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ELETROFÍSICA CARDÍACA FISIO

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ELETROFÍSICA CARDÍACA
IMPORTÂNCIA E FUNÇÃO 
Função: garantir a circulação e distribuição do fluxo sanguíneo para os tecidos. E ele é importante para integrar os tecidos e realizar a troca de materiais 
O corpo é constituído de célula as quais a todo momento trocam material com o espaço externo (interstício) que a rodeia, porém se apenas houvesse essas trocas o interstício tenderia a mudar a sua composição. Para manter isso em equilíbrio ele também realiza troca de substâncias com o sangue que se encontra nos capilares dos tecidos
15% da água do nosso corpo é usada no liquido intersticial e quem é responsável pela renovação desse espaço é a água plasmática do capilar que é apenas 4-5%, por isso é importante a circulação CONSTANTE, pois se houver uma obstrução não vai haver o material que é necessário para a célula se manter funcionando 
Quando quer fazer o calor sair do corpo o suprimento de sangue para a pele aumenta fazendo com que mais calor seja perdido. Já se quer manter calor a porção de sangue redistribuída para a pele é menor 
O sistema cardiovascular possui função integradora, fazendo com que a função dos tecidos se comunique 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
O que faz com que os fluidos se movimentem?
Existe diferença de pressão dependendo da estrutura para que o sangue se movimente. Não é a pressão elevada na aorta que faz com que o sangue caminhe pelo corpo e sim a diferença de pressão.
O que impede de que quando o sangue chegue no ventrículo ele não retorne para o átrio e sim vá para as artérias são as válvulas, a atrioventricular e a semilunares. O movimento das válvulas também ocorrem devido a diferença de pressão que faz com que elas se abram ou fechem. As válvulas possuem cordas tendíneas que se aderem na musculatura papilar e essa musculatura contrai ao mesmo tempo que a parede do ventrículo e isso mantem as cúspides fechadas, impedindo que essas abram para dentro do átrio fazendo o sangue retornar. Ou seja, aspectos importantes são o gradiente de pressão e também a movimentação das válvulas ser mecânica permitindo o fluxo unidirecional no funcionamento correto das válvulas NÃO SEI SE ENTENDI ISSO DA CONTRAÇÃO 
FLUXO SANGUÍNEO
Resistência é a força de contrária a movimentação do sangue. Alguns exemplos de resistência, aumento da resistência são: quanto mais longo for o vaso, quanto mais fino pois mais conteúdo vai ter contato com a parede do vaso que impõe determinado atrito.
DÉBITO CARDÍACO (DC)
Quantidade de sangue que o ventrículo bombeia em 1 minuto 
DC= VS x FC
VS (Volume Sistólico) – volume de sangue que o coração consegue ejetar em uma contração 
FC (Frequência cardíaca) – quantidade de batimentos que o coração contrai em 1 minuto 
O débito cardíaco é o mesmo para o lado esquerdo e direito
PRESSÃO ARTERIAL
A força que o sangue exerce contra as paredes do segmento arterial que se encontra. O que determina a força é: a capacidade que esse segmento tem de acomodar o volume de sangue que chega nele, isso depende das características histológicas do segmento. Outro fator é o volume de sangue que chega a cada batimento cardíaco. O ultimo remete a dificuldade que o sangue vai ou não encontrar para escoar, sair desse seguimento, pois se ele encontrar uma resistência muito grande para sair, mais tempo ele vai ter que ficar nesse segmento, aumentando assim a pressão.
PA = DC x RPT
DC (Debito cardíaco), o fator relacionado a acomodação do segmento se encontra aqui, pois se ele não possuir uma boa acomodação o volume de sangue vai ser menor 
RPT (Resistencia periférica total), cada tecido vai controlar a resistência das suas arteríolas, fazendo com que ela esteja contraída ou relaxada, assim ela dilata seu diâmetro e deixa escoar mais facilmente o sangue 
É importante que o segmento arterial seja distensível e elástico (remete ao fato de algo ao ser distendido guardar energia para retornar a forma original)
A elasticidade que faz com que durante a diástole a pressão caia menos
Na sístole ocorre a pressão arterial mais alta já na diástole é o menor valor 
As veias são distensíveis porém não muito elásticas 
O coração direito bombeia sangue para a circulação pulmonar já o coração esquerdo bombeia sangue para a circulação sistêmica
CORAÇÃO ARTÉRIA ARTERÍOLA CAPILARES VÊNULAS VEIAS CORAÇÃO
CICLO CARDÍACO
É a alternância entre o período de sístole (contração) e diástole (relaxamento) do miocárdio 
1. Relaxamento isovolumétrico
2. Diastole cardíaca
3. Sístole atrial
4. Contração isovolumétrica
5. Ejeção cardíaca (sístole) 
DIÁSTOLE 
Sempre que não especificar se é ventrículo ou átrio ele está se referindo ao ventrículo
1° FASE DA DIASTOLE: RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO 
Mesmo volume, porém, a pressão sofre uma grande queda pois como ele está relaxando o espaço está aumentando e acaba não sendo preenchido ainda por sangue, diminuindo assim a pressão. Ex. tendo como referência o ventrículo esquerdo: a pressão no átrio esquerdo continua aumentando devagar pois continua recebendo sangue das veias pulmonares. A pressão na aorta aumenta para depois cair novamente (incisura na curva da pressão aórtica), isso ocorre devido o fechamento da válvula aórtica. Pois no final da sístole, ainda quando o ventrículo estava contraindo e ejetando sangue a válvula aórtica estava aberta, assim que a pressão no ventrículo cai a ponto de fechar a válvula aórtica o sangue que estava tentando retornar ao ventrículo bate na válvula, fazendo o sangue ficar um pouco acumulado nessa região, dando origem a essa incisura na curva. 
2° FASE DA DIASTOLE: ENCHIMENTO VENTRICULAR RÁPIDO
Continuação do relaxamento, ou seja, a pressão continua abaixando. Quando a pressão do ventrículo passa a ser menor que a do átrio a válvula mitral abre, logo o sangue do átrio vai para o ventrículo. Ocorre o enchimento rápido da diástole, nesse momento a pressão do ventrículo fica a mesma e a do átrio e da aorta cai, a aorta não cai tanto pois devido sua elasticidade ela vai voltando ao seu diâmetro menor.
3° FASE DA DIASTOLE: ENCHIMENTO LENTO 
Pois o sangue que estava no atrio já escoou totalmente, então o sangue que chega é aquele que vem da circulação pulmonar direto pelo atrio, não se acumulando no atrio antes e sendo enviado tudo de uma vez ao ventriculo, e sim vai de pouco em pouco 
4° FASE DA DIASTOLE: ENCHIMENTO DEVIDO A CONTRAÇÃO ATRIAL 
Chega um volume extra de aproximadamente 20% de sangue no ventriculo devido a contração atrial. Ocorre aumento da pressão no atrio e aumento de volume no ventriculo. A pressão na aorta continua caindo. Para uma pessoa em repouso essa fase não é tão significiativa porém para alguém praticando atividade fisica é bastante importante.
Essas fases foram todas de diastole, no final dela então encontra-se o ventriculo cheio = volume diastolico final, valvula atrioventricular aberta e a valvula aortica fechada
SÍSTOLE
5° FASE: INICIO DA SISTOLE - CONTRAÇÃO DA PAREDE VENTRICULAR –
A contração da parede ventricular gera um aumento da pressão dentro desse ventriculo, esse aumento da pressão fecha a valvula mitral e a valvula aortica ainda se encontra fechada. A pressão no atrio aumenta um pouco também, pois a valvula mitral esta sendo empurrada pelo sangue para dentro do atrio, aumentando assim a pressão dele. A pressão na aorta ainda está abaixando. Essa é uma contração isovolumetrica (sem variação do volume). Essa pressão ventricular vai aumentando ate ultrapassar a pressão da aorta, gerando uma ejeção do volume ventricular, pois o aumento da pressão no ventriculo fez com que a valvula aortica abrisse. A pressão da aorta acompanha a pressão do ventriculo. A pressão do atrio diminui pois como a pressão do ventriculo esta diminuindo não existe mais a força que empurra a valvula mitral, e também a pressão atrial diminui pois o atrio depois da sua contração começa a relaxar. Depois de um tempo a pressão no ventriculo e na aorta começam a diminuir pois a maior parte do volume já foi ejetada, porém o ventriculo ainda esta contraindo, ele não fica totalmentevazio, restando então o volume sistolico final. A continuação desse ciclo vai dar origem ao relaxamento isovolumetrico e o ciclo se inicia novamente, a queda de pressão leva o fechamento da valvula aortica 
ELETROCARDIOGRAMA 
É a variação elétrica percebida na superficie da pele por conta do disparo de potencial de ação que antecede a contração da musculatura. É dividido em ondas: P (indica despolarização do atrio), Q (não há potencial elétrico), complexo QRS indica a despolarização do ventriculo a qual antecede a contração ventricular, T (repolarização do ventriculo) 
SONS/BULHAS CARDÍACAS
Sons cardiacos causados por vibração de estruturas cardiacas devido impacto do sangue, ou uma valvula na outra. 
B1: fechamento das valvas atrioventriculares (mitral e tricuspide –essa é a que fica do lado direito, chamada assim pois tem três pontos de ancoragem-) “TUM”
B2: fechamento das valvas semilunares (aórtica e pulmonar) “TA”
B3: enchimento ventricular rapido (impacto do sangue na parede do ventriculo)
B4: contração atrial (barulho do sangue que entra no sangue que já existe no ventriculo)
B3 e B4 são bulhas acessórias, nem sempre são audiveis 
O que vimos aqui é para o esquerdo, no direito a única diferença é a pressão, se um lado aumentou o outro tambem, assim como se em um diminui no outro também, o que varia é a intensidade, isso porque a resistencia que o lado direito tem que vencer é bem menor então a pressão não precisa ser tão elevada
Volume diastolico final=o quanto de sangue encheu o coração
Volume sistolico final=o quanto de sangue ficou depois da ejeção
Volume sistolico=o quanto de sangue saiu na ejeção podendo ser calculado através da subtração do diastolico final e sistolico final. 
Fração de ejeção= É o percentual de sangue que o ventrículo ejeta para a aorta na sístole. Assim, se no final da diástole o ventrículo tem 100 mL de sangue (volume diastolico final) e no final da sístole tem 40 mL (volume sistolico final), subentende-se que 60mL de sangue foram ejetados para a aorta. 60mL de 100 mL – 60% de fração de ejeção.

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