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MOBILIDADE URBANA - SUBSISTEMA VIÁRIO, RUAS E CALÇADAS

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1 
 
 
SUMÁRIO 
MOBILIDADE URBANA ................................................................................................................... 2 
SUBSISTEMA VIÁRIO, RUAS E CALÇADAS ....................................................................................... 2 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 2 
2. SUBSISTEMA VIÁRIO .................................................................................................................. 2 
2.1 OBJETIVOS: ........................................................................................................................... 3 
2.2 VIAS ARTERIAIS:.................................................................................................................... 4 
2.3 VIAS PRINCIPAIS: .................................................................................................................. 4 
2.4 VIAS COLETORAS: ................................................................................................................. 5 
2.5 VIAS LOCAIS: ......................................................................................................................... 5 
3. RUAS ........................................................................................................................................... 6 
4. AS CALÇADAS ............................................................................................................................. 8 
4.1 FLUXO DE PEDESTRES: ....................................................................................................... 10 
4.2 SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO: .............................................................................................. 10 
4.3 MOBILIÁRIO URBANO: ....................................................................................................... 11 
4.4 VEGETAÇÃO:....................................................................................................................... 11 
4.5 SEGURANÇA: ...................................................................................................................... 12 
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 12 
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .................................................................................................... 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
MOBILIDADE URBANA 
SUBSISTEMA VIÁRIO, RUAS E CALÇADAS 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Trataremos neste trabalho alguns aspectos que englobam a 
mobilidade urbana, de modo a diferenciar alguns conceitos atualmente 
incorporados para questões relativas aos deslocamentos urbanos e a 
acessibilidade. Antecipando no discurso de Isaac Joseph, a acessibilidade é um 
critério que qualifica os deslocamentos das pessoas em espaços (edificados ou 
não) que integram o sistema urbano de circulação. Isso equivale a dizer que a 
mobilidade urbana retrata as formas integradas de circulação nas cidades, onde 
pessoas, produtos e serviços, devem estar servidos por uma rede de 
infraestrutura de trânsito (vias, sinalizações) e transportes (modos de 
deslocamentos sustentáveis) sendo um atributo das cidades e se ambos referem 
à facilidade de deslocamentos de pessoas e bens no espaço urbano. Tais 
deslocamentos são feitos através de veículos, vias e toda a infraestrutura (vias, 
calçadas, etc.) que possibilitam esse ir e vir cotidiano. 
Com o crescimento dos aglomerados urbanos, de uma forma as 
vezes não muito controlável, precisamos começar a considerar os espaços vitais 
necessários para que seus habitantes, cada vez em maior número, possam se 
locomover, seja por pequenas ou grandes distâncias. Para que isto aconteça, é 
necessário que sejam analisados de uma maneira mais detalhada os limites que 
definem os espaços urbanos, como uma quadra ou uma via. 
 Levando em consideração também as calçadas como um dos 
elementos principais das vias, sendo de prioridade para o pedestre na área 
urbana, outros meios de locomoção por meio de metrô, embarcações e 
aeronaves contribuem para controlar o fluxo de veículos nas rodovias, e vias, e 
promover um percurso mais veloz ao viajante. 
 
2. SUBSISTEMA VIÁRIO 
 
3 
 
O subsistema viário deve ser um dos instrumentos para permitir a 
mobilidade da população com conforto, rapidez e segurança. O plano diretor de 
uma cidade deve ser pensado em conjunto com o planejamento de transportes, 
portanto, ambos devem ser associados, levando em consideração que cada 
cidade desenvolve seu sistema viário de acordo com o fluxo de pessoas e 
veículos existentes. 
A malha viária de um município pode representar um instrumento 
indutor de ocupação e de adensamento de determinadas áreas, e um fator de 
ordenamento da ocupação prevista segundo os moldes desejados pelo 
município. No entanto, dependendo das condições físicas e operacionais em que 
se encontram as vias no seu espaço urbano, os efeitos podem ser nocivos, 
provocando a degradação do uso do solo e a evasão de determinadas 
atividades, quando diante de elevados índices de saturação e 
congestionamentos, e precárias condições físicas. Facilidades de circulação 
para mercadorias e pessoas, são fatores locacionais decisivos para a atração de 
investimentos, sejam em habitação, indústria, comércio, serviços ou lazer. 
Portanto, se o crescimento e o desenvolvimento de uma cidade pressupõem a 
potencializarão de atividades econômicas e o adensamento populacional, terá 
certamente, como pré-requisito, a existência de uma infraestrutura viária e de 
transportes eficiente. 
 
2.1 OBJETIVOS: 
a. Orientar a política de melhoramento do sistema viário e o 
maneja mento do tráfego nas áreas ocupadas, de modo a 
preservar a integridade dos bairros; 
b. Obter índices mais satisfatórios de segurança e de conforto nos 
transportes; 
c. Promover a fixação dos padrões geométricos e físicos das vias 
e os padrões ambientais no que se refere a impactos causados 
pela circulação de veículos; 
4 
 
d. Orientar a definição do uso e da ocupação do solo, 
correlacionando-os com a capacidade atual e futura do sistema 
viário. 
 
As vias são definidas como: 
 
2.2 VIAS ARTERIAIS: 
São vias interurbanas que ligam duas cidades ou dois polos de uma 
área urbana. As vias arteriais podem ser de três tipos: 
- Autoestradas: Tráfego direto, bloqueadas, com interseções em 
níveis diferentes e acessos muito espaçados; 
- Expressas: Semelhantes ao tipo anterior, podem ter cruzamentos no 
mesmo nível (espaçados e com sinalização), não bloqueadas e podendo dar 
acesso às áreas lindeiras, porém por meio de vias marginais; 
- Livres: Tem características de vias comuns, que não apresentam 
vias marginais de acesso, entretanto, verifica-se a existência de acostamento ou 
faixa de rolamento com essa função. De forma geral, as vias arteriais são vias 
que carregam substanciais volumes de tráfego, provenientes de viagens de 
pessoas ou mercadorias em percursos médio e longo. 
 
2.3 VIAS PRINCIPAIS: 
São vias intraurbanas que conectam o tráfego geral de passagem 
com o tráfego local e asseguram o cumprimento das seguintes funções: trânsito 
com fluidez, acessos e transporte coletivo. Ao contrário das vias arteriais, a 
velocidade não é importante nas vias principais. Apresentam na sua margem, 
em geral, um comércio significativo, um considerável adensamento urbano e um 
representativo fluxo de pessoas e veículos, em função dos acessos às 
propriedades lindeiras e usos do solo que definem os limites laterais da via. 
 
5 
 
2.4 VIAS COLETORAS: 
São vias intraurbanas de segunda grandeza que realizam a coleta, o 
escoamento e a distribuição do tráfego de áreas homogêneas e a alimentação 
de vias e corredores próximos. 
 
2.5 VIAS LOCAIS: 
 São vias intraurbanas de acesso diretoa áreas residenciais, 
comerciais ou industrial. Na elaboração do Plano Diretor Urbano municipal, 
deve-se considerar a capacidade dos subsistemas viário e de transportes atuais 
e previstos, para a definição dos usos desejáveis, permitidos e não permitidos. 
Como por exemplo: 
- Composição do Tráfego: Veículos leves x veículos de carga. Deve-
se restringir a localização de atividades que demandem, por exemplo, uma 
circulação intensa de veículos de carga (pesados e de maior porte) em ruas 
estreitas; 
- Geração de Tráfego: Escolas, Supermercados, Terminais Urbanos 
de Passageiros e outros polos geradores, deve-se dar especial atenção àqueles 
usos que, por sua natureza e costumes, são geradores de grandes volumes de 
tráfego nominal e ou equivalentes e com horários coincidentes com a maior 
utilização da via; 
- Novos Loteamentos: Quanto à localização e implantação de novos 
loteamentos, o Poder Público Municipal deve exigir a compatibilização prévia do 
projeto com a malha viária hierarquizada e classificada segundo as funções 
Arteriais, Principais e Coletoras, constantes no Plano Diretor Urbano do 
município. 
- Tratamento Ciclo Viário: Em municípios onde é significativo o uso da 
bicicleta no transporte diário, é recomendável um estudo específico visando a 
implantação da rede ciclo viária. O planejamento dessa rede deve ser 
compatibilizado com a malha viária devidamente hierarquizada. Nas vias 
existentes, há necessidade de se avaliar o tipo de tratamento ciclo viário que é 
viável nas condições físicas, geométricas e operacionais vigentes, onde em 
trechos sem obra e nas ligações propostas, quando se tratarem de vias artérias 
6 
 
principais, ou coletoras, o projeto deve incorporar as seções propostas a áreas 
referente as ciclovias planejadas. 
 
3. RUAS 
 
Trataremos de início sobre a diferença entre vias, como avenidas, 
Logradouros e ruas, etc. De acordo com o dicionário Aurélio, rua é uma via 
pública para circulação urbana, total ou parcialmente ladeada de casas, 
enquanto avenida é uma via urbana mais larga do que a rua, em geral com 
diversas pistas para circulação de veículos. Mas como a definição é imprecisa, 
na prática podem existir avenidas estreitas e ruas com várias pistas. Além disso, 
há vários outros nomes para os espaços destinados à circulação de veículos e 
pedestres, como travessa, viela e passarela. Para tentar resolver a confusão, a 
Prefeitura de São Paulo baixou um decreto, em dezembro de 1988, dando nome 
aos logradouros. Mas como cada município tem autonomia para nomear suas 
vias, o que é rua em uma cidade pode ser avenida em outra. 
Para ficar mais claro, abaixo está alguns exemplos de como é feito 
essa divisão na cidade de São Paulo: 
 
- Rua: Via com largura entre 7,2 e 19,99. 
- Via de pedestre: Via para a circulação exclusiva de pedestres e 
largura mínima de 2 metros. 
- Viela: Espaço destinado à circulação exclusiva de pedestres, 
interligando dois logradouros e com largura de até a metros. 
- Passarela: Via aérea ou subterrânea para circulação exclusiva de 
pedestres. 
- Avenida: Via com largura igual ou maior que 20 metros. 
 
É de total responsabilidade de que, cada município por meio de sua 
mobilidade, determinar suas medidas em seu planejamento urbano. 
7 
 
A via por sua vez define para o homem, seus limites visuais, seus 
limites físicos e a paisagem urbana. 
Temos que considerar que estes 
limites físicos estabelecidos muitas 
vezes por edificações, escondem 
por detrás a vida de cada pessoa 
que vive em cada lote ou em cada 
edificação, e que pertence ao 
aglomerado urbano de uma forma 
comunitária. 
O espaço assim criado é vivo, tanto atrás de seus limites como 
internamente a eles, já que a via é um espaço público, onde atividades 
diferenciadas ocorrem de uma forma dinâmica e onde elementos estáticos, como 
o mobiliário urbano, possibilita a complementação do espaço, permitindo o 
desenvolvimento de novas atividades junto a eles. Assim, a via tem acima de 
tudo, uma função social dentro do contexto global da cidade, permitindo que por 
meio dela seja possível atingir locais onde novas atividades se desenvolvem. 
Na década de 80, por exemplo, as vias eram usadas em grandes 
cidades, como cenários para filmes 
românticos e não somente isso, a 
rua era o lugar de encontro, 
convivência, espaço e palco de 
diversas ações sociais, culturais e 
políticas. Muito se foi cantada uma 
cantiga nomeado por “Se essa rua 
fosse minha”, por haver um 
encantamento da parte das 
pessoas quanto às vias. Porém com o passar dos anos, os trabalhos 
aumentaram e o contato nas vias ficou quase escasso com a chegada de 
automóveis, aparelhos celulares e o aumento de pessoas nas cidades, surgiram 
os desafios urbanos. O dimensionamento de uma via deveria considerar 
aspectos, para facilitar a vida do cidadão da cidade . No entanto, o que 
Figura 2. As Ruas da Califórnia – Anos 80. 
Figura 1. Rua De Memória, São Paulo, SP 
8 
 
enfrentamos é o oposto, pois a via em geral já existe, onde as atividades das 
mais diferenciadas e nem sempre desejáveis, já se encontram alojadas nos seus 
lotes lindeiros e nem sempre existe uma calçada suficientemente larga para a 
circulação de pedestres. 
Cada habitante de uma cidade ou de um aglomerado urbano é, em 
algum momento de seu dia ou de sua vida, um pedestre. Na visão geral de uma 
cidade, o pedestre assume uma posição importante como meio de locomoção, 
já que por vários motivos, muitas viagens são feitas a pé. Na integração dos 
meios de transporte, os deslocamentos a pé são numerosos e sem eles esta 
integração não seria possível. 
Nos centros urbanos principalmente, as distâncias percorridas pelos 
pedestres são extremamente grandes em comparação com outras regiões da 
cidade em função da necessidade de acesso aos locais de trabalho ou de 
prestação de serviço. Para tentar amenizar esses problemas urbanos, foram 
criados os sinaleiros, tentando então colocar equilíbrio entre carros e pedestres, 
faixas de trânsitos, entre outros, porém com o crescimento da população nas 
cidades, essa dificuldade nas vias está continuamente aumentando. 
 
4. AS CALÇADAS 
 
 A calçada, como já foi dito, é um elemento fundamental para a 
circulação do pedestre e um dos 
componentes da via. Deve-se dar 
a maior importância ao tratamento 
e projeto de uma calçada, 
valorizando seu uso pelo pedestre 
e não permitindo sua invasão 
pelos outros meios de transporte. 
As calçadas estão localizadas 
geralmente junto aos lotes 
lindeiros, existindo, entretanto, os chamados canteiros centrais ou ilhas onde 
muitas vezes são construídas calçadas sem a menor proteção em relação aos 
Figura 3. Padronização de calçadas – CERBRAS, 
Maracanaú, CE 
9 
 
veículos. Levando em consideração também, muita patologias encontradas em 
calçadas que oferecem riscos aos pedestres. 
A largura mínima de uma calçada deveria ser de 2,50 metros, para 
que duas pessoas pudessem se cruzar com alguma folga sem problemas, 
mantendo uma distância razoável do leito carroçável. 
O estudo "Projeto-Piloto - Deficientes Físicos e Visuais", BT n.º 
24/CET, demonstrou a necessidade 
de se procurar, mesmo em calçadas 
onde haja grande fluxo de 
pedestres, manter uma largura de 
1,20 metros livre de obstáculos, 
para possibilitar a circulação segura 
de uma pessoa em cadeiras de 
rodas, ou de uma pessoa 
empurrando um carrinho de bebê, de compras, etc. Por exemplo, calçadas onde 
são plantadas muitas árvores ou onde são instalados muitos equipamentos 
urbanos, deveriam ter uma largura de cerca de 5 metros para que o exposto 
acima fosse possível. O tratamento da área definida pela calçada e que separa 
o fluxo de pedestres do fluxo de veículos, assim como a natureza dos motivos 
dos deslocamentos, influenciam na velocidade com que o pedestre se locomove 
e na sua disposição para participar das atividades e dos equipamentos quepor 
ventura existam no seu percurso. 
Tendo em vista que 
geralmente os veículos possuem 
na via uma continuidade física, só 
interrompida pelos semáforos ou 
pelo direito de passagem nos 
cruzamentos, o pedestre sofre no 
seu percurso uma 
descontinuidade física, com bloqueios e desconforto ocasionados por obras na 
calçada, veículos estacionados, pavimentos estragados e irregulares. Para os 
veículos, é possível se estabelecer uma rede viária composta por uma série de 
Figura 4. Calçada mal conservada, São Paulo, SP 
Figura 5. Poste e Calçada estreita, Rio de Janeiro, 
RJ 
10 
 
vias de características diferentes. Para os pedestres, são destinados trechos de 
calçadas, praças, parques ou até mesmo vias unicamente para seu uso (áreas 
de pedestres), mas que no seu conjunto não formam um sistema integrado. 
Assim surgem os denominados conflitos entre pedestres e veículos, justamente 
onde os pedestres, para atingir o outro lado da via, saem de seu trecho da via, 
que é a calçada e invade o leito carroçável. Problemas de segurança surgem 
nesses conflitos, pois é necessário se compatibilizar o volume e a velocidade do 
pedestre, com a largura da via, com o volume de tráfego e a velocidade dos 
veículos, o que nem sempre é possível de forma satisfatória, principalmente nos 
centros dos grandes aglomerados urbanos. 
 
 Neste contexto como seria uma calçada ideal? 
Podemos dizer que a largura da calçada deve depender de muitos 
fatores, destacando-se entre eles: 
 
4.1 FLUXOS DE PEDESTRES: 
- Numa via comercial com atividades intensas e com paradas 
frequentes dos pedestres, pode-se considerar uma média de 500 pedestres por 
hora, por metro de largura da calçada. 
- A experiência demonstra que a velocidade de deslocamento é muito 
maior se o motivo for o trabalho, 
podendo-se considerar 1500 
pedestres por hora por metro de 
largura de calçada. 
 
4.2 SINALIZAÇÕES DE 
TRÂNSITO: A sinalização de 
trânsito, por questões de 
segurança de tráfego e de espaço 
disponível, é implantada sobre a calçada. Consideraram-se as colunas de 
semáforos, os postes de sinalização vertical, além dos postes de iluminação da 
rua ou de fios de trólebus, veremos que o espaço disponível para a circulação 
Figura 6. Exemplo de sinalização de trânsito 
11 
 
se reduz consideravelmente em alguns trechos da calçada, como por exemplo, 
nas esquinas. 
 
4.3 MOBILIÁRIOS URBANOS: Para oferecer maior facilidade aos 
pedestres, são instalados 
telefones públicos, caixas de 
correio, banca de jornal, bancos, 
abriga de ônibus e outros 
equipamentos que prestam seu 
serviço, mas contribuem para a 
redução do espaço disponível 
para a circulação. Em 
determinadas regiões dos 
aglomerados urbanos, formam-se filas imensas em telefones públicos, muitas 
vezes, pela largura da calçada, impedindo a passagem dos outros pedestres. 
Outras vezes, bancas de jornal, permitem que passe uma pessoa de cada vez 
pelo trecho onde ela está instalada, se alguém não estiver parado, comprando 
algum jornal ou revista. 
 
4.4 VEGETAÇÕES: Pode-se tornar mais agradável a circulação de 
pedestres por determinados 
caminhos, se os arborizarmos. 
Entretanto, a introdução de 
árvores e de canteiros deve ser 
acompanhada da preocupação de 
possibilitar sempre a passagem 
das pessoas, sem o risco de se 
machucar em espinhos ou 
tropeçarem em raízes. Assim, a 
escolha da vegetação correta é outro fator importante, a fim de facilitar o acesso 
dos pedestres e seus destinos de uma forma agradável. A vegetação 
Figura 7. Exemplo de mobiliário urbano 
Figura 8. Exemplo de Vegetação em calçadas 
12 
 
considerada agressiva (espinhos, folhas pontiagudas, etc.) deve ser evitada 
sempre que possível em locais públicos onde exista circulação de pedestres. 
 
4.5 SEGURANÇAS: Sendo o pedestre a peça mais frágil de toda a 
paisagem urbana, o espaço que lhe é 
reservado deve ser sempre o mais 
seguro possível. Dentro deste conceito, 
a separação entre a calçada e o leito 
carroçável deve ser sempre 
materializada por diferenças de nível, 
marcas no solo, revestimento diferente 
dos pavimentos, jardineiras, arbustos, 
gradis e outros. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Concluímos este trabalho chamando a atenção para um problema atual em 
cidades referente a mobilidade urbana. Apesar do grande salto de 
desenvolvimento de vias urbanas e calçadas no subsistema viário, a rápida 
migração do campo para a cidade se faz desafio em nossos dias atuais, para 
que se possa organizar de forma excelente um espaço para todos que estão 
chegando. Devido estes desafios, a tecnologia nos transportes e a melhorias das 
leis implantadas pelo governo, devem se unir para ajudar na organização dessas 
cidades, tornado assim uma a mobilidade urbana adequada e satisfatória. 
 
 
 
 
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
• Material Didático de Infraestrutura Urbana, Curso ENG. Civil, 7º Semestre, 
Faculdade Aldete Maria Alves (Fama), 2018; 
Figura 9. Exemplo de segurança ao pedestre 
13 
 
• http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCSA/nucleos/NPQV/Rel
atorio_IEQV/infraestrutura.pdf; 
• http://archeempresa.wixsite.com/arche/single-
post/2017/07/10/Infraestrutura-urbana-elementos-
indispens%C3%A1veis; 
• https://pt.slideshare.net/PatrciaFraga/introduo-infra-estrutura-urbana; 
• http://arq.ap1.com.br/resumo-urbanismo-sistema-viario/ 
 
 
 
http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCSA/nucleos/NPQV/Relatorio_IEQV/infraestrutura.pdf
http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/CCSA/nucleos/NPQV/Relatorio_IEQV/infraestrutura.pdf
http://archeempresa.wixsite.com/arche/single-post/2017/07/10/Infraestrutura-urbana-elementos-indispens%C3%A1veis
http://archeempresa.wixsite.com/arche/single-post/2017/07/10/Infraestrutura-urbana-elementos-indispens%C3%A1veis
http://archeempresa.wixsite.com/arche/single-post/2017/07/10/Infraestrutura-urbana-elementos-indispens%C3%A1veis
https://pt.slideshare.net/PatrciaFraga/introduo-infra-estrutura-urbana
	MOBILIDADE URBANA
	SUBSISTEMA VIÁRIO, RUAS E CALÇADAS
	1. INTRODUÇÃO
	2. SUBSISTEMA VIÁRIO
	2.1 Objetivos:
	2.2 VIAS ARTERIAIS:
	2.3 VIAS PRINCIPAIS:
	2.4 VIAS COLETORAS:
	2.5 VIAS LOCAIS:
	3. RUAS
	Figura 1. Rua De Memória, São Paulo, SP
	4. AS CALÇADAS
	4.1 FLUXOS de pedestres:
	Figura 4. Calçada mal conservada, São Paulo, SP
	Figura 7. Exemplo de mobiliário urbano
	Figura 8. Exemplo de Vegetação em calçadas
	5. CONCLUSÃO
	6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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