Buscar

Projeto tcc final (3) (2)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

8
CENTRO UNIVERSITARIO MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE PSICOLOGIA
Gabriela Sampaio Sena Silva
Keilla Christina Do Nascimento Cardoso 
NÃO MONOGAMIA: OUTRAS FORMAS DE SE RELACIONAR
Salvador/BA
2021
Gabriela Sampaio Sena Silva
Keilla Christina Do Nascimento Cardoso 
NÃO MONOGAMIA: OUTRAS FORMAS DE SE RELACIONAR 
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Psicologia do Centro Universitário Maurício de Nassau – campus Pituba, como requisito parcial para obtenção do título de Psicólogo.
Orientadora: Profa Dra Carla Silva Soares.
Salvador/BA
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	4
2. MÉTODO	11
3. CRONOGRAMA	12
REFERÊNCIAS	13
1. INTRODUÇÃO
Relacionamento é uma forma de interação e conexão com outras pessoas do seu meio, havendo compartilhamento de ideias, pensamentos e atitudes e que sejam recíprocos. Diante disso, o relacionamento amoroso, situa-se numa integração afetiva, sexual entre os pares, podendo ter diversas formas de se relacionar. Dentre esses aspectos, tem-se a monogamia que é um vínculo afetivo e matrimonial entre duas pessoas no casamento, como fato do indivíduo se privar de outros relacionamentos amorosos que não seu parceiro-(a), vice-versa, sendo assim um exclusivo ao outro. (PAULA; CAVALCANTI,2020). 
 O modo como a monogamia se estabeleceu, partir-se dá ideia do amor romântico, citado pela Psicanalista Regina Navarro Lins, no livro Novas Formas de amar (2017). O entendimento que só tem uma única pessoa para viver sua vida, uma espécie de alma gêmea, alguém que não irá “deixar” a parceria, apresentando uma confluência, não uma individuação dos desejos, não podendo se relacionar com outra pessoa, além desta que foi feita a união. “É comum pensar no amor como se ele nunca mudasse. A forma como amamos é construída socialmente, e em cada época e lugar se apresenta de um jeito.” (LINS, 2017, p.19).
Como o marketing visto em propagandas, novelas, filmes, idealizam o amor romântico como algo que deve ser acreditado, as pessoas seguem esse modelo, um amor que precisa passar por obstáculos, divergências, mas que no fim permanece juntos, e vivem “felizes para sempre". Lins (2017), pontua algumas expectativas que não se cumpre dentre esse amor romântico. Acresce que nesses parâmetros, percebe-se que "Várias são as mentiras que o amor romântico impinge a homens e mulheres para manter a fantasia do par amoroso idealizado, em que duas pessoas se completam, nada mais lhes faltando. Entre elas estão as seguintes afirmações” (LINS, 2017, p.23). Dentre essas se pontua: 
Só é possível amar uma pessoa de cada vez. Quem ama sente desejo sexual pela mesma pessoa a vida inteira. Quem ama não sente desejo sexual por mais ninguém. Há uma complementação total entre os que se amam. Os dois se transformam num só. O amado é a única fonte de interesse do outro. Cada um terá todas as suas necessidades atendidas pelo outro. Qualquer atividade só tem graça se a pessoa amada estiver presente. Todos devem encontrar um dia a “pessoa certa. (LINS, 2017, p. 23).
O modo do ser humano viver em sociedade, passou por mudanças ao longo dos anos, com isso os relacionamentos amorosos passaram por modificações. Dentre os fatos históricos, a autora destaca:
A partir dos anos 1960, o surgimento da pílula e os movimentos de contracultura – feminista, gay, hippie –, aliados ao mundo da internet, iniciaram a possibilidade de se experimentar novas formas de relacionamento amoroso. (Lins, 2017 p. 32).
“Só é necessário coragem para experimentar o novo, o que muita gente não ousa por medo. Fica mais fácil se agarrar aos padrões de comportamento conhecidos, apesar de todas as frustrações” (Lins, 2017, p.154). Percebe-se como a sociedade impõe regras e normas, o medo de experimentar o novo, por estar agredindo as leis estabelecidas, algo que acaba regendo os comportamentos.
Dentre essas novas formas de relações, é citado por Lins (2017) Relações livres, Relacionamento a três Relacionamento aberto, Poliamor. As relações livres ocorrem de forma espontânea, sem precisar de um acordo predefinido para aceitação ou não a outra pessoa. "as relações livres propõem uma liberdade maior do que outras formas não monogâmicas." Há uma autonomia plena para se relacionar afetiva e sexualmente com outras pessoas” (Lins,2017, p.188)
Segundo Lins (2017), o relacionamento a três, é um relacionamento que o casal, decide inseri outra pessoa na relação. Já em um relacionamento aberto, é comum que não exista segredos ou desejos sexuais reprimidos, eles conhecem os parceiros complementares, amigos especiais ou entes queridos um do outro e falam honestamente. Entretanto, no poliamor há uma diferença na relação, possuindo outras vertentes "ou seja, muitos amores, como modo de vida defende a possibilidade de estar envolvido em relações íntimas e profundas com várias pessoas ao mesmo tempo, no mesmo nível de importância” (Lins, 2017 p.193).
O livro “A Cama Na Varanda”, também da psicanalista Regina Navarro Lins, traz um aparato de como surgiu a monogamia na sociedade humana, visto que antes o comum era ser não monogâmico. Durante a Idade da Pedra, os homens acreditavam que não tinha papel ativo na fecundação, apenas a mulher tinha esse dom. Sendo assim existia bastante força e respeito as mulheres, é muito provável que não existia submissão. O ser humano vivia em comunidade e todos eram de todos, os que nasciam eram criados por todo o grupo, não tinha ainda a ideia de casal ou matrimonio. 
A idade da pedra é marcada por dois períodos o paleolítico e neolítico. O primeiro segundo historiadores que analisaram pinturas, estatuetas e objetos, chegaram conclusão que não existia erotismo na vida sexual humana. Já no período neolítico o ser humano começou a se fixar em locais, aprenderam sobre plantio e pasto. No livro “A Cama na Varanda”, encontramos o seguinte fragmento:
Durante esse período o homem começou a fazer as atividades junto as mulheres, e perceberam observando animais do pasto que as ovelhas só procriavam quando existia a presença de algum macho. Então o homem percebeu que também tinha papel ativo na fecundação. A reação masculina eclodiu com a força e a ira de quem fora durante muito tempo enganado. O homem foi desenvolvendo um comportamento autoritário e arrogante. Daquele parceiro igualitário de tanto tempo, a mulher assistiu ao surgimento do déspota opressor. A superioridade física encontra, então, espaço para se estender à superioridade ideológica. (LINS. 2005. p. 19).
À medida em que as eras passavam (entre pré-história e idade antiga) a mulher foi perdendo o respeito e se tornando submissa, afinal a sua maior força era o poder de gerar filhos. Como agora o homem descobriu que também contribuía, a força física passou a ser mais valorizada. A mulher foi perdendo até a sua liberdade sexual.
A procriação exige a participação dos dois sexos. Surge a noção do casal. O filho não está mais ligado exclusivamente à mãe. O homem pode agora dizer, orgulhoso: "Meu filho", e deixar sua herança para ele. Mas, para que isso seja realmente possível, a mulher só pode fazer sexo com ele. Instala-se, então, o controle da fecundidade da mulher. Estando calcada num fato biológico, a procriação, esse controle é constituído como universal e eterno. A liberdade sexual da mulher, característica de épocas anteriores, sofre sérias restrições. Com o homem é diferente. Da mesma forma que o carneiro emprenha 50 ovelhas, ele também pode ter um harém, se desejar. Para garantir a fidelidade da mulher e, por conseguinte, a paternidade dos filhos, ela passa a ser propriedade do homem. Puni-la severamente, ou mesmo matá-la, é considerado simplesmente o exercício de um direito. (LINS, 2005. p. 23)
Na Idade média a igreja católica foi avassaladora no mundo, principalmente no ocidente. Junto com isso surgiu o falocentrismo e o patriarcado cresceu. As mulheres se tornaram cada vez mais submissas e controladas pelos homens. Elas passaram a ser vistas como objeto patrimonial com a função de fazer filhos legítimos aos seus maridos.” A mulher se tornou,primeiro, propriedade do pai, depois, do marido, e, em seguida, do filho” (LINS. 2005. p. 46). O que motivava os casamentos não era o amor, e sim para fins econômicos e sociais, incluindo heranças. Por isso, um filho no casamento era essencial. A questão da fidelidade da esposa, era mais que uma obrigação.
Era comum os homens terem amantes ou irem para bordeis, mesmo que a igreja católica considerasse um grande pecado. A infidelidade masculina acontecia e era acobertada pela sociedade, porém se ela partisse de uma mulher, ela carregaria um fardo e levaria consigo julgamentos e penalidades por resto da vida. Já na religião mulçumana a infidelidade masculina já era mais flexível e a feminina mais punitiva. 
Nádia, egípcia de 35 anos, na primeira noite do mês sagrado de jejum muçulmano, o Ramadã, deu um doce a seu marido que o lançou num sono profundo. Logo após, cortou sua cabaça. Ao detetive encarregado do caso declarou que só matou o marido uma vez, mas que ele a matara muitas vezes: abandonando-a e esquecendo-a. Wahiba Wahba Gomaa, 39 anos, não consegue conter as lágrimas quando recorda como o marido, que adorava, começou a trazer prostitutas para casa, espancando-a, quando reclamava. Não podia voltar para a casa dos pais, pois nunca a perdoaram por ter deixado o primeiro marido. Quando se queixava dos espancamentos à polícia, prendiam o marido durante uma noite, aumentando mais ainda sua fúria. Ao dizer que desejava o divórcio, ouviu como resposta: "Se quer o divórcio, concordarei. Mas essa casa não é sua, nem os móveis, e você não pode levar as crianças. Sairá apenas com a roupa do corpo. (LINS. 2005. p. 45)
Na Idade Moderna a forma de relacionar continuou passando por mudanças e “A partir do final do século XVIII, o amor no casamento passou a ser uma possibilidade e, no século XX, tornou-se tão valorizado que é difícil imaginá-lo como inovação revolucionária recente.” (LINS, 2005; p. 143). Os indivíduos passaram a procurar parceiros por amor, sentimentos, querer a companhia do outro e não mais por interesse financeiro ou social. A valorização dos aspectos sexuais passou a existir.
A sexualidade legitima-se e transforma-se na linguagem do amor por excelência. A partir de agora, já não basta a instituição matrimonial para legitimar a sexualidade: é preciso amor. Da mesma forma que antes era inadmissível casar por amor, hoje há uma crítica severa a quem se casa sem amor. Suspeita-se logo de interesses escusos e oportunismo. E, assim como antes deveria ficar em segredo o ardor entre o casal, agora se tenta ocultar a diminuição ou o fim do desejo sexual entre marido e mulher, para não frustrar as expectativas colocadas no amor dentro do casamento. (LINS. 2005; p. 145)
Na idade moderna já existia o citado amor romântico, e é compreendido, tal maneira que “O amor romântico é construído em torno da projeção e da idealização sobre a imagem, em vez de sobre a realidade. A pessoa amada não é percebida com clareza, mas através de uma névoa que distorce o real” (LINS, 2005, p. 73). O indivíduo se apaixona por uma pessoa que ele cria em cima de uma que já existe, gerando diversas frustações e conturbação no relacionamento. Porém, não era muito comum a busca pelo par perfeito.
Estamos presos à crença de que o amor romântico é o amor verdadeiro. Isso gera muita infelicidade e frustração na vida das pessoas, impedindo-as de experimentar uma relação amorosa autêntica. Quando ocorre o desencanto, isto é, quando percebemos que o outro é um ser humano e não a personificação de nossas fantasias, nos ressentimos e reagimos como se tivesse ocorrido uma desgraça. Geralmente culpamos o outro. (LINS, 2005 p.79)
 Segundo Regina Navarro Lins, hoje em dia as expectativas sobre o matrimonio mudaram, e se tornaram impossível de serem alcançadas. As pessoas se afastam de amigos, deixam de cuidar do seu bem-estar pessoal, se limitam mais para satisfazer o cônjuge, como se somente com ele ou ela as atividades fossem agradáveis.
As pessoas escolhem seus parceiros por amor e esperam que esse amor e o desejo sexual que o acompanha sejam recíprocos e para a vida toda. Aí, deparamo-nos com uma questão crucial. O amor até que a morte nos separe se torna cada vez mais inviável. Quando a média de vida era menor, o casamento durava apenas alguns anos, com o crescente aumento da longevidade, até que a morte nos separe, embora ainda idealizado pela maioria, passou a significar longos anos de convivência, difíceis de suportar.” (LINS. 2005; p. 146)
Apesar de agora poder escolher a parceria por quem ela é, conforme diz Regina acontece de existir diminuição do desejo sexual e aumento da admiração e companheirismo. A rotina entre o casal fica monótona e tende a ficar repetitiva, e é a descoberta que nutre o desejo sexual. As relações extraconjugais aparecem neste momento. Inclusive:
As relações extraconjugais muitas vezes contribuem para a manutenção do casamento. Com o(a) amante é possível viverem-se emoções intensas há muito adormecidas. O prazer desfrutado nesses encontros torna mais suportável a vida a dois. (LINS, 2005. p. 154). 
É inerente ao sujeito a atração, o desejo, ser afetado sexualmente por pessoas que não os parceiros fixos. É difícil ter um autocontrole. Sendo assim, não ter um relacionamento extraconjugal dentro da monogamia é mais do que uma opção, e sim uma obrigação, o indivíduo reprime e pode até sentir culpa por uma atração sexual. “Se a monogamia fosse espontânea, não haveria necessidade de tanto controle.” (LINS, 2005. p. 155). Em todo o mundo ocidental o número de casamentos está diminuindo e o de divórcio aumentando. 
Segundo Zygmunt Bauman em “Amor Líquido”, o ser humano está cada vez mais veloz nas suas mudanças. Consequentemente as relações interpessoais estão sendo descartadas e substituídas com muita facilidade. O sociólogo chega a comparar esta troca rápida de parceiros/amigos com uma ida ao shopping.
Consideradas defeituosas ou não "plenamente satisfatórias", as mercadorias podem ser trocadas por outras, as quais se espera que agradem mais, mesmo que não haja um serviço de atendimento ao cliente e que a transação não inclua a garantia de devolução do dinheiro. Mas, ainda que cumpram o que delas se espera, não se imagina que permaneçam em uso por muito tempo.” (BAUMAN, 2003. p. 35)
A liquidez de Bauman é comum dentro do “Amor Romântico” de Regina Navarro Lins, que seria uma forma de amor monogâmica onde o indivíduo idealiza e projeta tudo na pessoa amada, que é “criada” conforme as próprias necessidades. Por isso, a desilusão amorosa é quase que inevitável.
 Lins (2017) afirma que as pessoas mais desbloqueadas de tabus e preconceitos, com a mente mais aberta acerca de relacionamentos, sabem que a fidelidade não é algo natural, é uma obrigação que a monogamia impõe. Visto que "nesse momento em que o sistema patriarcal começa a ser seriamente questionado, tanto pelas mulheres quanto pelos homens, as formas de relacionamento afetivo-sexual tradicionais abrem-se para infinitas possibilidades.” (LINS, 2005. p. 193). A não monogamia está voltando ao mundo ocidental e agora remodelada. Existem as mais variadas formas de relações não monogâmicas. Casas de swing existem em todos estados brasileiros, ambiente frequentado por solteiros ou casais, onde a pessoa pode encontrar novos parceiros casuais, até simplesmente observar ou ser observado durante o coito, o importante é o prazer, liberar seus desejos e fetiches. Assim também, os casamentos a três também estão começando a ser validados perante a justiça em diversos países. 
 Dessa maneira, delineou-se como tema relacionamento não monogâmicos contextualizações históricas e suas vertentes, a definição do problema de pesquisa qual a contextualização histórica e as modalidades das relações não monogâmicas. Junto com o objetivo geral compreender o surgimento das relações monogâmicas e não monogâmicas ao longo da sociedade humana e suas modalidades, com ênfase na não monogamia. Sendo os objetivos específicos: analisar o surgimento das práticas não monogâmica contemporâneasna humanidade, contextualizar a não monogamia durante os períodos históricos, e diferenciar as modalidades das relações não monogâmicas. 
Como tudo na vida tem suas vantagens e conflitos, não existe um tipo perfeito de relacionamento, independente da sua forma. Porém, por conta do preconceito e estranhamento acerca das relações não monogâmicas, algumas pessoas têm dificuldade de achar profissionais (ginecologistas, urologistas, terapeutas....) que entendam sua demanda. Além, de sofrerem julgamentos dentro da família e religiões. Em vista disso, a compreensão e estudos sobre como as formas de relacionamentos amorosos, é imprescindível para as mais diversas áreas. O Conhecimento auxilia no combate ao preconceito, saúde, bem-estar, principalmente de pessoas que não estão no padrão de relacionamento definido pela sociedade.
2. MÉTODO
A metodologia utilizada no projeto é uma pesquisa bibliográfica de tipo revisão narrativa, ou seja, uma “análise da literatura publicada em livros, artigos de revista impressas e/ou eletrônicas na interpretação e análise crítica pessoal do autor.” (ROTHER,2007). A pesquisa será do tipo qualitativa explicativa, buscando realizar uma contextualização acerca da monogamia em cada período histórico. Uma pesquisa explicativa, “é o tipo de pesquisa que mais aprofunda, o conhecimento da realidade, porquê explica a razão e o porquê das coisas”. (GIL,2008, p.28). A escolha da modalidade de pesquisa se justifica pela falta de material teórico disponível e pela própria temática possuir um viés mais histórico. 
A pesquisa seguira o padrão de um artigo de Revisão de Narrativa, o qual é "(...) constituído de: Introdução, Desenvolvimento (texto dividido em seções definidas pelo autor com títulos e subtítulos de acordo com as abordagens do assunto), Comentários e Referências.” (ROTHER,2007) Portanto, ao longo do texto também haverá críticas e reflexões aos autores referenciados.
A coleta de dados consistira as buscas em livros e artigos, mediada por descritores sobre monogamia, não monogamia, poliamor, amor livre, e assuntos que abordem formas de se relacionar e famílias nesta perspectiva. A maior parte do projeto foi elaborada com referência dos livros da psicanalista Regina Navarro Lins, por isso, a procura de novos referenciais teóricos continuará. Afinal o tema não dispõe de muitos artigos na base de dados (Scielo,Pepsic,Bvs-psi). 
Alguns critérios de inclusão: Sendo escrito por psicólogo(a), psicanalista, historiadores, sociólogos e pesquisador(a) na área da sexualidade humana. O recorte temporal, ter no máximo 20 anos de publicação, texto completo e disponível para acesso integral a obra com o idioma em português. Será analisado a partir de leituras, e fichamentos preenchidos com base em eixos teóricos, relacionados com os objetivos.
3. CRONOGRAMA 
 
	 
	Consulta às bases de dados eletrônicas 
	Busca dos artigos e livros 
	Análise a partir dos critérios de inclusão e de exclusão 
	Análise e discussão dos dados 
	Finalização do artigo 
	
JUNHO
	X
	X
	X
	
	
	
JULHO
	 
	 X
	X 
	 
	 
	
AGOSTO
	 
	 
	 
	X 
	 
	
SETEMBRO
	 
	 
	 
	 X
	 
	
OUTUBRO
	 
	 
	 
	 X
	 
	
NOVEMBRO
	 
	 
	 
	 X
	 
	
DEZEMBRO
	 
	 
	 
	 
	X 
REFERÊNCIAS
‌
BAUMAN, Z. Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social -6. ed, São Paulo: atlas, 2008. Disponível em https://ayanrafael.files.wordpress.com/2011/08/gil-a-c-mc3a9todos-e-tc3a9cnicas-de-pesquisa-social.pdf. Acesso em: 02/06/2021
LINS, Regina Navarro. Novas formas de amar. Rio de Janeiro: Planeta, 2017.
LINS, Regina Navarro; A Cama Na Varanda: Arejando Nossas Ideias a Respeito de Amor e Sexo. Ed. rev. e amplificada. Rio de Janeiro. 2005
PAULA, M, P, C. CAVLCANTI, J, P, L. IBDFAM: Relações não monógamas sob a ótica da anomia de Durkheim: A diluição do princípio da monogamia no direito de família.2020. Disponível em: <https://ibdfam.org.br/index.php/artigos/1488/Rela%c3%a7%c3%b5es+n%c3%a3o+mon%c3%b3gamas+sob+a+%c3%b3tica+da+anomia+de+Durkheim:+A+dilui%c3%a7%c3%a3o+do+princ%c3%adpio+da+monogamia+no+direito+de+fam%c3%adlia>. Acesso em: 8 mar. 2021.
‌ROTHER, Edna Terezinha. Revisão sistemática X revisão narrativa. Acta paul. enferm., São Paulo, v. 20, n. 2, p. v-vi, Junho 2007. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002007000200001&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 11 maio 2021.

Outros materiais