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AUSCULTA CARDÍACA ▪ Os sons cardíacos são transitórios, breves e produzidos por abertura ou fechamento de valva, além de serem divididos em sons sistólicos e diastólicos. ▪ Os sons sistólicos: -1ª bulha cardíaca (B1); -Cliques; -B1 e o 2º batimento (B2, um som diastólico) são componentes normais do ciclo cardíaco, os familiares sons “tum-tá”. ▪ Sons diastólicos cardíacos: -2º, 3º e 4º sons cardíacos (B2, B3 e B4); -Ruídos diastólicos; -Sons da valva mitral; -Diferentemente dos sons sistólicos, os sons diastólicos têm baixa tonalidade, menor intensidade e duração mais longa. Exceto para B2, esses sons geralmente são anormais em adultos, embora um B3 possa ser fisiológico até os 40 anos de idade e durante a gestação. CICLO CARDÍACO ▪ O ciclo cardíaco é um conjunto de atividades que ocorre entre o início de um batimento até o próximo; ▪ Este ciclo se inicia pelo regulamento do nó sinusal (ou nodo sinusal), localizado na parte superior do coração no átrio direito (AD); ▪ O potencial de ação começa neste ponto para os dois átrios e depois vai para os ventrículos através do feixe atrioventricular, originando o ciclo e começando a circulação sanguínea. Fases do Ciclo cardíaco: A pressão arterial é a pressão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. PRESSÃO ARTERIAL: ▪ Pressão: Força/Área nas artérias. ▪ Nas arteríolas não há tanta variação de pressão; ▪ As menores pressões são nas veias e vênulas. Resistência: ▪ Ocorre nas paredes dos vasos; ▪ Para diminuir há o fluxo laminar, o qual facilita e aumenta o fluxo sanguíneo. Fluxo Turbilhonado: ▪ É uma alteração na ordem do fluxo sanguíneo; ▪ É causado por agentes externos e internos, como obstrução de placas de gorduras. Métodos: PAI: Pressão arterial Invasiva: ▪ Usa um cateter dentro da artéria; ▪ Utilizado na UTI e centro cirúrgico, para cirurgia de grande porte. Indireto, com técnica auscultatória, com uso de esfigmomanômetro: ▪ Manguito: Bolsa de compressão; ▪ Manômetro aneroide: Local que vai captar a pressão; Procedimento: ▪ Se apresentar; ▪ Questionar ao pct se ele está c a bexiga cheia, se 30 min antes não fez exercícios, se alimentou, tomou cafeína, bebida alcoólica, fumou, pois isso altera o valor da PA; ▪ Tirar dúvidas; ▪ Explicar; ▪ Fazer aferição. Posicionamento do pct: ▪ Sentado, pernas no chão, costas encostadas na cadeira, braço na altura do coração, braços e cotovelos apoiados e o médico certificar que está segurando o peso (quando chegar andando); ▪ Deitado quando chegar deitado; adaptação ao volume de sangue que o coração ejetou. ▪ Posiciona o manguito entre o acrômio e o olecrano; ▪ Mede a circunferência e o manguito tem que ter 40%; ▪ 2 a 3 cm acima da fossa cubital; ▪ Coloca a seta na artéria braquial, palpando o pulso braquial; ▪ Infla até parar de sentir o pulso e infla mais 30; ▪ Fluxo turbilhonado; ▪ Sons de Korotkov; ▪ Solta o ar e ausculta a a. Braquial, o primeiro som é da sístole e o último é da diástole. Sístole e Diástole: ▪ A sístole e a diástole dizem respeito a dois estágios do ciclo cardíaco. ▪ A pressão arterial sistólica (PAS), “pressão máxima”, se refere à pressão do sangue no momento que o coração se contrai para impulsionar o sangue para as artérias. Quanto mais o coração se contrai, maior é a pressão sistólica. ▪ Já a pressão arterial diastólica (PAD) ou “pressão mínima” ocorre no início do ciclo cardíaco e se refere à capacidade de Valores: ▪ PRESSÃO ARTERIAL NORMAL: pacientes com pressão sistólica menor que 120 mmHg e pressão diastólica menor que 80 mmHg. ▪ PRÉ-HIPERTENSÃO: pacientes com pressão sistólica entre 120 e 129 mmHg ou pressão diastólica menor que 80 mmHg. ▪ HIPERTENSÃO ESTÁGIO 1: pacientes com pressão sistólica entre 130 e 139 mmHg ou pressão diastólica entre 80 e 89 mmHg. ▪ HIPERTENSÃO ESTÁGIO 2: pacientes com pressão sistólica acima de 140 mmHg ou pressão diastólica acima de 90 mmHg. ▪ CRISE HIPERTENSIVA: pacientes com pressão sistólica acima de 180 mmHg ou pressão diastólica acima de 110 mmHg. Hipertensão: ▪ É causada quando a força do sangue contra as artérias (vasos sanguíneos) é muito alta e dificulta a circulação provocado pelo excesso de peso, de sal, sedentarismo, tabagismo, consumo de álcool e estresse; Etapas para a realização da aferição da pressão: ▪ Pode desenvolver consequências como ataque cardíaco, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, insuficiência renal; ▪ O tratamento de hipertensão pode ser realizado por meio de medicamentos e de hábitos saudáveis como reduzir o sal, alimentação saudável, prática de exercícios físicos, limite de álcool e não fumar. Pneumocitos tipo II: ▪ Produz surfactante para não colabar. Tecido de sustentação dos alvéolos: ▪ Interstício pulmonar – colágeno e elastina ▪ Elastância – faz voltar ao formato inicial. Pleura: ▪ Parietal: Ligada e aderida a caixa torácica; ▪ Visceral: Aderida a parede pulmonar; ▪ Entre as pleuras há um espaço virtual, que tem uma lâmina de líquido entre elas. ▪ Produção do líquido da caixa torácica: As pleuras ▪ Drenagem das pleuras: Linfática ▪ Pressão entre as pleuras: -5 cm de água ▪ Pressão dentro dos alvéolos: 0 cm de água, 760mmhg, pressão atmosférica. ▪ Pressão trans pulmonar- pressão entre a pleura e os alvéolos Respiração: ▪ Inspiração: +V -P ▪ Expiração: V normal P normal ▪ Inspiração forçada- usa o escaleno, serradio ,escadio, o reto abdominal empurra o pulmão para cima para retrair um pouco mais. Volume corrente: ▪ Respiração no automático(bulbo)- 500 ml entra e sai. Volume de reserva: ▪ Respiração forçada que pode ser inspiratória ou expiratória. ESPIROMETRIA E DOENÇAS PULMONARES: ARVORE RESPIRATÓRIA Via aérea: 16-ZONA DE CONDUÇÃO 23 7-ZONA RESPIRATÓRIA Pneumócitos tipo I: ▪ ▪ Forma os alvéolos Única camada CAPACIDADE VITAL: ▪ É o somatório das correntes mais as duas reservas que normalmente tem o total de 4,5L. Volume residual: ▪ Volume necessário que não sai do pulmão, ele é preciso para não colabar. CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL: ▪ Volume de reserva expiratório+ Residual; CAPACIDADE INSPIRATÓRIA: ▪ Volume de reserva inspiratório +corrente. ESPIROMETRIA ▪ Teste do pulmão ▪ Foi realizado na sala por meio do balão de assopro; ▪ Mede a capacidade vital forçada. Medidas: ▪ VEF1: volume expirado no 1ºsegundo. ▪ CVF: capacidade vital forçada. ▪ VEF/CVF= INDICE DE TIFFENAU (porcentagem que sai no 1ºsegundo). ▪ Normal: maior que 70%. ▪ Gráficos: ▪ -Fluxo/volume ▪ Volume/tempo ▪ A partir desses gráficos é notório onde está a patologia. PEAK FLOW METER ▪ Medidor de Pico de fluxo respiratório; DOENÇAS OBSTRUTIVAS: ▪ São doenças de vias aéreas que impedem a passagem do ar; ▪ O paciente consegue puxar o ar na inspiração normalmente, mas na expiração tem problemas para sair; Doenças como: DPAC- Causada pelo tabagismo ▪ Enfisema Pulmonar; ▪ Bronquite crônica. DPOC Bronquite crônica: ▪ Causada pela inflamação da parede do brônquio através da fumaça, o que diminui o lume, aumenta as secreções e diminui os cílios. Enfisema Pulmonar: ▪ Destruição dos sacos alveolares; ▪ Pulmão esburacado. Bronquiectasias: ▪ Destruição da parede brônquica ▪ Acúmulo de muco ▪ Ectasia ▪ Tosse crônica e febre ▪ Na covid os pacientes que desenvolve pneumonia têm por consequência, normalmente, bronquiectasias. Doenças restritivas: ▪ Está em volta dos tubos, caixa torácicae pleura; ▪ Quando atinge a caixa torácica causa alteração da mobilidade pulmonar. ▪ São doenças de expansibilidade pulmonar Espirometria: ▪ Capacidade vital restritiva; ▪ Inspiração com dificuldade ▪ Expiração normal Doenças que dificultam: Cifose, escoliose, espondilite anquilosante, miastenia Granis, Esclerose lateral, lesões medulares, córtex cerebral, doenças pleurais (derrame de pleural), fibrose pulmonar. FREQUÊNCIA E RITMOS RESPIRATÓRIOS: ▪ Observar; Frequência respiratória: ▪ Adulto:12-19 ▪ Criança:40 ▪ RN-60 Bulbo: ▪ Ele é responsável por todo controle respiratório; Ritmo e frequência: ▪ Normal: Eupneia 12-20 incursões. ▪ Sem frequência rítmica: Taquipneia ▪ Hiperpneia: aceleração e intensificação dos movimentos respiratórios. ▪ Bradipneia: lentidão anormal da respiração. As alterações dos ritmos respiratórios normalmente são consequência de alterações neurológicas, como a do bulbo. Tipos de alterações: ▪ Respiração de Brot ▪ Respiração de Chayne-stokes ▪ Respiração de Kusnaull ▪ Respiração suspirosa EXPANSIBILIDADE PULMONAR Prática na sala: ▪ Intero-superior: Manobra de ruault ▪ Antero-posterior: Manobra de Lasegue ▪ Expansibilidades das bases pulmonares ▪ Expansibilidade das regiões infraclaviculares Percussão torácica: ▪ Sonoridade torácica Som maciço: ▪ Som oco ▪ Sem ressonância ▪ Estrutura sólida Som timpânico: ▪ Ressonância ▪ Estrutura com ar Som claro pulmonar: ▪ Intermediário entre maciço e timpânico. Normal: ▪ Maciço nas regiões ósseas ▪ Som claro pulmonar no resto. AUSCULTA PULMONAR Sons normais: ▪ Traqueal Murmúrio vesicular: ▪ Movimento nas vias aéreas de pequeno calibre; Brônquio vesicular: ▪ Pequeno som. INSULFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA ▪ Incapacidade de O2 para a demanda do corpo. ▪ Tipo I- Hipoxemia ▪ Tipo II- Hipercapnia - PCO2>45mmHg -Ph<7,35 Classificação: -Hipoxemia: PaO2<60mmHg SatO2<90% Tiragem cervical- Esforço na respiração do pescoço; Tiragem intercostais- Contração dos músculos intercostais. -Hipercania: PCO2>45mmHg Ph<7,35 Faz gasometria para analisar a pressão de CO2 maior que 45- acidose respiratória Causas: ▪ Altas altitudes ▪ Hiperventilação por distúrbios neurológicos ▪ Lesão muscular ▪ Doenças neurológicas ▪ Doenças Pulmonares: -Bronquite: -Resistência para passagem do ar -Enfisema Pulmonar; -Doenças pulmonares de repetição; ▪ Diminuição da infusão através da membrana respiratória -Edema pulmonar: Acúmulo de líquido entre as paredes. -Pneumonia: Infecção, inflamação, dilatação de capilares, os vasos ficam muito aumentados e vulnerável para os alvéolos ficarem preenchidos por células inflamatórias e pus, com isso dificulta a troca gasosa. ▪ Shunts Cardíacos: “da direita para esquerda” Comunicação interventricular, mistura de co2 e o2. Deixa cianótico. ▪ Transporte inadequado de O2 para os tecidos, pelo sangue -Anemia ou hemoglobina anormal -Deficiência Circulatória generalizada -Deficiência circulatória localizada >Deficiência coronária. ▪ Edema Tecidual: -Obesidade ▪ Capacidade inadequada de utilizar O2 -Intoxicação por cianeto, pois causa consumo de enzimas. TRATAMENTO ▪ Ofertar O2 ▪ Dispositivo de baixo fluxo: -Cateter nasal tipo óculos: -Máscara facial simples: -Máscara com reservatório- não reinalante -Máscara com reservatório- reinalante parcial ▪ Dispositivo de alto fluxo: -Máscara de Venturi -Ambu ▪ Dispositivos supra glóticos -Cânula orofaríngea -Máscara laríngea -Tubo laríngeo -Tubo esofagotraqueal ▪ Dispositivo de via avançada: -Tubo -Tubo nasotraqueal (mais comum em igreja) -Cânulas de traqueostomia e cricotireoidomia cirúrgica. ▪ Motricidade: -Motricidade Voluntária -Motricidade Involuntária NEUROFISIOLOGIA ▪ Avaliação Neurológica (exame neurológico simples) ▪ Nível de Consciência; ▪ Escala de como de Glasgow; ▪ Grau de abertura ocular: -Resposta verbal -Resposta motora -Resposta pupilar ▪ Exame de coluna: -Brudzinks sign – coluna cervical; -Kemig’s Sign – coluna lombar. ▪ Exame do marcho: - Disbasia (alteração na marcha) ▪ Tipos de marcho
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