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Crimes de Trânsito Lei nº 9.503/1997 Prof. Alberto Neto albertonetoprofessor.com Organização da nossa aula! 1º Disposições Gerais: (art. 291 a art. 301) 2º Crimes em Espécie : (art. 302 a art. 312-A) Infração de Trânsito X Crimes de Trânsito Infração de trânsito: a inobservância de qualquer preceito do CTB, da legislação complementar ou das resoluções do CONTRAN, sendo o infrator sujeito às penalidades e medidas administrativas indicadas em cada artigo, além das punições previstas no Capítulo XIX. Qual é a regra? Princípio da Fragmentariedade do Direito Penal “Direito Penal só deve se ocupar com ofensas realmente graves aos bens jurídicos protegidos. Nem tudo que é ilícito devem configurar infrações penais, mas apenas aqueles, como leciona professor Renato Brasileiro, que atentem contra valores fundamentais para a manutenção e o progresso do ser humano e da sociedade” SUBSIDIARIEDADE DO CÓDIGO PENAL Como está claro no art. 291, aplicam-se subsidiariamente as regras do Código penal (CP) e Código de processo Penal (CPP) aos delitos de trânsito, SEMPRE QUE AS REGRAS ESPECIAIS DA LEI (CTB) NÃO DISPUSEREM DE NORMA DIVERSA. LEI Nº 9.099/95 - LESÃO CORPORAL CULPOSA Crimes de menor potencial ofensivo. Alguns não merecerão aplicação dos institutos despenalizadores. O §1º traz a POSSIBILIDADE de aplicação de alguns institutos da Lei nº 9.099/95 para os crimes ao crime de LESÃO CORPORAL CULPOSA (art. 303, CTB), COM RESSALVAS! LEI Nº 9.099/95 - LESÃO CORPORAL CULPOSA Incidência a Leis dos Juizados Especiais Criminais. Terá Ação Penal Condicionada à representação Devendo ser lavrado o Termo Circunstanciado (TCO), com ulterior possibilidade transação penal. LESÃO CORPORAL CULPOSA Incidência a Leis dos Juizados Especiais Criminais. Terá Ação Penal Condicionada à representação Devendo ser lavrado o Termo Circunstanciado (TCO), com ulterior possibilidade transação penal. MAS POR QUE É A REGRA? IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO DOS INSTITUTOS DESPENALIZADORES QUESTÕES Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: DETRAN-DF Prova: Analista Considere que Gustavo conduza o seu veículo à velocidade de 110 km/h, quando a sinalização do local aponta como limite máximo a velocidade de 50 km/h e, de forma culposa, tenha atropelado Maria, que teve lesão corporal leve. Nesse caso, Gustavo deverá responder por crime de lesão corporal culposa, desde que haja representação da vítima. QUESTÕES Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: DETRAN-DF Prova: Analista Considere que Gustavo conduza o seu veículo à velocidade de 110 km/h, quando a sinalização do local aponta como limite máximo a velocidade de 50 km/h e, de forma culposa, tenha atropelado Maria, que teve lesão corporal leve. Nesse caso, Gustavo deverá responder por crime de lesão corporal culposa, desde que haja representação da vítima. Gabarito: Errado. O fato de estar transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h é uma circunstância trazida pelo art. 291, parágrafo 1º que torna o crime ação penal publica incondicionada. QUESTÕES Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPE-PE Prova: Defensor Público Ana, conduzindo veículo automotor em via pública, colidiu com o veículo de Elza, que conduzia regularmente seu automóvel. Elza sofreu lesões leves em seus braços e pernas, comprovadas por exame pericial. Ana trafegava à velocidade de 85 km/h, quando o máximo permitido para a via era de 40 km/h. Na delegacia de polícia, Elza fez constar na ocorrência policial que não desejava representar criminalmente contra Ana. Ficou demonstrado ainda, durante o inquérito policial, que Ana não conduzia o veículo sob efeito de álcool e também não participava de corrida não autorizada pela autoridade competente. Ana foi denunciada pelo MP pelo delito de lesão corporal culposa (art. 303 do CTB). Argumentou o representante do parquet que o delito era de ação penal pública incondicionada, haja vista que Ana trafegava a uma velocidade superior ao dobro da permitida para a via. Nessa situação, agiu acertadamente o MP ao oferecer denúncia contra Ana com respaldo no CTB. QUESTÕES Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPE-PE Prova: Defensor Público Ana, conduzindo veículo automotor em via pública, colidiu com o veículo de Elza, que conduzia regularmente seu automóvel. Elza sofreu lesões leves em seus braços e pernas, comprovadas por exame pericial. Ana trafegava à velocidade de 85 km/h, quando o máximo permitido para a via era de 40 km/h. Na delegacia de polícia, Elza fez constar na ocorrência policial que não desejava representar criminalmente contra Ana. Ficou demonstrado ainda, durante o inquérito policial, que Ana não conduzia o veículo sob efeito de álcool e também não participava de corrida não autorizada pela autoridade competente. Ana foi denunciada pelo MP pelo delito de lesão corporal culposa (art. 303 do CTB). Argumentou o representante do parquet que o delito era de ação penal pública incondicionada, haja vista que Ana trafegava a uma velocidade superior ao dobro da permitida para a via. Nessa situação, agiu acertadamente o MP ao oferecer denúncia contra Ana com respaldo no CTB. Gabarito: Errado. QUESTÕES Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: PC-TO Prova: Delegado de Polícia Os crimes de lesão corporal culposa, embriaguez ao volante e participação em competição não autorizada, elencados no Código de Trânsito Brasileiro, são apurados por meio de termo circunstanciado de ocorrência, sendo vedada, em qualquer hipótese, a prisão em flagrante em tais condutas, nos termos dispostos na Lei dos Juizados Especiais Criminais. Gabarito: QUESTÕES Ano: 2008 Banca: CESPE Órgão: PC-TO Prova: Delegado de Polícia Os crimes de lesão corporal culposa, embriaguez ao volante e participação em competição não autorizada, elencados no Código de Trânsito Brasileiro, são apurados por meio de termo circunstanciado de ocorrência, sendo vedada, em qualquer hipótese, a prisão em flagrante em tais condutas, nos termos dispostos na Lei dos Juizados Especiais Criminais. Gabarito: Errado. Art. 291, § 2º Nas hipóteses previstas no §1º deste artigo, deverá ser instaurado inquérito policial para a investigação da infração penal. QUESTÕES Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2019 - PRF - Policial Rodoviário Federal Ao final de uma festa, Godofredo e Antônio realizaram uma disputa automobilística com seus veículos, fazendo manobras arriscadas, em via pública, sem que tivessem autorização para tanto. Nessa contenda, houve colisão dos veículos, o que causou lesão corporal culposa de natureza grave em um transeunte. Por se tratar de lesão corporal de natureza culposa, é vedada a instauração de inquérito policial para apurar as condutas de Godofredo e Antônio, bastando a realização dos exames médicos da vítima e o compromisso dos autores em comparecer a todos os atos necessários junto às autoridades policial e judiciária. QUESTÕES Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: CESPE - 2019 - PRF - Policial Rodoviário Federal Ao final de uma festa, Godofredo e Antônio realizaram uma disputa automobilística com seus veículos, fazendo manobras arriscadas, em via pública, sem que tivessem autorização para tanto. Nessa contenda, houve colisão dos veículos, o que causou lesão corporal culposa de natureza grave em um transeunte. Por se tratar de lesão corporal de natureza culposa, é vedada a instauração de inquérito policial para apurar as condutas de Godofredo e Antônio, bastando a realização dos exames médicos da vítima e o compromisso dos autores em comparecer a todos os atos necessários junto às autoridades policial e judiciária. Gabarito: Errado. Em se tratando de lesão corporal de natureza culposo praticada na direção de veículo automotor, uma das circunstâncias que afasta a aplicação de alguns institutos da lei 9099 é estar o agente participando, em via pública, de corrida, disputa, competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente. Quando tal circunstância ocorrer,será instaurado inquérito policial para a investigação da infração penal. QUESTÕES QUESTÕES Ano: 2013 Banca: MPE-SC Órgão: MPE-SC Prova: Promotor de Justiça Nos termos do Código de Trânsito Brasileiro, aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa os institutos da conciliação, transação e representação, disciplinados na Lei dos Juizados Especiais Criminais, exceto se o agente estiver: sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência; participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente; ou transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 60 km/h (sessenta quilômetros por hora). QUESTÕES Ano: 2013 Banca: MPE-SC Órgão: MPE-SC Prova: Promotor de Justiça Nos termos do Código de Trânsito Brasileiro, aplica-se aos crimes de trânsito de lesão corporal culposa os institutos da conciliação, transação e representação, disciplinados na Lei dos Juizados Especiais Criminais, exceto se o agente estiver: sob a influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa que determine dependência; participando, em via pública, de corrida, disputa ou competição automobilística, de exibição ou demonstração de perícia em manobra de veículo automotor, não autorizada pela autoridade competente; ou transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 60 km/h (sessenta quilômetros por hora). Gabarito: Errado. Art. 291. § 1º, III - transitando em velocidade superior à máxima permitida para a via em 50 km/h (cinquenta quilômetros por hora). FIXAÇÃO DA PENA BASE A Lei nº 13.546/2017 acrescentou o § 4º ao art. 291 do CTB. Vamos observar o art. 59, CP: QUESTÃO Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: Policial Rodoviário Federal Alfredo, conduzindo seu veículo automotor sem placas, atropelou um pedestre. Alessandro, dirigindo um veículo de categoria diversa das que sua carteira de habilitação permitia, causou lesão corporal culposa em um transeunte, ao atingi-lo. Nessas situações, as penas impostas a Alfredo e a Alessandro serão agravadas, devendo o juiz aplicar as penas-base com especial atenção à culpabilidade e às circunstâncias e consequências do crime. QUESTÃO Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: Policial Rodoviário Federal Alfredo, conduzindo seu veículo automotor sem placas, atropelou um pedestre. Alessandro, dirigindo um veículo de categoria diversa das que sua carteira de habilitação permitia, causou lesão corporal culposa em um transeunte, ao atingi-lo. Nessas situações, as penas impostas a Alfredo e a Alessandro serão agravadas, devendo o juiz aplicar as penas-base com especial atenção à culpabilidade e às circunstâncias e consequências do crime. Gabarito: CERTO SUSPENSÃO OU A PROIBIÇÃO DE SE OBTER A PERMISSÃO OU A HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR VEÍCULO É importante o conhecimento da existência da PERDA DO DIREITO DE DIRIGIR (através da cassação do documento de habilitação), que é um efeito secundário da condenação por crime de trânsito, previsto no art. 263, III. Com a cassação da sua documentação, o art. 160 traz que o condenado – PARA VOLTAR A DIRIGIR – deverá ser submetido a novos exames SUSPENSÃO OU A PROIBIÇÃO DE SE OBTER A PERMISSÃO OU A HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR VEÍCULO Há duas espécies de suspensão no Código de Trânsito Brasileiro. 1º: A SUSPENSÃO DE NATUREZA ADMINISTRATIVA. 2º: SUSPENSÃO DE NATUREZA PENAL. SUSPENSÃO OU A PROIBIÇÃO DE SE OBTER A PERMISSÃO OU A HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR VEÍCULO Agora que já há o conhecimento dessa sanção penal de suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo, é importante também sabermos que existem crimes de trânsito que possuem a “suspensão ou proibição de se obter a permissão para dirigir” estampada em seu preceito secundário, como por exemplo os crimes dos arts. 302, 303, 306, 307 e 308 do CTB. SUSPENSÃO OU A PROIBIÇÃO DE SE OBTER A PERMISSÃO OU A HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR VEÍCULO Se o indivíduo é condenado por um crime de trânsito que NÃO POSSUA em seu preceito secundário a “suspensão ou proibição de se obter a permissão ou habilitação: O indivíduo condenado por crime de trânsito perderá – como vimos – o direito de dirigir (terá seu documento cassado) e, após, poderá realizar os exames para que possa voltar a dirigir. (Art. 160. O condutor condenado por delito de trânsito deverá ser submetido a novos exames para que possa voltar a dirigir) Se o indivíduo é condenado por um crime de trânsito que POSSUA em seu preceito secundário a “suspensão ou proibição de se obter a permissão ou habilitação: A pena do art. 292 (suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor) será aplicada para que o agente condenado por crime de trânsito só possa realizar os exames (art. 160) após o seu prazo (a duração de dois meses a cinco anos.) Assim, em resumo, o indivíduo condenado (após trânsito em julgado) será intimado a entregar ao juiz em 48 horas, a permissão ou habilitação para dirigir (CNH); A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor não se inicia enquanto o sentenciado, por efeito de condenação penal, estiver recolhido a estabelecimento prisional. Ou seja, só começa a contar depois!! SUSPENSÃO OU A PROIBIÇÃO DE SE OBTER A PERMISSÃO OU A HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR VEÍCULO De acordo com Renato Brasileiro, se o preceito secundário de um crime de trânsito não estampar a pena do art. 292 (suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor) de maneira taxativa, a exemplo do que ocorre com o crime do art. 304 do CTB (omissão de socorro na direção de veículo automotor), não se pode admitir a interpretação analógica e consequente aplicação da sanção do art. 292, preservando o Princípio da Legalidade. SUSPENSÃO OU A PROIBIÇÃO DE SE OBTER A PERMISSÃO OU A HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR VEÍCULO A PENA DO ART. 292 PODE SER APLICADA DE FORMA ISOLADA? Pela redação do art. 292, a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor pode ser imposta isolada ou cumulativamente com outras penalidades. Porém, como vimos acima, lendo o preceito secundário dos crimes que possuem essa pena como sanção, que existe apenas a modalidade dela sendo aplicada CONJUNTAMENTE com a pena privativa de liberdade. Lembram? SUSPENSÃO OU A PROIBIÇÃO DE SE OBTER A PERMISSÃO OU A HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR VEÍCULO Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AP Prova: Defensor Público (modificada) A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor tem a mesma duração da pena de prisão prevista para o delito. SUSPENSÃO OU A PROIBIÇÃO DE SE OBTER A PERMISSÃO OU A HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR VEÍCULO Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AP Prova: Defensor Público (modificada) A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor tem a mesma duração da pena de prisão prevista para o delito. Gabarito: ERRADO MEDIDA CAUTELAR DE SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR Quando? EM QUALQUER FASE DA INVESTIGAÇÃO ou AÇÃO PENAL Qual a Justificativa? Para GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA Quem decreta? JUIZ (decisão motivada) Quem pode requerer? Pode de ofício? DE OFÍCIO A REQUERIMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO MEDIANTE REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL MEDIDA CAUTELAR DE SUSPENSÃO DO DIREITO DE DIRIGIR E dessa decisão do juiz de medida cautelar, cabe recurso? Da decisão que decretar a suspensão ou a medida cautelar, ou da que indeferir o requerimento do Ministério Público, CABERÁ RECURSO EM SENTIDO ESTRITO , SEM EFEITO SUSPENSIVO. (ou seja, enquanto o recurso não for julgado, o efeito continuará em vigor) QUESTÃO Ano: 2002 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: PolicialRodoviário Federal Um grupo de amigos decidiu realizar um racha, às três horas da madrugada, na avenida Afonso Pena, principal via da região central de Belo Horizonte – MG. Acionada, uma equipe de policiais chegou rapidamente ao local, logrando deter Rodrigo, um dos participantes, em flagrante. Nessa situação, ao receber a respectiva denúncia, o juiz poderá decretar medida cautelar de ofício, independentemente de requerimento do Ministério Público ou de representação da autoridade policial, para efeito de suspender a habilitação de Rodrigo. QUESTÃO Ano: 2002 Banca: CESPE Órgão: PRF Prova: Policial Rodoviário Federal Um grupo de amigos decidiu realizar um racha, às três horas da madrugada, na avenida Afonso Pena, principal via da região central de Belo Horizonte – MG. Acionada, uma equipe de policiais chegou rapidamente ao local, logrando deter Rodrigo, um dos participantes, em flagrante. Nessa situação, ao receber a respectiva denúncia, o juiz poderá decretar medida cautelar de ofício, independentemente de requerimento do Ministério Público ou de representação da autoridade policial, para efeito de suspender a habilitação de Rodrigo. Gabarito: CERTO COMUNICAÇÃO DA SUSPENSÃO OU DA PROIBIÇÃO DE SE OBTER A PERMISSÃO OU A HABILITAÇÃO Quem vai ser comunicado? Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN ÓRGÃO DE TRÂNSITO DO ESTADO em que o indiciado ou réu for domiciliado ou residente. REINCIDÊNCIA ESPECÍFICA EM CRIMES DE TRÂNSITO caracterizada essa reincidência específica em crimes de trânsito, o juiz DEVERÁ aplicar a pena privativa de liberdade prevista no respectivo preceito secundário, associada a penalidade de suspensão da permissão ou habilitação para dirigir veículo automotor, MESMO QUE NÃO EXISTA A PREVISÃO ESPECÍFICA NO CRIME! Ainda que o legislador nos comine essa medida como sanção penal para o crime de trânsito, em caso de reincidência, o juiz TERÁ QUE APLICAR! QUESTÃO Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: PC-ES Prova: Delegado de Polícia No caso de réu reincidente em crime de trânsito, é obrigatório que o magistrado, ao julgar a nova infração, fixe a pena prevista no tipo, associada à suspensão da permissão ou habilitação de dirigir veículo automotor. QUESTÃO Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: PC-ES Prova: Delegado de Polícia No caso de réu reincidente em crime de trânsito, é obrigatório que o magistrado, ao julgar a nova infração, fixe a pena prevista no tipo, associada à suspensão da permissão ou habilitação de dirigir veículo automotor. Gabarito: CERTO MULTA REPARATÓRIA Não é multa administrativa! Antecipação de indenização pelo dano causado pelo delito ou seja, pagamento à vítima ou seus sucessores de valor referente aos prejuízos materiais causados. Embora seja denominada multa reparatória, nada mais é que uma INDENIZAÇÃO CIVIL antecipada pelos prejuízos causados. MULTA REPARATÓRIA Como se dá a multa reparatória? Pagamento mediante depósito judicial. Quem é o destinatário? É o estado? O pagamento é em favor da vítima, ou seus sucessores. QUESTÃO Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AP Prova: Defensor Público (modificada) A penalidade de multa reparatória consiste no pagamento, mediante depósito judicial em favor da vítima, ou seus sucessores, sempre que houver qualquer tipo de prejuízo resultante do crime. Gabarito: QUESTÃO Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: DPE-AP Prova: Defensor Público (modificada) A penalidade de multa reparatória consiste no pagamento, mediante depósito judicial em favor da vítima, ou seus sucessores, sempre que houver qualquer tipo de prejuízo resultante do crime. Gabarito: ERRADO AGRAVANTES Agravantes como elementares AGRAVANTES Agravantes como elementares AGRAVANTES Agravantes como elementares AGRAVANTES AGRAVANTES AGRAVANTES AGRAVANTES IMUNIDADE PRISIONAL QUANTO A PRISÃO EM FLAGRANTE Quando o art. 301 diz que “não se imporá prisão em flagrante” deve-se entender o que não ocorrerá é a LAVRATURA DO AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE (e posterior recolhimento ao cárcere) Observe que essa “imunidade” está condicionada ao indivíduo que prestar pronto e integral socorro à vítima. O artigo não faz menção que o socorro seja “eficaz”, no sentido de impedir algum resultado que se produza. Ou seja, caso seja realizado um socorro pronto e integral, mas a vítima venha a falecer, isso não impede a aplicação do art. 301. IMUNIDADE PRISIONAL QUANTO A PRISÃO EM FLAGRANTE Observe que essa “imunidade” não é restrita a qualquer crime de trânsito. O artigo é claro ao dizer “nos casos de acidentes de trânsito de que resulte vítima”. Para Renato Brasileiro, essa “imunidade” é restrita aos crimes que possuem como sujeito passivo a pessoa humana, como por exemplo, homicídio culposo ou lesão corporal culposa. (art. 302 e 303, CTB) (1) • Outro ponto importante: A imunidade diz respeito a Prisão em Flagrante de modo exclusivo, admitindo, então, a prisão preventiva como também as medidas cautelares diversas da prisão. (1) Número do slide 1 Crimes de Trânsito�Lei nº 9.503/1997 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49 Número do slide 50 Número do slide 51 Número do slide 52
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