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Jemerson Santos do Monte Farmacogenética e Farmacogenômica Odontogenética FARMACOGENÉTICA Estudo de como as diferenças genéticas de um único gene influenciam a variabilidade da resposta aos medicamentos (eficácia e toxicidade). FARMACOGENÔMICA estudo de como as diferenças genéticas de múltiplos genes (genoma) influenciou a variabilidade da resposta aos medicamentos (eficácia e toxicidade) Essas duas áreas são muito importante na evolução da farmacologia, pois cada vez mais podemos criar fármacos com maior eficácia, mais específicos e com menos efeitos adversos. Lembrando que nem mesmo gêmeos monozigóticos apresentam uma mesma biodisponibilidade e metabolização da droga devido a polimorfismos! Tipos de respostas farmacológicas ► Resposta normal ► Resposta alterada ► Resposta tóxica (alergia) ► Sem resposta Isso está diretamente relacionada ao tipo, velocidade do metabolismo, diferenças genéticas, corporais, polimorfismos e etc. Heterogenicidade genética Parece ser uma fonte significativa de variabilidade observada na resposta às drogas Polimorfismos farmacogenéticos São aqueles que ocorrem nos genes que codificam proteínas que atuam na absorção, distribuição, biotransformação e eliminação dos fármacos (farmacocinética) e nos que codificam proteínas alvo dos fármacos, isto é, no genes que influenciam a farmacodinâmica dos fármacos, assim como os genes que codificam para receptores alvo dos fármacos. Ou seja, influenciam tanto na farmacocinética como farmacodinâmica. Sistema citocromo P-450 É uma família enorme de proteínas/enzimas e uma das principais vias responsáveis por metabolizar muitas substâncias no nosso organismo, incluindo fármacos, e que podem sofrer influência genética (polimorfismo). Isso acarreta numa alteração na metabolização dos fármacos. Levando aos seguintes aspectos: ► Alterações na cinética e na ação de determinadas drogas ► Interações medicamentosas como resultado de cinética alterada ► Reações adversas inesperadas às drogas A periodontite pode ser prevenida e tratada na maioria dos indivíduos por redução das cargas bacterianas, mas 8 a 13% dos adultos evoluem de moderada a grave periodontite generalizada . Estratificação com biomarcadores genéticos auxiliam na identificação de indivíduos com taxas diferenciais de progressão, o que permite que a intervenção seja preditiva, preventiva e personalizada. Aplicações do conhecimento genético Estudos da cascata da inflamação buscam entender os mediadores a fim de modular a resposta imune do hospedeiro farmacologicamente. O estudo de determinantes genéticos permitirá a identificação de novos alvos terapêuticos, a revisão de protocolos de estudo para aprovação de novos fármacos, desenvolvimento de testes genéticos para tratamentos específicos com escolha de medicamentos, a revisam das doses pré-estabelecidas e previsão de efeitos colaterais.
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