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Relatorio FINAL-1

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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
PROVÍNCIA DE GAZA
GOVERNO DO DISTRITO DE BILENE
SERVIÇO DISTRITAL DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS
Relatório das actividades desenvolvidas pelos estagiários do Instituto Agro-pecuário Familiar Rural de Manjacaze
Índice
Introdução	3
Objectivos	4
Geral	4
Específicos	4
Desenvolvimento	5
Extensão Rural	5
Matadouro (Pecuária)	8
Viveiro	11
Anexos	16
Conclusão	17
	
1. Introdução
Agricultura é a base de sobrevivência e desenvolvimento, onde a maior parte da população Moçambicana, depende desta actividade, sendo a enxada de cabo curto, o instrumento mais usado para a preparação do solo.Pecuaria é uma actividade que cinsiste na criação de animais para garantir a subsistência familiar.
O presente relatório tem por dar a conhecer o nivel desempenho das actividades realizadas no percurso do estágio profissional decorrido entre 13 de Abril a 04 de Junho de 2021 nas área de agro-pecuária em cumprimento ao estagio curricular obrigatorio.
2. Objectivos
2.1. Geral
· Consolidar a teoria com a prática, mantendo desta maneira contacto com os profissionais já inseridos no mercado de trabalho. 
2.2. Específicos 
· Acompanhar visitas técnicas na extensão rural; 
· Acompanhar processos de produção e identificar os problemas que os agricultores enfrentam na produção;
· Repassar informações e sugestões no caso de maneio inadequado;
· Falar de doenças mais frequentes nas manadas.
3. Desenvolvimento 
3.1. Extensão Rural
 Messano, Magul, Vila da Macia, Mamonhe, Incaia, Mazivila, Chitlango, Tuane,.
4. Extensão rural – consiste em princípios educacional, que tem por finalidade levar o conhecimento para jovens e adultos do meio rural sobre agricultura e pecuária, visando modificar hábitos e costumes da comunidade.
4.1. Objectivos da extensão
· Introduzir o desenvolvimento na comunidade, 
· Promover a agricultura sustentável;
· Contribuir para uma segurança alimentar e aumentar a renda familiar;
· Incrementar a qualidade de vida no meio rural;
· Procurar remover os problemas dos agricultores e saber resolver os problemas e trazer soluções.
4.2. Princípios da extensão
· A extensão trabalha com, pessoas e não para as pessoas, isto é o técnico tem de orientar as pessoas;
· A extensão satisfaz as necessidades dos produtores e da organização;
· A extensão é um elo de ligação, isto é tem de transportar coisas importantes ao produtor.
4.3. Papel da extensão
· Agente da mudança;
· Ser espelho de um produtor;
· Ser filho da comunidade;
· Ser simples com o produtor.
5. Metodologias 
5.1. Visita ao grupo alvo dar conselhos aos produtores para melhorar a renda e qualidade de vida das de aperfeiçoamento dos sistemas de produção de forma sustentável.
5.2. 
6. Culturas observadas
· Hortícolas (alface, cebola, Couve, pepino, repolho, alho, tomate, feijão verde, feijão vulgar);
· Tubérculos; 
· Fruteiras.
· Cereais 
7. Sanidade vegetal
Ataque por pragas (lagarta rosca, ácaros, lagarta da espiga do milho, lagarta de funil, percevejo, ratos);
Sinais de doenças (mancha branca, ferrugem, míldio, oídio).
Preparamos pesticidas orgânicos na base de piripiri, usamos também o controlo químico na base da cypermetrina.
8. Praticas conservacionistas 
Consiste na utilização de diversas práticas que permitem o uso do solo para fins agrícolas alterando o mínimo possível a sua estrutura e a biodiversidade, minimizando os efeitos da degradação e melhorando a rentabilidade protegendo o ambiente.
8.1. Vantagens das praticas conservacionistas
· Maior rendimento na renda familiar;
· Melhorar a produtividade dos solos;
· Conservar a humidade do solo;
· Redução de infestantes a longo prazo;
· Manutenção da fertilidade do solo.
9. Materiais usados nas actividades
· Enxada, pá, ancinho, regadores, mangueiras.
10. Matadouro (Pecuária)
10.1. Matadouro é uma instalação industrial destinada ao abate, processamento e armazenamento do produto de origem animal.
10.2. Abate é a morte do animal pela sangria isso para livrar o animal da dor e do sofrimento.
10.3. Principais fases do abate
10.4.Transporte 
· O animal de ser transportado nas primeiras horas (frescas) do dia para evitar o estresse, contusão até mesmo a morte.
· Em altas temperaturas deve-se diminuir a densidade dos animais.
10.5. Recepção dos bovinos 
· Ao chegar no matadouro os animais são descarregados nos currais de recepção ou de espera, nesse período é feita a expensão anti-morte
· Verifica-se a sanidade, os animais doente são isolados dos saudáveis para estarem em repouso e jejum
10.6. Repouso e jejum
· No repouso ocorre a recuperação dos animais devido ao transporte, eles necessitam passar por um repouso para melhorar a qualidade da carne.
· O jejum reduz o conteúdo gástrico para facilitar a evisceração, eles devem ficar em descanso, jejum e dieta hídrica nos currais por 24h 
10.7. Lavagem do animal
· Após o período do descanso os animais são conduzidos por uma rampa ao box ou cancela de atordoamento e nessa rampa é feita a lavagem dos animais por um banho de aspersão.
· A lavagem é realizada antes do abate para limpar a pele do animal, tendo assim uma esfola higiénica.
10.8. Insensibilização/atordoamento
Realizado por meio mecânico/manual que tem como objectivo deixar o animal inconsciente ate o fim da sangria
11. Materiais utilizados no atordoamento 
· Pistola pneumática de penetração;
· Arma de fogo;
· Faca.
11.1. Sangria 
A sangria ocorre por meio do corte de grandes vasos de pescoço, a morte ocorre por falta de oxigenação no cérebro.
11.2. Esfola 
A remoção da pele é feita de forma manual com o auxilio da faca cercada por cuidados para que não haja contaminação da carcaças por pelos ou resíduos.
11.3. Esviscerarão 
As carcaças são abertas com a cerra eléctrica ou manualmente, as vísceras são retiradas e carregadas em uma carrinha para uma inspecção.
11.4. Inspecção pós morte
Onde ocorre o exame da macroscópicos das vísceras torácicas, abdominais, pélvicas nos lábios externos e internos da parte craniana e caudal da cabeça e dos linfonodos.
11.5. A linha da inspecção pois morte obedece a seguinte sequencia 
· Exame dos pés;
· Exame do conjunto cabeça língua;
· Cronologia dentária;
· Exame do trato gastrointestinal;
· Exame do fígado;
· Exame de pulmões e coração;
· Exame dos rins.
11.6. Refrigeração
As meias carcaças são resfriadas para diminuir possível crescimento microbiano para reduzir a temperatura interna para menos de 7ºC. 
12. Campanha de vacinação obrigatória de gado bovino e caninos
Este movimento tem como objectivo imunizar os animais contra doenças de carácter obrigatório. 
 12.1. Doenças 
· Carbúncu sintomático; 
· Carbúncu hemántico;
· Febre aftose; 
· Raiva canina
12.2. Dosagem 
· Carbúncu hemático: 1 ml para todas classes
· Carbúncu sintomático: 5 ml para novilhos e vitelos
· Febre aftose: 3 ml para todas classes.
12.3. Arrolamento 
Este processo tem haver com o registo de todos os dados relacionados com o criador e gado bovino incluindo: nome do criador, no de curral, quantos touros, bois, vacas, novilhos, novilhas, vitelos, vitelas. 
 
13. Viveiro
Viveiro florestal de Messano, viveiro de florestal de Bilene, Viveiro de Uachihissa.
 Viveiro é o ambiente/local onde germinam e se desenvolvem todo tipo de planta. É nele que as mudas serão cuidadas até adquirir idade e tamanho suficientes para serem levadas ao local definitivo, onde serão plantadas.
· Matéria orgânica – é um conjunto de compostos químicos formados por moléculas orgânicas encontrados no ambiente natural.
· Teste de densidade um processo pelo qual se determina as impureza nas sementes mergulhando na água. 
· Banho de imersão – é uma forma de induzir ou activar o embrião para acelerar na germinação. 
· Banco de pre-germinaçao- é um processo pelo qual faz se o ensaio do poder germinativo da semente antes de se lançar no campo.
· Fruticultura é um ramo da agricultura que visa produzir economicamente e racionalmente os frutos em geral com o intuito de comercializar os mesmos. 
· Ripado-é uma instalação feito tipo alpendre com objectivode reduzir a incidência de raios solar.
13.1. Florestais mais produzidas
· Casuarina;
· Chanfutas;
· Acácia Amarela, Acácia Vermelha, Acácia branca;
· Leucaena;
· Amargosa,
· Eucaliptos, 
· Palmeiras,
13.2. Fruteiras produzidas
· Mangueiras;
· Papaieiras;
· Ateiras de coração de boi;
· Cajueiro;
· Citrinos. 
13.3. Actividades realizadas no Viveiro 
13.4. Enchimento de bolsas
Preparada a areia vegetal e seleccionado o recipiente adequado ao sistema radicular o próximo passo é seu enchimento. Muitas vezes, para facilitar essa actividade, pode--se utilizar manualmente um pedaço de cano de PVC, com corte em bisel em uma das extremidades 
Os recipientes escolhidos não devem ficar totalmente cheios, deixando-se de 1 cm a 2cm livres na superfície para que possa ser retida mais água no momento da rega.
13.5. Arrumação dos recipientes em lotes ou canteiro
As bolsas devem ser colocadas no canteiro em pé um ao lado do outro. Esse enfileiramento não deverá ultrapassar a largura máxima de 1 m para não dificultar tratos culturais nas mudas centrais, como irrigação, luminosidade e controle de pragas e doença
13.6. Colecta das sementes
Uma boa estratégia para a colecta de sementes de boa qualidade é procurá-las em árvores matrizes adultas, vigorosas, com copa sadia, que não apresentem sinais evidentes de ataque de pragas e doenças. Essa colecta de frutos e sementes poderá ser feita no chão ou na própria árvore, dependendo da espécie.
13.7. Preparação do alfobre
Revolveu-se o solo de modo que houvesse a incorporação da matéria orgânica (Guano), histérico de morcegos, regamos e nivelamos o alfobre.
Deixou-se por 5dias como forma de haver maior incorporação da matéria orgânica com o solo para posterior lançamento da semente de caçoaria.
13.8. Tipos de sementeira
A sementeira directa acontece quando as sementes são colocadas directamente nos recipientes definitivos (sacos plásticos, vasos ou outros), ou seja, onde a muda vai se desenvolver até ser transferida para o campo. Esse tipo de sementeira é utilizada geralmente para espécies com percentagem de germinação alta e regular, significando que todas as sementes germinam mais ou menos ao mesmo tempo
A sementeira indirecta acontece quando as sementes são colocadas para germinar nos alfobres depois de germinadas são transferidas, para os recipientes definitivos (sacos plásticos, vasos ou outros), onde irão se desenvolver no viveiro. Geralmente, esse tipo de sementeira é utilizado para espécies com germinação baixa e irregular, isto é, a germinação de todas as sementes não ocorre simultaneamente.
13.9. Rega
Todo ser vivo necessita de água para seu desenvolvimento. Assim, deve-se molhar o substrato das mudas pelo menos duas vezes ao dia, recomendam-se o início da manhã e o final da tarde. Dependendo do tamanho do viveiro, da disponibilidade de mão-de-obra e da tecnologia disponível, as regas poderão ser feitas manualmente, com regadores de crivo, mangueiras, aspersores de jardim ou, até mesmo, aspersores automáticos, sempre procurando evitar erosão do substrato e perda de água. Todo cuidado deve ser tomado com a quantidade de água adicionada a cada recipiente, pois seu excesso pode ser tão prejudicial quanto a falta dela. 
O encharcamento do recipiente pode erodir e compactar o substrato, dificultar a circulação do ar, impedir o crescimento das raízes, lavar os nutrientes ou ainda propiciar o aparecimento de pragas e doenças.
13.10 . Limpeza do viveiro e dos recipientes
O viveiro, de maneira geral, deve ser mantido limpo. Devem-se limpar seus recipientes, corredores e suas laterais externas. Essas práticas evitam que as mudas carreguem ervas daninhas, pragas ou doenças para outras áreas quando transportadas
13.11. Adubação das mudas
Com a perda que pode acontecer durante a rega, a reposição de nutrientes pode ser necessária durante o desenvolvimento das mudas, para maiores detalhes sobre esta prática, procurar um profissional da área. 
13.12. Controle de doenças, pragas e ervas daninhas
A presença de folhas murchas, amarelas ou cortadas indica que as mudas podem estar doentes ou sendo atacadas por pragas. Se for o caso de doença nas folhas, recomenda-se inicialmente haja redução do sombreamento e da irrigação. Se isso não for suficiente, pode ser necessária pulverização com fungicida.
No caso de pragas, como pulgões, formigas, cupins, besouros, grilos, lagartas, existem os controlos mecânicos, físico e químico.
A presença dessas pragas geralmente acontece em viveiros mal cuidados ou em mudas mal nutridas. 
Canteiros de mudas suspensas têm menor probabilidade de ocorrência de pragas, pois a maioria delas está associada ao solo. 
Em relação às ervas daninhas, o controle deve ser feito em todo o viveiro, e não somente nos canteiros. Esse controle poderá ser feito manualmente por arrancamento ou mediante o uso de herbicidas. Da mesma maneira, conforme recomendado para os casos de pragas e doenças
As sementeiras suspensas resolvem muitos problemas relacionados ao ataque de pragas como moluscos, cupins e roedores. Além disso, facilita o trabalho do viveirista por possuir melhor ergonomia.
13.13. Tempo de permanência da muda no viveiro
O tempo de permanência da muda no viveiro é variável e depende principalmente do desenvolvimento de cada espécie ou mesmo da época em que o plantio definitivo para o campo vai acontecer. Em geral, o tempo médio é de aproximadamente cinco meses, podendo chegar até 12 meses.
13.14. Enxertia 
Segundo o (VENTURIERI, GA), a enxertia e uma associação intima entre duas partes de diferentes plantas que continuam o seu crescimento como um ser único.
13.15. Tipos de enxertia
 
· Garfagem: e a parte superior de planta mas rústica (porta-enxerto), e cortada para receber o enxerto, que e uma porção da planta mas nobre, trata-se mais fácil de executar, porém, pode ser desvantajoso porque se o enxerto não vingar, a muda e perdida.
· Borbulhia: consiste em retirar um pedaço da casca da planta que se deseja propagar e implanta-lo na muda de uma variedades rústica, que pode ser da mesma espécie ou espécie aproximada na classificação botânica que se formou para porta enxerto.
Manter a muda ou a planta enxertado bem nutrida, molhada e sombreada (tendo cuidados para não cometer excessos) e por volta de 20 dias após a enxertia retira-se a fita para verificar se houve ou não apegamento do enxerto se a gema permanecer verdinha e sinal que vai brotar e a formação da muda esta encaminhando-se para ser bem sucedida.
13.16. Materiais necessários para se fazer a enxertia 
· Banco, 
· Canivete,
· Tesoura de poda,
· Capucho,
· Fita,
· Garfos,
· Cavalos.
13.17. Anexos
 
14.
Conclusão
 O estágio viabilizou a aplicação da teoria adquirida no Instituto Agro-pecuário Familiar Rural de Manjacaze na prática e permitiu maior aproximação com o meio profissional.
Através da vivencia do dia-a-dia com os produtores e possível perceber que há uma grande necessidade de melhorar a qualidade da produção, porem esta mudança para melhor depende do envolvimento e da consciencialização de todos de modo que façam parte da cadeia de produtividade.
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