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MORTE CELULAR Por muito tempo focava-se em necrose e apoptose mas tem um amplo espectro de morte celular. Pode ser uma forma regulada (apoptose) ou não regulada (entre elas necrose). Necroptose, ferroptose, piroptose, etc Apoptose Morte celular regulada/programada - Tem sido relacionada a muitos processos fisiológicos – desenvolvimento embrionário entre outros Não acontece exclusivamente em processos fisiológicos, mas também em patológicos. Não sofre ruptura da membrana: não tem liberação dos componentes intracelulares pro meio extracelulares ao invés disso, temos ativação de enzimas que estimulam degradação sem que ocorra disrupção da membrana no início. Ativação de enzimas que degradam o próprio DNA e proteínas nucleares e citoplasmáticas; Na apoptose temos liberação de: Corpos apoptóticos: Vão ser reconhecidos e fagocitados depois; pode ser uma resposta fisiológica (embriogenese) ou então em áreas de proliferação celular como mitose mas também ocorre em alterações patológica como resposta a um agente infeccioso, a hipóxia, entre outros. Controle da população celular – mitose/apoptose Função fisiológica Ocorre em condições patológicas desencadeada por muitos agentes agressores como vírus, hipóxia, radicais livres, etc Apoptose em condições patológicas Condições patológicas: Elimina células com lesão irreparável sem produzir reação do hospedeiro - Dano ao DNA: radiação, medicamentos antineoplásicos citotóxicos e hipóxia podem lesar diretamente ou através de radicais livres - Acúmulo de proteínas mal dobradas (podem surgir de mutações ou radicais livres estresse do RE) - Morte celular em certas infecções (HIV) - Atrofia do parênquima após obstrução (de um ducto que alimenta um parênquima ou órgão, por ex. da glândula parótida); Alterações bioquímicos e morfológicas Retração celular: célula menor, citoplasma denso/compacto e organelas normais mas compactadas. Em algumas doenças, esses corpos apoptoticos recebem nomes específicos. Outra alteração comum nas células que sofrem apoptose, é a condensação da cromatina. Os núcleos ficam formando um halo na periferia da membrana nuclear. Condensação da cromatina: +marcante, periferia sob membrana nuclear. Núcleo rompe produzindo 2 ou mais fragmentos Com o passar do tempo, é comum encontrar num tecido que sofreu apoptose, o rompimento do núcleo formando vários fragmentos (fariohash) Além disso, podemos notar as células apresentam bolhas citoplasmática e há fragmentação dessas bolhas e formação de corpos apoptóticos Essa célula que ta programada para morrer, vai formar bolhas no citoplasma e com o passar do tempo vao formar fragmentos contendo cromatina, entre outros. BOLHAS CITOPLASMÁTICAS e corpos apoptóticos: primeira bolha extensas superficiais e depois corpos apoptóticos (citoplasma + organelas acondicionadaos com ou sem fragmentos nucleares) Fagocitose das células ou corpos apoptóticos por macrófagos Acredita-se que as membranas plasmáticas permaneçam intactas durante apoptose até os últimos estágios Essas membranas sofrem alteração, então não é idêntica a uma normal, tem exposição de alguns fosfolipídios distintos e glicoproteínas Macrófagos reconhecem e fagocitam esses corpos apoptoticos Fragmentação e fagocitose rápidos (devem estar em bastante quantidade para ser visto em HE) – sem inflamação MECANISMOS DE APOPTOSE Quando pensamos em apoptose, temos fases do inicio. Ativação de caspases (proteases de cistéinas que clivam proteínas após aspartato) Pró enzimas – clivagem – ativas Fase de iniciação: Toda arquitetura inicial da morte, ativação da via de interesse Via mitocondrial (via intrínseca) Via do receptor da morte (via extrínseca) Alguns tipos de agentes estimulam mais uma via ou outra, mas não é infrequente encontrar as duas vias estimuladas. Podem ocorrer isoladamente ou em conjunto/paralelamente. Fase de execução: onde ocorre de fato a degradação dos componentes celulares Fase de iniciação Via mitocondrial: Causa aumento da permeabilidade da membrana externa mitocondrial com liberação de moléculas pró- apoptóticas Liberação de citocromo c no citoplasma é sinal de célula não saudável Família Bcl2 controla moléculas pró/anti-apoptóticas – ‘’B-cell lymphoma 2’’, conjunto de proteínas inicialmente descritas como uma translocação genética recíproca entre os cromossomos 14 e 18 em linfomas foliculares Componentes anti-apoptóticos e pró-apoptóticos Anti-apoptóticos: BCL-2, BCL-XL e MCL-1 Residem nas membranas mitocondriais externas, citosol e membranas do RE; Mantém a membrana impermeável e impedem saída de proteínas pró-apoptóticas; Impede de várias maneiras, por ex, impedindo os componentes pró-apoptóticos Pró-apoptótico: BAX e BAK Se oligomerizam formando um complexo que forma um canal na membrana mitocondrial, permitindo saída por esse canal, alterando estrutura da membrana; com proteínas mitocondriais externas que aumentam a permeabilidade (canal que libera citocromo c) Sensores: BAD, BID. Proteínas que regulam o equilíbrio entre os 2 grupos. O que ocorre quando a célula está viável - Célula normal: Quando viável, recebe vários sinais de sobrevivência (fator de crescimento por ex), estimulam produção (transcrição, tradução e produção de proteína antiapoptóticas) essas proteínas impedem a célula de ser guiada para apoptose, mantém a integridade da membrana mitocondrial. 1. Fatores de crescimento e outros sinais estimulam a produção de proteínas anti- apoptóticas (ex. Bcl2) 2. Evitam a saída de proteínas indutoras de morte para fora da membrana mitocondrial externa Estímulo para apoptose: 1. Quando a célula é privada de sinais de sobrevivência, ou o DNA lesado ou proteínas mal dobradas provoca estresse do RE 2. Proteínas somente BH3 percebem a lesão e são ativadas 3. Ativam dois efetores pró- apoptóticos críticos (BAX e BAK) que formam oligômeros que se inserem na membrana mitocondrial (altera permeabilidade). Em contrapartida, essas proteínas também se liga a Bcl2 e Bclx tem diminuição da função e síntese. 4. Saída de proteínas da membrana mitocondrial saem para o citoplasma 5. As proteínas apenas BH3 também se ligam a BCL2 e BCLXL bloqueandoo a sua função 6. Ao mesmo tempo, diminui a síntese de BCL2 e BCLX devido déficit de sinais de sobrevivência 7. A ativação de Bax e Bak e supressão de BCL2/BCLXL libera muitas proteínas mitocondriais para citoplasma, que podem ativar caspases (ex. citocromo c) 8. No citosol, o citocromo c se liga ao fator ativados de apoptose-1, na presença de ATP, e forma o apoptossomo (complexo) 9. Apoptossomo se liga à caspacase 9 que cliva e ativa uma caspase 9 adjacente (caspase iniciadora) 10. Caspase 9 ativa outras caspases pró-apoptóticas em uma cascata de reação 11. Caspases ativadoras ativam efetuadoras que ativam proteases (fase de execução) As caspases envolvidas na apoptose podem ser separadas em ativadoras (8,9 e 10) e caspases efeturadoras (3, 6 e 7). As caspases ativadoras fazem proteólise das efetuadoras, que por dua vez ativam outras proteases que degradam diferentes substratos das células. Proteína ‘’somente BH3’’: só tem um domínio BH3 Tanto a BAX, BAK, quanto BCL2 BCLX tem domínios de repetição que é o BH BCL2 = BH1+BH2+ BH3+BH4 Algumas proteínas mitocondriais entram no citoplasma e se ligam às proteínas citoplasmáticas que são inibidoras de apoptose (IAPs) IAP (inhibitor of apoptosis proteins) são família de inibidoras da apoptose. Tem domínio com zinco que se liga e inibe caspases efetuadoras (3 e 7) e ativadoras (9) Algumas dessas proteínas são expressas em grande quantidade em células cancerosas Com isso, tem a finalização da primeira fase – fase de iniciação pela via mitocondrial Via do receptor da morte: Ocorre pela interação de alguns receptores na superfície celular; Viainiciada por ativação de receptores de morte na membrana plasmática de várias células: TNFR e Faz FasLigante – comum em linfócitos T que atuam para eliminar LT autorreatores e LT CD8+ (células neoplásicas e infectadas por vírus) 1. Quando o FasL se liga ao Fas, 3 ou mais Fas se reúnem e seus domínios de morte citoplasmáticos e tornam um sítio de ligação para FADD (proteína adaptadora com um domínio de morte) 2. FADD ligada aos receptores de morte se liga a forma inativa de Caspase 8 (ou 10). Várias moléculas de caspases 8 se aproximam e elas clivam umas as outras gerando caspases 8 ativadas. A célula liga ao FasL que ta na membrana a um receptor da morte, o Faz. Quando eles se ligam, o receptor forma um agrupamento de receptores/plataforma e estimula proteína que ta no citosol, a FADD. Ela se liga pelo domínio de morte que também tem. Acopladas, ela ativa pró caspase 8 e cliva ela, tornando-a ativa. Com ela ativa, ela amplifica a resposta por novas caspase 8. Elas ativam as caspases efetoras e com isso temos a degradação dos componentes celulares. 3. Próximo evento é = à via intrínseca e culminam na ativação de caspases executoras Esse evento pode ser inibido por proteína FLIP que se liga a pró- caspase 8 mas não a ativa. Alguns vírus usam esse inibidor para se protegerem. Se eu tiver ativação da apoptose pela via mitocondrial, se eu procurar um marcador molecular, qual caspase eu procuro? R=Caspase 9 Tecido morte celular por apoptose, qual via? R= Se tiver mais Caspase 8 (ocorre muito por via receptor), 9 (ocorre muito por via mitocondrial) Fase de execução As duas vias de iniciação convergem para uma cascata de ativação de caspase que medeiam a fase final da apoptose As caspases executoras, como a 3 e 6, atuam em váriaos componentes da célula. Ex. clivam inibidor de uma DNAse, tornando-a enzimaticamente ativa (clivagem de DNA) As caspases também degradam componentes da matriz nuclear resultando em fragmentação do núcleo. Remoção das células mortas Corpos apoptóticos são rapidamente reconhecidos e destruídos por fagócitos, antes de sofrerem necrose Fagocitose facilitada por: Fosfatidilserina podem ser mover para fora Trombospondina – glicoproteína adesiva Próprios fagócitos podem apsonizar Opsonização de corpos apoptóticos por sistema complemento e ac Células em apoptose secretam fatores quimiotáticos de fagócitos CORRELAÇÕES CLÍNICOPATOLÓGICAS: NA SAÚDE E DOENÇA 1. Privação de fatores de crescimento pode levar a célula a sofrer apoptose Durante o desenvolvimento embrionário, temos uma quantidade muito grande de célula nervosa e algumas sofrem apoptose para formar o tecido adequadamente. Para ficarem viáveis, elas precisam receber fator de sobrevivência. Como tem muitas, não tem fator para todas elas. As células que mão receberem esse fator de sobrevivência, vão ser guiadas pela morte celular pela via mitocondrial. Ativação pela via intrínseca, diminuição de síntese de Bcl2 e ativação de sensores 2. Mecanismo por Dano ao DNA Agentes mutagênicas, radiação ionizante e não ionizante Gene supressor TP53 – regula progressão do ciclo celular, reparo de DNA e apoptose Quando o TP53 sofre mutação ou está ausente – proliferação celular desordenada, aumento da sobrevida da célula. O dano a célula, leva ao estímulo do gene supressor tumoral (TP53), esse gene estimula produção da proteína P53, pode guiar a célula para vários caminhos. Senescência (envelhecimento celular) Quando o dano é muito intenso, guia para apoptose: P53 pode funcionar como fator de transcrição, ligando-se ao DNA e estimulando transcrição e tradução da BAX (gene da apoptose) Muitos tipos de câncer tem mutaçãoes no gene TP53: a célula quando sofre dano, a célula não consegue ser guiada para apoptse e temos como resultado proliferação desordenada da célula. 3. Acúmulo de Proteínas anormalmente dobradas Proteína funcionante: sequencia adequada de aminoácidos dobramento adequado. Porém, diante de várias agressões (mutação, infecção viral, etc) pode levar a um excesso de proteína mal dobrada. Pode ter dois caminhos: a célula pode tentar se adaptar, fazendo 3 caminhos 1 acumulando muita proteína mal dobrada, vai diminuir a síntese 2 ela aumenta produção de chaperonas pra elas conseguirem dobrar corretamente 3 degradação das proteínas mal dobradas por proteassomas Quando mecanismos não dão conta, temos estresse do RE. O equilíbrio entre o mecanismo de adaptação e a quantidade de proteínas está desequilibrado, faz com que a célula seja guiado pra apoptose. Se resposta protetora foi ineficiente, a célula ativa caspases. 4. Apoptose induzida por Faz FasL de LT se liga ao Fas de linfócitos vizinhos ou ao seu próprio – para eliminação de linfócitos que reconhecem auto antígenos. Mutações que afetam o fas ou FasL resultam em doenças autoimunes. Alteração do fas e fasL. 5. Apoptose mediada por LT citotóxico CTLs ativados secretam perforinas que permite passagem de grazimas que ativam caspases celulares induzindo diretamente a apoptose NECROSE A aparência da necrose é resultado da desnaturação de proteínas intracelulares e digestão enzimática da célula com lesão irreversível A células necróticas são incapazes de manter integridade da membrana e seus conteúdos são liberados no meio externo, um processo que provoca inflamação no tecido adjacente. Enzimas derivadas de lisossomos da própria célula ou de leucócitos Digestão de componentes celulares e resposta inflamatória podem levar horas (Ex. infarto do miocárdio) Necrose x Necrótico Ex: infarto do miocárdio, demora para ver microscopicamente. Necrose geralmente acontece em várias células – ‘’tecido necrótico’’ Diferença com apoptose: microscopicamente - na necrose, vemos muitos leucócitos no local. Na necrose, a destruição do tecido tanto pelas enzimas que sai da célula que saíram e também pelo amplificada pelo leucócito (ativados – liberam enzimas e ROS para digerir a necrose e digerindo tecido adjacente). Necrose – alterações celulares O citoplasma vai ter eosifilia aumentada. Na célula normal, no citoplasma, temos componentes proteicos e a coloração tem graus de basofilia. Com necrose, vai ter perda do RNA citoplasmático e os componentes proteicos que coram com eosina vão ficar mais visíveis. Temos desnaturação e coloração desses componentes proteicos por eosina. O RNA que vai ser pedido, é um componente que se cora com hematoxilina (mais roxo). Como perdemos RNA e aumentando desnaturação da proteína, conseguimos visualizar as proteínas mais coradas com eosina. Além disso, com a necrose, o glicogênio do citoplasma é perdido e ao invés de um citoplasma normal, ele fica vítreo. Com o passar do tempo, o citoplasma começa a se tornar granulado devido a digestão e degradação das organelas. Outras alterações são formações de figuras de mielina. Quando tem alteração das membranas celulares, essas membranas tem fosfolipídios; e na necrose, eles se agrupam e precipitam em forma espiralada – complexos espiralados que vieram da membrana Esses complexos vão ser degradados e formam ácido graxos, tem capacidade de atrair e precipitar cálcio. Em alguns locais de necrose, temos formação de área de calcificação. Fosfolipídio degradados que captam cálcio e se precipita. Outra alteração comum, são alterações nucleares, temos 3 perfis de morte nuclear. Núcleo pode ser chamado de picnose/picnótico – condensação da cromatina, núcleo fica pequeno e basofílico Cariolise – desfragmentação do material genético. Cariorexe – degradação do RNA e ele forma partículas; comum aparecer na apoptose. - Retração nuclear, cromatina condensa-se em massa sólida - Desfragmentação do núcleo picnótico - Endonucleases degradam DNA Necrose – alterações teciduais A necrose causa alterações no tecido, conforme a morfologia, recebe nomenclaturas distintas. Necrose coagulativaou isquêmica – morte da célula por deficiência da chegada de oxigênio. Ex: Obliterou uma artéria e o tecido morreu – infarto. Necrose coagulativa: Macroscopicamente, o local que sofreu pode ficar mais claro, o tecido fica firme. Microscopiamente, vemos a arquitetura do tecido. Quando sofreu a lesão, as proteínas que causam degradação da célula também são desnaturadas. Com o passar do tempo, vai chegar os fagócitos que degradam o tecido e vai ser substituído por outro. Essa área que sofreu necrose, é porque sofreu infarto. Significa que as células daquele local sofreram necrose. Exceção: No cérebro – quando sofre isquemia para causar necrose, encontramos necrose liquefativa (é viscosa, líquida). ‘’Infato cerebral’’. Necrose isquêmica ou coagulativa: - Arquitetura preservada por alguns dias - A lesão desnatura não apenas proteínas estruturais mas também enzimas (ausência de proteólise) - Remoção por fagócitos - Área de necrose de coagulação – infato - Cérebro? Infarto cerebral? Rodrigo sofreu isquemia no tecido, infarto cerebral, qual tipo de necrose ele teve? = liquefativa João sofreu obliteração da artéria do intestino? = coagulativa. Imagem: necrose do hepatócito, mantem arquitetura. Bastante eosifilica. Núcleo picnóticos e cariolise. Necrose liquefativa - Material semifluido ou liquefeito - Microorganismos estimulam liberação de enzimas leucocitárias - Amarelado – pus - Hipoxia do SNC Ela recebe esse nome porque forma um material liquefeito ou semifluido – são restos necróticos do próprio tecido, dos leucócitos e até microorganismos. Bactérias piogenicas tem a tendência a formar esse tipo de necrose, estimulando resposta imunológica. Quando a gente drena e sai pus, é resto de células do tecido, leucócitos. É relacionado a hipóxia do SNC e outros estímulos. O que encontramos: massa amorfa, no meio temos restos de leucócito e do tecido degradado, em volta vejo um halo de neutrófilos. Necrose gangrenosa - Não é um padrão específico de morte celular - Membro (como perna) que tenha perdido seus suprimento sanguíneo e sofreu necrose (tipicamente de coagulação) envolvendo vários planos teciduais - Quando infecção bacteriana se superpõe – ocorre também a necrose liquefativa (enzimas de bactérias e leucócitos) – gangrena úmida Necrose caseasa (lembra queijo) Comum em focos de infecção de tuberculose Aparência friável Microscopicamente, principal característica é a transformação de células necróticas em massa homogênea e restos granulares, envoltos por borda inflamatória. Necrose gordurosa ou esteato necrose Termo médico para necrose enzimática de tecido adiposo Ex: enzimas pancreáticas escapam das células acinares e liquefazem adipócitos Enzimas quebram membranas e triglicerídeos contidos nos adipócitos Ácidos graxos podem se combinar com cálcio, sofrer produzindo área branca – saponificação Necrose fibrinoide - Geralmente observada em reações imunes que envolvem vasos, tipicamente com depósitos de complexos de antígeno-anticorpo - Imunocomplexos + fibrina = aspecto fibrinoide Necroptose O início é regulado mas ao final, as células sofrem necrose. - Morfologicamente e, em certa quantidade, bioquimicamente se assemelha a ncrose - Perda de ATP, gera EROs, tumefação da célula e organelas, liberação de lisossomo e ruptura da membrana - Início devido eventos de transdução de sinal geneticamente regulado (não depende da ativação da caspase) O Fatilho inicial é por faz ligante ou receptor TNF, temos a ligadação do receptor TNF e agrupamento de um complexo de proteínas, entre elas a RIP 1, 3 e caspase 8 – esse complexo faz com que a caspase 8 não seja ativa e faz a célula ser guiada a morte por alterações relacionadas a necrose – redução de atp, aumento de ros, alteração da membrana, etc e com isso sofre a morte com liberação do conteúdo para o meio extracelular. 1 – Ligação de um receptor ao seu ligante (TNFR1, Faz, etc) 2 – TNFR ativado recruta cinases (RIP 1 e 3), formando complexo multiproteico que também contêm caspase 8 3 – Caspase não ativada, aumento da e alteração na geração de EROs e redução de atp Autofagia - Célula digere seus próprios conteúdos - Envolve entrega de materiais aos lisossomos - Em períodos de privação, a célula sobrevive degradando seus próprios constituintes Autofagia seletiva: proteínas específicas e organelas chapeonas podem fazer a translocação direta dessa proteína específica através da membrana lisossomal e estimular a degradação pelo lisossomo. Não é qualquer componente que sofre, são específicos. Microautofagia: não tem autofagossomo Os componentes citosólicos são incorporados diretamente em lisossomas através de invaginações da membrana lisossomal. Macroautofagia (autofagia) porções aleatórias do citoplasma, geralmente é induzida por privação nutricional Formação dos fagossomas a partir de componentes aleatórios do citoplasma 1. Nucleação e extensão de uma membrana delimitante em uma estrutura de forma crescente que engolfa porção do citoplasma 2. Fechamento do autofagossomo em compartimento delimitado por membrana dupla 3. Fusão do novo compartimento com lisossomo 4. Digestão da membrana interna do autofagossomo e seu conteúdo Autofagia: Não só morte célular, nem sempre leva a morte celular. É um mecanismo de sobrevivência sob várias situações adversas, mantendo a integridade celular através da reciclagem de metabólitos essenciais e remoção de dentritos celulares Mecanismo importante em células atróficas com privação severa de nutrientes Envolvida também na substituição de organelas como RE, mitocôndrias e na remoção de agregados que se acumulam durante o envelhecimento celular Pode desencadear morte da célula, caso ela não consiga lidar com estímulos que desencadearam a autofagia Não está claro se a morto ocorre pela autofagia ou pelo estímulo que desencadeou a autofagia