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PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ORATÓRIA R eg in al d o A p ar ec id o C ar n ei ro 2017 SUMÁRIO 04 Introdução 07 Capítulo I Compreendendo o mundo da comunicação 19 Capítulo II Superando-se para vencer o medo de falar em público 22 Capítulo III Qualidades do bom orador 27 Capítulo IV Voz: um instrumento poderoso 33 Capítulo V Como preparar um discurso 40 Capítulo VI Postura e gesticulação adequadas do orador 43 Capítulo VII Como conhecer o público que irá ouvi-lo (a) 47 Capítulo VIII Como usar adequadamente o microfone 49 Capítulo IX Leitura em Público 50 Capítulo IX Como participar de reuniões 56 Bibliografia SOBRE O AUTOR Graduado em Administração pela Universidade Estadual de Maringá (UEM - 1996). Mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC - 2000). Especialização no curso de EAD e as Tecnologias Educacionais pelo Centro Universitário Cesumar (UNICESUMAR - 2014). Doutorando pelo Programa de Engenharia de Produção da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP). Atuou como Head de Polos de Apoio Presencial pelo NEaD (Núcleo de Educação a Distância) da UNICESUMAR (2013-2015). Coordenou os cursos de Bacharelado em Administração, Tecnologia em Processos Gerenciais e Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos pelo NEaD UNICESUMAR (2010-2012). Atualmente é coordenador dos cursos de Bacharelado em Administração e Gestões (modalidade presencial). Atua como professor titular de graduação e pós-graduação do Centro Universitário Cesumar. Consultor empresarial junto ao SEBRAE-PR. Tem experiência em gestão, atuando principalmente nas áreas de administração da produção, planejamento estratégico, pesquisa de mercado, marketing de serviços e gestão de projetos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na Web e outros), sem permissão expressa do autor. Imagens utilizadas: https://pixabay.com Parceria: Unicesumar – Centro Universitário de Maringá www.unicesumar.edu.br Introdução O avanço da sociedade atual tem demonstrado a importância capital da comunicação. Por sua vez, falar em público adequadamente tem-se configurado num fator distintivo entre os profissionais capacitados. Falar em público, neste contexto, é instrumento imprescindível para se expressar em grupos pequenos ou grandes ou em liderar pessoas ou ainda presidir reuniões. O avanço da sociedade atual tem demonstrado a importância capital da comunicação. Por sua vez, falar em público adequadamente tem- se configurado num fator distintivo entre os profissionais capacitados. Falar em público, neste contexto, é instrumento imprescindível para se expressar em grupos pequenos ou grandes ou em liderar pessoas ou ainda presidir reuniões. 04 Introdução Geral: • Possibilitar ao iniciante na arte da oratória, os conhecimentos sobre as condições de falar, gesticular e apresentar-se corretamente e sem inibições em público. Específicos: • Identificar os fundamentos da comunicação; • Controlar o medo de falar; • Conhecer o público que irá ouvi-lo (a); • Usar a voz adequadamente; • Desenvolver a melhor postura e gesticulação; • Preparar discurso elaborado e de improviso; • Usar adequadamente o microfone; • Apontar os fundamentos da participação em reunião; • Assinalar as dicas de uma boa leitura em público. 05 Introdução A seguir vamos estudar os seguintes assuntos para alcançar os nossos objetivos, são eles: • Compreendendo o mundo da comunicação; • Superando-se para vencer o medo de falar em público; • Qualidades do bom orador; • Voz: um instrumento poderoso; • Como preparar um discurso; • Postura e gesticulação; • Como conhecer o público que irá ouvi-lo; • Como usar adequadamente o microfone; • Leitura em Público; • Como participar de reuniões. 06 Compreendendo o mundo da comunicação I 1. Os fundamentos da comunicação Para falar em público sempre é bom à gente ter conhecimento sobre o assunto, no caso os fundamentos da comunicação. Um estudioso do assunto, SANTOS (2008) em seu livro “Teorias da Comunicação – Da fala à Internet”, no primeiro capítulo, enfatiza que total e qualquer definição ou conceito estão marcados por seus limites ou visão parcial da comunicação, por fatores ideológico, históricos e de natureza acadêmica. Inicialmente, uma definição básica de comunicação é “transmissão de informações”; Segundo ele essa definição é correta, mas é superficial. Ainda deve ser considerado sobre a definição comunicação, o seguinte: 07 I Compreendendo o mundo da comunicação a) Comunicação envolve simbolismo – manipular o imaginário, mexer com a fantasia, estimular ou influenciar de modo positivo ou negativo o receptor; b) Comunicação envolve uma relação interacional – implica necessariamente numa relação entre os participantes do processo comunicativo quer por um dado meio (carta, telefone, rádio, e- mail, etc.) entre emissor e receptor; c) Comunicação envolve hermenêutica – ao captar a mensagem e ao transmitir, o receptor recria a partir do seu universo conceitual e preconceitos – decodificando e codificando de acordo com sua visão de mundo. Para a sua reflexão: Qual o profissional que não precisa saber falar em público? Você conhece alguém? 08 I Compreendendo o mundo da comunicação Por fim, nosso autor apresenta uma classificação dos atos comunicativos, de forma resumida são os seguintes: Para realizar um ato comunicativo, o ser humano emprega duas formas: VERBAL (ou digital): que pode ser oral (palestra) ou escrita (carta); NÃO-VERBAL (ou analógica) que compreende a comunicação gestual (movimentos e posicionamentos do corpo) e pictórica (desenho, fotografia, etc); Do ponto de vista da amplitude, a comunicação pode ser: SUBJETIVA – pensar, meditar e refletir sobre a vida, sobre o mundo; INTERPESSOAL/GRUPAL – envolve grupo de pessoas; MASSIVA – meios de comunicação como jornal e televisão que têm maior alcance e atingem um grande número de receptores; 09 I Compreendendo o mundo da comunicação c) Em todo o processo de comunicação há presente os seguintes elementos: • INTERLOCUTORES – emissor e receptor; • MENSAGENS – sequências de sinais transmitidos, que formam signos a serem organizados por meio de código compreendidos pelo receptor; • MEIOS; • CONTEXTO – onde o ato comunicativo se realiza; do ponto de vista histórico, social, cultural etc. Nesse sentido pode-se afirmar que “comunicação é um processo de transmitir e receber ideias, impressões ou imagens com o propósito específico de ser compreendido”. Pelo menos temos seis mensagens presentes no processo de comunicação: • O que você quer dizer; • O que você realmente diz; • O que a outra pessoa ouve; • O que a outra pessoa pensa que ouve; • O que a outra pessoa diz acerca do que você disse; • O que você acha que a outra pessoa disse acerca do que você disse. 10 I Compreendendo o mundo da comunicação 2. A comunicação de qualidade possui: • Objetividade – é direto no ponto. Ninguém gosta de ouvir pessoas que enrolam ou são prolixas, por isso vá direto ao assunto: “Boa noite, meu nome é Pedro, agradeço o convite e a oportunidade para falar sobre esse tema tão necessário em nossos dias, vamos ao trabalho”; • Clareza – Falar em público de forma bem sucedida não é falar difícil ou ficar usado palavras rebuscadas; o importante é ser entendido, portanto seja o mais claro possível; use palavras que as pessoas conhecem; você verá como elas vão gostar emelhor vão entender você; 11 I Compreendendo o mundo da comunicação • Firmeza – ser firme não é falar de forma rígida, mas cuidar desde o primeiro momento que você pisar no palco ou caminha na direção da tribuna ou púlpito, pois guarde bem a sua ansiedade, respire e procure relaxar; • Simplicidade – como é gostoso participar de uma palestra quando a pessoa que fala consegue atingir do mais entendido ao mais simples. Simplicidade não é feio, feio é usar de palavra que ninguém entende para dizer que sabe alguma coisa. A boa tradição da linguística observa que o importante é se comunicar, por isso seja simples em suas apresentações. 12 I Compreendendo o mundo da comunicação 3. O que é oratória? É a Arte de Falar em Público articulando a capacidade de exposição de ideias com expressão corporal adequados onde as pessoas que ouvem se sentem bem, pois compreende o que o orador quer lhes comunica. 13 I Compreendendo o mundo da comunicação 4. Quais são os tipos de oradores? • Natos – São aquelas pessoas que nasceram com um “vitrola na garganta”, fala bem por natureza, são comunicativo e simpático, são aquelas que conseguem ser entendida naturalmente como se soubesse usar recursos técnicos ou habilidades para tal; Para a sua reflexão: “Falar bem em público não é falar bonito, mas falar o que as pessoas entendam” 14 I Compreendendo o mundo da comunicação 5. Quais são os obstáculos de uma boa comunicação? a) Timidez – esse ganha disparado de todos os outros. É considerado o primeiríssimo pela maioria das pessoas que tem dificuldades de falar em público. Elas afirmam que são tímidas. b) Medo ou desconforto – é quando a pessoa não se sente bem num local ou que se sente constrangida em se pronunciar. Essa questão aponta para questões de autoestima baixa; 15 I Compreendendo o mundo da comunicação c) Insegurança – essa é outra questão que está relacionada diretamente a própria percepção da pessoa sobre si mesmo, quem sabe a insegurança possa está relacionada ao autoconceito baixo; d) Voz hipercrítica – é quando a pessoa dá ouvido ás exigências demasiadas do ambiente, como: “naquele lugar só tem pessoa rica; ou, hoje eu vou falar para pessoas muito entendidas do assunto”, quando na realidade eu sou a pessoa que mais conhece sobre o assunto. Essa voz cobra muito e demais; 16 I Compreendendo o mundo da comunicação e) Supervalorização do indivíduo – essa situação é uma daquelas que você vai bem até que entra no ambiente uma pessoa que você a considera superior a si. Sabe aquela situação que você está falando sobre um assunto, por exemplo, sobre celular, sua origem e história, e, ai entra naquele exato momento, nada mais nada menos do que o inventor do celular, o americano Motorola. Você só fica olhando para ele e tenta agradá-lo como afirmações e exemplo. Isso não dá certo e as pessoas notam que você mudou por causa daquela pessoa; 17 I Compreendendo o mundo da comunicação f) Falta de prática ou experiência – querer se sair bem sem praticar, na primeira vez é sorte; mas, querer se sair bem todas as vezes, sem ter praticado ou desenvolvido adequadamente o que tinha que falar é procurar situação para pagar “mico”; g) Falta de preparo – não adianta pensar que as coisas vão dar sem preparo; às vezes por uma questão de sorte dá certo, mas a segundo pode esperar você vai se enrolar e perder todo o rebolado, como se diz na gíria popular, portanto, não dê sorte para o azar se cuide estudando e se preparando, certamente, você só tem a ganhar sempre. 18 Superando-se para vencer o medo de falar em público II 1. Timidez Como dissemos acima, a timidez é a primeira. Esta é a resposta da maioria daqueles que não consegue falar em público. É importante observar que uma pessoa tímida é acima de tudo, um egoísta, pois pensa que todos estão olhando para ela. A timidez é o maior obstáculo que se antepõe ao exercício de qualquer profissão. 19 II Superando-se para vencer o medo de falar em público 2. As causas da timidez: a) Educação castradora ou protetora em demasia; b) Ausência de força de vontade; c) O excessivo amor próprio; d) Baixa auto-estima; e) O temor de desgostar; f) O receio de não sobressair; g) A inércia; h) A preguiça; i) Experiências mal sucedidas; j) Desconhecimento de suas próprias habilidades. 3. Recomendações para vencer a timidez: a) Medo só se vence com coragem; b) Ponha-se sem saída (arrisque-se); c) Seja mais natural possível; d) Fale de assuntos que você conhece; e) Pratique muitas vezes; f) Seja você mesmo; g) Sorria; h) Reflita e medite sobre as ações que o levou a não se superar. 20 II Superando-se para vencer o medo de falar em público 4. Quatro regras de ouro para falar em público a) Regra – Subir ao palco – vestindo o hábito do sucesso, afinal você se preparou; b) Regra – Antes de começar a falar – olhe o público e sinta-o receptivo a sua mensagem assim você não criará fantasias em sua cabeça; c) Regra – Respirar fundo – não tente controlar eventual tremor (ignore- o). Isso é sinal que o momento é importante, pois ninguém que tem responsabilidade de falar em publico já mais falou totalmente relaxado, “largado”; d) Regra – Começar a falar – pausadamente, não corra mesmo que tenham vontade; todos estão começando a se aquecer, pois é fundamental que você vá aos pouco passando as suas ideias sem pressa. Boa sorte! 21 Qualidades do bom oradorIII São necessárias, inúmeras qualidades para que um orador possa desempenhar bem suas apresentações. Nesta parte, estaremos apresentando e desenvolvendo dez qualidades, contudo há outras. Vejamos a seguir as dez qualidades: 1. A Memória – Ela é sempre de grande utilidade. O orador precisa recorrer a ela a fim de recordar as ideias e ordená-las enquanto fala. 22 III Qualidades do bom orador 2. A Habilidade – O orador deve ter sensibilidade aguçada para entender as intenções dos ouvintes e ter a habilidade de adaptar o conteúdo da mensagem ao interesse da plateia. 3. A Inspiração – Ela é a forma como o orador cria e produz seus discursos. A soma das energias para encontrar as melhores ideias, modificando e substituindo a mensagem preparada com antecedência, pelas circunstâncias que o cercam, ao sabor das emoções emanadas do ambiente. 23 III Qualidades do bom orador 4. O Entusiasmo – Podemos dizer que o entusiasmo é o combustível da expressão verbal. Quem se apresenta com o comportamento frio, insensível, apático, inalterado, provocará o desinteresse dos ouvintes. 5. A Determinação – O orador ao procurar aperfeiçoar-se deparará com situações algumas vezes desanimadoras que provocarão dúvidas e incertezas quanto as suas possibilidades de sucesso na arte de falar. É fundamental determinação para vencer. 24 III Qualidades do bom orador 6. A Observação – Todos os assuntos, indistintamente, desde os mais simples e aparentemente sem interesse para um auditório até os mais complexos, são importantes para expressão verbal. Para isto, o orador deverá estar atento a todas as coisas que o cercam; deverá observar o comportamento das pessoas, a beleza da paisagem, etc. 7. A Teatralização – Não se pode confundir esta ação do orador com a demagogia; esta tem como objetivo ludibriar a opinião alheia com falsidades, mentiras e omissões.A teatralização é um meio de transmitir a mensagem, a qual deve está resguardada pelo raciocínio e pelo discernimento. 25 III Qualidades do bom orador 8. A Síntese – dizer tudo o que for preciso, somente o que for preciso, nada mais do que for preciso é uma tarefa difícil que precisa ser perseguida com obstinação. A síntese não está ligada somente ao tempo de fala, mas principalmente dos aspectos desenvolvidos em cada assunto e com o objetivo a ser atingido. 9. A Naturalidade – Ser natural é o “tchan” da comunicação verbal. Ninguém desenvolve as técnicas de oratória para parecer um robô fabricado para falar em público. 10. O Conhecimento – O orador deve conhecer um pouco e cada matéria, interessar-se pelas artes, pela História, pela Geografia, pela Leitura e, principalmente, pelos fatos de seu tempo. 26 Voz: um instrumento poderoso)IV A voz revela quem somos como orador. Não é um exagero esta expressão? Guardadas as devidas proporções, a voz revela o orador e tem a capacidade de seduzir a plateia. Vejamos a seguir alguns pontos importantes para usar bem a voz: 1. Que é voz? É um elemento da linguagem; é a produção que o ser humano faz de sons, através das cordas vocais; é o elemento sonoro da comunicação. 2. A voz exerce três funções: • De representação – conta alguma coisa: tristeza, alegria, serenidade, companheirismo; • De expressão – revela algo a respeito do orador extrovertido ou introvertido; • De apelo – deseja e provoca a reação da plateia, pois interage com ela. 27 IV Voz: um instrumento poderoso 3. Os defeitos da Voz • Voz fraca – é aquela que ninguém ouve e não consegue sequer chegar ao fundo de uma sala; • Voz monótona – usa o mesmo tom de voz o tempo todo. Esse tipo de voz dá sono, bota sono nisso; • Voz nasal – o jato de voz tem que sair da boca e não do nariz. Esse tipo de voz nasalada conforme algumas palavras não dão para ser entendidas, pois não tem como compreender as terminações. Fica tudo misturado; • Voz estridente – é aquela voz clara demais e exageradamente brilhante, que provoca desconforto e irritabilidade no público. 28 IV Voz: um instrumento poderoso 4. As qualidades de uma boa voz • Ritmo – É a musicalidade da fala, é a colocação mais ou menos prolongada das vogais, a pronúncia correta da palavras, levando em conta, a alternância da altura da voz e da velocidade que imprimimos as frases, ora normal, ora baixa, rápidas em certos momento, lenta em outros, fazendo com que este conjunto melodioso influa no espírito e na vontade da plateia. • Dicção – Quanto a pronúncia dos sons das palavras, o que ocorre é negligência. É costume quase generalizado omitir os “r” e os “s” finais, por exemplo: “levá”, no lugar de levar, “trazê”, no lugar de trazer, “fizemo”, no lugar de fizemos. Bem como a omissão dos “is” intermediários: “janero” em lugar de janeiro, “tercero”, no lugar de terceiro. E ainda, a troca do “u” pelo “l”, “Brasiu”, no lugar de Brasil. 29 IV Voz: um instrumento poderoso Ainda quanto à dicção, notamos os seguintes problemas: • Hipertese- transposição de som de uma sílaba para outra da mesma palavra: trigue (tigre), drento (dentro). • Metáfase- transposição de som dentro de uma mesma sílaba: troce (torce), proque (porque). • Rotacismo- é troca do l por r: crássico (clássico), Cráudia (Cláudia), bicicreta (bicicleta), Arri (Ari). • Lambdacismo- é troca do r pelo l: talde (tarde), folte (forte). • Expressividade da fala – O orador deve atentar para a expressividade das palavras e das frases. Cada palavra ou frase possui suas sílabas ou palavras mais importantes, exemplo: sabiá, sabia, sábia ou “ontem eu fui a escola de automóvel, com meu irmão”. • Intensidade da voz – É o volume da voz. Não podemos falar aos berros para um pequeno auditório, bem como não podemos falar aos sussurros para uma multidão. 30 IV Voz: um instrumento poderoso 5. Exercícios para a voz • Respiração: inspirar profundamente, sempre pelo nariz, retendo o ar no diafragma por 5 segundos, depois soprar. Depois repetir mantendo o ar por 10, 20 e 30 segundos, até aproximadamente 1 minuto. • De língua – movimentar a língua, nos mais diversos sentidos. • De palato – tossir, bocejar, gargarejar • De mandíbula – abrir e fechar rapidamente movimentar da direita para esquerda e vice-versa a mandíbula; mastigar o ar; vibração da língua e dos lábios. 31 IV Voz: um instrumento poderoso • Orientações para a saúde e higiene vocal • Dicção – 1) repetir 3 vezes os seguintes encontros vocálicos: AE, EA, IA, AO, UA; AI, EI, IE, OE, EU; AO, EO, IO, OI, UI; AU, EU, IU, OU, UO; • Leitura com sons específicos; • Falar sem titubear até 10: “um prato de trigo para um tigre, dois pratos de trigo para dois tigres, três pratos de trigo para três tigres, etc... 32 Como preparar um discursoV 1. Esquema de um discurso Introdução: • Fazer o vocativo. • Captar a atenção. • Preparar o assunto central. • Tempo: 20% da fala. Assunto central: • Confirmar. • Refutar. • Palavra Chave: aspecto, área, dimensões, etc. • Tempo: 70% do discurso. Conclusão • Recapitular • Fazer uma afirmação de impacto final • Tempo 10% da apresentação V Como preparar um discurso33 V Como preparar um discurso Mais detalhes: Introdução • Tempo da introdução. Não há regras preestabelecidas. Contudo, é bom que se observe 20% do tempo despendido do discurso. • Fazer o vocativo. É importante marcar o início de sua fala fazendo o vocativo. O vocativo é um termo usado para chamar a atenção do seu ouvinte. Exemplo: Caros amigos, senhoras e senhores, Digníssimo senhor, etc... • Captar a atenção. Para você passar suas ideias é fundamental haver interesse por parte do público. O orador deve proceder despertando a atenção do seu ouvinte, por exemplo: cite um fato surpreendente que cause impacto, pergunte algo ao auditório, mostre que assunto beneficiará o ouvinte, refira-se a ocasião ou circunstância, faça uma ilustração, comece com humor, encene algo engenhoso. 34 V Como preparar um discurso • Preparar o assunto central. Significa comunicar ao público qual será o assunto de sua palestra. Você pode usar os seguintes recursos: expressar-se em uma ou duas orações curtas e precisar o conteúdo do tema a ser desenvolvido; fornecer ao auditório a informação de que o assunto central será dividido em partes esclarecendo quais são essas partes. 35 V Como preparar um discurso Assunto central • Tempo. Deverá ocupar 70% do tempo de um discurso, contudo não se deve ser rigoroso nesta questão. • Confirmar. A confirmação é o ato de argumentar para o público o assunto que você trouxe, de forma envolvente. • Refutar. É argumentar fortemente contra as dúvidas do público. Conclusão • Tempo. 10% da fala, mas sempre se lembre: nada de rigor • Recapitular. É fundamental para finalizar um discurso fazer uma boa recapitulação. Ou mais precisamente apresentar os principais itens do discurso. • Fazer uma afirmação de impacto final (clímax final). Que leve o público à reflexão, mobilização, etc... 36 V Como preparar um discurso Tempo recomendado para se falar em: Festas, despedidas, apresentação 05 min. Abertura de seminários, congressos, palestras e aulas 10 min. Discursos formais, políticos, sermões (assuntos mais profundos) 20 min. Palestras, encontros, seminários 40 min. Exemplo de um discurso: Primeiramente escolha um tema;delimite-o a ponto de ser de imediato entendido. Exemplo: Tema: “a Fome no nordeste brasileiro”. Em segundo lugar, divida a sua comunicação em momentos. Utilize palavras Chaves para ser claro e didático em sua fala, por exemplo: 1. Parte – Fome como problema mundial; 2. Parte – A fome no nordeste: questões políticas e econômicas; 3. Parte – A questão social da fome no nordeste; 4. Parte – Perspectivas de solidariedade por parte das ONGs. 37 V Como preparar um discurso É importante você analisar a ideia escolhida através de semelhanças e contrastes, espaço, tempo e enfoque posicional, por exemplo, sobre a fome no nordeste brasileiro. Cada parte pode ser apresentada considerando os itens deste respectivamente, vejamos: Semelhanças e contrastes. Exemplo: a conduta de dois povos pelo desenvolvimento de seus países, análise da qualidade de vida entre pessoas de regiões diferentes do mesmo país; Espaço. Localizar a pessoa ou objeto em espaços geográficos diferentes e analisá-los isolada e relacionamento. Exemplo: o profissional do nordeste, do centro e do sul; o povo nordestino; o transporte no interior; 38 V Como preparar um discurso 3. Tempo. Traçar paralelos ou comentar o desenvolvimento de atividades ou situações ao longo do tempo passado e futuro. Ex. Como era a vida no nordeste na década de 20, 30 e hoje ? como será no ano 2000 ? 4. Enfoque posicional. Determinar, através da análise das causas e efeitos, as alterações nas esferas econômicas, políticas, sociais, culturais, etc. Ex. Análise das causas e consequências da fome no nordeste brasileiro, nas áreas políticas, social, econômica, cultural, psicológica, etc... Para a sua reflexão: As partes de um discurso, seja ele de improviso ou elaborado, devem ser desenvolvidas logicamente através do uso de palavras chaves, exemplo: estratégias, características, questões, princípios, passos, áreas, visões, comportamentos, problemas, etc... 39 Postura e gesticulação adequadas do orador VI Apresentação do orador • As situações determinam a roupa a ser usada; • Busque a posição mais confortável para se sentar, com elegância. Aos homens, nunca cruzar as pernas, em baixo da cadeira ou com as pernas esticadas; • Caminhe natural e firme para a tribuna; • Ao falar, deixe seu corpo cair sobre as duas pernas. Os braços levemente afastados com movimentos na altura do tórax; • Ao falar, mantenha seu olhar no público nos • seguintes sentidos: caracol, quadrado, • central, da frente para trás. Evite • olhar para cima ou para baixo. 40 Postura e gesticulação adequadas do orador Alguns dos principais gestos • Ideia de enumeração: usar os dedos das mãos. • Separação: uma mão atravessada na outra. • União: engachamento dos dedos das mãos. • Força: punho cerrado um pouco acima da cintura. • Negação: indicador em movimento paralelo. • Afirmação: lado externo da mão batendo na outra. • Dimensão: pequena (aproximar levemente aponta dos dedos, no alto do centro da mão) e grande (abertura das mãos e braços laterais). • Tempo: polegar para trás (passado), indicador para baixo (presente), indicador para frente (futuro). • Pensar: Indicador apontado para a cabeça. • Ouvir: mão próxima ao ouvido. • Dinheiro: esfregar as pontas dos dedos polegar e indicador. Atenção: “Evite sempre fazer bicos, morder lábios, balançar a cabeça exageradamente, piscar os olhos em demasia.” 41 Postura e gesticulação adequadas do orador Atenção: “Evite sempre fazer bicos, morder lábios, balançar a cabeça exageradamente, piscar os olhos em demasia.” Expressão facial Malícia – desprezo: olhos semicerrados Vergonha – respeito: olhos baixos Surpresa: boca aberta Raiva – dureza – força: sobrancelhas aproximadas Desprezo: lábio inferior para frente Alegria: sorriso Reflexão - concentração: olhar para cima, para o nada. 42 Como Conhecer o público que irá ouvi-lo (a) VII Todo orador tem de considerar o público que irá ouvi-lo. Se um orador desconsidera tal questão, ele estará comprometendo sua fala totalmente. O público determina a fala, em vários sentidos. Vejamos a seguir sete itens que identificam o público que irá ouvi-lo (a). Idade – A idade do auditório constitui um dos elementos de maior importância para a escolha do tipo de enfoque que se dará ao assunto tratado, do vocabulário a ser utilizado e até mesmo da postura do orador. 43 VII Como Conhecer o público que irá ouvi-lo (a) Gênero – É importante considerarmos que há mudanças entre homens e mulheres. As mulheres se agradam da poesia, dos tópicos românticos, dos enfoques emocionais, o estilo da composição, o adorno do vocábulo, a musicalidade. Da mesma forma, os homens se agradam. Contudo é bom que se observe (também diante do público feminino) os gestos exagerados, de atitudes efeminadas e o emprego constante de palavras no diminutivo, etc... Nível sociocultural – Este item é muito importante para o orador, pois uma vez detectado o nível sociocultural de seu público isso possibilita uma melhor apresentação e apreensão da mensagem por parte do público. O orador pode colher informações antecipadamente ou “tirando” um visual de seu auditório para definir seu nível sociocultural. Básica e genericamente, há dois auditórios: o que não domina o vocabulário e acrítico e o outro que é conhecedor e intelectual. 44 Ambiente, acomodação e tamanho – Como estão acomodados os seus ouvintes? Num grande auditório, com bastante espaço, cadeiras confortáveis e boa iluminação ? Ou será que estão numa sala apertada, quase sem ar, sentados em cadeiras desconfortáveis ? Busque possibilitar aos seus ouvintes o melhor conforto (iluminação, som, cadeira, acústica, melhor posição para a tribuna, os ruídos externos). De preferência, o público deve ficar numa distância de três a quatro metros e quando houver poucos presentes, convidá-los a assentares nas primeiras fileiras. VII Como Conhecer o público que irá ouvi-lo (a) 45 Expectativa – É importante saber que tipo de comunicar o auditório espera. Uma vez de posse desta informação, o orador terá melhores condições para desenvolver sua fala. É bom que o orador saiba ou tenha noção dos anseios de seu público, a fim de que possa afagá-los no momento oportuno. É indesculpável a um orador esquecer de fatos significativos de seu público. Linha de pensamento – Este é outro item importante na vida de um orador. Descobrir qual a linha de pensamento, a ideologia, as aspirações do público ajuda o orador a construir seu discurso, munindo- se de argumentos precisos e ricos, caso o auditório seja contrário a sua fala, por exemplo. Conhecimento do assunto – Quando o público conhece o assunto fica fácil a explanação. Quando não há conhecimento prévio, por parte do auditório, faz-se necessário retomar conceitos básicos e chaves para haver compreensão e melhor aproveitamento do assunto tratado. VII Como Conhecer o público que irá ouvi-lo (a) 46 Como usar adequada- mente o microfone VIII De lapela – é muito sensível. Tem um ótimo alcance. Deve ser preso na parte superior da roupa que estivermos usando De pedestal – são vários os modelos e tamanhos; Pedestal - As partes de ajusta de um microfone de pedestal: Altura Direção Alcance Pedestal ou suporte de tribuna - Geralmente são fixos na mesa ou tribuna. Têm um corpo curto. Algumas vezes têm uma base. 47 VIII Como usar adequada- mente o microfone Como usar o microfone Evite:• Gritar; • Falar ao lado do microfone; • Falar com o microfone fora do jato da voz; • Fazer ruídos estranhos (principalmente quando a falar estiver sendo gravada); • Falar distante do microfone. Que se deve fazer: • Falar a um palmo médio do microfone, direcionando o jato da voz; • Ajustar o microfone e pedestal à sua altura; quando houver alguém responsável pelo som, deixemos que ele faça o ajuste; • Quando falar com o microfone na mão siga as observações do item “evitem fazer”; • Verifique antes de falar a situação do microfone e da aparelhagem. 48 ANÁLISE DO Leitura em PúblicoIX Observe algumas dicas básicas: 1. Atentar para a situação em que se está vivendo (aula, funeral, missa, culto, aniversário, casamento, comício, etc...); 2. Encarne o momento. As palavras e os princípios têm uma dinâmica própria. Leitura teatralizada; 3. Procure, se for um texto produzido por você, estreitá-lo e usar uma boa fonte e estilo (tamanho de letra e tipo) que possa possibilitar uma leitura agradável; 4. Mantenha sempre o contato visual com o público; 5. Antes de ler em público, leia suficientemente bem (várias vezes) o texto para dominá-lo (conhecer o seu ritmo e ênfase). 49 Como participar de reuniõesX Os homens perceberam, ao longo dos tempos, que é fundamental a comunicação para resolver problemas. A reunião é um dos meios mais usados para possibilitar o êxito na comunicação, por sua vez, na resolução de problemas e criação de alternativas. Podemos definir reunião, em termos gerais, como sendo “um agrupamento de pessoas com a finalidade de analisar e debater determinado assunto, em direção a um consenso no encaminhamento da solução do problema em foco” (ANDRADE, 2006). 1. Quais os objetivos de uma reunião? • Resolver os problemas em comum acordo; • Permitir o confronto de ideias, interesses, tendências e diretrizes, no sentido de aperfeiçoamento e divulgação das informações, em todos os níveis, ainda que interpretação de seu significado esteja sujeita a toda ordem de distorções, intencionalmente ou não; • Coletar ideia de sugestões e de manifestações favoráveis ou não às propostas apresentadas; • Criar possibilidade de respostas a problemas, num clima de aceitação e de segurança; • Organizar e planejar a caminhada da empresa, do grupo, etc... 50 X Como participar de reuniões 2. Como preparar uma reunião? • Criar um clima favorável antes de acontecer a reunião; • Pensar sobre o tipo de reunião que se quer ter, segundo as necessidades do momento; • Dar temas as reuniões de forma controvertida; • O número de participantes entre três e vinte pessoas; • Observar a agenda favoravelmente à reunião: data, horário, etc.; • Levar em conta o ambiente físico; • Providenciar material necessário para execução da reunião; • Cumprimento dos horários estabelecido: início, tempo para debate de cada participante, intervalo, término. 51 X Como participar de reuniões 3. Quando reunir? Decálogo para as reuniões: • Não organize reunião senão quando as decisões não possam ser tomadas sem ela; • As pessoas interessadas devem estar cientes, individualmente, do assunto; • Jamais convoque para reunião aqueles cuja opinião não seja indispensável; • Comece as reuniões na hora fixada; • Não fuja dos problemas da ordem do dia, tenha-os constantemente presente; • Redija uma ordem do dia, subdividindo, detidamente, todos os pontos a considerar; • Antes de aprovar a ordem do dia releia-a atentamente, a fim de se certificar de que nenhum dos pontos possa ser inexatamente interpreto; • Distribua a ordem do dia com tempo suficiente para que cada um possa encontrar tempo para refletir sobre o assunto, não tão cedo que corra o risco de ser esquecido; • Fixe antecipadamente o tempo a ser consagrado à discussão de cada um dos pontos da ordem do dia; • Saiba o presidente apresentar, corretamente, os problemas, facilitar a cada qual a expressão de ideia, impedir que se fuja do assunto e resumir a opinião de todos. 52 X Como participar de reuniões 4. Tipos de reunião • Informativa – Esta reunião objetiva expor e colher informações, numa fertilização cruzada de conhecimentos e experiências, que criará condições para a ampliação de nosso universo intelectual; • Questionadora – objetiva-se, nesta reunião, o diálogo caracterizado pela informação e a discussão; • Dialética – através de raciocínio, que procura a verdade por meio de oposição e reconciliação de contradições; • Deliberativa – Esta reunião caracteriza-se pela discussão e deliberação. É fundamental espaço para fala e propostas; • Instrutiva – a informação e o aprendizado são os fins últimos desta reunião, capacitação do grupo. 53 X Como participar de reuniões 5. Tipos de participantes em reunião Quem dirige reuniões não pode desconhecer os tipos de pessoas que encontrará pela frente, tal falta de conhecimento implicará no insucesso da reunião: • O cavalheiro – Fala bem, bem trajado. Como proceder? Estimule-o e quebre sua “pose”. • O “liberal” – É critico e liberador. Como proceder? Busque seu dia-a-dia e mostre a ele seu “autoritarismo”. • O presunçoso – Tudo conhece, sente-se o maioral, na maioria do tempo fica calado. Como proceder? Leve-o a falar. • O falador – Ele adora falar mais do que ouvir. Como proceder? Confronte-o com sua fala e interrompa-o quando for necessário para o bom andamento da reunião. • O tímido – Acanhado, procura passar despercebido numa reunião. Como proceder? Nunca faça perguntas diretamente, sem de certa maneira avisá- lo. • O pessimista – Para ele tudo caminha mal. Como proceder? Aceite inicialmente sua posição, contudo depois lhe pergunte se não há um lado positivo. • O otimista – É aquele que tudo sorri e gosta de dar gargalhadas. Como proceder? Traga-o para a realidade, para o centro da discussão. • O desafiador – É aquele que só pensa em desafios. Como proceder ? Busque confortá-lo questionando suas proposições. 54 X Como participar de reuniões • O divagador – São as pessoas que adoram reuniões longas, falam muito sem objetividade. Como proceder? Após agradecer pelo seu amplo conhecimento, peça-lhe, de forma objetiva, seu parecer sobre a questão em foco. • O conversador – Gosta de conversar paralelamente, de forma negativa. Como proceder? É fundamental observar o silêncio ou então pergunte ao conservador sua opinião diante do público. • O teimoso – Defende suas ideias e não concorda com as ideias dos demais. Como proceder? Busque lhe demonstrar que é necessário termos várias ideias para o bem do grupo. • O desconfiado – É o tipo de pessoa que desconfia até da própria alma. Como proceder? Demonstre sinceridade e valorize sua opinião a respeito da imperfeição humana. Questione, indiretamente, sua autoconfiança. • O político – É aquele que quer ter o poder, poder e mais poder. Como proceder? Valorize-o dizendo sua importância, mas chame a atenção dos demais para sua responsabilidade como grupo, numa reunião. • O esperto – É o tipo sabe tudo e tem pouco trato pessoal. Como proceder? Procure levantar outras ideias diante das do esperto, não chegue e confrontá-lo diretamente, mas através do grupo. • O ponderado – São aqueles que pensam e ponderam antes de falar, querem o bem do grupo e são grandes ajustadores dos dirigentes. Como proceder? Conte com eles em toda reunião 55 Bibliografia: ALKINDAR & TATI. Curso de Expressão Verbal. Apostila, Maringá, 1996. ANDRADE. C. T. de S. Como Administrar Reuniões: Dirigir, Organizar, Planejar, coordenar e Controlar. São Paulo: Loyola, 2006. DAVID, Cristiane M. Curso de Expressão Verbal.(Apostila), Maringá: Centro de Comunicações e Artes Fonográficas, 1998. FRITZEN, Silvino José. Exercícios Práticos de Dinâmicas de Grupo. Petrópolis: Vozes, 1997. KEATING, Kathleen. A Terapia do Abraço. Pensamento: São Paulo, 1983. MORAES, Eber Freitas. Técnicas de comunicação e expressão em público. (apostila). Volta Redonda; não publicado, 1995. PASSADORI, Reinaldo. Comunicações Verbais. (apostila). POLITO, Reinaldo. Gestos e Postura: para falar melhor. São Paulo: Saraiva, 1993. _______. Como Falar. São Paulo: Saraiva, 1995. _______. www.polito.com.br PEASE, A. e B. Desvendando os Segredos da Linguagem Corporal. Rio de Janeiro e Sextante, 2005. SANTOS, R. E. As teorias da Comunicação – Da fala à Internet. São Paulo: Paulinas, 2008. WEILL, Pierre e TAMPARKOW, Roland. O Corpo Fala. Petrópolis: Vozes, 1983. 56
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