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Canais Iônicos ➜ Facilitam a difusão de íons através de membranas de forma mais rápida que proteínas transportadoras. ➜ Alguns canais abrem e fecham dependendo da polaridade da membrana (canais voltagem dependente). Alguns canais são passivos dependendo somente do gradiente de concentração. ➜ Os canais iônicos não estão abertos e são controlados, e permite estarem abertos por certo tempo, e depois fecharem. ➜ Esses canais podem ser controlados voltagem e se abrem quando o potencial de membrana no ambiente da célula é invertido. Canais Iônicos e Potencial de Membrana ➜ O potencial de membrana origina-se de uma diferença na carga elétrica entre os dois lados de fora da membrana, devido ao excesso de íons positivos de um lado de dentro da membrana e moléculas orgânicas negativamente carregadas, se encontram no interior da célula. 1º fase: Os íons Na+ entram passivamente na célula através do gradiente de concentração. 2º fase: A célula expulsa esses íons ativamente, ao mesmo tempo que introduz também ativamente um íon K+. 3º fase: Esse íon K+ tem grande mobilidade e volta passivamente para o lado externo da membrana, conferindo-lhe carga positiva. De lado interno, íons fosfato e proteínas aniônicas fornecem a carga negativa. ➜ Apresentam uma diferença de potencial: o interior sempre negativo e o exterior sempre positivo. ➜ Existe sob duas formas: Potencial de repouso é estado fixo e estacionário; Potencial de ação é a variação e propagação brusca de potencial de membrana, responsável por conduzir mensagens, gerar uma resposta. Potencial de Ação ➜ A descrição de um Potencial de Ação aplica-se a uma pequena região, mas a despolarização autoamplificante da região é suficiente para despolarizar regiões adjacentes. ➜ A membrana plasmática de células excitatórias contém canais de cátion controlados por voltagem (gera potencial de ação). Um potencial de ação é gerado por uma despolarização da membrana. A despolarização provoca a abertura de canais Na+ voltagem dependente, permitindo a entrada de Na+ a favor de seu gradiente eletroquímico. ● Autoamplificação: o influxo de cargas despolariza a membrana, abrindo mais canais de Na+, entrando mais íons Na+ e despolarizando a membrana. A autoamplificação continua até que o potencial elétrico local da membrana tenha se deslocado do seu valor de repouso. ➥ O deslocamento de Na+ é quase zero e a célula atinge um estado de repouso com os canais abertos. A partir daí os canais de Na+ são inativados e canais de K+ abrem-se para restaurar o potencial de membrana ao seu valor inicial. Os canais de Na+ permanecem em estado inativo incapaz de reabrir, até que o potencial de membrana retorne o seu valor negativo inicial. ● Estado refratário: limita a taxa de impulsos repetidos de um neurônio. A autoamplificação é suficiente para despolarizar regiões adjacentes da membrana. A membrana não pode disparar um segundo potencial de ação enquanto o canal de Na+ voltagem dependente não tiver retornado ao estado inativado. ➜ O canal em conformação fechada quando a membrana não está em repouso, possui a conformação mais estável e menos energia livre. ➜ Quando a membrana é despolarizada, a energia livre de cada conformação aberta é menor, apresentando uma alta probabilidade de abrir. A energia livre da conformação fechada é menor, assim após um período aleatoriamente gasto no estado aberto o canal torna-se inativado. Quando um nervo é estimulado, o impulso elétrico caminha igualmente nos dois sentidos. As sinapses são o mecanismo natural para impedir que a condução antidrômica (condução do sentido contrário) aconteça. Há 2 tipos de nervos: ● Amielínicos: a membrana de axônio está em contato direto com tecidos vizinhos. ● Mielínicos: a membrana do axônio é envolvida pela célula de Schwamann (nódulo de Ranvier), sem mielina. Nos nervos mielínicos, a troca iônica se faz apenas no nódulo de Ranvier e o impulso nervoso salta sobre as banhas de mielina. Condução Nervosa ➜ A transmissão do impulso nervoso entre os nervos, ou entre um nervo e um efetor, é feito através das sinapses. Em toda sinapse há uma função e a transmissão da informação da fibra pré-sináptica para a pós-sináptica é feita de um mediador químico, neurotransmissores ou contato elétrico. ➜ Quando um potencial chega ao sítio pré sináptico, a despolarização da membrana abre canais de Ca+ controlados por voltagem. O influxo de Ca+ causa liberação de neurotransmissores. ➜ Os neurotransmissores provocam uma mudança elétrica da célula pós sináptica, induzindo a abertura de canais iônicos. Natureza dos Neurotransmissores: pode determinar se o impulso será excitatório, inibitório. ● Sinápse Excitatória: Potencial de Ação (P.A) chega à extremidade pré-sináptica e libera o neurotransmissor. Quando o sinal é intenso, o P.A continua no mesmo sentido. ● Sinápse Inibitória: O processo é semelhante, mas o neurotransmissor liberado provoca o aumento da saída de K+ e entrada de Cl-, causando uma hiperpolarização. O interior fica negativo e o exterior positivo, dessa forma o P.A não consegue se despolarizar da célula. Thaynara G.
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