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Pontuação e colocação pronominal

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CADERNO DE QUESTÕES COMENTADAS: PONTUAÇÃO E COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
 Mas, para que esse avanço prossiga é necessário reconhecer que o sonho marxista estava errado, ainda que 
bem-intencionado. Se insistirmos nos dogmas ditos revolucionários – como a luta de classes e a demonização da 
iniciativa privada –, não sairemos do impasse que inviabilizou o regime comunista onde ele se implantou. 
 (Adaptado: fragmento para a resolução da questão.) 
1) (IDECAN – 2017) Em “Se insistirmos nos dogmas ditos revolucionários – como a luta de classes e a 
demonização da iniciativa privada –, não sairemos do impasse que inviabilizou o regime comunista onde 
ele se implantou.” (4º§), a vírgula logo após o segundo travessão 
 
a) tem seu emprego justificado já que separa oração adverbial anteposta à principal, conferindo correção gramatical 
ao trecho. 
b) é facultativa, seu emprego advém da necessidade de ser atribuída uma maior ênfase à oração imediatamente 
posposta. 
c) é obrigatória e separa objetos pleonásticos conferindo à argumentação a ênfase necessária à compreensão do 
discurso apresentado. 
d) poderia ser omitida preservando-se a correção gramatical do texto já que seu emprego tem por objetivo apenas 
conferir ênfase à informação limitada pelos travessões. 
Justificativa: Os travessões do texto estão isolando um termo explicativo, um exemplo. Por isso, esse comentário 
poderia ser retirado. Vejamos: 
“Se insistirmos nos dogmas ditos revolucionários, não sairemos do impasse que inviabilizou o regime comunista onde 
ele se implantou.” (Trata-se de uma oração subordinada adverbial condicional deslocada). 
Portanto, Gabarito: letra A 
 
 
Rogas proibidas? Não as químicas. 
Na academia, rapazes bombados se injetam produtos para cavalos. Todos sabem, mas fingem não saber. 
 O debate sobre drogas é defasado. Não sou consumidor. Mas, aqui do meu cantinho, vejo que o uso é completamente 
liberado, mesmo que neguem. Basta pagar. De vez em quando pegam alguém para fazer barulho. Só. Mas tudo continua 
como sempre. Com uma agravante. A ingestão de drogas químicas com seus efeitos imprevisíveis na saúde é bem 
maior. Estão na moda. Algumas são fáceis de comprar, pois nem consideradas drogas são. Um amigo foi, há uns três 
anos, a uma festa no Rio de Janeiro. É casado, pai de filhos – caretíssimo, como se diz. Foi por curiosidade, sempre 
ouvira falar de festas loucas. Um bando de amigos se juntou. 
 – Quero ver como ele fica doidão. 
 – Bora nessa. 
 Serviram um refrigerante batizado. Até hoje ele não sabe com o quê. De repente, tudo ficou escuro. Abriu os olhos e 
viu um fio de luz apenas. Os sons vibraram em sua cabeça. As imagens da festa se transformavam a sua frente. Via as 
pessoas como num filme e os risos mais altos. Arrastou-se até a porta. Entrou no carro, com a convicção de que precisava 
sair de lá. Até hoje não sabe como chegou em casa. 
 Eu, quando vou a festas ou baladas, só tomo refrigerante aberto na minha frente. Amigos podem achar divertido me 
ver “louco”. Tenho pressão alta, o que piora o risco de usar substâncias químicas. O MDMA, por exemplo, chamado só 
de MD, é indetectável se misturado numa bebida. Tem o princípio ativo do ecstasy, sem as anfetaminas. Altera a 
percepção. Há também o ecstasy. Deixa quem usa se achando cheio de energia, dançando a noite toda. Na gíria, 
chamado de bala. Se você ouviu seu filho adolescente dizer que experimentou uma bala da hora, suspeito que não foi 
de hortelã. Nas grandes casas noturnas, e nas festas itinerantes que se tornaram moda no eixo Rio-São Paulo, a bala é 
vendida abertamente. Se até eu sei, a polícia não sabe? No Brasil tudo se faz, embora tudo seja proibido. Outra na moda 
é a Ketamina (Cetamina). Um anestésico poderoso. Leva a transes, alucinações. Misturado com bebida, não se sabe, 
tudo pode acontecer. Para comprar tem de ter receita, difícil de conseguir. Mas tem amplo uso veterinário. É ótimo 
anestésico de cavalos. Você tomaria? Tem quem tome e arrase na noite. 
 Numa linha próxima, há o G (pronuncia-se em inglês: algo como “dji”). Novamente: se seu filho estiver falando “dji” ao 
celular, não pense que ele está melhorando o inglês. Na real, é cola industrial. Inalada. Faz quem usa se sentir uma 
máquina na pista de dança. O G passa despercebido, tem um leve sabor salgado. Vem se tornando cada vez mais 
usado. Simples: aumenta o desejo sexual. A pessoa passa horas no sexo. 
 Imagino o que é botar cola industrial no corpo. Ou anestésico de cavalo. O fígado deve gritar. Mas, de fato, muita 
gente é fã de produtos veterinários. Esses rapazes bombados, de corpo perfeito, frequentemente se injetam produtos 
para cavalos. Todo mundo finge que não sabe. Mas, no mundo das academias, quem não sabe? Um amigo, depois de 
tornear o corpo, perdeu o desejo sexual. Depois de um longo período sem esses produtos, está se recuperando. 
 – Nunca mais quero saber disso – afirmou. 
 Vamos ver. A escolha é entre a barriguinha de tanque e o sexo. Aposto que prefere a barriguinha. 
 Nos supermercados há outras alternativas, como benzina. Ou acetona nas farmácias. 
Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente ultrapassado. Elas estão aí, à mão. Quem 
vai proibir alguém de cuidar do cavalo? Ou procurar cola industrial? Se alguém não conseguir, outro na mesma turma 
consegue. Muita gente já morreu nas pistas de dança. As drogas químicas são a nova onda, e sempre surge uma nova. 
Pior: um golpista ou predador sexual habilidoso pode sedar a vítima sem que ela nem perceba. Portanto, se em uma 
festa você sentir que as luzes estão mais coloridas e o som mais vibrante, alô, alô! Alguém pode ter te dado um ácido. 
Ah, sim, o ácido lisérgico continua em moda. Desde a década de 1960, só conquista clientela. Muitas drogas chegam e 
ficam. A discussão sobre a maconha, para mim, é obsoleta. Quem quiser pirar, pira. Embora o corpo derreta. 
(WALCYR CARRASCO. Disponível em: http://epoca.globo.com/sociedade/walcyr-carrasco/noticia/2016/12/drogas-proibidas-nao-quimicas.html.) 
 
2) (IDECAN – 2017) “Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está completamente 
ultrapassado.” (11º§) O uso de dois-pontos ( : ) no trecho em destaque foram utilizados para anunciar: 
 
a) Uma causa. 
b) Uma explicação enumerativa. 
c) Uma síntese sobre o que foi exposto anteriormente. 
d) Uma informação ligada ao que foi anunciado anteriormente. 
Comentário: para encontrar a resposta, é interessante fazer a leitura do texto. 
Vamos analisar a questão: no início do primeiro parágrafo, ele fala: "O debate sobre drogas é defasado." 
Agora vejamos o que diz no parágrafo 11: ele diz: "Por isso penso: o debate sobre a legalização das drogas está 
completamente ultrapassado." 
 
Portanto, uma informação ligada ao que foi anunciado anteriormente. Gabarito: letra D. 
 
 
 No Distrito Federal (DF), por exemplo, a arrecadação, em média, é 6,2 milhões de reais mensais com a venda 
de cigarros (o valor corresponde a 25% do preço por maço). Por outro lado, o governo local gasta 18 milhões por mês 
com o tratamento de doenças vinculadas ao fumo, segundo o pneumologista e coordenador do Programa de Controle 
do Tabagismo da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Celso Rodrigues. 
(Adaptado: fragmento para a resolução da questão.) 
3) (IDECAN – 2017) Na passagem “No Distrito Federal (DF), por exemplo, a arrecadação, em média, é 6,2 
milhões de reais mensais com a venda de cigarros (o valor corresponde a 25% do preço por maço).” 
(3º§), os parênteses foram utilizados em sua segunda ocorrência para 
 
a) fazer uma retificação. 
b) evitar uma possível ambiguidade. 
c) separar indicação de ordem elucidativa. 
d) indicar possibilidades alternativas de leitura. 
 
Comentário: Um dos usos do travessão é colocar em destaque termos, expressões, esclarecimentos. 
USO DO TRAVESSÃO 
→ Mudança de interlocutor no diálogo 
→ Isolar termos de orações intercaladas de caráter explicativo ou para dar destaque ênfase→ Substituir as vírgulas antes do quê explicativo 
→ Termos apositivos 
→ Introduzir falas de personagens 
→ Isolar esclarecimentos acessórios 
 
Portanto, a alternativa correta é a letra C. 
 
4) (IDECAN – 2017) “A sensação de impunidade, a impulsividade típica dessa fase da vida, a busca pela 
sensação de poder, a escola pouco atraente, o mercado de trabalho retraído, os empregos mal 
remunerados, o dinheiro ‘fácil’ gerado pelo crime, o uso de álcool e drogas, a ausência de projeto de 
vida, a desestruturação familiar, história de prisões e agressões envolvendo os pais deixam uma grande 
parcela da população jovem mais vulnerável às promessas e à sedução do tráfico e do uso da violência.” 
 
 Assinale a alternativa que justifica o uso das vírgulas no trecho anterior. 
a) Separam orações intercaladas. 
b) Assinalam a inversão de adjuntos adverbiais. 
c) Separam termos com a mesma função sintática. 
d) Marcam o deslocamento do complemento do verbo. 
Comentário: Um dos usos da vírgula é separar termos com a mesma função sintática. 
Gabarito: Letra C 
 
 
 
 
 
5) (IDECAN – 2018) Em “Júnior, hoje jantaremos fora!”, a presença da vírgula é obrigatória porque serve para: 
 
a) Isolar o vocativo. 
b) Isolar o adjunto adverbial deslocado. 
c) Separar orações coordenadas. 
d) Intercalar expressões explicativas. 
Comentário: Vocativo é um termo independente, um chamamento e pode aparecer em qualquer lugar da frase 
(Isolado por vírgulas). Exemplo: Caros colegas, estudem! 
 
USO DA VÍRGULA 
Separar termos que possuem a mesma função sintática no período; 
Isolar o vocativo; 
Isolar um aposto explicativo; 
Isolar termos antecipados (complementos, adjuntos, predicativos); 
Separar expressões explicativas, conjunções e conectivos; 
Separar os nomes dos locais de datas; 
Isolar orações adjetivas explicativas; 
Separar termos de uma enumeração; 
Separar orações coordenadas; 
Omitir um termo; 
Separar termos de natureza adverbial deslocado na sentença. 
 
Gabarito: A 
 
 
6) (IDECAN 2018) Dos trechos apresentados a seguir, a próclise só é obrigatória, de acordo com a Gramática 
Normativa do Português, em um dos casos. Que caso é esse? 
 
a) “Uma lágrima me desceu junto.” 
b) “Sua mulher não o acompanhava, não mais.” 
c) “Era então a distância do filho cuja voz diariamente lhe soprava suave os ouvidos.” 
d) “As lágrimas resultavam, por conseguinte, de lembranças inumeráveis de momentos em presença a qual jamais 
voltará a se efetivar.” 
Comentário: Vejamos abaixo: 
PRÓCLISE OBRIGATÓRIA 
→ Palavra negativa; (Resposta da questão) 
→ Advérbio curto (sem vírgulas) 
→ Pronomes: 
- Indefinidos 
- Demonstrativos 
- Relativos. 
→ Conjunções subordinativas; 
→ Gerúndio precedido de preposição EM; 
→ Orações: 
- Interrogativas, Exclamativas, Optativas (= desejo). 
→ Infinitivo pessoal preposicionado. 
Portanto: A alternativa B é a correta. 
 
7) Observe o seguinte período: “Os súditos tinham de obedecer a seus governantes, filhos a seus pais e 
esposas, a seus maridos.” 
Em relação à sua estrutura e pontuação, analise as afirmativas a seguir: 
I. O emprego da vírgula se justifica por se tratar de zeugma. 
 II. A construção estaria corretamente pontuada da seguinte maneira: Os súditos tinham de obedecer a seus governantes; 
filhos, a seus pais; e esposas, a seus maridos. 
III. O período é composto por duas orações. 
Assinale 
 
a) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
b) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
c) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
d) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
e) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
Comentário: 
I. correto (Zeugma é a omissão de termo explícito anteriormente); 
II. correto (Usa-se o ponto e vírgula para separar orações coordenadas que já vêm marcadas por vírgula no seu 
interior); 
III. Errado. (período composto apenas por uma oração). 
Portanto, o gabarito está na alternativa A. 
 
8) (IDECAN – 2019) Leia o texto abaixo, que é tido como dedicatória do narrador de Memórias Póstumas de Brás 
Cubas, para responder à questão. 
 
 Ao verme 
 que 
 primeiro roeu as frias carnes 
 do meu cadáver 
 dedico 
 como saudosa lembrança 
 estas 
 Memórias Póstumas 
 (Machado de Assis) 
No texto, a ausência de vírgula antes do elemento de coesão “que” constitui-se em um desvio linguístico. 
 
a) marcador textual sintático-semântico de restrição ao substantivo “verme”. 
b) marcador exclusivo de não interrupção sintática. 
c) marcador de ambiguidade sintática. 
d) marcador de exageração semântica. 
Comentário: o verme que primeiro roeu as frias carnes...Temos em destaque uma oração subordinada adjetiva 
restritiva, iniciada pelo pronome relativo "que." 
Macete: Com vírgula => ExpliCativa / Sem vírgula => ReStritiva 
 
Portanto, gabarito letra B. 
GABARITO 
1 2 3 4 5 6 7 8 
A D C C A B A B

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