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Inibidores de quinona externa FITOPATOLOGIA GERAL FINALIDADE Os fungicidas do grupo químico da quinona externa englobam diversas moléculas de ação fungicidas que atuam na respiração mitocondrial de fungos. ENVOLVEM SETE MEDIDAS Exclusão Erradicação Proteção Imunização Terapia Regulação Evasão (patógeno, ambiente, hospedeiro) Possui três tipos de fungicidas que se movem diferentemente um do outro na planta, são eles: Sistêmicos Mesostêmicos ou translaminares Não sistêmicos/protetores/imóveis. MOBILIDADE NA PLANTA Os fungicidas s istêmicos são aqueles que, uma vez apl icados sobre a lavoura, conseguem penetrar nos tecidos internos e, em seguida, se deslocar de um ponto a outro dentro da planta, impossibi l i tando ass im a ação ou infecção do hospedeiro (planta) sem danif icala. Ação: erradicante, protetora e curat iva. Absorv idos pelas raízes, fo lhas e sementes, t rans locados pelo x i lema. FUNGICIDAS SISTÊMICOS: A - Fungicida protetor não sistêmico: ação local sobre a superfície onde aplicado. B - Fungicida mesostêmico: redistribuição na superfície e ação translaminar. C - Fungicida sistêmico: absorvido, atinge os vasos e tem ação em locais distantes daquele em que foi aplicado. M O D O D E A Ç Ã O Fungicidas inibidores extracelulares de quinona(QoI) - Atuam no complexo III da cadeia transportadora de elétrons na mitocôndria, impedindo assim a cadeia bioquímica de transferência de elétrons no sitio da mitocôndria, assim interferindo no processo respiratório do patógeno. - São tipicamente absorvidas pela cutícula do fungo, agindo como fungicidas protetores. GRUPO QUÍMICO Os fungicidas inibidores do Complexo III, que atuam na enzima ubiquinol oxidase no sítio Qo, pertencem a diferentes grupos, destacando-se: Estrobilurinas Oxalolidinadiona Imidazolinonas Atuam na ativação da enzima NADH-nitrato redutase, aumentando assim a assimilação de nitrato e sua incorporação na planta em estruturas como a clorofila por exemplo; Aumento na assimilação de CO2, elevação na taxa fotossintética e redução da taxa respiratória; Ocorre a redução na produção de etileno, retardando assim a senescência das folhas; ESTROBILURINAS APLICAÇÃO: As moléculas pertencentes ao grupo das estrobilurinas atuam preventivamente inibindo a germinação de esporos. Principais representantes do grupo: Azoxistrobina, metil-cresoxima, picoxistrobina, fluoxastrobina, orizastrobina, dimoxiystrobina, piraclostrobina e trifloxistrobina. OXAZOLIDINADIONA Função catalítica dos citocromos bc1 na mitocôndria; Transporte de elétrons; Enzima ubiquinol (oxidoredutase); Crescimento micelial e a sobrevivência de zoósporos de diversos fungos Oomicetos. INIBE: EFETIVO CONTRA OXAZOLIDINADIONA míldio em videira EFETIVO CONTRA OXAZOLIDINADIONA requeima EFETIVO CONTRA OXAZOLIDINADIONA pinta preta EFETIVO CONTRA OXAZOLIDINADIONA mancha da gluma em trigo IMIDAZOLINONAS Fenamidona Mecanismo de ação: a inibição da respiração mitocondrial em células fúngicas. Ação curativa desenvolvido para o controle de doenças, causadas por: Oomycetos, tais como míldio em olerícolas, requeima em tomate e batata e também para o controle de Pythium spp. FUNGICIDAS CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA MODO DE APLICAÇÃO Pulverização; Polvilhamento; Fumigação; Pincelamento; Injeção. INTERVALO DE APLICAÇÃO Período entre uma aplicação e outra: depende das características epidemiológicas do patógeno presentes no local. Período de carência: número de dias que representa o intervalo entre a aplicação do defensivo e a colheita, para uso ou consumo seguro do alimento, e que deve estar escrito na bula do defensivo. É utilizado em tratamento foliar e em tratamento pós colheita; Registrado no Brasil com as marcas comerciais Amistar, Amistar 500 WG e Priori. Técnica de Aplicação: Terrestre/Aérea AZOXISTROBINA Septoria glycines em soja Alternaria solani em batata Colletotrichum lindemuthianum em feijão É utilizado em tratamento foliar, tratamento de semente e tratamento pós-colheita; Registrado no Brasil na formulação Comet. Técnica de Aplicação: Terrestre/Aérea PIRACLOSTROBINA Colletotrichum gloesporiodes em algodão Cercospora coffeicola em café Corynespora cassiicola em soja É utilizado em tratamento foliar e tratamento pós- colheita Registrado no Brasil na formulação Flint 500 WG Técnica de Aplicação: Terrestre/Aérea TRIFLIXISTROBINA Phyllosticta citricarpa em citros Venturia inaequalis em maçã Pyricularia grisea em arroz Registrado no Brasil com as marcas comerciais Opus, Opus SC, Praise, Régio, Soprano 125 SC e Spot. Técnica de Aplicação: Terrestre/Aérea CRESOXIM-METÍLICO Utilizado para o controle de Ascomycetes, Basidiomycetes e fungos mitospóricos em: Cereais; Beterraba açucareira; Amendoim; Canola; Ornamentais. CRESOXIM-METÍLICO Existem mecanismos bioquímicos e genéticos envolvidos na resistência de fungos a fungicidas inibidores de quinona. Em alguns casos ocorrem alterações nos mecanismos de respiração dos fungos que adquirem resistência aos fungicidas inibidores de quinona. Por meio de estudos moleculares, é possível observar a troca de aminoácidos, sendo a mutação no sítio G143A do citocromo-b a mais comum causa de resistência. RESISTÊNCIA Evitar resistência de fungos aos fungicidas Usar sempre a dose do produto recomendada pelo fabricante. Aplicar o produto em mistura com um ou mais fungicidas de modo de ação diferente. Restringir o número de tratamentos aplicados por safra e aplicar apenas quando for estritamente necessário. Aplicar somente produtos com diversidade química (modo de ação diferente). OBRIGADO PELA ATENÇÃO
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