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Memorial Descritivo e Projeto de Estradas

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1 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 2 
2. ESTUDO DO TRAÇADO ............................................................................................................... 2 
3. OBJETIVO .................................................................................................................................... 3 
4. DEFINIÇÕES DA VIA .................................................................................................................... 3 
4.1. Classe Técnica: .................................................................................................................... 3 
4.2. Largura da Faixa e do Acostamento:................................................................................... 4 
4.3. Velocidade do Projeto: ........................................................................................................ 5 
4.4. Classe da Rodovia:............................................................................................................... 6 
5. PLANTA DO PROJETO ................................................................................................................. 7 
6. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO ....................................................................................... 7 
6.1. Locação dos Eixos: ............................................................................................................... 7 
6.2. Nivelamento dos Eixos: ....................................................................................................... 7 
7. ESTUDO GEOTÉCNICO ................................................................................................................ 7 
7.1. Geologia: ............................................................................................................................. 8 
7.2. Pedologia:............................................................................................................................ 8 
7.3. Geotecnia local:................................................................................................................... 8 
8. TERRAPLENAGEM ....................................................................................................................... 8 
9. REGULARIZAÇÃO DO SUB-LEITO ................................................................................................ 9 
10. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO .................................................................................. 10 
11. EXECUÇÃO DO PAVIMENTO ................................................................................................... 12 
12. REVESTIMENTO ...................................................................................................................... 12 
13. GEOMETRIA ............................................................................................................................ 14 
14. SEGURANÇA NA OBRA ........................................................................................................... 14 
15. ASSINATURAS ......................................................................................................................... 15 
16. CONCLUSÃO ........................................................................................................................... 16 
17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................................. 17 
 
 
2 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Define-se uma estrada como via de comunicação terrestre para trânsito 
de veículos. Para executar um projeto de estradas, são necessário alguns 
estudos como terraplanagem, sinalização, conforto, desenho, além de estudo 
socioeconômico e político. Este memorial tem como finalidade esclarecer os 
passos utilizados na realização de um projeto geométrico, de terraplanagem e o 
estudo de traçado de aproximadamente 96,2 km. 
Este projeto determina a possível rodovia que consiste além de trechos 
retos e curvas verticais, atribui ao traçado as curvas horizontais circulares, 
contendo: lançamento do eixo, concordância das tangentes com curvas 
circulares simples e compostas, superelevação, superlargura e a distribuição de 
ambas. Sendo desenvolvido segundo as prescrições das notas de aula, que são 
informações derivadas de livros e manuais do Departamento Nacional de 
Infraestrutura de Transportes - DNIT, complementadas com o assessoramento 
do professor da disciplina. 
 
2. ESTUDO DO TRAÇADO 
 
A região onde o projeto foi executado apresenta uma área de reserva 
ambiental, conhecida como Floresta Jequitinhonha, que é nativa da região com 
risco de extinção. Além disso, observa-se um relevo montanhoso com suas cotas 
variando de 0 à 75 metros. Há também, passagem de ferrovia e trechos em que 
há necessidade de construção de pontes, devido a intersecção do projeto com 
vias fluviais. Em um local ao nordeste da cidade de Sacramento, após a 
passagem sobre a ferrovia, há uma pequena cidade conhecida como San 
Francisco. Com essas informações, decidiu-se fazer o traçado apresentado, 
visando à preservação da paisagem natural, além do conforto físico para o 
usuário. 
Analisando-se o terreno, foram feitas algumas tentativas, traçando 
algumas linhas, que originariam as tangentes das curvas. Para o traçado, foi feito 
um estudo analisando a melhor saída, onde se priorizou a preservação da 
reserva ambiental, e seguir o caminho natural das curvas verticais, evitando-se 
3 
 
cortes e aterros desnecessários. Além disso, procurou-se ter um raio mínimo de 
conforto e segurança para o usuário e maior custo/benefício. 
 
3. OBJETIVO 
 
O objetivo deste projeto é, realizar a pavimentação da rodovia pré 
nomeada OTO21, com o intuito de exportação de bens materiais que a cidade 
do Sacramento produz, tais como; A carne bovina e variedade de ervas 
medicinais, além da grande extração de minérios e carvão. Como tal cidade não 
possui um local apropriado para o manuseio dos materiais, o mesmo irá ser 
transportado à cidade de Houston que está ao litoral do país, onde será tratado, 
separado e embalado, antes de sua exportação por aviões e navios cargueiros. 
Futuramente, há possibilidade da construção de uma estação de carga 
ferroviária, onde se pode aproveitá-la como meio de transporte de matéria prima 
para as demais cidades ao sul da cidade de Sacramento. 
Através deste projeto, a cidade de San Francisco eventualmente aumentará seu 
nível econômico, pois além de um possível contratamento da população, para 
trabalhar nas áreas de extração de minério da cidade de Sacramento, o mesmo 
poderá investir na agropecuária, pesca ou outra produtividade, usufruindo desta 
via como meio de transporte para a sua própria venda, tanto para as cidades da 
região,como possivelmente ao longo do tempo até mesmo para o exterior. 
 
4. DEFINIÇÕES DA VIA 
 
4.1. Classe Técnica: 
Para estipular a classe técnica da rodovia deve-se verificar o volume 
médio diário (VMD) estipulado no projeto, que é de 1450 veículos. Para este 
VMD e a partir da Tabela 1, pode-se determinar que a classe técnica da rodovia 
é a I-B, pista simples. 
 
4 
 
TABELA 1: Classe Técnica 
(Fonte: Material Didático de Estradas e Projetos, Eng.Civil, FAMA, 2017) 
 
4.2. Largura da Faixa e do Acostamento: 
 Para determinar a largura da faixa e a do acostamento é necessário a 
definição do relevo da região e da classe do projeto. Para esse traçado a largura 
será de 3,6 metros, conforme a Tabela 2, e a largura do acostamento de 2,0 
metros, conforme a Tabela 3. 
 
TABELA 2: Largura da Faixa 
(Fonte: Material Didático de Estradas e Projetos, Eng.Civil, FAMA, 2017) 
 
5 
 
TABELA 3: Largura do Acostamento 
(Fonte: Material Didático de Estradas e Projetos, Eng.Civil, FAMA, 2017) 
 
4.3. Velocidade do Projeto:A velocidade de projeto foi estabelecida com base na topografia e na 
classe de projeto. Neste caso, no qual a topografia é montanhoso e a classe de 
projeto é a I-B a velocidade de projeto será 60 km/h (Tabela 4). As normas do 
DNER fixam, como valores máximos admissíveis de coeficiente de atrito 
transversal, para fins de projeto, os transcritos na Tabela 5, para diferentes 
velocidades diretrizes). Com isso o coeficiente de atrito recomendado é de 0,15 
(Tabela 5). 
 
TABELA 4: Velocidade do Projeto 
(Fonte: Material Didático de Estradas e Projetos, Eng.Civil, FAMA, 2017) 
6 
 
TABELA 5: Coeficiente de Atrito Transversal 
V 
(km/h) 30 40 50 60 70 80 90 100 120 
f 0,2 0,18 0,16 0,15 0,15 0,14 0,14 0,13 0,11 
 (Fonte: FONTES,1995) 
 
4.4. Classe da Rodovia: 
 As vias públicas, assim como as obras de arte como viadutos, pontos, 
túneis e também as faixas de rolamento são projetadas para acolher com 
segurança os veículos licenciados nos tipos a seguir e que tenham as dimensões 
(comprimento, largura e altura) aqui estabelecidas, a manobrabilidade (facilidade 
de fazer as curvas) e a operacionalidade (capacidade de desenvolver a 
velocidade e de frenagem) para cada tipo de via (expressa, coletora, local, 
particular) definida pela autoridade de trânsito. A Tabela 6 resume as principais 
dimensões básicas dos veículos de projeto recomendados para utilização nos 
projetos geométricos de rodovias no Brasil. Neste projeto, todo o trajeto atenderá 
o tipo CO. 
 
TABELA 6: Classe da Rodovia 
(Fonte: Material Didático de Estradas e Projetos, Eng.Civil, FAMA, 2017) 
 
 
 
7 
 
5. PLANTA DO PROJETO 
 
Após a etapa de cálculos dos elementos das curvas, tanto de transição 
quanto a circular pura, fez-se necessário alocar esses elementos e essas curvas 
no AutoCAD, onde começou-se pelo desenho da poligonal e dos seus ângulos 
de inflexão, posteriormente marcou-se todas as tangentes das curvas, circulares 
e de transição, pois é neste pontos que irão começar o desenho e a alocação 
das curvas. 
Para as curvas de transição além dos pontos de inicio (TS) e fim (ST) 
demarcados com a tangente precisa-se também marcar o x e o y que são as 
coordenadas do ponto de inicio (SC) e fim (CS) da curva circular presente na 
curva de transição. Após marcados esses 4 pontos, entre os pontos TS e SC ( 
ou CS e ST) marca-se a curva espiral de transição com o comando “spline” 
apenas informando o ponto de inicio e fim e entre os ponto SC e CS que será 
onde estará presente a curva circular usa-se o comando “circle” informando o 
ponto de inicio, fim e o raio. 
 
6. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO 
 
6.1. Locação dos Eixos: 
Os eixos projetados serão materializados no terreno através de piquetes 
cravados no solo de 20 em 20 metros. Além das estacas inteiras serão definidos 
e materializados todos os pontos singulares de curvas e cruzamentos. 
 
6.2. Nivelamento dos Eixos: 
Todos os piquetes, tanto das estacas inteiras como das fracionárias, 
serão nivelados e contranivelados. Paralelamente ao lançamento do eixo das 
vias deverão ser cadastrados todos os principais elementos que possam 
interferir no projeto, tais como: postes de iluminação, torre de rede elétrica entre 
outros. 
 
 
7. ESTUDO GEOTÉCNICO 
8 
 
 
7.1. Geologia: 
No projeto em questão serão empregadas rochas de origem vulcânica. 
 
7.2. Pedologia: 
Os solos roxos e solos roxos estruturados representam uma evolução 
natural sob climas tropicais, para os produtos de alteração de rochas balsáticas 
em relevo montanhoso e ondulados. São solos minerais não hidromórficos com 
todos os horizontes presente sendo o horizonte B bem desenvolvido, poroso, 
bem drenado, sendo um horizonte latossolático com baixa relação sílicas-
sesquióxido de ferro e alumínio. Outros tipos de solo também ocorrentes, como 
os solos hidromórficos, gleysados e os cambissolos, não foram detectados ao 
nível do subleito da estrada em projeto. 
 
7.3. Geotecnia local: 
A geologia e a pedologia fornecem as indicações das possibilidades 
geotecnologias dos materiais ocorrente no local da estrada a ser pavimentada. 
Distinguem-se sob este aspecto três materiais naturais: os solos propriamente 
ditos, a rocha em profunda alteração ou solos soprolípticos e as rochas duras ou 
levemente intemperizadas ou sãs. O primeiro grupo são os materiais terrosos, 
cuja granulometria é constituída predominante por siltes e argilas representadas 
pelos solos de alteração “insitu" do basalto. Geotecnicamente, todos eles se 
incluem preferencialmente nos grupos LG' ou NG' da classificação H.R.B. ou se 
incluem no grupo A-7, independente do grau de Iaterização. O solo roxo 
estruturado é um solo de horizonte "A "pequeno e médio (0.20 a 0,40) m e 
horizonte “B" de até mais 4,50 metros. 
 
8. TERRAPLENAGEM 
 
A terraplenagem do presente projeto consistirá na remoção ou 
colocação de material de 1ª categoria na pista. O material proveniente da 
remoção do solo da pista deverá ser aproveitado parcialmente para execução 
dos passeios, este material deverá ser espalhado conforme o necessário. 
9 
 
Considerando que os materiais do subleito apresentam boa qualidade e com boa 
compactação em virtude do tráfego de veículos por longo tempo, não será 
necessário fazer substituições destes materiais. Deve ser feito a compensação 
de corte e aterro para os determinados locais necessários, pois no traçado do 
greide minimiza-se o movimento da terra. As pedras de tamanho excessivo, 
visíveis na superfície do pavimento, deverão ser removidas. 
 
9. REGULARIZAÇÃO DO SUB-LEITO 
 
Regularização é a operação destinada a conformar o leito da via, quando 
necessário, transversal e longitudinalmente, e será executada de acordo com o 
perfil transversal e longitudinal do projeto. Esta operação de regularização do 
sub-leito será executada prévia e isoladamente da construção de outra camada 
de pavimento. Os materiais a serem empregados na regularização do subleito 
serão os do próprio subleito. Após a execução dos cortes e aterros necessários 
para atingir o greide do projeto, proceder-se-á a uma escarificação geral de 
profundidade de 20 cm, seguindo a pulverização e umedecimento ou secagem, 
compactação e acabamento. 
O Sub-leito do trecho é quase integralmente formado por argila 
avermelhada porosa laterizada, terra rocha estruturada com larga ocorrência no 
leste do estado, com características geotécnicas bastante homogêneas. São 
matérias de boa drenagem interna, boa trabalhabilidade perante as operações 
de terraplenagem e de bom suporte, especialmente quando trabalham no ramo 
seco de curva de compactação. Portanto, especial cuidado deverá ser dado ao 
grau de umidade do material do subleito durante as operações de 
regularizações. 
O grau de compactação deverá ser, no mínimo 95 %, em relação a 
massa específica aparente, seca, obtida no ensaio DNER ES 06-07 e o teor de 
umidade ótima do citado ensaio mais ou menos 20%. Após a regularização 
procede-se a recolocação e o nivelamento dos eixos e das bordas, permitindo-
se as seguintes tolerâncias: mais ou menos 30 cm em relação às cotas de 
projetos; mais ou menos 3 cm quanto a largura da plataforma; até 20 % em 
excesso para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta. O índice de 
10 
 
suporte mínimo a ser adotado em projetos e compatíveis com os valores obtidos 
pelo DER/PR para subleito de rodovias construídas nas proximidades da cidade 
de Anahy, sobre os solos oriundos de basalto, foi de 12%. 
 
10. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO 
 
A partir destes estudos, podemos determinar qual o melhor local para se 
dimensionar uma reta, uma curva vertical concava ou convexa, ou uma curva 
circular horizontal, que pode ser com transição, com superelevação ou 
superlargura. Logo, abaixo na Tabela 7, está a posição em quilômetros para 
cada dimensão em cada seção da rodovia. 
 
Tabela 7: Dimensionamento do Pavimento 
TRECHO (KM)SIGLA TIPO 
0,0 - 0,6 R Reta 
0,6 - 1,2 CVV Curva Vertical Concava 
1,2 - 1,6 R Reta 
1,6 - 2,1 CVX Curva Vertical Convexa 
2,1 - 2,3 R Reta 
2,3 - 3,5 CT Curva Circular com Transição 
3,5 - 5,9 R Reta 
5,9 - 6,6 CVV Curva Vertical Concava 
6,6 - 7,0 R Reta 
7,0 - 7,6 CVX Curva Vertical Convexa 
7,6 - 8,6 R Reta 
8,6- 9,4 CTE Curva Circular com Transição e Superlevação 
9,4 - 10,1 R Reta 
10,1 - 11,0 CL Curva Circular com Superlargura 
11,0 - 13,5 R Reta 
13,5 - 14,1 CVV Curva Vertical Concava 
14,1 - 14,5 R Reta 
14,5 - 15,1 CVX Curva Ventical Convexa 
15,1 - 16,1 CT Curva Circular com Transição 
16,1 - 18,6 R Reta 
18,6 - 19,6 CTEL Curva Circular com Transição e Superelevação e Superlargura 
19,6 - 20,2 R Reta 
20,2 - 21,0 CVV Curva Vertical Concava 
21,0 - 22,1 R Reta 
22,1 - 23,0 CVX Curva Vertical Convexa 
23,0 - 25,6 R Reta 
11 
 
25,6 - 26,2 CE Curva Circular com Superelevação 
26,2 - 26,9 R Reta 
26,9 - 27,7 CH Curva Circular Horizontal 
27,7 - 29,4 R Reta 
29,4 - 30,1 CH Curva Circular Horizontal 
30,1 - 33,2 R Reta 
33,2 - 33,7 CVX Curva Vertical Convexa 
33,7 - 34,2 R Reta 
34,2 - 34,9 CT Curva Circular com Transição 
34,9 - 35,7 CT Curva Circular com Transição 
35,7 - 38,0 R Reta 
38,0 - 38,6 CVC Curva Vertical Concava 
38,6 - 39,0 R Reta 
39,0 - 39,4 CVX Curva Vertical Convexa 
39,4 - 41,8 R Reta 
41,8 - 42,5 CVV Curva Vertical Concava 
42,5 - 43,0 R Reta 
43,0 - 43,3 CVX Curva Vertical Convexa 
43,3 - 44,3 R Reta 
44,3 - 45,0 CTL Curva Circular com Transição e Superlargura 
45,0 - 47,5 R Reta 
47,5 - 48,0 CVX Curva Vertical Convexa 
48,0 - 50,0 R Reta 
50,0 - 52,7 R Reta 
52,7 - 53,3 CTL Curva Circular com Transição e Superlargura 
53,3 - 54,0 R Reta 
54,0 - 54,6 CTE Curva Circular com Transição e Superelevação 
54,6 - 55,9 R Reta 
55,9 - 56,5 CH Curva Circular Horizontal 
56,5 - 59,0 R Reta 
59,0 - 59,6 CVV Curva Vertical Concava 
59,6 - 60,0 R Reta 
60,0 - 60,6 CVX Curva Vertical Convexa 
60,6 - 63,0 R Reta 
63,0 - 63,6 CVV Curva Vertical Concava 
63,6 - 64,0 R Reta 
64,0 - 64,6 CVX Curva Vertical Convexa 
64,6 - 67,1 R Reta 
67,1 - 67,7 CVV Curva Vertical Concava 
67,7 - 68,1 R Reta 
68,1 - 68,7 CVX Curva Vertical Convexa 
68,7 - 69,9 R Reta 
69,9 - 70,3 CH Curva Circular Horizontal 
70,3 - 72,7 R Reta 
12 
 
72,7 - 73,1 CVX Curva Vertical Convexa 
73,1 - 73,4 R Reta 
73,4 - 73,9 CTEL Curva Circular com Transição e Superelevação E Superlargura 
73,9 - 76,0 R Reta 
76,0 - 76,6 CVV Curva Vertical Concava 
76,6 - 77,0 R Reta 
77,0 - 77,6 CVX Curva Vertical Convexa 
77,6 - 78,6 R Reta 
78,6 - 79,1 CT Curva Circular com Transição 
79,1 - 82,0 R Reta 
82,0 - 82,3 CVX Curva Vertical Convexa 
82,3 - 82,7 R Reta 
82,7 - 83,1 CVV Curva Vertical Concava 
83,1 - 85,3 R Reta 
85,3 - 85,7 CVV Curva Vertical Concava 
85,7 - 88,2 R Reta 
88,2 - 88,7 CVX Curva Vertical Convexa 
88,7 - 91,7 R Reta 
91,7 - 92,1 CH Curva Circular Horizontal 
92,1 - 92,8 R Reta 
92,8 - 93,2 CVV Curva Vertical Concava 
93,2 - 93,5 R Reta 
93,5 - 93,9 CVX Curva Vertical Convexa 
93,9 - 95,8 R Reta 
95,4 - 95,9 CTL Curva Circular com Transição e Superlargura 
95,9 - 96,2 R Reta 
 
11. EXECUÇÃO DO PAVIMENTO 
 
A argila para o colchão será disposta de maneira que seja obtida a 
espessura de projeto. O espalhamento será feito de maneira que o assentador 
de pedras não tenha que transitar para obter a regularização do referido colchão. 
O espalhamento será mecanizado com organização manual, e de acordo com 
as cotas de projeto. Depois da regularização do colchão com a argila será feito 
o assentamento das pedras. 
 
12. REVESTIMENTO 
O pavimento com pedras irregulares e um pavimento flexível, resultante 
da aplicação de pedra (irregulares) sobre um colchão de argila, rejuntado 
posteriormente com pedrisco mais pó de pedra ou solo. Na execução da 
13 
 
pavimentação com pedras irregulares serão empregados materiais extraídos de 
jazidas localizadas no município de Sacramento, distante de 6,50 km do início 
da obra e 93,50 km de responsabilidade de estado de Orlando. 
Após a passagem do Rio Kadoshe, o material para o restante da 
pavimentação da via será extraídos de jazidas localizadas no município de 
Houston com distância média de 8,00 km da saída da cidade, e de 12,2 km até 
a divisa com o estado de Filadélfia. 
As pedras irregulares maroadas naturalmente deverão ter a face que se 
destina ao rolamento plano, com uma dimensão tal que se inscreva num circulo 
entre 10 cm e 18 cm; a altura poderá variar entre 10 cm e 15 cm. O material 
britado fino (enchimento) deve consistir de partículas limpas, duráveis, isentas 
de cobertura de torrões de argila. A argila para o colchão de assentamento das 
pedras poderá ser argila de olaria ou de barranco, devendo estar isenta de 
vegetação e material orgânico. A compressão inicial deverá ser feita 
manualmente com soquetes e posteriormente, com rolo compressor de duas 
rodas lisa ou rolo vibratório autopropulsor, devendo partir para o bordo externo. 
As manobras do rolo devem ser feitas fora da base de compressão. 
Em cada deslocamento do rolo compressor a faixa anterior comprimida 
deve ser recoberta com pelo menos metade da largura da roda traseira do rolo. 
Após obter-se a cobertura completa da área em compressão deverá ser feita 
uma nova verificação de greide longitudinal e da seção transversal, efetuando-
se as correções necessárias. 
Logo após faz-se o enchimento com pedrisco e pó de pedra, 
espalhando-os sobre a superfície do pavimento através de "vassourões" com a 
finalidade de preencher todos os vazios existentes entre as pedras, e logo a 
seguir inicia-se novamente o processo de compactação com rolo, conforme 
descrito anteriormente, seguindo de varredura a cada cobertura completa. Será 
dada como terminada a compressão, quando desaparecer os defeitos da pista e 
o pavimento se apresentarem completamente firme, com pedras bem travadas 
entre si. 
O acabamento da plataforma será procedido mecanicamente de forma 
a alcançar a conformação da seção transversal do projeto, admitindo as 
seguintes tolerâncias: 
14 
 
Variação de altura máxima de até 5 cm para eixo e borda; 
Variação máxima de altura de 10 cm para cada plataforma. 
 
13. GEOMETRIA 
 
No projeto dos greides procurou-se minimizar o movimento de terra e 
criar boas condições geométricas para drenagem superficial. Os greides das vias 
projetadas atenderão os seguintes critérios: 
• Declividade máxima- 12% 
• Distância máxima de implantação de curvas verticais - 20m 
 
Foi adotada concordância de bordo nos cruzamentos. No presente 
projeto não há vias de maior ou menor importância. As plantas foram 
desenhadas em escala adequadas para o bom entendimento do projeto. O 
greide apresentado corresponde à cota do pavimento acabado. 
 
14. SEGURANÇA NA OBRA 
 
A Contratada terá toda a responsabilidade de adotar todas as medidas 
relativas a Engenharia de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, 
fornecendo às suas custas todos os equipamentos de proteção individual (EPI) 
visando à prevenção de acidentes de qualquer natureza no decorrer da obra. 
A Contratada deverá implantar em torno dos locais onde os serviços 
estiverem sendo executados os elementos de sinalização e proteção atendendo 
as Normas Regulamentadoras - NR, relativas à engenharia de segurança e 
medicina do trabalho, às exigências de proteção contra incêndio e de primeiros 
socorros, de forma a resguardar de acidentes os trabalhadores e transeuntes, 
sem prejuízo dos serviços em andamento. 
A Contratada fornecerá aos funcionários todos os equipamentos de 
proteção individual exigidos pela NR 6 - Equipamentos de Proteção Individual 
(EPI), tais como: capacetes e óculos especiais de segurança, protetores faciais, 
luvas e mangas de proteção, botas de borracha e cintos de segurança, de 
conformidade com a natureza dos serviços e obras em execução. Também 
15deverão ser fornecidos todos os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), (Ver 
Item 2 -2.1 -Normas de Segurança). 
A Contratada manterá organizada, limpa e em bom estado de higiene as 
instalações do canteiro de serviço, especialmente as vias de circulação, 
passagens e escadarias, refeitórios e alojamentos, coletando e removendo 
regularmente as sobras de materiais, entulhos e detritos em geral. 
Caberá a Contratada comunicar à fiscalização e, nos casos de acidentes 
fatais, à autoridade competente, da maneira mais detalhada possível, por escrito, 
todo tipo de acidente que ocorrer durante a execução dos serviços e obras, 
inclusive princípios de incêndio. 
Caberá à Contratada manter vigias que controlem a entrada e saída de 
materiais, máquinas, equipamentos e pessoas, bem como manter a ordem e 
disciplina em todas as dependências do canteiro de serviço. 
O Contratante realizará inspeções periódicas no canteiro de serviço, a 
fim de verificar o cumprimento das medidas de segurança adotadas nos 
trabalhos, o estado de conservação dos equipamentos de proteção individual e 
dos dispositivos de proteção de máquinas e ferramentas que ofereçam riscos 
aos trabalhadores, bem como a observância das demais condições 
estabelecidas pelas normas de segurança e saúde no trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15. ASSINATURAS 
 
 
16 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________ 
 PROPRIETÁRIO 01 
ESTADO FEDERAL DE ORLANDO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________ 
 PROPRIETÁRIO 02 
ESTADO FEDERAL DE FILADÉLFIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________ 
 RESPONSÁVEL 
Fernando Aparecido Oliveira Barbosa 
Engenheiro Civil 
CREA nº4758363029/D-SP 
 
 
 
 
 
 
16. CONCLUSÃO 
 
17 
 
Neste projeto, notamos que a parte que requer maior tempo de 
dedicação para traçar, e atenção para definir, foi o próprio desenvolvimento da 
via. No entanto, utilizamos todo material que nos foi proposto em sala de aula, 
para a escolha e as definições de um traçado de rodovia, e percebemos que, 
depois que definimos o trajeto por onde a rodovia iria transcorrer, o restante do 
projeto fluiu livremente. Outros tópicos como, terraplanagem, geotecnia, 
revestimento e regularização do sub-leito, foram adquiridos através de sites da 
internet, estudados e aprimorados conforme as necessidades da rodovia de 
nosso projeto. 
 
17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
• Material Didático de Estradas e Projetos, 6º Semestre, ENG. Civil, 
Faculdade Aldete Maria Alves (FAMA), 2017; 
 
• https://www.passeidireto.com/disciplina/projeto-geometrico-de-
estradas?type=6&materialid=16598960; 
 
• http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgWbIAG/memorial-descritivo-
projeto-geometrico; 
 
• http://www.terraplanagembr.com.br/terraplanagem-abertura-de-
estradas/; 
 
• http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-
tecnicas/16/pavimentacao-asfaltica-os-tipos-de-revestimentos-o-
maquinario-necessario-260588-1.aspx; 
 
• http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/especificacao-de-
servicos-es/dnit137_2010_es.pdf. 
 
https://www.passeidireto.com/disciplina/projeto-geometrico-de-estradas?type=6&materialid=16598960
https://www.passeidireto.com/disciplina/projeto-geometrico-de-estradas?type=6&materialid=16598960
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgWbIAG/memorial-descritivo-projeto-geometrico
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAgWbIAG/memorial-descritivo-projeto-geometrico
http://www.terraplanagembr.com.br/terraplanagem-abertura-de-estradas/
http://www.terraplanagembr.com.br/terraplanagem-abertura-de-estradas/
http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnicas/16/pavimentacao-asfaltica-os-tipos-de-revestimentos-o-maquinario-necessario-260588-1.aspx
http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnicas/16/pavimentacao-asfaltica-os-tipos-de-revestimentos-o-maquinario-necessario-260588-1.aspx
http://infraestruturaurbana17.pini.com.br/solucoes-tecnicas/16/pavimentacao-asfaltica-os-tipos-de-revestimentos-o-maquinario-necessario-260588-1.aspx
02
06
08
14
26
18
32
22
42
36
80
34
52
64
76
62
12
04
16
94
20
30
38
28
24
40
44
46
48
84
86
50
54
56
San Francisco
96
58
02
60
62
66
70
68
72
74
78
82
88
92
90
04
06
66
Fazenda
Soledade
SACRAMENTO
Fazenda El Dourado
64
60
HOUSTON
Fazenda
Bom Sucesso
10
R
C
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K
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o
s
h
e
Serra da Canastra
Serra da Mantiqueira
Floresta
Jequitinhonha
PROJETO ARQUITETÔNICO
+55 (34) 33081163 - CEP 30.710-010
www.jfengenharia.com.br - E-mail: jfeng@netsite.com.br
FOLHA:
01/01
ESTADO DE ORLANDO, E A CIDADE DE HOUSTON
ESTADOS UNIDOS
TÍTULO:
LOCAL:
PAÍS:
PROPRIETÁRIO 02:
DADOS DA RODOVIA:
TIPO: I-B (Pista Simples)
 LARGURA DE PISTA : 7,20 M
 VELOCIDADE: 60 KM/H
RELEVO: 65% MONTANHOSO
 25% ONDULADO
 10% PLANO
1:100 A1
_____________________________________________________
PROPRIETÁRIO 01
 ESTADO FEDERAL DE ORLANDO
PLANTA BAIXA
_____________________________________________________
RESPONSÁVEL
 Fernando Aparecido Oliveira Barbosa
 Engenheiro Civil
ASSINATURAS:
14/11/2017
ESCALA: DATA:
DISCIPLINA:
Estradas e Projetos
Cassia Caroline Meneses Barbosa
Fernando Aparecido Oliveira Barbosa
Janine Alves Moraes
Jupeir Fonseca da Silva Filho
Otoniel Gomes da Silva
ALUNOS:
DOCENTE: TURMA:
FOLHA:
LEGENDA
_____________________________________________________
PROPRIETÁRIO 02
 
ESTADO FEDERAL DE ORLANDO
PROPRIETÁRIO 01:
LEGENDA:
R = Reta
CH = Curva circular horizontal
CL = Curva circular com superlargura
CVV = Curva vertical concava
CVX = Curva vertical convexa
Rodovia
0 - 15 Metros
15 - 30 Metros
30 - 45 Metros
45 - 60 Metros
60 - 75 Metros
> 75 Metros
ALTITUDE:
Cota
Cruzamento com Ferrovia
Ponte
	1. INTRODUÇÃO
	2. ESTUDO DO TRAÇADO
	3. OBJETIVO
	4. DEFINIÇÕES DA VIA
	4.1. Classe Técnica:
	4.2. Largura da Faixa e do Acostamento:
	4.3. Velocidade do Projeto:
	4.4. Classe da Rodovia:
	5. PLANTA DO PROJETO
	6. LEVANTAMENTO PLANIALTIMÉTRICO
	6.1. Locação dos Eixos:
	6.2. Nivelamento dos Eixos:
	7. ESTUDO GEOTÉCNICO
	7.1. Geologia:
	7.2. Pedologia:
	7.3. Geotecnia local:
	8. TERRAPLENAGEM
	9. REGULARIZAÇÃO DO SUB-LEITO
	10. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
	11. EXECUÇÃO DO PAVIMENTO
	12. REVESTIMENTO
	13. GEOMETRIA
	14. SEGURANÇA NA OBRA
	15. ASSINATURAS
	16. CONCLUSÃO
	17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	Sheets and Views
	Layout1

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