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Apostila Genética Odontológica

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Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Felipe dos Reis Kupske 
Acadêmico de Odontologia 
Universidade Federal de Santa Maria | 2021 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
• Material genético – DNA – organizado em cromossomos. 
CROMOSSOMOS 
• DNA dupla-fita associado a proteínas e RNA. 
• Células procarióticas – cromossomo circular + plasmídeos. 
• Haploide (n): 
o Uma cópia do material subdividido em cromossomos. 
o Gametas. 
• Diploide (2n): 
o Duas cópias do material genético. 
o Células somáticas. 
SERES PLURICELULARES 
• Crescimento do corpo. 
• Reposição celular. 
• Reprodução – zigoto (n=23 + n=23 = 46). 
CICLO CELULAR 
 
• Mitose – mat. genético é dividido igualmente entre células-filhas. 
• Meiose – diminui o nº de cromossomos pela metade (gametogênese). 
o Células gaméticas. 
o Gametas haploides. 
o Espermatogênese. 
o Oogênese. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
 
ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO DNA 
• DNA – Ácido Desoxirribonucleico. 
• Unidade básica: nucleotídeo. 
• Polímero linear de nucleotídeos. 
• Dupla-fita. 
• Antiparalelas e complementares. 
• 5’ – 3’. 
• B-DNA (forma mais comum). 
• Destrógira. 
• Espaçamento entre bases de 0,34 nm (10,5 pb). 
• Presença de sulcos. 
 
 
 
BASES NITROGENADAS 
 
• Adenina + Timina = 2 pontes de H. 
• Guanina + Citosina = 3 pontes de H. 
COMPACTAÇÃO 
 
 
• DNA se enrola 2x em octâmeros de histonas. 
• Octâmeros se enfileiram e formam um solenoide. 
• Solenoide forma um arcabouço. 
• Arcabouço forma um cromossomo metafásico. 
• Cromossomo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
REPLICAÇÃO DO DNA 
• Precede a multiplicação celular. 
• Fase S (síntese). 
• Vários pontos de origem de replicação – forquilhas. 
• Ocorre em replicons (origem + forquilhas divergentes). 
• Cada forquilha possui um complexo de enzimas (RNA polimerase). 
• Semi-conservativa – fita velha ligada com fita nova. 
• Processo de polimerização – capacidade de formar nova fita. 
• Principais enzimas: 
o DNA polimerase – catalisa a ligação fosfodiéster entre nucleotídeos na fita nascente. 
o Helicase – rompe pontes de H (abre a dupla fita). 
o Primase – sintetiza primers (RNA iniciador). 
o DNA ligase – une fragmentos de Okasaki. 
o SSB (Single Strand Binding) – proteínas que se ligam a fita simples do DNA pra estabilizar o 
formato. 
o Topoisomerase. 
• Replissomo – aparelho completo de replicação. 
• Forquilha de replicação – zona onde o DNA é deselicoizado e os filamentos viram moldes. 
• Proc. de polimerização é dependente de fita-dupla com 3’ OH livre para a adição de dNTPs 
(desoxirribonucleotídeos trifosfatados). 
• Direção 5’ – 3’. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
EXPRESSÃO GÊNICA – TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO 
 
• Gene: segmento completo de DNA para síntese de produto gênico funcional. 
• Inclui mais que éxons (nucleotídeos que codificam a sequência de aa de uma proteína ou RNA) 
• Região promotora: sinaliza o início do gene (RNA polimerase). TATA box (25 nucleotídeos) 
• Região amplificadora (enhancer): aumenta nível de expressão gênica. 
• Região sinalizadora de término. 
• Sítios de processamento. GC box e CAAT box. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RNA – ÁCIDO RIBONUCLEICO 
• Polímero linear de ribonucleotídeos ligados com fosfodiéster. 
• Fosfato (PO4-), Ribose e base nitrogenada. 
• Bases: Purinas (Adenina e Guanina) e Pirimidina (Citosina e Uracila). 
• Fita simples. 
• Principais tipos: 
o mRNA (RNA mensageiro) – contém a mensagem codificada no gene para síntese de 
proteínas. 
o tRNA (RNA transportador) – transporta aminoácidos até o local da síntese de proteínas. 
o rRNA (RNA ribossomal) – junto com proteínas forma o ribossomo. 
o snRNA (RNA nuclear pequeno) – processamento de mRNA em eucariotos. 
o scRNA (RNA pequeno citoplasmático). 
o SnoRNA (RNA pequeno nucleolar) – processamento de rRNA. 
o Ribozimas – RNA’s catalíticos que degradam mRNA. 
TRANSCRIÇÃO 
• Síntese de RNA a partir de um molde de DNA. 
• Complementar. 
• rNTP's unidos por RNA polimerase. 
• Iniciação: 
o RNA polimerase reconhece e se liga à região promotora. 
o RNA polimerase abre as fitas do DNA (desnatura), expondo a sequência de nts a ser copiada. 
o Está completa quando os 2 primeiros rNTPs estão unidos por uma ligação fosfodiéster. 
• Alongamento ou extensão: 
o A RNA polimerase se move sobre o DNA-molde base a base, abrindo a dupla-fita e 
hibridizando (renaturando). 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
o A enzima catalisa a formação de pontes fosfodiéster entre rNTPs que formaram pontes de H 
com o molde de DNA, sempre no sentido 5’→ 3’do RNA nascente. 
• Terminação: 
o RNA polimerase atinge sequências de finalização. 
• PRÉ-mRNA. 
o Mol grandes e instáveis. 
o ribonucleoproteínas heterogêneas nucleares. 
o Após o processamento transformam-se em estáveis. 
o 1º - Adição do quepe 5’ (protege o mRNA da degradação enzimática, reconhecimento do sítio 
de início e exportação) – guanina com metil na posição 7. 
o 2º - Adição de cauda poli(A) na extremidade 3’ (aumenta a estabilidade). Sinal de término 
AAUAAA. 
o 3º - Splicing: 
▪ Íntrons iniciam com GU (extremidade 5’) e terminam com AG (extremidade 3’); 
apresentam uma A ~ 40 nts antes do AG 
▪ Região próxima à extremidade 3’ rica em pirimidinas 
▪ Mediadas pelo spliceossomo (associação de snRNAs com proteínas). 
• Splicing alternativo: 
o Expressão de múltiplas proteínas a partir de um único gene. 
o Produção de isoformas (íntron num é éxon noutro). 
TRADUÇÃO 
• Eucariontes – citoplasma. 
• AUG – códon de início (metionina). 
• UAA – códon de parada. 
• Anticódon – complementar ao mRNA. 
• 64 combinações de bases 
• Tabela de código genético. 
• GUG (bactérias), CUG (eucariotos) 
• Degenerado (redundante). 
• mRNA, tRNA e rRNA. 
• Iniciação; 
• Extensão; 
• Término – fatores e ligação – chaperonas. 
 
GENOMA HUMANO 
• 2,3 bi de pb. 
• 2001. 
• 46 cromossomos (22 autossomos + X e Y). 
• Cariótipo – conjunto cromossômico, constante cromossômica diplóide (2n), nº total de cromossomos 
de uma célula somática. 
• Cariograma: imagem dos cromossomos. 
• Idiograma: esquema dos cromossomos. 
• Não há relação entre o tamanho do cromossomo e o nº de genes. 
• Genoma mitocondrial: 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
o Extra nuclear. 
o DNA dupla fita circular 
o Herança materna. 
o Codificam para RNA’s e enzimas envolvidas em fosforilação oxidativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
• 22 pares autossômicos e 1 par sexual. 
• Loco – localização do gene. 
• Genótipo homozigoto: AA. 
• Genótipo heterozigoto: Pp. 
• Gene é a sequência completa de nucleotídeos necessários para a síntese de um produto funcional. 
• Alelos são formas alternativas de um mesmo gene ou locos gênicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Cada letra usada na representação corresponde a todos os nucleotídeos. 
• Alelos diferentes codificam formas alternativas de proteínas (variabilidade gênica). 
• Genótipo – constituição genética de uma célula ou organismo. 
• Fenótipo – característica observável de um organismo. 
• 1ª Lei de Mendel – Lei da Segregação: 
o Dois alelos de cada gene se separam durante a formação dos gametas. 
 
• 2ª Lei de Mendel – Segregação Independente 
o Genes de diferentes locos se separam independentemente durante a formação dos gametas. 
 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
DISTÚRBIOS MONOGÊNICOS 
• Determinado pelo alelo de um único loco. 
• Padrão de transmissão familiar. 
• Heredogramas. 
 
 
PADRÕES DE HERANÇA MONOGÊNICA 
 
 
• Herança dominante: 
o Fenótipo expresso do mesmo modo em homo e hetero. 
• Recessivo: 
o Fenótipo apenas em homozigotos.• Dominância incompleta: 
o Fenótipo do heterozigoto é intermediário aos dos homozigotos. 
o Ex: CvCv – vermelho, CbCb – branco, CvCb – rosa. 
• Codominância: 
o Expressão de 2 alelos pode ser detectável no heterozigoto. 
• Todo fenótipo heterozigoto é DOMINANTE. 
• Distúrbios autossômicos dominantes são mais graves nos homozigotos. 
• Fenótipo recessivo: 
o Clinicamente indetectável em heterozigotos. 
o Caracteres recessivos apresentam manifestação a nível celular, bioquímico ou molecular. 
o Ex: anemia falciforme (autossômica recessiva) 
▪ Nível clínico: recessiva. 
▪ Nível fisiológico: incompletamente recessiva. 
▪ Nível bioquímico: codominante. 
 
HERANÇA AUTOSSÔMICA 
• Frequentemente semelhante em homens e mulheres. 
• Características transmitidas de pai para filho homem (diferente da herança ligada ao cromossomo 
X). 
HERANÇA AUTOSSÔMICA RECESSIVA 
• Fenótipo recessivo raro - + de um membro da família, de mesma irmandade. 
• Genitores portadores assintomáticos (heterozigotos) do alelo mutante. 
• Genitores podem ser consanguíneos. 
 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
DISTÚRBIOS AUTISSÔMICOS RECESSIVOS 
• Hipofosfatasia ou Raquitismo dependente de VD. 
o ↓ no nível de fosfatase alcalina no soro (processo de calcificação dos ossos e cemento). 
o Agenesia (formação anormal) do cemento – desprendimento prematuro dos dentes decíduos 
(incisivos mandibulares). 
o Pernas arqueadas e fraturas múltiplas. 
• Síndrome de Mohr ou Orofaciodigital tipo II. 
o Estrutura baixa, surdez por defeito da bigorna, ponte nasal baixa, nariz com ponta larga e 
bífida, fissura labial, hipertrofia do frênulo, hipoplasia do arco zigomático, deficiência mental. 
o Ausência dos incisivos centrais. 
• Síndrome de Ellis-Van Creveuld ou Displasia condroectodérmica. 
o Displasia ectodérmica com nanismo e envolvimento de estruturas do ectoderma. 
o Oligodontia (6+ dentes) com dentes pequenos,conoides, espaçamento irregular e esmalte 
hipoplásico (50% dos casos). 
o Dentes nasais. 
HERANÇA AUTOSSÔMICA DOMINANTE 
• Não hásalto de gerações. 
• Qualquer filho de um genitor afetado heterozigoto tem 50% de chance de herdar. 
• Membros normais não transmitem. 
DISTÚRBIOS AUTOSSÔMICOS DOMINANTES 
• Pragmatismo mandibular. 
o Projeção da mandíbula, má oclusão. 
o Protusão do lábio inferior na família imperial (Dinastia dos Habsburg) 
• Dentinogênese imperfeita ou dentina opalescente hereditária. 
o Tipo I – associada a osteogênese imperfeita. 
o Tipo II – forma clássica. 
o Tipo III – brandywine, exposições pulpares múltiplas. 
o Dentina comprometida em ambas dentições, cor castanho amarelado ao cinza com aspecto 
translúcido. 
• Fibromatose gengival hereditária (elefantíase gengival ou hiperplasia gengival) 
o Crescimento da gengiva 
o Desenvolve cedo 
o Descorada devido a colagenização acentuada das fibras 
o Protusão labial e maloclusão dentária 
o Componente de outras síndromes hereditárias (Laband e FG com Hipertricose, epilepsia e 
doençamental) 
o Pode ocorrer sem causa dominante (fenocópia) devido a medicamento anticonvulsivante 
o Heterogeneidade genética 
• Querubismo (displasia fibrosa familiar dos maxilares, displasia fibrosa juvenil disseminada ou 
displasia fibrosa hereditária dos maxilares) 
o Extensões bilaterais (1 a 4 anos) 
o Envolve mandíbula e maxila 
o Deslocamento dos olhos 
o Hipertelorismo, palato aumentado, esfoliação precoce dos dentes decíduos e alterações na 
dentição permanente (anodontia, defeitos e deslocamento 
o Gene 100% penetrante no sexo masculino 
o 50 a 70% no feminino 
VARIABILIDADE DE MANIFESTAÇÕES FENOTÍPICAS DE GENES MUT. 
• Penetrância: probabilidade de um gene tenha expressão fenotípica 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
• Quando a frequencia de expressão é menor que 100 – penetrância reduzida ou incompleta 
• Conceito de tudo ou nada 
• Expressividade: gravidade de expressão do fenótipo 
• Quando a gravidade da doença difere nas pessoas que tem o mesmo genótipo – Expressividade 
variável. 
FENÓTIPO LIMITADO AO SEXO 
• Herança autossômica 
• Expressado em apenas um sexo 
• Ex: puberdade precoce limitada ao sexo (testotoxicidade) com herança autossômica dominante. 
FENÓTIPO INFLUENCIADO PELO SEXO 
• Expressa em ambos os sexos mas com freq.. diferente 
• Ex: hemocromatose – incidência mais alta em homens (HAR) 
• Querubismo – HAD em homens. 
HERANÇA LIGADA AO CROMOSSOMO X 
• Regiões de homologia entre X e Y (extremidades) – pseudoautossômicas 
• Qtd. de produto formado por um único alelo é equivalente no homem e na mulher (par de alelos). 
• Gatas e camundongos malhados (3 cores) são fêmeas – alelos da cor ligados ao X. 
• Nº de cromatinas sexuais (corpúsculos de Barr) é sempre o nº de corossomos X menos 1 – pontinho 
na célula da mucosa. 
o Princípio da inativação do X 
o Apenas um X é transcricionalmente ativo – outro é heterocromático inativo 
o A inativação ocorre na vida embrionária (3 dias), mas se completa no final da primeira 
semana. 
o A inativação é aleatória 
CROMOSSOMO X 
• Centro de Inativção do X (XIC) 
• XIC contém genes para 4 RNA’s não traduzidos: Xist, Tsix, Jpx e Ftx 
• XIC contém sítios de ligação para proteínas regulatórias. 
• Xist: RNA transcrito no X que será inativado e que o recobre + HPI (proteína) = condensação 
CONSEQUENCIAS DA INATIVAÇÃO DO X 
• Compensação de dose 
• Expressividade variável de genes ligados ao X em mulheres heterozigotas 
o Heterozigotas manifestantes 
o Inativação desbalanceada – alelo mutante no X inativo 
• Mosaico funcional de genes ligados ao X. 
ESCAPE DA INATIVAÇÃO 
• Genes da pseudo-autossômica 
• Genes fora de região pa mas que tem cópia no Y 
• Fora da pa que não tem cópia no Y 
HERANÇA LIGADA AO X RECESSIVA 
• Incidência é mais alta nos homens 
• Mulheres heterozigotos não são afetadas 
• Gene nunca é transmitido do pai ao filho, mas sim do pai afetado para as filhAs 
• Pode ser transmitido por uma série de mulheres portadoras 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
DISTÚRBIOS RECESSIVOS 
• Hemofilia A e B 
• Daltonismo – descamação da pele 
• Ictiose 
• Distrofia muscular de Duchenne e de Becker 
HERANÇA LIGADA AO X DOMINANTE 
• Homens afetados nunca transmitem aos filhos, todas as filhAs são afetadas 
• Em mulheres afetadas tem uma expressão menor do fenótipo 
• 50% de chance de herdar o fenótipo 
DISTÚRBIOS DOMINANTES 
• Raquitismo Hipofosfatêmico 
• Síndrome de Rett 
• Incontinência pigmentar – hiperpigmentação, falta de dentes e em formato de cone 
• Síndrome orofaciodigital tipo I – fendas, língua bífida e nodulada, ausência de dentes e dentes 
anteriores anômalos 
HERANÇA PSEUDO-AUTOSSÔMICA 
• PAR 1 E PAR2 
• Meiose masculina 
• Ex: discondroteose de Leri-Weill (nanismo mesomélico) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
• Genes que tem mais de dois alelos 
• Herança monogênica – depende apenas de um par 
• 30% são dialélicos 
• 70% são monoalélico 
• Poucos são polialélicos 
o Dialélicos podem gerar 3 genótipos (AA,Aa e aa) 
o 3 alelos podem gerar 6 genótipos 
o 4 alelos podem gerar 10 genótipos 
o 8 alelos podem gerar 36 genótipos 
SISTEMA SANGUÍNEO ABO 
• Controlado por um gene com três alelos Ia, Ib e i 
• Geram 6 genótipos (IaIa, Iai, IaIb, IbIb, Ibi, ii) 
• (Ia = Ib) > i 
• Controlam enzimas que catalisam a transf. de açucares para a membrana celular 
• De acordo com o tipo de enzima serão produzidos antígenos na superfície das células vermelhas do 
sangue 
• Antígeno – substância que estimula resposta imune (açúcares no sistema ABO) 
SUBSTÂNCIA H 
• Substância precursora – transfere alelo H pela fucosiltransferase para a subs. H 
• Convertida em Antígeno A (alelo Ia) pela Acetil-galactosaminiltransferase 
• Convertida em Antígeno B (alelo Ib) pela Galactosiltransferase 
• Convertida em Antígeno H não modificado (alelo i) por uma transferase inativa 
LOCO ABO 
• Localizadono braço longo do cromossomo 9 
• 7 éxons que ocupam 18.000 pb 
• Éxon 6 contém a deleção (encontrada em alelos O) – perda da atividade enzimática 
• Alelos A e B se diferem por 7 substituições, 4 resultam em troca de aminoácidos na proteína 
codificada 
• Variantes não codificam antígenos diferentes de A e B 
• A – duas variantes A1 (80%) e A2 
 
 
 
 
 
 
TIPOS SANGUÍNEOS E TRANSFUSÕES 
• Sist. Imune reconhece seu tipo de sangue 
• Anticorpos ABO são formados naturalmente quando o organismo entra em contato com antígeno 
diferente 
• Aglutinação das células vermelhas estranhas – sangue incompatível 
• Fenótipo Bombaim – genética hh (falsos O) 
 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
 
 
 
SISTEMA Rh 
• Proteínas grandes que atravessam a membrana das células vermelhas 
• Grupo mais complexo 
• Genes polimórficos codificam os antígenos Rh 
• Dois genes intimamente ligado: RHD e RHCE 
• Rearranjos produzem uma variedade de antígenos Rh distintos (49) 
• Altamente imunogênicos 
• Pessoas que não produzem antígeno D (Rh -) produzirão anticorpos anti-D, causando reação 
hemolítica 
• Doença Hemolítica do Recém-Nascido 
o Mãe necessita ser sensibilizada com antígeno D 
o Mãe Rh- grávida de Rh+ 
o Segunda gravidez é perigosa, gera IgG contra Rh+ da criança 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
• Morfologias dos cromossomos 
o Metacêntrico 
o Submetacêntrico 
o Acrocêntrico (região satélite – codifica rRNA) 
▪ Translocação Robertsoniana: junção de dois cromossomos acrocêntricos pelo 
centrômero 
o Telocêntrico (centrômero terminal – ausente nos humanos) 
TIPOS 
• Numéricas 
o Euploidias – envolvem todo conjunto cromossômico 
o Aneuploidias – alteração no nº de um ou poucos 
• Estrutural 
ALTERAÇÕES NUMÉRICAS 
• Condição normal 
o Dissomia ou diploidia (6 cromossomos, 2n=6) 
o Gametas são haploides 1+1 = 1 diploide 
• Aneuploidias 
o Monossomia (2n – 1): 1 cromossomo ausente no par 
o Monossomia do cromossomo X (Síndrome de Turner) 
o Trissomia (2n+1): 3 cromossomos de um determinado tipo 
o Tetrassomia, Pentassomia 
o Nulissomia (2n-2): incompatível com a vida 
SÍNDROMES 
• Trissomia do cromossomo 21 
o Síndrome de Down (cariótipo 47,XXouXY,+21) 
• Trissomia do cromossomo 18 
o Síndrome de Edwards (cariótip 47,XXouXY,+18) 
• Trissomia do cromossomo 13 
o Síndrome de Patau (47,XXouXY,+13) 
ANEUPLOIDIAS DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS 
 
 
 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
 
• Cromossomo Y 
o PAR 1 e 2 – regiões pseudoautossômicas 
o SRY – região determinante do testículo 
• Síndrome de Klinefelter 
o cariótipo 47, XXY 
• Síndrome de Turner 
o cariótipo 45, X 
EUPLOIDIAS 
• Triploidias (3n) 
o dispermia – 2 espermatozoides fecundam um óvulo 
o disjunção meiótica 
• Tetraploidia (4n) 
o falha na clivagem inicial do zigoto 
o 92, XXXX ou XXYY 
• Poliploidia 
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS 
• Mudança na quantidade total de material genético (deleção ou duplicação): rearranjos não-
balanceados 
• Material genético rearranjado (inversão ou translocação balanceada): rearranjos balanceados 
o Inversão pericêntrica (centrômero) x Inversão paracêntrica 
o Pericêntrica muda a morfologia do cromossomo, pode tornar a pessoa infértil 
SÍNDROMES DE DELEÇÃO 
• Síndrome de cri-du-chat (miado de gato) 
o braço curto do cromossomo 5 
• Síndrome de Williams 
o del 7q11.23 
ANÁLISE CROMOSSÔMICA 
• Problemas de crescimento e desenvolvimento iniciais 
• Natimorto ou morte neonatal 
• Problemas de fertilidade 
• História familiar 
• Neoplasia 
• Gestação em mulher com idade avançada 
 
 
 
 
 
 
 
 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
• Complexa 
HERANÇA POLIGÊNICA 
• Mais pares de genes que determinam um fenótipo 
• Efeitos aditivos 
• Cruzamento monogênico de dois heterozigotos 
o ¼ AA, 2/4 Aa e ¼ aa 
• Número de locos aumenta – aumenta classes fenotípicas 
• Características qualitativas (descontínua) 
o Monogênica 
o Tem ou não tem 
• Característica quantitativa (contínua) 
o Poligênica 
▪ Muitos genes situados em diferentes locos 
▪ Efeitos mensuráveis sobre fenótipo 
o Multifatorial (poligênica + fatores ambientais) 
▪ Muitos genes em diferentes locos e diversos fatores 
o Mensurável 
LIMIAR MULTIFATORIAL 
• Certas características não tem distribuição contínua 
• Limiar separa indivíduos normais de afetados 
• Afetados podem ter anomalias de diferentes níveis 
• Algumas diferenciam pelo sexo 
CRITÉRIOS PARA RECONHECIMENTO 
• Distribuição populacional em forma de curva normal 
• Efeitos de muitos genes em vários locos e de fatores ambientais 
• Semelhança entre parentes (correlação – proporção de genes em comum) ou concordância entre 
gêmeos 
• Herdabilidade (h^2) indica se o papel dos genes no fenótipo é grande ou pequeno 
o Variação fenotípica total = variação genética + variação ambiental 
o h^2 = Vg / (Vg + Va) 
o 0 < h^2 < 1 
o quanto maior h, maior a importância dos genes na determinação 
o quanto menor, maior a importância ambiental 
• Risco de recorrência x sexo do probando 
o Se tem limiar diferencial, o risco de recorrência é maior para afetados do sexo menos 
suscetível 
• Risco de recorrência x nº de afetados 
o maior quando há mais de um afetado 
• Risco de recorrência x gravidade 
o maior quanto maior gravidade 
• Risco de recorrência x grau de parentesco 
o maior quando há cosanguinidade 
• Risco de recorrência x frequência populacional 
o menor o risco populacional, maior o risco para irmãos 
 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE 
• Polymerase Chain Reaction 
• Amplificação de sequências de DNA in vitro 
• Síntese de milhões de fragmentos em cerca de 2-3 horas 
COMPONENTES ESSENCIAIS 
• DNA molde 
• dNTP's 
• Oligonucleotídeos sintéticos (primers) 
• DNA-polimerase termoestável 
• Cátions divalentes e monovalentes 
• Solução tampão para manter pH 
REAÇÃO – CICLO DA PCR 
> Fragmento de DNA ou cDNA (complementar ao mRNA) 
> Aquecimento/desnaturação (5min, 94º) 
> Resfriamento/anelamento primers (30s, 30-65º) 
> Extensão pela DNA polimerase (1-2min, 65-75º) 
> Duas moléculas idênticas 
• Termociclador ou máquina de PCR 
• Amplificação exponencial a partir do 3º ciclo 
FONTE DE DNA MOLDE 
• DNA extraído de células 
• cDNA 
• Material de museu (fósseis e múmias) 
• Saliva, sangue, dente, escarro, sêmen, cabelo e pelo com bulbo, raspados de mucosa 
• Fezes, urina 
• Biópsias 
APLICAÇÕES 
• Detecção de mutações e distúrbios genéticos 
• Identificação de indivíduos e testes de paternidade (genética forense) 
• Acompanhamento do tratamento do câncer 
• Detecção de infecções bacterianas e virais 
 
 
 
 
 
 
 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
• Genes homeóticos – envolvidos no desenvolvimento 
• Genes Hox 
o Famílias multigênicas 
o Cda gene tem domínio homeobox de 180 pb (proteínas que atuam como fatores de 
transcrição) 
o Correlação perfeita entre ordem dos genes (3’-5’) e expressões embrionárias 
▪ Extr.3’ expressam-se na cabeça (antes e em níveis maiores) 
▪ Extr. 5’ expressam-se na região posterior 
SISTEMA MASTIGATÓRIO 
• Complexo 
• Evolução longa e gradual 
• Alteração em um componente resulta na alteração de outros 
• Face formada pela crista neural do embrião 
• 1º Arco branquial origina a face (processos maxilar e mandibular) 
o Expressão diferencial de fatores transcrição Dlx nos arcos 1 e 2 
o Expresso aos pares Dlx 1/2, Dlx 3/4 e Dlx 5/6 
• Células do SN migram para a região ventral e preenchem arcos branquiais 
• 2º e 3º arcos contribuem menos 
• Mamíferos: homeotérmicos, processam alimentos – adaptações 
• Agnatas > gnatostomados 
DESENVOLVIMENTO DO PALATO 
• Duas etapas: 
1- Formação do palato primário (região inferior do processo nasal medial e forma a região do filtro labial 
e rebordo alveolar da região dos dentes incisivos até o forame incisivo) – 4ª e 6ªsemana 
2- Palato secundário (duro posterior ao forame incisivo e palato mole) derivado do processo maxilar e 
se completa com a fusão das cristas palatinas na linha média da face 
DENTES 
• Apêndices ectodérmicos dos tecidos epiteliais e mesenquimais 
• Organogênese regulada por rede de sinalização célula-célula durante o desenvolvimento 
• Tecidos duros (esmalte, dentina e cemento) por tipos celulares únicos cuja diferenciação é ligada à 
morfogênese 
• Capacidade de reposição reduzida em mamíferos, com formas mais complexa 
FASES PRINCIPAIS 
• Iniciação 
o Espessamento do epitélio oral formando a lâmina dentária 
o Lâmina se estende pelos processos max. e mand. Na região dos arcos dentários 
• Brotamento 
o Crescimento do epitélio da lâmina dentária 
o Mediado por interação indutiva entre epitélio e mesênquima adjacente, envolvendo produtos 
de vários genes para fatores difusíveis e de transcrição 
• Morfodiferenciação 
o Determinação da forma do dente por crescimento descontínuo do epitélio e formação de 
cúspides dentais (dobras) 
o Diferenciação das células dos tecidos (ameloblastos, odontoblastos e cementoblastos) 
Felipe dos Reis Kupske Odontologia Genética 
 
• PAX9 – sinal indutivo para o local do brotamento do epitélio oral 
• Conversa cruzada entre epitélio e mesênquima 
o Sinais do epitélio ativam fatores de transcrição no mesênquima – condensação do 
mesênquima e formação de placas 
• Nó do esmalte é centro sinalizador 
o Determinam a posição das cúspides e iniciam a diferenciação dos odontoblastos 
SINALIZAÇÃO CELULAR 
• Dependente de contato 
• Parácrina 
o Formação dos dentes 
o Várias famílias gênicas conservadas 
o Maioria pertence às famílias do fator de crescimento transformante beta (TGFb), fator de 
crescimento de fibroblastos (FGF), Hedgehog e Wnt 
o Regulam interações entre ectoderme e mesênquima e comunicações dentro de uma camada 
do tecido 
o Regulam competência celular em responder aos próximos sinais e novos sinais que agem 
reciprocamente e continuam a comunicação entre células e tecidos (cascata de sinais) 
• Sináptica 
• Endócrina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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• Conjunto de doenças genéticas que afetam aspectos fundamentais da função celular 
• Definidas por duas propriedades 
o Reprodução desobedece aos limites da divisão 
o Invadem e colonizam regiões 
ALTERAÇÕES 
• Imortalização (crescimento indefinido) 
• Transformação (falha em observar restrições normais de crescimento 
• Metástase (invadir tecido normal) 
TUMOR | NEOPLASIA 
• Benigno 
o Não destrói a integridade do tecido 
o Permanece dentro de uma área restrita 
• Maligno 
o Invade outros tecidos 
o Destrói a integridade do tecido 
CLASSIFICAÇÃO 
• De acordo com os tecidos e tipos celulares que derivam 
• Carcinomas – células epiteliais 
• Leucemias e Linfomas – leucócitos ou células hematopoiéticas 
• Sarcomas – tecido conectivo ou células musculares 
• Sistema Nervoso 
DOENÇA GENÉTICA 
• Substituições de nucleotídeos únicos até rearranjos, amplificações e deleções em grande escala 
• Predominantemente em células somáticas > é genética, mas não necessariamente hereditária 
• Alterações genéticas e epigenéticas (mutações) de origem clonal 
o Ativadoras de ganho de função 
o Perda de função 
o Translocações cromossômicas – má expressão dos genes 
• Defeitos genéticos que afetam a regulação do ciclo celular 
CATEGORIAS DE GENES CAUSADORES DE CÂNCER 
• Proto-oncogenes 
o Codificam fatores de transcrição que estimulam a expressão de outros genes 
o Produtos são importantes para funções celulares normais > crescimento e divisão 
o Mutações ativam o funcionamento ou alteram a expressão > estimulação anormal da divisão 
e proliferação 
o Mutações ativadoras podem ser no próprio oncogene, elementos reguladores ou cópias 
genômicas 
o Efeito dominante no nível celular 
• Proto-oncogenes ras 
o Mais de 50% dos tumores 
o Família gênica ras codifica moléculas de transdução de sinais associadas à membrana celular 
e regula o crescimento e a divisão celular 
o Estimula (proteínas Ras) a célula a se dividir em resposta a fatores externos de crescimento 
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o Proteínas Ras se alternam entre estado inativo e ativo ligando-se em GDP ou GTP 
o Hidrolisa GTP > GDP após envio de sinais para o núcleo – inativação 
o Mutações impedem proteínas Ras de hidrolisar, ficando ligada constantemente 
• Supressores Tumorais 
o Codificam produtos que regulam pontos de controle do ciclo celular 
o Genes de manutenção: reparo de DNA e manutenção da integridade genômica 
o Necessária perda de função de ambas as cópias do gene para desenvolvimento do tumor 
• Supressor de tumor p53 
o Mais frequentemente mutado 
o Codifica uma proteína nuclear > fator de transcrição > reprime ou estimula a transcrição de + 
50 genes diferentes 
o Danos no DNA >aumento da p53 ativa > parada do ciclo celular > apoptose 
o P53 não funcional é incapaz de deter o ciclo celular 
o Guardião do genoma 
ALTERAÇÕES CITOGENÉTICAS 
• Aneuploidias e alterações estruturais 
• Amplificação gênica 
o Diminutos duplos 
o Regiões homogeneamente corada 
CARCINOMA EPIDERMOIDE DE BOCA 
• Mais comum de câncer oral 
• Carcinoma espinocelular – originado das células do epitélio de revestimento da mucosa 
• Acomete a língua e o assoalho da boca 
• Principal fator de aparecimento é o fumo e o álcool, incluindo suscetibilidade genética do indivíduo, 
dieta e vírus (HPV) 
• Precedido de lesões esbranquiçadas (leucoplasias), branco-avermelhadas (eritroleucoplasias) ou 
avermelhadas (eritroplasias), denominadas lesões cancerizáveis – potencial variável de sofrer 
transformação maligna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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