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Levantamento ictiofauna PETAR

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
CAMPUS LAGOA DO SINO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO
LEVANTAMENTO DE DADOS SECUNDÁRIOS: ICTIOFAUNA DO PARQUE
ESTADUAL TURÍSTICO DO ALTO RIBEIRA (PETAR), SÃO PAULO, BRASIL
LETÍCIA GONÇALVES RIBEIRO
BURI, SP
2020
LETÍCIA GONÇALVES RIBEIRO (RA 743752)
LEVANTAMENTO DE DADOS SECUNDÁRIOS: ICTIOFAUNA DO PARQUE
ESTADUAL TURÍSTICO DO ALTO RIBEIRA (PETAR), SÃO PAULO, BRASIL
Atividade apresentada ao Curso de Biologia
da Conservação, eixo Diversidade Biológica
4, como requisito para avaliação do
conteúdo de Levantamento e
Monitoramento da Biodiversidade.
Professor responsável: Alberto Luciano
Carmassi.
BURI, SP
2020
1. INTRODUÇÃO
A região Neotropical do planeta é portadora de uma rica biodiversidade, bem
como de um alto nível de endemismo. Nesta região, estão contidos os territórios da
América Central – região sul do México; a região sul do estado da Flórida, nos
Estados Unidos; as ilhas do Caribe e a América do Sul, por toda sua extensão
tropical, até a Argentina. Sabe-se que placa tectônica da América do Sul é resultado
da separação do supercontinente Gondwana, há cerca de 100 milhões de anos –
dando origem também à placa tectônica africana. Deste modo, a região Neotropical
é identificada como uma área biogeográfica única, que compreende uma ampla
diversidade de ambientes, climas, relevos, biomas, ecorregiões e,
consequentemente, uma biota extremamente abundante (Narváez-Gomez et al.
2018).
Em suas águas continentais, a região Neotropical abriga a fauna de peixes
mais diversa do planeta, com um número de espécies válidas em torno de 4.400
(Menezes & Oyakawa, 2011) e estimado de até 8.000 (Ribeiro et al. 2011); o Brasil
ocupa um lugar de destaque por sua singular riqueza e diversidade de ictiofauna
(Ribeiro et al. 2011; Buckup et al., 2007).
No Brasil, segundo o catálogo disponibilizado por Buckup et al. (2007), até o
momento da publicação eram listadas 2.587 espécies de peixes exclusivas de água
doce. Do número total, 2.481 espécies já estavam descritas e as 106 espécies
restantes encontravam-se em processo de descrição. Embora muitas espécies já
tenham sido descritas e, anualmente, ocorram dezenas de novas descrições, o
conhecimento sobre a ictiofauna é considerado baixo, em vista da riqueza de
espécies ainda desconhecida, bem como pela carência de levantamentos de
biodiversidade (Ribeiro et al. 2011).
Um novo trabalho de levantamento realizado pelo Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio) (2018) declarou que no Brasil existem
3.148 espécies de peixes de água doce; ou seja, em 11 anos, 561 novas espécies
foram incluídas na lista. Este fato evidencia a necessidade de que continuem sendo
realizados estudos para o levantamento da ictiofauna, a fim de se obter um maior
conhecimento a respeito de sua diversidade.
Na ictiofauna brasileira, os peixes de água doce são divididos em três grupos:
Actinopterygii ou actinopterígeos são peixes ósseos, comumente conhecidos como
peixes com nadadeiras raiadas e possuem 3.130 espécies catalogadas; o grupo dos
Elasmobranchii que engloba os peixes cartilagíneos e é constituído por 17 espécies
de arraias; e Sarcopterygii, conhecidos também como peixes com nadadeiras
lobadas, com apenas uma espécie de água doce (ICMBio, 2018).
Atualmente, a ictiofauna de água doce brasileira encontra-se fortemente
ameaçada pelas atividades antrópicas; isso se deve ao fato de que os ambientes
aquáticos sofrem cada vez mais pressão, especialmente por conta da expansão
agropecuária que avança sobre as florestas, dos barramentos dos rios para
produção de energia e dos níveis de poluição que aumentam gradativamente
(ICMBio, 2018). Casatti (2010) afirma que a intensa supressão da vegetação nativa
às margens de rios, riachos e lagos acarreta em problemas como o assoreamento
–entrada de sedimentos nas águas, processos erosivos, maior incidência solar nos
cursos d’água gerando, consequentemente, grandes perdas na qualidade do habitat
dos peixes.
As raízes das árvores das matas ciliares fornecem estabilidade às margens
dos cursos d’água; além disso, a cobertura florestal é fundamental para produzir a
matéria orgânica que nutre as águas, bem como para fornecer abrigo e proteção às
comunidades aquáticas (Miranda, 2012). Portanto, a retirada da vegetação ciliar, a
inserção de poluentes no meio aquático e, ainda, a introdução de espécies exóticas,
especialmente as predadoras, são algumas das causas de diminuição na riqueza e
diversidade da ictiofauna continental brasileira.
A ictiofauna dulcícola do estado de São Paulo está contida, principalmente,
em quatro bacias hidrográficas: bacia do Alto Paraná, bacia do Rio Paraíba do Sul,
bacia do Rio Ribeira de Iguape e Bacia Litorânea – esta última trata-se do conjunto
de cursos d’água costeiros que desaguam no oceano Atlântico (Menezes &
Oyakawa, 2011). Em todo o estado, ocorrem cerca de 344 espécies de peixes
dulcícolas e destas, 66 são consideradas ameaçadas de extinção; dentre essas, 35
encontram-se na bacia do Alto Paraná, 11 na bacia do Paraíba do Sul, 19 na bacia
Ribeira de Iguape e 12 na Bacia Litorânea (Oyakawa et al. 2009).
O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira (PETAR) é uma unidade de
conservação banhada pela Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape, que
apresenta uma extensão aproximada de 260 km. O rio Ribeira de Iguape contém 15
famílias de peixes e cerca de 48 espécies dulcícolas, além das espécies marinhas
que utilizam os rios, por meio da migração, para se alimentarem e se reproduzirem
(Leonel et al., 2018).
A bacia é gerenciada pela Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos
nº 11, compreendendo uma área de 17.067,92 km² que considera, além do Rio
Ribeira de Iguape, outras bacias que deságuam no Oceano Atlântico. Os principais
rios da bacia são o Ribeira – que em sua parte inferior denomina-se Ribeira de
Iguape, e seus afluentes: Açungui, Capivari, Pardo, Turvo, Juquiá, São Lourenço,
Jacupiranga, Una da Aldeia e Itariri (Unidade de Gerenciamento de Recursos
Hídricos, 2011). A área do parque é drenada por três rios: Betari, Iporanga e Pilões.
As nascentes dos três rios ocorrem na localidade do Planalto de Guapiara,
localizada na borda do Planalto Atlântico (Karmann & Ferrari, 2002).
O entendimento da diversidade da ictiofauna na região do PETAR é de suma
importância, partindo do princípio que se trata de uma unidade de conservação.
Além disso, apesar da biodiversidade da bacia que banha o parque ser menor em
comparação à das outras três bacias do estado, é uma das mais ricas quando se
trata de espécies endêmicas. Muitas dessas apresentam uma distribuição geográfica
restrita, o que torna fundamental a proteção desses ambientes aquáticos. A partir do
conhecimento de quais espécies de peixes habitam os rios e riachos do parque, é
possível que sejam realizadas ações de manejo visando, sobretudo, a proteção e a
preservação da biodiversidade local.
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral
O presente trabalho tem como objetivo apresentar dados de levantamento
secundário referentes à ictiofauna presente na região do Parque Estadual Turístico
do Alto Ribeira, em prol de sua conservação.
2.2. Objetivos Específicos
● Realizar um levantamento bibliográfico por meio de pesquisas em bancos
de dados e outros locais da internet, a fim de gerar uma lista das espécies
de peixes que potencialmente ocorrem na região do PETAR;
● Trazer um panorama da riqueza potencial dos três principais sistemas de
drenagem do PETAR: rios Betari, Iporanga e Pilões.
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Área de Estudo
O Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira é uma unidade de conservação
de proteção integral que ocupa uma área de 35.884,28 há. Faz parte do mosaico
ecológico de Paranapiacaba - uma das maiores áreas remanescentes de Mata
Atlântica do estado de São Paulo. O parque apresenta uma vegetação em alto grau
de preservação e é conhecido por seu sistema cársico, com centenas de cavernas.Localiza-se ao sul do estado de São Paulo (24º 16' 40" - 24º 38' 30"S e 48º 27' 20" -
48º 44' 00" O) e abrange parte dos municípios de Iporanga e Apiaí (Ivanauskas et al.
2012; Leonel et al., 2018).
A unidade faz divisa com os municípios de Guapiara e Itaóca, bem como faz
ligação com o Parque Estadual Intervales. Seu relevo é predominantemente
montanhoso e sua amplitude topográfica chega até os 700 metros (Secretaria de
Infraestrutura e Meio Ambiente, [s.d]).
Seu clima é classificado, segundo o sistema de Köppen (1948), como
Cfb-Subtropical úmido sem estação seca e com verão fresco. Boa parte do turismo
local gira em torno da quantidade de cavernas: abriga cerca de 400 do total de 700
registradas no estado de São Paulo (SIMA, [s.d]). É também considerado como Sítio
do Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e Cultura (Unesco), devido a englobar uma das áreas de Mata
Atlântica mais preservadas do país (Governo de São Paulo, [s.d]).
O foco das atividades no parque é relacionado às pesquisas científicas e ao
turismo ecológico. É banhado pela Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape,
entre os municípios de Iporanga e Apiaí, no estado de São Paulo (Leonel et al.,
2018).
Figura 1. Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape no estado de São Paulo, Brasil; delimitação do
Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira, entre os municípios de Guapiara, Apiaí e Iporanga;
destaque para os três principais sistemas de drenagem do Parque: rios Betari, Iporanga e Pilões.
3.2. Coleta de Dados
Para o levantamento de dados secundários da ictiofauna da região do PETAR
foram utilizados dados de trabalhos técnicos, científicos, bibliotecas virtuais de
universidades públicas brasileiras como USP, Unesp, Unicamp e UFSCar, além de
bancos de dados disponíveis na internet, como Web of Science, Scielo, Google
Acadêmico, fish base, sinbiota, splink, bem como trabalhos publicado em anais de
congressos e simpósios, teses de doutorado, dissertações de mestrado e livros
especializados.
3.3. Análise de Dados
4. RESULTADOS
Ordem Família Gênero Espécie
Nome
Popular
Status
Conserv.
Distr.
Geográfica
Characiformes Characidae Astyanax Astyanax
janeiroensis
Eigenmann,
1908
lambari LC Leste do Brasil
Astyanax
ribeirae
Eigenmann,
1911
lambari LC Leste do Brasil
Astyanax sp 1 lambari LC Leste do Brasil
Astyanax sp 2 picopeva LC Leste do Brasil
Astyanax sp 3 lambari LC Leste do Brasil
Astyanax sp 4 lambari LC Leste do Brasil
Astyanax sp 5 lambari LC Leste do Brasil
Bryconameric
us
Bryconameric
us
microcephlal
us (Miranda
Ribeiro, 1907)
lambari LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Deuterodon Deuterodon
iguape
Eigenmann,
1907
lambari LC
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Hollandichtys Hollandichthy
s
multifasciatus
(Eigenmann
& Norris,
1900)
lambari-
bembeca
LC
Estados do Rio
de Janeiro ao
Rio Grande do
Sul
Hyphessobryc
on
Hyphessobryc
on
reticulatus
Ellis,
1911
lambari LC
Estados do Rio
de Janeiro a
Santa Catarina
e Argentina
Hyphessobryc
on
sp
lambari LC
Estados do
Espírito
Santo a São
Paulo
Mimagoniate
s
Mimagoniate
s
microlepis
(Steindachner
,
1877)
piabinha-azu
l
LC
Estados da
Bahia
ao Rio Grande
do Sul
Oligosarcus Oligosarcus
hepsetus
(Curvier,
1829)
tajibucu LC
Sudeste do
Brasil
e Bacia do Rio
da Prata
ChrenuchidaeCharacidium Characidium
japuhybense
Travassos,
1949
charutinho LC
Baía da Ilha
Grande ao
Rio Ribeira de
Iguape
Characidium
lauroi
Travassos,
1949
charutinho
Ameaçada
(VU)
Bacia do Rio
Paraíba do Sul
ao Rio Ribeira
de Iguape
Characidium
pterostictum
Gomes, 1947
charutinho LC
Bacia do Rio
Ribeira de
Iguape ao
Uruguai
Characidium
lanei
Travassos,
1967
mocinha LC
Sudeste do
Brasil
e Bacia do Rio
Ribeira de
Iguape
Curimatidae Cyphocharax Cyphocharax
santacatarina
e (Fernández-
Yepez, 1948)
saguiru LC
Paraná,
Santa Catarina
e sudeste de
São Paulo
Erythrinidae Hoplias Hoplias
lacerdae
Miranda-Ribe
iro, 1908
trairão
Ameaçada
(VU)
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Hoplias
malabaricus
(Bloch, 1794)
traíra-preta LC
Toda as bacias
da América
do Sul, exceto
Andes e
Patagônia
Cypriniformes Cyprinidae Cyprinus Cyprinus
carpio
Linnaeus,
1758
carpa-comu
m
Ameaçada
(CR)
Por todo
o planeta
Cyprinodontifo
rmes
Poeciliidae Cnesterodon
Cnesterodon
iguape
Lucinda,
2005
barrigudinh
o
LC
Endêmica do
Parque
Estadual
Turístico do
Alto Ribeira
Phalloceros Phalloceros
reisi
Lucinda &
Reis,
2005
guarú LC
Bacias do
Tietê, Paraíba
do Sul e
Ribeira de
Iguape
Gymnotiforme
s
Gymnotidae Gymnotus
Gymnotus
carapo
Linnaeus,
1758
sarapó LC
Américas
Central
e do Sul, do
México ao
Paraguai
Gymnotus
sylvius
Albert &
Fernandes-
Matioli, 1999
tuvira LC
Bacias do
Ribeira de
Iguape,
Paraíba do Sul
e Rio Pardo
Perciformes Centropomid
ae
Centropomus
Centropomus
undecimalis
(Bloch, 1972)
robalo-branc
o
LC
EUA, México,
Caribe e
América do
Sul, até o Rio
de Janeiro
Cichlidae Australoheros Australoheros
ribeirae
Ottoni,
Oyakawa &
Costa, 2008
cará LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Crenicichla Crenicichla
iguapina
Kullander &
Lucena, 2006
joaninha LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Geophagus Geophagus
iporangensis
Haseman,
1911
cará LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Oreocrhomis Oreocrhomis
niloticus
(Linnaeus,
1758)
tilápia-do-nil
o
LC
Por todo
o planeta
Siluriformes Auchenipteri
dae
Glanidium Glanidium
melanopteru
m Ribeiro,
1918
cangati NT
Endêmica do
tado de São
Paulo
Callichthyida
e
Corydoras
Corydoras
nattereri
Steindachner,
1877
coridora LC
Sudeste do
Brasil,
do Espírito
Santo ao
Paraná
Hoplosternu
m
Hoplosternu
m
littorale
(Hancock,
1828)
caborja LC
Toda a
América
do Sul
Scleromystax Scleromystax
barbatus
(Quoy
& Gaimard,
1824)
andrezinho LC
Estados do Rio
de
Janeiro a
Santa Catarina
Heptapterida
e
Acentronicht
hys
Acentronicht
hys
leptos
Eigenmann
& Eigenmann,
1889
bagre-mole
Ameaçada
(VU)
Estados do Rio
de Janeiro,
Santa Catarina
e Espírito
Santo
Chasmocranu
s
Chasmocranu
s
lopezi
Ribeiro,
1964
jundiá-
vareta
LC
Endêmica do
Brasil
Imparfinis Imparfinis
piperatus
Eigenmann &
Norris, 1900
peixe-gato LC
Endêmica do
Brasil
Imparfinis sp bagrinho Não consta
América do
Sul
Pimelodella Pimelodella
transitoria
Ribeiro, 1950
mandi-tinga LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Pimelodella
kronei
Miranda
Ribeiro, 1907
bagre-cego-
de-Iporanga
Ameaçada
(EN)
Endêmica do
Parque
Estadual
Turístico do
Alto Ribeira
Rhamdia Rhamdia
quelen
(Quoy &
Gaimard,
1824)
jundiá LC
Américas
Central
e do Sul, do
México à
Argentina
Rhamdioglani
s
Rhamdioglani
s
frenatus
Ihering, 1907
mandi-
pintado
LC
Endêmica da
América do
Sul
Rhamdioglani
s
transfasciatus
Miranda
Ribeiro, 1908
mandi-
pintado
LC
Estados do Rio
de Janeiro à
Santa Catarina
Loricariidae Ancistrus
Ancistrus
multispinis
Regan, 1912
barbudinho LC Leste do Brasil
Harttia Harttia kronei
Miranda
Ribeiro, 1908
bituva LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Hisonotus Hisonotus
leucofrenatus
(Miranda
Ribeiro, 1908)
cascudinho LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Hypostomus Hypostomus
agna
(Miranda
Ribeiro, 1907)
cascudo LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Hypostomus
ancistroides
(Ihering,
1911)
cascudo LC
Bacias do
Rio Tietê e
Ribeira de
Iguape
Hypostomus
interruptus
(Miranda
Ribeiro, 1918)
cascudo LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Hypostomus
tapijara
Oyakawa,
Akama &
Zanata, 2005
tapijara NT
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Isbrueckerich
thys
Isbrueckerich
thys
alipionis
(Gosline,
1947)
cascudinho LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Isbrueckerich
thys
epakmos
Pereira &
Oyakawa,
2003cascudinho LC
Endêmica do
Brasil
Kronichthys Kronichthys
subteres
(Miranda
Ribeiro, 1908)
mãe-do-anh
á
LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Lampiella Lampiella
gibbosa
(Miranda
Ribeiro, 1908)
cascudinho LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Neoplecosto
mus
Neoplecosto
mus
ribeirensis
(Langeane,
1990)
cascudinho NT
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Parotocinclus Parotocinclus
maculicauda
(Steindachner
, 1877)
limpa-vidro-
de-cauda-
vermelha
LC
Estados do Rio
de
Janeiro a
Santa Catarina
Rineloricaria Rineloricaria
kronei
(Miranda
Ribeiro, 1911)
pito LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Rineloricaria
sp
pito Não consta
Região
Neotropical
Schizolecis Schizolecis
guntheri
(Miranda
Ribeiro, 1908)
cascudinho LC
Sudeste do
Brasil
Trichomycteri
dae
Ituglanus Ituglanus
proops
(Miranda
Ribeiro, 1908)
maria-mole LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Trichomycter
us
Trichomycter
us
davisi
(Haseman,
1911)
cambeva LC
Bacias do Rio
Ribera de
Iguape e Rio
Iguaçu
Trichomycter
us
tupinamba
Wosiacki &
Oyakawa,
2005
cambeva LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Trichomycter
us
iheringi
(Eigenmann,
1917)
cambeva LC
Endêmica da
Bacia do Rio
Ribeira
de Iguape
Trichomycter
us
sp
cambeva Não consta
América do
Sul
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https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/ap/parque-estadual-turistico-do-alto-ribeira-petar/
https://guiadeareasprotegidas.sp.gov.br/ap/parque-estadual-turistico-do-alto-ribeira-petar/
Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos (UGRHI). 2011. Caderno de
informações sobre a Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape e Litoral Sul.
Disponível em <
https://www.sigrb.com.br/app/pdf/Caderno_Consulta_Plano_Bacia_RB_2008_2011.p
df>. Acesso em 13 de out. 2020.
https://www.sigrb.com.br/app/pdf/Caderno_Consulta_Plano_Bacia_RB_2008_2011.pdf
https://www.sigrb.com.br/app/pdf/Caderno_Consulta_Plano_Bacia_RB_2008_2011.pdf

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