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PROFESSOR (A): FABIO DA S. DE A. FORTES DISCIPLINA: SEMIOLOGIA E SEMIOTÉCNICA 2 AVALIAÇÃO: NTI DATA: 22/04/2021 Identificação Nome Matrícula Adriano Oliveira da Conceição 1810211022 Angélica Mara Teodoro 21535011001 Cristiane da Silva 1621411001 Dayany Santana dos Santos 1810211012 Eluana da Silva Nascimento Lobo 1810211026 Flávia Regina da Silva Luiz (Unidade Madureira) 19117011007 Iara de Oliveira Melo (Unidade Madureira) 1812411016 Thayane Coutinho 1811711009 QUESTÕES A disciplina de Semiologia e Semiotécnica 2 tem nos proporcionado diversos conhecimentos importantes para a prática de enfermagem. Diante destes conhecimentos, responda as tarefas abaixo: - Façam um resumo para cada uma das aulas abaixo: Aula Introdução e Conceitos em Semiologia e Semiotécnica 2 Inicialmente apresentamos os conceitos de Semiologia, que é a investigação e estudo dos sinais e sintomas apresentados pelo ser humano avaliado clinicamente pela Enfermagem e; Semiotécnica, que é o estudo dos métodos e das ações que sucedem ao exame físico a própria semiologia. Dentre as principais características da Semiologia e Semiotécnica em Enfermagem lista-se a compreensão do conhecimento dos fundamentos da prática de Enfermagem, o domínio de conceitos e habilidades, sendo essencial à prática de Enfermagem; a exigência de habilidades necessárias para executar o cuidado de enfermagem satisfazendo as necessidades básicas do indivíduo; necessidade do Enfermeiro(a) aprenda e apreenda as necessidades humanas básicas e os fatores que interferem na sua realização; demonstração da capacidade técnica e científica do(a) o Enfermeiro(a) delimitando a sua área de atuação, realizando ações que demonstrem a importância de nossa assistência e que nossa profissão está baseada em conhecimentos científicos; dentre outras. Foram apreendidos ainda importantes processos da Enfermagem, como Investigação, que compreende a entrevista e exame físico; Diagnóstico, que é composto por definição; características definidoras e fatores relacionados; Planejamento, o mesmo que plano de cuidados; Implementação, consiste em colocar em prática as intervenções planejadas na etapa anterior; Avaliação, avalia-se as consequências da intervenção levando em consideração os resultados esperados x obtidos. Aula Inspeção Inspeção consiste na observação de várias partes do corpo através da avaliação. Antes que qualquer toque observe e faça uma inspeção completa e sistemática de todo o corpo. É necessário utilizar sempre ferramentas para auxiliar, seja uma boa iluminação e cuidados para que não haja interferência durante a observação, algumas lâmpadas podem influenciar e assim causar interferência na avaliação de alguma ferida. Os ambientes frios precisam ser evitados durante a realização da avaliação. Anote os dados como tamanho, forma, localização, simetria, textura, odores e sons, pois indicam sinais de anormalidades (CURADO, 2017). Na inspeção todos os dados achados precisam ser anotados. A verificação de alguns sinais como estado da pele, ritmo, frequência e a qualidade da respiração, a posição da traqueia, asas nasais, uso da musculatura acessória e a simetria e inspeção do tórax. Através desse exame físico é possível identificar através da observação os achados necessários. Auxiliando de maneira rápida e imediata o profissional de enfermagem na identificação das necessidades ou problemas do paciente. A observação feita pelo profissional de enfermagem na inspeção identifica a necessidade da aplicação de técnicas propedêuticas que serve para avaliar o paciente (CURADO, 2017). A inspeção auxilia de maneira rápida e imediata o profissional de enfermagem na identificação das necessidades ou problemas do paciente. A observação feita pelo profissional de enfermagem na inspeção identifica a necessidade da aplicação de técnicas propedêuticas que serve para avaliar o paciente. Através desse exame físico o enfermeiro consegue identificar através da observação os achados necessários para na sua prática do cuidado ser fidedigno com sua avaliação e assim garantir o processo de enfermagem (PONTES et al., 2019). Aula Palpação A utilização de dois métodos inspeção e palpação tem como objetivo observar atrofias, deformidades ou a identificação de edema, nódulos, temperatura e outros achados importantes. É possível observar a marcha do paciente durante a sua caminhada (CURADO, 2017). O ato de tocar e sentir diversas partes do corpo através das mãos é denominado palpação, com isso é possível identificar resistência, textura, elasticidade, mobilidade, umidade da pele e temperatura. Contudo antes desse procedimento é necessário a higiene das mãos e o aquecimento, sempre com cuidados pessoais ao tamanho das unhas que precisam ser curtas (CURADO, 2017). A palpação pode ocorrer das seguintes formas: - Palpação com a mão espalmada, em que se usa toda a palma de uma das mãos ou as duas - Palpação com uma das mãos sobrepondo à outra. - Palpação com a mão espalmada, em que se usam somente as polpas digitais e a parte ventral dos dedos. - Palpação com a borda da mão. - Palpação usando-se o polegar e o indicador, em que se forma uma “pinça”. - Palpação com o dorso dos dedos da mão. - Palpação bimanual (CURADO, 2017). Aula Percussão A percussão é realizada com intuito de identificar algum som ou sensibilidade diferente, esse método de avaliação é produzido com uma leve “batida” em determinada região do corpo. É possível ainda determinar a consistência, tamanho e limite de determinados órgãos. Existe duas maneiras de realizar: Indireta, gerando sons sobre o tórax e abdômen, através da pressão com o dedo médio da mão que não está dominante de maneira firme, deixando os outros dedos afastados do corpo. Batendo o dedo fixado e escutando o som. Outra maneira é a direta que identifica algum tipo de dor ou sensibilidade, através do uso das pontas de um ou dois dedos batendo diretamente sobre a região. A técnica da percussão pode ser realizada das seguintes maneiras: percussão direta - com pontas dos dedos fletidos (imita martelo); movimento com punho - mantendo a mão fechada, golpeia-se a região em estudo e verifica-se a existência da dor diante da manobra; percussão dígito-digital - parte ulnar dos dedos; percussão com a borda da mão (dor renal) - os dedos ficam unidos e estendidos, golpeando-se a região desejada, verificando-se também se existe dor ao estímulo; e percussão de piparote (pesquisa de ascite) - com uma das mãos se golpeia o abdome com piparotes, enquanto a outra mão fica espalmada na região contralateral, tentando captar ondas líquidas que se chocam contra a parede abdominal (CURADO, 2017). Aula Ausculta (Pulmonar) A Ausculta se dá ao ouvir vários sons que vêm da respiração, coração e alças intestinais, usando-se o estetoscópio. Ausculta pulmonar é uma das técnicas semiológicas que entre todas as outras citadas e descritas tem maior importância no exame respiratório. Divididos em sons normais ruídos adventícios (RA), conhecidos como sons pulmonares. Um instrumento que é utilizado e representa o ato médico é o estetoscópio, que possibilita quando utilizado de maneira correta, a identificação de sons cardíacos e pulmonares. Algumas orientações para a ausculta pulmonar são: posicionar a pessoa em decúbito elevado, ou sentado, em um ambiente silencioso; aplicar o estetoscópio sobre o tórax despida; orientar o paciente a respirar pela boca, sempre na mesma intensidade e do mesmo modo, sem alterar a frequência ou a profundidade ou fazer ruídos com a garganta; a ausculta deve ser comparativa nos dois hemitórax, nas regiões anterior, posterior e laterais, assim como na palpação e na percussão; iniciar a ausculta de cima para baixo, seguindo as linhas hemiclaviculares anteriormente, linhas axilares na lateral do tórax, e interescapulovertebral naface posterior. Aula Ausculta (Cardíaca) A ausculta cardíaca deve ser realizada em um ambiente calmo e silencioso, e avaliado todo precórdio com atenção aos focos aórtico, pulmonar, tricúspide e mitral. Conforme Pazin- Filho, Schimidt e Maciel (2004 apud Campos, Rosa e Gonzaga, 2017) a ausculta cardíaca é a mais complexa, pois se associa a múltiplas peculiaridades. Na semiologia do sistema cardiovascular a precursão tem valor limitado comparado à ausculta e outras técnicas, já a inspeção e palpação oferecem informações mais relevantes ao exame, que completam as informações obtidas na ausculta. Os focos ou áreas de ausculta são: foco ou área mitral = 5º espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular, corresponde ao ictus cordis; foco ou área pulmonar = 2º espaço intercostal esquerdo junto ao esterno; foco ou área aórtica = 2º espaço intercostal direito junto ao esterno; foco aórtico acessório = 3º e 4º espaço intercostal esquerdo; foco ou área tricúspide = base do apêndice xifóide ligeiramente a esquerda; outras áreas do precórdio e adjacências = borda esternal esquerda, borda esterna direita, regiões infra e supraclaviculares, regiões laterais do pescoço e região interescapulovertebrais. REFERÊNCIAS CAMPOS, Natália Pereira dos Santos; ROSA, Cleiton Antonio; GONZAGA, Márcia Féldreman Nunes. Exame físico cardíaco em enfermagem. Revista Saúde em Foco, nº 9, 2017. CURADO, Ana Carolina de Castro. Fundamentos semiológicos de enfermagem. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. PONTES, Letícia. et al. A inspeção na avaliação clínica diária do enfermeiro: produção de uma tecnologia educacional. Enferm. Foco, p. 57-62, 2019.
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