Finanças Corporativas - 2º Bimestre-2 abnt Finalizado

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INSTITUTO SUMARÉ DE EDUCAÇÃO SUPERIOR 
FACULDADE SUMARÉ 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
DEBORA GOMES COELHO 
ESTELA REGINA CARDOSO 
FERNANDA DE SOUSA SILVA 
FRANCIELE BISPO REIS 
MARCIA REZENDE ZUCA 
RICARDO ALVES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
MODALIDADES DE INVESTIMENTOS 
 
 
 
 
São Paulo 
2017
 
 
DEBORA GOMES COELHO 
ESTELA REGINA CARDOSO 
FERNANDA DE SOUSA SILVA 
FRANCIELE BISPO REIS 
MARCIA REZENDE ZUCA 
RICARDO ALVES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODALIDADES DE INVESTIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Finanças Corporativas apresentado 
à Faculdade Sumaré no curso de Bacharel em 
Administração sob orientação do Prof. Cleiton 
Santin. 
 
 
 
São Paulo 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O mundo atual em que vivemos temos evidenciado grandes mudanças no cenário 
mundial, principalmente o que está ligado diretamente com o mercado financeiro. Ter 
conhecimento suficiente para melhor tomada de decisões, é de grande valia para 
retorno futuro. Analisamos algumas modalidade de investimento em busca de 
encontrar variáveis que influenciem direta ou indiretamente nas decisões e assim 
evitar riscos ou atingir o retorno desejado. O objetivo dessa pesquisa é retratar de 
forma clara as conclusões encontradas referentes a tais variáveis a curto, médio e 
longo prazo. 
 
 
 
Palavras-chave: Modalidade, Investimentos, Analise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 
2 MODALIDADES DE INVESTIMENTOS ................................................................... 6 
2.1 Bancos e corretoras ............................................................................................ 7 
2.2 Amparo ................................................................................................................. 7 
3 PRODUTOS ............................................................................................................. 8 
4 ANÁLISE ................................................................................................................ 22 
4.1 Risco e retorno .................................................................................................. 22 
4.2 Público alvo ....................................................................................................... 22 
4.3 Vantagens e desvantagens ............................................................................... 23 
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 24 
6 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 25 
 
 
 
 
 
 
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1 Introdução 
 
Diante de um mercado financeiro instável, e em um mundo que atravessa 
constantes transformações, é cada vez maior o interesse, pessoal ou empresarial, em 
obter estabilidade e lucro através de investimentos financeiros e da gestão inteligente 
de recursos próprios. Nesse contexto, ascendem empresas e produtos voltados para 
o mercado de investimentos, buscando satisfazer às necessidades de um público 
plural e diversificado por meio de uma gama extensa de opções. Isso implica que o 
investidor, no processo da tomada de decisão, considere alguns fatores que vão 
desde o seu perfil e objetivos até o cenário vigente e suas projeções, para escolher 
de forma correta entre as alternativas de investimento disponíveis. 
 
Embora lidemos com o risco todos os dias em suas mais variadas formas, 
sua conceituação é muito difícil. Além do problema da conceituação, existe 
uma grande dificuldade em estabelecermos a aversão ao risco. Situações 
que podem parecer de alto risco para uma pessoa poderão ser consideradas 
de risco aceitável para outras. Esta variedade de posturas em relação ao risco 
é que permite, muitas vezes, a ocorrência de negócios. As diferentes 
perspectivas, geradas por diferentes conjuntos de informações, é que 
estabelecerão o nível de risco de um evento. SECURATO, 1996) 
 
Este trabalho tem o objetivo de analisar e comparar modalidades e 
produtos de investimento, identificando as circunstâncias em que a escolha de uma 
determinada opção se faz mais adequada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 MODALIDADES DE INVESTIMENTOS 
De modo geral, as modalidades de investimento disponíveis hoje dividem-
se, conforme sua previsibilidade, em renda fixa e variável. 
Segundo os sites financaspraticas.com.br e viverdeinvestimento.com, 
investimentos em renda fixa são aqueles que permitem que se defina previamente a 
remuneração ou forma de cálculo no momento da aplicação, estando menos sujeitos 
às oscilações do mercado. São, portanto, mais indicados aos de perfil conservador. 
Subdividem-se, ainda, entre pré-fixados, em que se sabe previamente a rentabilidade 
exata do investimento; e pós-fixados, em que se sabe apenas a forma de cálculo, 
estando geralmente embasados em algum índice sujeito ou não a alterações. 
 
Dentre os principais produtos de renda fixa estão: 
• Caderneta de Poupança 
• Títulos Públicos 
• Debêntures 
• Certificados de Depósito Bancário (CDB) 
• Letras de Crédito Imobiliário (LCI) 
• Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) 
• Fundos de Renda Fixa 
• Fundos DI 
 
Já nos investimentos de renda variável não é possível definir previamente 
a rentabilidade que será obtida. Produtos desta categoria dependem diretamente do 
comportamento da economia, estando sujeitos a diversos tipos de alterações. Isso os 
tornam mais arriscados, apesar de seus retornos geralmente serem superiores aos 
dos produtos de renda fixa. 
 
Os principais produtos desta categoria são: 
• Ações 
• Derivativos 
• Câmbio 
• Fundos de Ações 
 
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2.1 Bancos e corretoras 
Além disso, tanto produtos de renda fixa quanto variável podem ser 
ofertados por bancos ou corretoras. 
Segundo matéria publicada em abril de 2016 pela Revista Exame e 
disponível em <http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/onde-e-melhor-investir-no-
banco-ou-na-corretora/>, bancos, de modo geral, estão mais presentes no dia a dia 
das pessoas por serem responsáveis pela prestação de serviços corriqueiros como 
manutenção de conta corrente e cartão de crédito, por exemplo. Isso faz com que 
tenham uma clientela grande, uma vantagem que lhes poupa esforços para atrair 
investidores. 
Já as corretoras, que não possuem a mesma vantagem, precisam de mais 
esforços para atrair investidores, e geralmente o fazem através de uma oferta ampla 
de produtos com remunerações mais atrativas. 
 
 
2.2 Amparo 
Segundo o site https://www.bcb.gov.br, investidores de ambas as 
modalidades citadas acima estão amparados pelo FGC (Fundo Garantidor de 
Crédito), uma entidade privada criada em 1995 pela resolução 2197 do Conselho 
Monetário Nacional, que proporciona a investidores, poupadores e correntistas a 
possibilidade de recuperar depósitos ou créditos em caso de intervenção, liquidação 
ou falência, em um limite de R$ 250.000,00. 
 
 
 
 
 
 
 
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3 PRODUTOS 
A seguir, alguns produtos da forma como são executados e apresentados 
pelo banco ou corretora em que são ofertados, e que serão analisados 
posteriormente. 
 
Produto 1: Renda Fixa Bancário – CDB Prefixado Bradesco (disponível em 
<https://banco.bradesco/html/classic/produtos-servicos/investimentos/cdb.shtm>) 
 
 
 
 
 
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Produto 2: Renda Variável Bancário – Santander Ibovespa Ações (disponível 
em <https://www.santander.com.br/portal/pam/script/lamina/LaminaFundoAsset.do?codFundo=0491>) 
 
 
 
 
 
 
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Produto 3: Renda Variável Bancário – Fundo Imobiliário Itaú (disponível em 
<https://www.itaucorretora.com.br/educacional/cursos/entenda-fundos- 
imobiliarios.aspx>) imobiliarios.aspx>) 
 
 
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Produto 4: Renda Fixa Corretora – BTG Pactual Iporanga Macro 30 FIC FI 
MULT (<disponível em https://www.btgpactual.com/home/wealth-
management/fundos-wm-btg-pactual>) 
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Produto 5: Renda Variável Corretora - BTG PACTUAL CAMBIAL FI 
(disponível em <https://www.btgpactual.com/home/wealth-management/fundos-wm-
btg-pactual/>) 
 
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4 ANÁLISE 
4.1 Risco e retorno 
De modo geral, é possível observar que produtos de renda fixa são mais 
seguros, devido à sua previsibilidade. Porém, os retornos que proporcionam são 
inferiores aos dos produtos de renda variável, cujos lucros possuem uma certa relação 
de proporcionalidade com seu risco. 
Isso se faz visível através dos produtos 1 e 4, de renda fixa, que possuem 
a segurança como um ponto em comum, mas com retornos não tão bons quanto os 
de produtos de renda variável. Ainda assim, possuem retornos superiores aos de 
outros produtos de sua categoria, como a conhecida conta poupança, por exemplo. 
Já nos demais, especialmente os produtos 2 e 5, observa-se o inverso. São 
produtos apresentados pelo próprio banco como de alto risco, porém com boas 
chances de retorno em um cenário econômico favorável, uma vez que dependem do 
movimento da economia. No produto 5 a instituição ainda frisa que em um dos anos 
expostos na lâmina, o rendimento foi negativo, devido às condições de mercado 
vigentes. 
O produto 3, apresentado pelo próprio banco como de renda variável, é 
possível observar que há uma carteira extensa de opções, variando entre risco 
moderado e alto. 
 
4.2 Público alvo 
De modo geral, as variáveis de risco e retorno dos produtos determinam o 
tipo de público em que terão maior adesão. Investimentos de renda fixa tendem a 
atrair investidores mais conservadores, pois possuem baixo risco e maior estabilidade. 
Enquanto isso, os de renda variável são preferidos por investidores que não temem 
riscos diante de bons retornos. Há ainda aqueles que possuem uma quantia 
considerável de fundos a investir, e que pulverizam esses valores, distribuindo-os 
entre investimentos de ambas as modalidades, ajustando a proporção conforme o 
nível de liquidez que desejam obter. 
Além disso, um fator que influenciará diretamente na escolha do produto é 
o valor inicial da aplicação, que pode ser mais ou menos acessível. Nos produtos 1 e 
4 de renda fixa, por exemplo, é possível observar uma diferença expressiva nos 
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valores requeridos para uma aplicação inicial. O produto 1 é mais acessível, o que é 
um ponto positivo considerando que o perfil de clientes do banco em questão é 
composto por classes sociais não muito altas, e que geralmente não dispõem de 
muitos recursos disponíveis para investimento. 
Também há distinção de público na escolha entre um produto de banco ou 
corretora. O investidor que opta por um produto bancário obtém maior praticidade por 
já estar lidando com o mesmo banco responsável pela manutenção de suas 
operações corriqueiras. Já a corretora, por atuar neste ramo em específico, tende a 
ser procurada pelo investidor que busca uma aplicação mais complexa, que requer a 
atuação de especialistas. Inclusive observa-se isso na forma como os produtos são 
apresentados. Os bancos apresentam seus produtos de forma mais simples e 
objetiva, com índices de classificação de risco, briefings sobre público alvo e 
características gerais e gráficos que tornam a informação mais visual. Nas corretoras, 
a exposição do produto é feita em termos numéricos, não tão visuais, cuja 
compreensão é melhor por quem possui certo nível de conhecimento do assunto. 
 
4.3 Vantagens e desvantagens 
É possível observar uma relação de proporcionalidade entre risco e retorno. 
Investimentos de renda fixa, mais seguros, possuem índices de retorno mais baixos 
em relação aos produtos de renda variável, que são mais instáveis. Esse baixo retorno 
é a principal desvantagem dos fundos 1 e 2, de renda fixa. 
Porém, a renda variável ainda depende do cenário econômico vigente, 
existindo a possibilidade de retornos negativos. E essa é uma das principais 
desvantagens dos produtos 2, 3 e 5, de renda variável. 
 
 
 
 
 
 
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5 CONCLUSÃO 
Através da análise das modalidades de renda e de seus respectivos 
produtos, é possível concluir que a escolha de um produto em específico dependerá 
do perfil e dos fundos de que dispõe o investidor, além de características estruturais 
do produto, como seu tipo de renda, aplicação inicial, modo de cálculo e variações. 
No caso dos produtos de renda variável, deve-se ainda considerar as condições 
vigentes no mercado financeiro e as projeções futuras. 
Também é necessário considerar o retorno esperado e a forma que será 
necessário trabalhar durante o tempo junto ao dinheiro, tudo isto influencia na escolha, 
pois os retornos podem ocorrer em curto, médio ou longo prazo, variando também de 
acordo com as possíveis taxas a serem pagas ou juros incidentes de acordo com o 
produto escolhido. 
Por meio do conceito da diversificação, é possível esperar que ativos com 
risco possam ser combinados no contexto de uma carteira (portfólio) de forma 
que se apure um risco menor que aquele calculado para cada um de seus 
componentes. Desde que os retornos dos ativos sejam perfeita e 
positivamente correlacionados entre si, há sempre uma redução do risco da 
carteira pela diversificação. (NETO, 2003) 
 
Sendo assim, diversificar as formas de investir é a melhor opção, talvez não 
acessível a todos os investidores, mas reduz riscos e possibilita alcançar o retorno 
desejado em menor tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
 
6 REFERÊNCIAS 
 
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: 
elaboração de trabalhos de graduação. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001.174 p. 
 
SECURATO, José Roberto. Decisões financeiras em condições de risco. 1 Ed. São 
Paulo: Atlas Brasil, 1996. 27 p. 
 
NETO, Alexandre Assaf. Mercado financeiro. 5 Ed. São Paulo: Atlas Brasil, 1996. 300 
p. 
 
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica: para uso dos estudantes 
universitários. 3. Ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1983. 
 
FINANÇAS PRATICAS. Disponível em: 
https://www.financaspraticas.com.br/investir/como-investir/conceitos-importantes-
04/renda-fixa-x-renda-variavel Acesso em: 26 mai. 2017. 
 
VIVER DE INVESTIMENTO Disponível em: 
http://viverdeinvestimento.com/basico/renda-fixa-e-renda-variavel Acesso em: 26 mai. 
2017. 
 
BANCO CENTRAL Disponível em: 
https://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/fgc.asp Acesso em: 26 mai. 2017. 
 
BRADESCO Disponível em: 
https://banco.bradesco/html/classic/produtos-servicos/investimentos/cdb.shtm 
Acesso em: 26 mai. 2017 
 
SANTANDER Disponível em: 
https://www.santander.com.br/portal/pam/script/lamina/LaminaFundoAsset.do?codFu
ndo=0491 Acesso em: 26 mai. 2017 
 
ITAU Disponível em: 
https://www.itaucorretora.com.br/educacional/cursos/entenda-fundos 
imobiliarios.aspx Acesso em: 26 mai. 2017 
 
CORRETORA BTG Disponível em: 
https://www.btgpactual.com/home/wealth-management/fundos-wm-btg-pactual 
Acesso em: 26 mai. 2017 
 
CORRETORA BTG Disponível em: 
https://www.btgpactual.com/home/wealth-management/fundos-wm-btg-pactual 
Acesso em: 26 mai. 2017 
https://www.financaspraticas.com.br/investir/como-investir/conceitos-importantes-04/renda-fixa-x-renda-variavel
https://www.financaspraticas.com.br/investir/como-investir/conceitos-importantes-04/renda-fixa-x-renda-variavel
http://viverdeinvestimento.com/basico/renda-fixa-e-renda-variavel
https://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/fgc.asp
https://banco.bradesco/html/classic/produtos-servicos/investimentos/cdb.shtm
https://www.itaucorretora.com.br/educacional/cursos/entenda-fundos%20imobiliarios.aspx
https://www.itaucorretora.com.br/educacional/cursos/entenda-fundos%20imobiliarios.aspxhttps://www.btgpactual.com/home/wealth-management/fundos-wm-btg-pactual