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Pode limitar realização do teste Semiologia do joelho Anamnese da dor Dados Idade Sexo Se pratica esporte Ocupação História da doença atual Dor Início Agudo Trauma: fratura, luxação, lesão de tecidos moles (ligamentos/meniscos), bursite/artrite séptica Crônica Artrite, infecção, tendinite/bursite, esforço repetitivo, tumor Localização Anterior Ruptura ou tendinite do tendão do músculo quadríceps femoral ou do ligamento da patela, bursite pré-patelar, disfunção patelofemoral Posterior Ruptura de menisco (corno posterior), cisto de Baker, lesão do ligamento cruzado posterior Lateral Ruptura de menisco (linha articular), lesão do ligamento colateral, artrite, síndrome do trato iliotibial Medial Ruptura de menisco (linha articular), lesão do ligamento colateral, artrite, bursite da “pata de ganso” Tumor, infecção Ocorrência Dor noturna ↑ articular Com atividade? ↑ articular Rigidez Sem bloqueio Com bloqueio/travamento Edema Intra-articular Extra-articular Agudo (pós-lesão) Agudo (sem lesão) Infecção, trauma (OCD, lesão meniscal, lesões do LCA e LCP, fratura) Lesão do ligamento colateral, bursite, contusão, entorse Agudo (horas): lesão do LCA; subagudo (dia): lesão meniscal, OCD Infecção: bursite pré-patelar, articulação séptica Instabilidade Falseio e colapso Falseio e dor Lesão de ligamento cruzado ou colateral/lesão do mecanismo extensor Subluxação/luxação da patela, prega (plica) patológica, OCD Trauma Mecanismo: valgo Força em varo Flexão/posterior Torção Estalo Atividade Esportes de agilidade/contato Corrida, ciclismo etc. Agachamento Caminhada Ligamentos cruzados (LCA nº 1) ou ligamento colateral Etiologia patelofemoral Ruptura de menisco A distância que o individuo é capaz de deambular equivale à severidade da doença artrítica Sintomas neurológicos Dormência Formigamento Sistêmico Febre Calafrios Histórico de artrites Artrite reumatoide Gota Histórico familiar Doença neurológica, trauma (considerar etiologia espinal lombar) Infecção, articulação séptica, tumor Neurovascular Sensitivo Motor Preparação ao exame físico Paciente tranquilo Musculatura relaxada Evita falso-negativo em testes Sempre comparar joelho afetado com contralateral Dor no joelho pode ser originada de patologias na coluna lombar/quadril ↑ comuns lesões menisco lig. cruzado anterior lig. cruzado posterior ligg. colaterais osteoartrite Inspeção Estática Exame em Pé Com carga Decúbito dorsal MMII em extensão Examinador ao lado direito Alinhamento Pés juntos Hálux alinhados Traça-se 2 linhas da espinha ilíaca anterossuperior → centro da patela da tuberosidade tibial → passando pelo centro da patela INTERSECÇÃO DAS LINHAS Âng. Q Em mulheres, pelo fato de terem uma pelve mais alargada e um fêmur mais curto, esse ângulo é maior Sinal de alterações da Art. femoropatelar/ síndrome patelar/instabilidade patelar é importante entender que este exame é realizado com o objetivo de identificar um fator de risco, e não como um teste diagnóstico. Presença de derrame articular vol. 3-5ml de líq. sinovial Observar se há alterações dos contornos anatômicos Derrame > 20-30ml Edema pode ser evidenciado Ausência de formato triangular da patela e dos sulcos peripatelares Caract. evolução do derrame Resposta inflam. da memb. sinovial frente a uma agressão Meniscos são relativ. avasculares Suprimento vascular chega somente na periferia → zona vermelha SINAL DO RECHAÇO DA PATELA (sinal da tecla) Enquanto a mão não dominante do examinador empurra porção capsular superior da patela, a mão dominante empurra a porção inferior a partir da tíbia, deslocando o líquido articular para o centro da articulação. Usando o dedo indicador da mão dominante, comprime-se a patela contra o fêmur. A sensação de rechaço ou de acomodação da patela sobre o líquido indica a presença de derrame articular. Derrames moderados já podem ser identificados edema Localizado relativo aos tecidos subjacentes ↑ bursites pré-patelares eritema lesões cutâneas associadas a doenças sistêmicas psoríase alt. musculares atrofia ou hipotrofia ↑ Mm. quadríceps femoral ↑ usado pra avaliar hipot. musc. extensora da coxa Compara-se circunferência das coxas Medida a partir de um ponto fixo ósseo TUBEROSIDADE ANTERIOR DA TÍBIA É A REFERÊNCIA 15-20 cm acima da tuberosidade Causas Desuso ↓ carga de ativ. Queixa causa limitação de forma crônica Mm. da panturrilha deformidades ósseas tumorações infecções locais erisipela Dinâmica Observação do movimento ativo Flexo-extensão Marcha Solicita-se que paciente caminhe Observação alternância de pelo menos 3 passos entre MM esq. e dir. Desvio de linha média varo Joelho se afasta do centro valgo Joelho se aproxima do centro Avalia ↓ atividades de vida diária Balanços laterais do corpo durante marcha Se a origem for no quadril Anda na ponta do pé Musculatura lombar do mesmo lado Palpação Objetivos Palpar todas as estruturas subjacentes do joelho Avaliar temperatura Presença de derrame articular Nem todos têm rechaço da patela Técnicas Melhor acesso à articulação → joelho em 90º Interlinha articular anterior (porção medial e lateral) Palpada com polegares estabilizando patela (inferomedial e inferolateral) Palpa-se no sentido ANTEROPOSTERIOR corno anterior, o corno médio e o corno posterior do menisco Ligg. colaterais De cima → baixo Origem e inserção Presença de sensib. local em ponto específico EVIDENCIA lesão de estruturas subjacentes ao ponto doloroso ↑ meniscos Sensib. difusa Irritação sinovial Patologias degenerativas Inflamações Infecções Estruturas periarticulares anteriores e posteriores Tuberosidade da tíbia Lig. pateral DOR Associada a edema localizado Bursite pré-patelar ↑ em trabalhadores domésticos atrito repetitivo Tendão do quadríceps Côndilo femoral lateral DOR Importante sinal na Síndrome da Banda Iliotibial ↑ corredores Bursa anserina MEDIAL À TUBEROSIDADE Fossa poplítea Pode-se identificar massa com líquido Cisto de Baker Irritação da memb. sinovial Osteoartrite Manobras e Testes para avaliar meniscos Biomecânica Compressão do compartimento medial Força o pé em rotação externa Fletindo joelho Estresse em varo Compressão do compartimento lateral Roda o pé internamente Flexão do joelho Estresse em valgo Se comprime → gera estresse → dor em caso de lesão Testes próximo à flexão total do joelho → estruturas posteriores do joelho, como o corno posterior dos meniscos próximo a 90 graus de flexão ou em extensão → estruturas anteriores do menisco Teste de McMurray Decúbito dorsal Quadril fletido em 90º Joelho em flexão máxima possível Técnica Mão na face anterior do joelho Polegar e dedos sobre interlinha articular Outra mão segura no calcanhar Leves forças em valgo e varo podem ser aplicadas durante o teste a fim de aumentar o estresse aplicado sobre o menisco, o que, supostamente, aumentaria a sensibilidade do teste. Testar menisco medial Lenta extensão do joelho com pé em rotação externa → trazer o corno posterior a frente Menisco lateral Pé em rotação interna + durante a manobra paciente refere dor em algum ponto da interlinha articular com ou sem crepitação Lesão de menisco medial ou lateral Teste de Apley Decúbito ventral Joelho em flexão de 90º Técnica Mão na parte posterior da coxa p/estabilizá-la Outra mão segura o calcanhar Ou estabiliza pé embaixo do braço Com o joelho em 90º Empurra calcanhar p/baixo em direção à mesa Enquanto se gira o pé externa e internamente Testa menisco medial → ext lateral → int + Refere dor na interlinha articular Lesão de menisco lateral ou medial (conformemanobra) Teste da marcha de pato Deve tentar caminhar agachado (cócoras) Pés rodados externa (menisco medial) e internamente (menisco lateral) Caso o paciente não manifeste queixa, deve-se exacerbar o caminhar, solicitando que o paciente coloque, se possível, o calcanhar em contato com o solo durante a marcha. quanto mais fletido o joelho, maior será a exigência da porção posterior do menisco, e, quanto mais estendido, maior será a exigência da porção anterior do menisco + se dor Lesão meniscal ou cartilaginosa Se houver edema importante Osteoartrite moderada-severa Lesão ligamentar Idosos ou pessoas com ↓ força de quadríceps Avaliação de estruturas ligamentares Ligamento cruzado anterior Manobra da gaveta anterior Decúbito dorsal Quadril a 45º de flexão Técnica Senta-se sobre o pé do paciente Abraça reg. proximal da tíbia com as 2 mãos Polegares a nível da tuberosidade anterior Dedos indicador e médio na parte posterior Traça anterior da tíbia Pé em posição neutra Rotação interna e externa + Quando a anteriorização da tíbia sob o fêmur é comparativamente maior do que no joelho contralateral. alta sensibilidade e especificidade na fase crônica da lesão (92 e 91%, respectivamente), estudos não demonstram uma boa eficácia na fase aguda Fatores que ↓ sensib. Contração muscular voluntária dos Mm. flexores da perna Borda posterior espessa do menisco medial contra o côndilo femoral em tentativa de translado anterior Lesão ou insuficiência do ligamento cruzado anterior Manobra de Lachman Decúbito dorsal Sustenta-se joelho entre 20-30º com a mão sobre fêmur distal e outra sobre reg. proximal da tíbia 85% de sensibilidade e 94% de especificidade fatores que interferem na manobra da gaveta anterior são menos pronunciados quando o joelho está em 20 graus de flexão + ↑ translação anterior da tíbia em relação ao joelho contralateral Lesão de LCA O deslocamento posterior da perna é chamado de Lachman invertido ou posterior e, nesse caso, indicaria lesão do ligamento cruzado posterior. Teste de Jerk Decúbito dorsal Art. coxofemoral em 45º Joelho entre 80-90º examinador deve se posicionar ao seu lado e segurar o pé do paciente em uma de suas mãos, enquanto a outra mão é posicionada na parte superior e lateral da perna, mantendo-a em rotação interna. O joelho é levado para extensão + Saída anterior e lateral do planalto tibial Por volta de 30º flexão Subluxação da tíbia Lesão ou insuficiência do ligamento cruzado anterior Teste de pivot-shift os testes de pivot e jerk são opostos teste de pivot inicia onde termina o de jerk, em extensão paciente e o examinador na mesma posição, parte-se da extensão, com o pé em rotação interna. uma mão mantém o pé em rotação interna, a outra força a parte superior e lateral da tíbia medialmente, com estresse em valgo. Mantendo essas forças, promove-se uma flexão gradual. + Flexão de 0-30º → examinador sente ressalto subluxação anterolateral da tíbia Visível e pode ser sentido Ligamento cruzado posterior Manobra da gaveta posterior Empurra a tíbia em direção posterior Logo após a mobra da gaveta anterior MELHOR TESTE p/avaliar lig. cruzado posterior sensib./especific em torno de 90% + tíbia se move posteriormente sempre se compara com lado contralateral Ruptura ou insuficiência do ligamento cruzado posterior Sag sign Sinal do afundamento Decúbito dorsal Quadril e joelho fletidos a 90º Observa-se lateralmente posição da tíbia ↑ planalto tibial medial em relação ao respectivo côndilo femoral O normal é que a tíbia esteja pelo menos 5 mm à frente do fêmur. + Quando a distância entre a tíbia e o fêmur for < 5 mm na fase crônica da lesão encontrou sensibilidade de 79%, com uma alta especificidade de 100% Ligamentos colaterais Estresse em valgo Decúbito dorsal Joelho fletido primeiramente a 30º e depois a 0º Estabiliza-se fêmur e força-o medialmente Enquanto segura na altura do tornozelo e força a perna em sentido contrário (externamente) Tenta-se abrir compartimento medial + abertura do compart. med. for > joelho contralateral dor Lesão do ligamento colateral medial. Se o teste também for positivo a 0 graus (em extensão completa), sugere-se lesão associada do ligamento cruzado anterior, posterior ou da porção profunda do ligamento colateral medial, que são estabilizadores secundários ao estresse em valgo. Estresse em varo Concomitante ao estresse em valgo feita forçando o fêmur lateralmente e a tíbia medialmente + abertura do compart. lateral > joelho contralateral dor Lesão do colateral lateral. Se positivo em extensão total, sugere lesão do ligamento cruzado posterior.
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