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POR: THALYA SILVEIRA CIRURGIA DOS DENTES INCLUSOS ANTIGAMENTE ERA INDICADO SEMPRE EXTRAÇÃO DOS DENTES INCLUSOS. HOJE: "A EXTRAÇÃO DEVE SER INDICADA QUANDO NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE APROVEITAMENTO OU SE CONDIÇÕES SISTÊMICAS E LOCAIS NÃO CONTRA-INDICAREM O PROCEDIMENTO." MEDEIROS ET AL, 2003. onsidera-se incluso aquele dente que está pronto para erupcionar mas por algum motivo não erupciona como deveria. INDICAÇÕES: Prevenção de doença periodontal e cárie Reabsorção radicular Não há evidência na literatura que confirme que a força exercida por dentes inclusos seja capaz de apinhar outros dentes, na verdade o que pode acontecer é reabsorção radicular inflamatória do dente vizinho. Fratura mandibular Pericoronarite (Acontece em dentes semi-inclusos e não nos inclusos totalmente) Lesões Ortodônticos ou orto-cirúrgico (cirurgias ortognáticas) Protética Tratamento da dor de origem desconhecida (Nem sempre a remoção do dente será responsável pelo cessamento da dor pois a mesma pode ser de origem multifatorial) QUAL A MELHOR ÉPOCA PARA REMOÇÃO? Na faixa etária de 16 a 18 anos de idade, levando em consideração presença do espaço folicular, ligamento periodontal imaturo, raízes não completamente formadas (1/3 a 2/3) e osso adjacente menos denso. CONTRA-INDICAÇÕES PARA EXODONTIA Extremos de idade Condição sistêmica comprometida (contra-indicação relativa) Dano excessivo a estrutura adjacentes (contra-indicação relativa) Possibilidade de aproveitamento Pericoronarites (momentânea) PERICORONARITE: Infecção associada a dentes SEMI-INCLUSOS Pode ser grau leve, moderado ou grave Observar sinais e sintomas ! POR: THALYA SILVEIRA SEMI-INCLUSO Inclusões totais mucosa Inclusões totais ósseas ETIOPATOGENIA: A principal é a barreira mecânica por densidade óssea aumentada, falta de espaço(sinal evolutivo) e lesões. CLASSIFICAÇÃO: Terceiros molares Caninos e supra-numerários TERCEIROS MOLARES: CLASSIFICAÇÃO DE WINTER: É a posição que o longo eixo do dente assume em relação ao dente vizinho. VERTICAL: Paralelo ao longo eixo do dente vizinho MESIO-ANGULAR: Convergente ao longo eixo do dente vizinho. É a posição mais difícil para dentes superiores. DISTO-ANGULAR: Divergente ao longo eixo do dente vizinho. É a posição mais difícil quando se trata de dentes inferiores pois está em direção ao ramo mandibular. HORIZONTAL: Perpendicular ao longo eixo do dente. CLASSIFICAÇÃO DE PELL & GREGORY É a relação que o terceiro molar tem com o ramo anterior da mandibula. Usado apenas para molares INFERIORES. POR: THALYA SILVEIRA CLASSE I: Não há nenhum contato com o ramo da mandíbula CLASSE II : Uma pequena porção(um pouco menos da metade) do dente envolvido pelo ramo ascendente da mandíbula. CLASSE III : Metade ou mais do dente envolvido pelo ramo mandibular. (Mais difícil) POSIÇÃO A,B E C Relação do terceiro molar com o plano oclusal do segundo molar. POSIÇÃO A: Oclusal do terceiro molar está no mesmo plano oclusal que o dente vizinho POSIÇÃO B: O plano oclusal do terceiro molar está entre a junção amelocementária e plano oclusal do segundo molar. POSIÇÃO C: O plano oclusal do terceiro molar está abaixo da junção amelocementária do dente vizinho. (Mais difícil) PELL E GREGORY: POSIÇÃO MAIS DIFÍCIL É A III-C EM RELAÇÃO A CANINOS E SUPRA-NUMERÁRIOS: De acordo com a posição no osso Vestibular PALATO TRANS-ALVEOLAR: Coroa para uma região e raiz para outra região. (Atravessado) POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO Remoção completa do dente Odontectomia parcial intencional (coronectomia): Remoção da coroa dentária e deixa a raiz propositalmente; não deve ser tentado luxar raízes; casos restritos; esclarecer ao paciente. POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO QUANDO O DENTE TEM CONDIÇÕES DE SER APROVEITADO TRACIONAMENTO ORTODÔNTICO: Avaliação conjunta cirurgiao/orto; necessário espaço no arco dentário, risco de reabsorção de raízes dos dentes vizinhos. LAÇAMENTO: Desuso por ser necessário uma osteotomia extensa; alto índice de reabsorção dentária. POR: THALYA SILVEIRA COLAGEM DE APARATO ORTODÔNTICO (MAIS USADA HOJE): Precisa de campo operatório sem umidade; Tracionamento direto e indireto (faz mais porque dente vai erupcionar com característica daquele tecido e não um fibroso). PERFURAÇÃO DA COROA: Usada em criança, com broca de pequeno calibre (esférica 1012), cuidado para exposição pulpar. Luxação forçada Osteotomia individual Autotransplantes (Momento ideal: 2/3 da raíz formada e ápice aberto): Imediato Mediato Esplintagem (gera movimentação pela mastigação) Uso de sutura passiva (para não haver interferências) ANAMNESE EXAMES COMPLEMENTARES AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA: Relação dente-ramo mandibular ou tuberosidade; relação dente-plano oclusal; morfologia radicular; espaço do folículo dentário; densidade óssea (aumenta com o passar da idade); proximidade com estruturas ósseas Obs: Em caso de dúvida sobre a posição de um dente em posição trans-alveolar, utilizar TOMOGRAFIA. Técnica de localização radiográfica (revise) BIBLIOGRAFIA Anotações de aula.
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