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A atividade elétrica encefálica modificava-se com o estado funcional do cérebro, tais como sono, anestesia, hipóxia e algumas doenças nervosas como epilepsia. Possível registrar O registro é feito através da colocação de eletrodos, um amplificador eletrônico aumenta a amplitude do sinal elétrico que é gerado pelo cérebro. Um par de eletrodos constitui um canal de EEG. Os aparelhos permitem registro SIMULTANEO de muitos canais, em paralelo. Dessa forma, denomina-se registro O EEG mede a diferença de correntes que fluem durante a excitação sináptica dos dendritos de neurônios piramidais do córtex cerebral. A amplitude do sinal depende de qual sincrônica é a atividade dos neurônios subjacentes. A liberação de GLU (excitatório NMDA e AMPA), abertura de canais catiônicos, influxo de corrente +; negatividade no liquido extracelular; difusão da corrente das proximidades do soma; fluido torna-se levemente Quando temos troca de íons, gera uma corrente elétrica que pode ser captada por um eletrodo. Nosso cérebro gera uma corrente bastante significante. Os registros podem estar sincronizados ou dessincronizados. Primeira coisa: analisar o traçado. EEG rápido: as células corticais estão em ritmo dessincronizado EEG lento: as células corticais estão em ritmo sincronizado No estado acordado: é registrado a parte dessincronizados. Quando estamos dormindo, o cérebro trabalha de forma sincronizada. Os marca-passos determinam os ritmos encefálicos. - As oscilações sincronizadas podem ser geradas de duas maneiras: 1. Neurônios podem receber informação de um marcapasso. 2. Neurônios que compartilhar ou distribuir função de marcador de tempo entre si, excitando ou inibindo um ao outro (mecanismo coletivo). No encéfalo, a atividade ritma é sincrônica é coordenada por combinação de marcapasso e método coletivo. Ondas: O que é uma amplitude de onda? Tamanho da onda, freqüência está relacionado com o numero de dispara Ondas do tipo ALFA: Encontrada em estado de vigília tranquila, estágios de calma. Ocorrem de freqüência entre 8 e 13 ciclos. Essas ondas são mais intensas na região occipital, mas também são registradas nas regiões frontal e parietal do crânio. De voltagem 50mV. Durante o sono profundo, as ondas desaparecem. PROVA: MOMENTO E identificar a onda. Ondas do tipo BETA: Apresentam uma freqüência e alta amplitude. São encontradas em estado de vigília. Quando estamos acordados prestando atenção em algo. Também são detectadas no sono REM. Ocorrem com frequencia maior que 14 clicos/s, podendo até chegar a 80 ciclos/s. Ondas do tipo TETA: Baixa freqüência de 4 e 7 ciclos/s. Pode ocorrer durante stress emocional em adultos, principalmente desapontamento e frustrações. São o primeiro passo para o sono reparador. Ocorrem também em distúrbios cerebrais, em geral, nos estados cerebrais degenerativos e nas fases 3 e 4 do sono. Ondas do tipo DELTA: São muito lentas. São encontradas em situações principalmente no sono profundo. SONO: Estado de inconsciência do qual a pessoa pode ser despertada por estimulo sensorial ou por outro estimulo. Consciência: capacidade do reconhecimento da realidade e responder a estímulos: é o grau de vigília. Vigília: estado no qual respondemos facilmente aos estímulos sensorais; A função cortical é operante. Alterações do estado de consciência: Coma: não é possível despertar uma pessoa mesmo com fortes estímulos Estupor: apenas estímulos externos vigorosos e diretos são capazes de despertar o paciente Confusão/obnubilacao: compreensão inadequada das impressões exteriores com perplexidade e prejuízos a atenção e orientação. É estar “sonolento”. Hiperalerta: Estado de hiperatividade autonômica e respostas exageradas causadas por uso de drogas (anfetamina, cocaína) e abstinência (BDZ) ou estresse pós-traumatico. Qual é o propósito do sono? Preservação de energia, reposição de estoque energéticos do encéfalo. Sobrevivência: falta de sono leva prejuízos à memória, redução de capacidades cognitivas, alteração de humor e até alucinações se persistir, isolamento e proteção. A evolução do sono ao longo dos anos do individuo muda, conforme envelhecemos, o total de sono diário vai diminuindo, quando crianças dormem mais. Tipos de sono: Sono de ondas lentas e com movimentos rápidos dos olhos (REM): Os olhos realizam movimentos rápidos, apesar de a pessoa estar dormindo. É durante aqui que sonhamos. SONO BASTANTE REPARADOR. Sono não REM: As ondas cerebrais são fortes e de baixa freqüência. Frequencia: numero de ondas por unidade de tempo (ritmo) Amplitude: tamanho da onda observada. As fases do sono: 1. Transição da vigília para o sono 2. Inicio do sono NÃO REM, mais pesado. Não temos o sono reparador, são de 45%/55% do tempo que estamos dormindo 3. Inicio do sono profundo e do processo de recuperação fisiológica: 20% do sono. 4. Estagio do sono profundo com diminuição da freqüência cardíaca e pressão arterial As estruturas do hipotálamo e tronco encéfalo funcionam com uma freqüência menor. 5. Fase do sono restaurador marcado pelo movimento rápido dos olhos, pelos sonhos e por intensa atividade cerebral: REM. O sono tem fases distintas: SONO REM: EEG se parece mais com o do estado acordado do que dormindo; Corpo imobilizado exceto músculos dos olhos, respiração e coração Evocações de ilusões detalhadas e vividas chamadas sonhos Sono paradoxal: consumo de O2 é mais elevado que quando acordado Sistema de controle dominado pelo simpático SONO NÃO REM: Tensão muscular reduzida em todo o corpo Movimento do corpo para ajustes de posição corporal Oscilação em sincronia dos neurônios corticais Aferencias sensoriais não alçam o córtex Sistema de controle dominado pelo parassimpático Sono dessincronizado: ritmo Beta baixa voltagem e alta freqüência. Sono sincronizado: ritmo Alfa maior voltagem e menor freqüência. Ritmo gama/delta, profundo alta voltagem e baixa frequencia. Sono paradoxal ou REM RIMO DESSINCRONIZADO Eletroencefalograma da transição da vigília para o sono de ondas lentas e paradoxal. Mecanismos neurais do sono: O sono é um progresso ativo, cuja serotonina tem um papel importante. No troco cerebral há presença de um sistema ativador reticular ascendente. A porção reticular do tronco encefálico é muito importante, é ela que dá inicio ao processo do sono. Em outras palavras, centros localizados abaixo da região médio-pontina do tronco cerebral perecem ser necessários para causar sono pela inibição de outras partes do encéfalo. Interação entre o tálamo e o córtex: durante o sono é medida a atividade da porção reticular e do tálamo em dois períodos. Durante o sono é notado a área ativadora reticular está bastante ativada e quando estamos acordados está reduzida, no tálamo acontece a mesma coisa. Essa área ativadora conversa com o tálamo e essa ativação de sono se espalha por todo o encéfalo. Ciclagem entre os estados de sono e vigília. Sistemas moduladores: Estado de vigília: Modo tonicamente ativo Os neurônios corticais estão em franca atividade arrítmica (EE dessincronizado). A estimulação GLUTAMATÉRGICA nos neurônios talâmicos geram potencial de ação em modo continuo conforme a atividade da via aferente. Sono: Modo oscilatório Os neurônios corticais passam a exibir ritmos sincronizados. As estimulações GABAÉRIGICA do núcleo reticular do tálamo causam salvas de potencial de ação. Entre os neurotransmissores que estão relacionados com o sono é a SEROTONINA, o principal para nos despertamos é ACH junto com a Noraepinefrina por ser excitatória ajuda na atenção e a dopamina consegue fazer as duas coisas. *** Características dos neurônios: Origem no tronco encefálico, cada neurônio influencia grande quantidade de células pos sinápticas em diferentes regiões do SNC, aumentam a excitabilidade, inibem ativamente os neurônios espinhais previnindo a atividade motora descendente, ritmicidade (frequencia constante). “O tálamo libera glutamato no córtex. Além disso, há atividades de drogas gabaérgica que faz com que dormimos. O hipotálamo posterior manda histamina para o tálamo fazendo a estimulação do tálamo, deixando a atividade do córtex maior. Para dormirmos o hipotálamo anterior libera GABA no hipotálamo posterior, dessa forma, há menos liberação de histamina no tálamo, dessa forma, menos GLU no córtex, então induz o sono. Isso explica o efeito colateral de antialérgicos, sendo a classe mais famosa, anti-histamínicos que induzem o sono porque bloqueiam receptores histaminérgicos no tálamo, consequentemente diminuindo a atividade no córtex. O que causa o sono REM? Atividade do núcleo da formação reticular pontina: sua distruicao abole o sono REM e estão em atividade durante o sono REM. Ondas espontâneas de disparo colocam os núcleos talamo-corticais em modo de transmissão dessincronizando o EEG (ondas PGO) “OS NEURONIOS COLINÉRGICOS PONTINOS CAUSAM FORTE INIBICAO DOS NEURONIOS MOTORES SOMÁTICAS CAUSANDO INTENSA ATONIA”. Durante o estágio de sono REM, não nos mexemos porque a ACh inibe os neurônios motores somáticos, através das proteínas Gi/0. Porque temos variações? Locus ceruleus liberando noraepinefrina núcleo reticular pontino ACh ativa o sono REM, mandando os potenciais de ação para o talamo e as ondas que estavam baixam ficam mais rápidas, de delta para beta. Tanto o glutamato, quanto o Locus ceruleus vão inibir a atividade do núcleo pontino. (REM ON) núcleos da Rafe que inibem a ação (REM off). No SONO REM TEM a paralisia muscular, ou seja, tem dilatação dos vasos sanguíneos. Como nos despertamos? Estimulação das vias sensoriais aferentes com maior intensidade, ativando o SARA e os sistemas moduladores. Atividade aumentada do lócus cerubeleus durante a transição sono REM e a vigília, dessincronizado ainda mais o EEG. Distúrbios do sono: Insônia: dificuldade de iniciar o sono, mantê-lo durante a noite ou despertar antes do horário desejado. Sintomas de quem dorme mal: sonolência diurna exagerada. Além disso, alterações de humor e alterações de memória, capacidades mentais (cognitivas), como aprendizado, raciocínio e pensamento Apenia obstrutiva do sono: Parada da respiração que dura em media 20 segundos. O ronco é o indicador Síndrome das pernas inquietas: sensação desagradável nas pernas, profundas. Evoca sensação de angustia e imensa necessidade de mover as pernas. Hipersonias: causam sonolência exageradas e crises de sono na vigília. Narcolepsia: freqüentes ataques de sono REM durante o dia. O individuo pode tornar-se catapléticos (perda do controle muscular), consciente ou inconsciente. A atividade cerebral pode ser mensurada pelo EEG. Diferentes padrões de ondas cerebrais são observadas em situações distintas. O sono é um processo ativo composto por varias fases Seus mecanismos neurais envolvem varias estruturas e sistemas moduladores. Fisiologia II 08/08/2018 – DANIEL. Cap.59/60 Epilepsia: Convulsão: É uma alteração transitória de comportamento ou percepção que ocorre em conseqüência de disparos anormais de um neurônio podendo gerar contrações involuntárias da musculatura, alterações emocionais ou outras reações anormais Epilepsia: tem que ter 2 ou mais quadros de crise convulsiva. Se for espontâneo, sem motivo, pode ocasionar ser epilético. Origem: Primária (idiopática): 50% Secundaria: Traumas, doenças neurológicas, tumores, encefalite, neurocisticercose. Fatores desencadeantes de convulsão: Mudanças súbitas da intensidade luminosa ou luzes a piscar Privação de sono Ingestão alcoólica Febre principalmente em crianças. Cansaço Drogas recreativas e medicamentos Crises parciais: FOCADA EM UMA DETERMINADA AREA DO CEREBRO. Simples: os sintomas variam dependendo da localização da atividade anormal do cérebro: movimento repetitivo involuntário, parestesias (córtex sensorial), luzes piscando (córtex visual). A consciência é preservada. Se atingir no córtex motor: observa-se formigamento, contrações involuntárias. Complexa: Os sintomas resultam na atividade anormal no lobo temporal ou frontal. Alteração da consciência, a memória fica comprometida. Perda de contato com a realidade. Aparecem automatismos, comportamentos que são incompreensíveis. Generalização secundaria: Manifesta-se inicialmente com sintomas de convulsão simples ou complexa e depois evolui para a convulsão Tonico-clonica. Há perda de consciência. Crises generalizadas: A diferença entre as duas é o foco epilético. Crises de ausência: interrupção súbita e breve da consciência. Fica com o olhar parado. Convulsão mioclônica: contração muscular breve pode ocorrer em um músculo individual ou pode atingir um grupo muscular. Convulsão tônico-clônica: sintomas com o inicio não abrupto e não é precedido de sintomas de convulsão parcial ou complexa. - Na crise generalizada tem alterações em todo o espectro. Como o SNC entra em um ritmo? Através de disparos que vão promover períodos de hiperpolarizacao Tipos de convulsões – Registro ECG: Na crise de ausência ocorre uma interrupção súbita e breve da consciência em que a pessoa fica com o olhar parado. Mecanismos neurais da Epilepsia: Uma transmissão neuronal se da por sinapses, ocorre por neurotransmissores que são liberados por atividade elétrica impulso nervoso transmitido por potencial de ação A atividade elétrica normal do cérebro depende de um equilíbrio entre fatores excitatórios e inibitórios: Obs: precisa ter um balanço entre glutamato e gaba GABA- iniBitório ativa receptores como GABAa GLUTAMATO- excitatórios ativa receptores como NMDA Aminoácidos excitatórios e inibitórios: O neurônio recebe influencia excitatório do Glutamato e inibitório do GABA. Em uma crise convulsiva é caracterizada pelo aumento da excitabilidade dos neurônios. O neurônio pode ficar muito excitado patologicamente tanto pela ação do glutamato quanto pela falta de ação do GABA. O receptor NMDA é permeável aos íons sódio e cálcio, então favorece despolarização da célula e o receptor GABA é permeável ao cloreto o qual favorece a hiperpolarizacao. Podem ter alterações genéticas em que o canal NMDA abre mais facilmente, gerando uma hipersensibilidade da célula que é condução. Principio do “tudo ou nada”, quando chega ao limiar o canal de sódio abre-se começa disparar potencias de ação e irão chegar ao neurônio,abre-se canal de cálcio, sai muito neurotransmissor. Se o neurônio acoplado por glutamato excita o neurônio subseqüente, ocorrendo a convulsão. Enquanto o GABA A terá mecanismo que dificulta a abertura dos canais. Canal de cálcio: Uma hiperexatabilidade da celular se estiver bloqueado não libera neurotransmissor. 1. Fase Tônica: atividade dos canais de sódio muito aumentada, enquanto para o GABA muito diminuída. 2. Fase clônica: Alteração entre a atividade do sódio e do cloreto, entre o receptor AMPA. A despolarização epiléptica repetida pode causar morte neuronal (excitotoxidade) Crises contínuas desgastam muito os neurônios. A terapia medicamentosa atual é eficaz em 70-80% dos pacientes. Principais mecanismos de ação: 1. Potencialização da ação do GABA 2. Inibição da função dos canais de sódio 3. Inibição da função doscanais de cálcio 4. Outros mecanismos. Esquizofrenia: Alterações morfofisiológicas Distúrbios de pensamento, percepção, afeto e comportamento que levam a uma perda do contato com a realidade. Transtorno psiquiátrico mais incapacitante. Ocorre um isolamento social, os sintomas começam a se manifestar no começo da vida adulta. Ocorre uma quebra entre as funções do pensamento e afetividade, dificuldade de se relacionar com a família. Aumento da probabilidade do uso de drogas. Natureza da Esquizofrenia: Afeta cerca de 1% da população, pessoas jovens. É uma doença crônica e altamente incapacitante, fator hereditário importante. Características clínicas: Sintomas positivos: Atrai a atenção das pessoas para a doença. Ex: Alucinações (ouve vozes que dão comandos para ela. Alterações auditiva, visual, olfativa, tátil). Delírios (distorção dos pensamentos inferencial: perseguição, inveja, megalomania) e distúrbios de pensamento (fala desorganizada). Sintomas negativos: Tendem a prejudicar a capacidade da pessoa de levar uma vida cotidiana normal Ex: Falta de iniciativa, placidez emocional, embotamento afetivo, anedonia, isolamento social, pobreza de linguagem. Alterações morfofuncionais: Diferença no tamanho do ventrículo DILATACAO VENTRICULAR. No fim da adolescência: O paciente já tem uma pré-disposicao genética. O uso de drogas, infância com dificuldade, perda familiar, podem precipitar uma crise psicótica. Bases biológicas da Esquizofrenia: Redução do tamanho de estruturas subcorticais, como amígdala e do hipocampo. Hipofrontalidade Evidencias farmacológicas: Dopamina: Geralmente consistente com as hipóteses de desregularão de dopamina e hipoatividade de glutamato, suportada por achados bioquímicos e estudos de imagem. Bloquear a dopamina A anfetamina libera dopamina no cérebro e pode produzir uma síndrome comportamental indistinguível de um episódio agudo de esquizofrenia. As alucinações são um efeito adverso de levodopa e agonistas dopaminérgicos usados na doença de Parkinson. Levodopa usada para tratar Parkinson Efeitos colaterais: causa alucinações. Vias dopaminérgicas: O que está afetado na esquizofrenia são as vias mesocortical e mesolimbica No estado normal: As duas vias estão funcionando normalmente, no paciente com esquizofrenia tem diminuição da via mesocortical e aumento da via mesolimbica ****. Essas alterações podem ser observadas principalmente a mesocortical, observando uma diminuição na atividade Atividade cerebral e esquizofrenia: Na esquizofrenia ocorre uma mudança na atividade cerebral que podem ser detectadas em exames de imagem.
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