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GABRIELLA PACHECO - MED102 09/08/2021 Farmacologia Aplicada CEFALOSPORINAS ANTIBIÓTICO AÇÃO INDICAÇÃO 1ª Geração Cefalotina (Keflin), IV Cefalexina (Keflex), VO Cefazolina (Kefazol), IV Cefadroxila (Cefamox, Cefadroxil), VO Strepto e Staphylo sensíveis a Meticilina. Pouca atividade contra GRAM – e Pneumococo (G+) sem ação significativa contra H. influenzae Infecções de pele e tecidos moles por S. pyogenes e S. aureos 2ª Geração Cefuroxima (Zinacef), VO e IV Cefaclor (Ceclor), VO Cefoxitina (Mefoxin), IV Boa atividade contra cocos GRAM + (Strepto). Maior atividade contra GRAM -, especialmente H. influenzae (em relação a 1ª geração) Cefoxitina: Boa contra anaeróbios. IVAS, ITUS, profilaxia dos procedimentos coloreais, pneumonia, otite, infecções abdominais, pé diabético, DIP (anaeróbios) 3ª Geração Ceftriaxona (Rocefin, Triaxim) Cefotaxima (Claforan, Cefotaxima) Ceftazidima (Fortaz, Kefadim) Potente contra GRAM + e GRAM – comuns e em regiões de difícil acesso. Não eficaz contra Staphylo MRSA, Pseudomonas, Klebsiella e Acinetobacter Ceftazidima: Capaz de pegar os GRAM – hospitalares (não pega MRSA). GRAM –, Gonorreia, Doença de Lyme, Meningite, Pneumonia 4ª Geração Cefepime (Maxcef) Cefpirome Excelente contra GRAM + e contra bactérias resistentes produtoras de betalactamases (Pseudomonas, Klebsiella e Acientobacter) Infecções hospitalares 5ª Geração Ceftaroline Ceftobiprole Modificadas especialmente para o controle de Staphylos resistentes (MRSA e VRSA). Específicos contra GRAM + MRSA e VRSA *Mais utilizadas em itálico. A partir da 3ª geração só existe intravenosa ou intramuscular. Mecanismo de Ação e Farmacocinética: As cefalosporinas também pertencem ao grupo dos β-lactâmicos, possuindo em sua composição o anel β- lactâmico. No entanto, o anel das cefalosporinas é naturalmente mais resistente à ação das β-lactamases do que o das penicilinas, não havendo necessidade de combinação entre o uso de cefalosporinas e inibidores da β- lactamase. GABRIELLA PACHECO - MED102 Farmacologia Aplicada Vale ressaltar que, mesmo o anel sendo mais resistente do que o das penicilinas à ação das β-lactamases, a suscetibilidade das cefalosporinas a essas enzimas é variável. A 4o geração, por exemplo, é muito resistente a tal atividade enzimática. Além disso, as cefalosporinas são hidrossolúveis e relativamente estáveis em ácido, o que permite que grande parte delas possa ser administrada por via oral. → Gram Negativas comuns: E. coli, Proteus, Shigella, Salmonella → Gram Negativas hospitalares: Pseudomonas, Klebsiella, Acinetobacter Reações Adversas: Hipersensibilidade; Anafilaxia, broncoespasmo e urticaria; Exantema, febre e eosinofilia; Reação cruzada 1-20%; Não há teste cutâneo para alergia a cefalosporina; Hemólise; Nefrotoxicidade (mais em pacientes renais); Diarreia; Trombocitopenia; Em uso prolongado podem causar febre mesmo sem inflamação. GABRIELLA PACHECO - MED102 Farmacologia Aplicada *Gráfico do Gabriel Prof.
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