possa ajudar no desenvolvimento dessa devido a interação social através de, realização de trabalhos em grupos, como usos de brincadeiras, elaboração de rotinas e atividades que o ajude no desenvolvimento das crianças. 
 OBJETIVOS 
A função da Educação Inclusiva para o desenvolvimento da criança com espectro autista na rede regular de ensino.
 OBJETIVOS GERAIS
Analisar a importância da inclusão da criança com espectro autista na escola regular.
 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
	Identificar a importância da inclusão da criança com transtorno de especto autista na escola regular;
	Avaliar a eficiência no ensino voltado ao aluno portador do espectro autista
	Destacar como a inclusão contribuí para o desenvolvimento cognitivo, social e motor da criança com transtorno do espectro autista.
 METODOLOGIA
	O projeto propõe a analisar as relações da inclusão da criança autista na rede regular de ensino e para alcançar os objetivos o presente trabalho ira levantar uma análise do referencial contido em livros, artigos sobre o tema e material disponibilizados em meios eletrônicos. O levantamento de informações serão realizados por revisão bibliográfica a fim de compreender conceitos definida conforme Gil (2008). Onde autores optam por demonstraras interações da criança autista no contexto educacional.
LEVANTAMENTO REFERENCIAL DA PESQUISA
	De acordo com Figueiredo (2015), a Organização das Nações Unidas (ONU) considera que possa haver acima de 70 milhões de indivíduos com autismo na população mundial, assim têm se destacado por vários estudos da literatura a respeito do autismo, que este é um transtorno na qual não apresenta nenhum diagnóstico fechado e não existe uma cura. Tendo assim em sua ocorrência populacional na maioria o sexo masculino, e que gira em média de 2 a 5 pessoas a cada 10 mil indivíduos (TAMANAHA et al., 2008).
	Os princípios da inclusão começam a ter vigor no século XX, mesmo não tendo superado todos os impedimentos e resistências, a sociedade brasileira permanece focada nas linhas definidas, se direcionando a construção de um sistema educacional inclusivo. O Brasil assume o modelo da inclusão, modificando as políticas públicas em posições concretas para garantir o acesso completo à educação (SILVA; PANAROTTO, 2014).
	De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) conforme as notas estatísticas do censo escolar de 2016 houve um aumento relacionado ao ano de 2008 de alunos com algum tipo de necessidades especiais, transtorno do Espectro autista ou altas habilidades, incluídas nas salas de aulas comuns nas escolas regulares que passou de 31% a 57,8%.
	A criação de Leis dá suporte a essas crianças com o intuito de inclusão na escola regular. Conforme a Lei: 8069-1990 do Estatuto da criança e Adolescente (ECA), art.54. é dever do estado assegurar a criança e o adolescente segundo “[...] Inciso III atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.” (SILVA, 2010).
	Segundo o Conselho Nacional de Educação Básica– CNE/CBE (2001), o maior objetivo das políticas publica ao voltar-se para a pessoa com deficiência dentro da “Educação Inclusiva” aconteceu quando a educação foi assim chamada, a fim de constatar a necessidade e supri-la, com esse objetivo passou a ser vista de forma mundial como um papel fundamental na defesa dos direitos de todos os alunos frequentarem uma mesma escola. 
	Desse modo sua relação que foi estabelecida com os novos alunos promovendo um processo contínuo de satisfação e assim gerando novos conceitos que foi uma reação à exclusão que vinham alimentando vários estigmas que serviam para separar ou isolar aqueles que eram diferentes.
	A inclusão vai além da inserção da criança no ambiente escolar, para que ela aconteça de fato, é necessário que os profissionais e a escola estejam preparados para suprir todas as necessidades e, se adequar as limitações de cada individuo, no entanto é primordial que o professor se atualize constantemente para conseguir criar estratégias de ensino para o melhor desempenho e desenvolvimento de cada aluno, não só para o autista mais para qualquer outro aluno. É necessário ressaltar essas informações, pois infelizmente a segregação ainda é presente em algumas instituições, muitos acreditam que a inclusão se da só pelo fato do aluno estar matriculado em uma escola regular, porém há muito mais a ser feito por eles (SERRA, 2004).
REFERÊNCIAS
BOSA, Cleonice Alves. Autismo: intervenções psicoeducacionais. Porto Alegre: Rev. Bras. Psiquiatri.547-53, 2006. 
Conselho Nacional da Educação Básica CNE/CBE (2001).Disponível em: < portal. Mec.gov>acesso em 12. Abril. 2021.
Gil, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social/ Antonio Carlos Gil – 6. ed. - São Paulo: Atlas, 2008.
INSTITUTO NACIONAL E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Censo Escolar, 2016. Brasília: MEC,2017.
Disponível< emhttp://downloud.inep.gov.br/educacao_básica/censo_escolas/notas_estatísticas/2017/notas_estatísticas_censo_escola_da_educacao_básica_2016.pdf >. Acessado em: 12. Abril.20201.
SERRA, D. C. G. A inclusão da criança com autismo na escola regular: Desafios e processos> Rio de Janeiro, Dissertação (Mestrado bem Educação Especial) Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2004. Disponível< em:ME.pdf
http://www.proped.pro.br/tese_pdfDayse_Carla_Genero_Serra- ME.pdf>. Acessado em: 21. Abril.2021.
SERRA, Dayse. Autismo, família e inclusão. Rev. Polemica, v.9,n.1 p. 40-56, 2010 Disponível em:<http://www.epublicacoes.uerj.br/index.phd/polemica/article/view/2696> Acessado em:10Maio de 2021.
TAMANHA, A, C. PERISSINOTO, J. CHIARI, B. M. Uma breve revisão histórica sobre a construção dos conceitos do autismo infantil e da síndrome de asperge. Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol, São Paulo: Martins Fontes,2003. Disponível< em: > Acessado em: 12. Abril.2021.