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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 327 Fig. VIII.9 - Cúmulos congestus. Os cúmulos são nuvens formadas por gotículas de água, embora as de grande espessura possam conter partículas de gelo na porção superior (quando situada acima da superfície isotér- mica de 0oC). Cúmulos bem desenvolvidos são capazes de produzir aguaceiros. Formam-se, fre- qüentemente, devido às correntes convectivas geradas pelo contacto do ar com a superfície aquecida pelo Sol, ou quando uma massa de ar frio passa sobre uma superfície quente. Pela ma- nhã, sobre o continente, podem ser gerados a partir de um estrato ou de um estratocúmulo. Mais raramente resultam da transformação de um altocúmulo. 2.1.10 - Cumulonimbo (Cb). Nuvem volumosa, muito densa, de grande desenvolvimento vertical, com a forma de mon- tanha, encimada ou não por uma imensa bigorna ou penacho, cujas extremidades são cirrosas (Fig. VIII.10). Embora a base dessas nuvens esteja bastante próxima da superfície terrestre, seu topo pode alcançar níveis muito elevados. Por isso mesmo os cumulonimbos só são inteiramente observados quando se encontram a considerável distância. Essas nuvens costumam produzir aguaceiros violentos, acompanhados de relâmpagos e trovões. Algumas vezes produzem granizo ou saraiva. Nas porções inferiores São formadas por gotículas d’água e gotas de chuva; nas porções superiores, existem cristais de gelo, neve e pelo- tas de gelo. Quase sempre se originam do desenvolvimento de cúmulos. Ora se apresentam isoladas, ora formando fileiras que se assemelham a grandes muralhas.
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