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Manual de instrumentação periodontal

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Características, indicações, afiação e ativação dos instrumentos 
para sondagem e raspagem periodontal 
Eduardo Alberto Del Buono 
Luciana Fernandes de Oliveira 
Naif Salomão Jr. 
Laurindo Borelli Neto 
 
 
 
 
MANUAL DE INSTRUMENTAÇÃO 
PERIODONTAL 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
Partes do instrumento periodontal ............................................ 03 
Sondas periodontais.................................................................... 04 
Sondas periodontais e exploradores...........................................05 
Foices..........................................................................................06 e 07 
Curetas........................................................................................08 a 12 
Limas...........................................................................................13 
Instrumentos para Implantes e Ultrassom.................................14 
Afiação das Foices e Curetas......................................................15 e 16 
Afiação das Limas.......................................................................17 e 18 
Eficiência da afiação...................................................................18 e 19 
Empunhadura dos instrumentos................................................20 
Apoio digital...............................................................................21 
Adaptação da lâmina no dente..................................................22 
Ângulo de trabalho....................................................................23 
Pressão lateral e Direção dos movimentos...............................24 
Referências...............................................................................25 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARTES DE UM INSTRUMENTO PERIODONTAL 
 
Instrumentos periodontais mais utilizados: 
- Sondas periodontais 
- Exploradores 
- Foices 
- Curetas 
- Limas 
- Ultrassom 
 
CABO LÂMINA OU PONTA ATIVA HASTE 
HASTE TERMINAL 
LÂMINA OU PONTA ATIVA 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sonda de Williams com marcações em 1, 2, 3, 5, 7, 8, 9 e 10 mm 
 
Tipos de Sondas 
Periodontais 
 
SONDA PERIODONTAL 
A sonda periodontal tem por finalidade medir a 
profundidade do sulco gengival detectando e avaliando 
a possível presença de bolsas periodontais. 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sonda com marcações 
coloridas a cada 3 mm 
 
Sonda OMS - com esfera de 
0.5 mm na ponta e marcações 
em 3.5, 5.5, 8.5 e 11.5 
 
Sonda curva de Nabers - para detecção e avaliação de áreas de furca. 
 
EXPLORADORES 
Usados para localizar cálculos sub gengivais e verificar 
a regularidade da superfície radicular após a raspagem. 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOICES 
Usadas para raspagem supra gengival principalmente 
nas regiões proximais. 
FOICES 
- Possuem 2 bordas cortantes, formadas pela união das duas faces laterais 
com a face coronária. As faces convergem para uma ponta aguda e afiada. 
- A face coronária tem relação de 90° com a haste terminal. 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOICES 
- Possuem formato triangular em secção transversal da lâmina. 
- Em vista superior a face coronária apresenta forma convexa 
similar à base de um ferro de passar roupas. 
 
FOICES 
- Com haste reta indicadas para dentes anteriores (Exemplo: 1-2). 
- Com haste angulada indicadas para posteriores (Exemplo: 11-12). 
 
FOICE 1-2 
 
FOICE 11-12 
 
Face coronária 
 
Face lateral 
 
Borda cortante 
 
Ponta afilada 
 
Haste terminal 
 
90° 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURETAS 
- Possuem 2 faces laterais, 1 face coronária, 1 dorso e a ponta 
arredondada. 
- Possuem formato trapezoidal em secção transversal da lâmina. 
 
CURETAS 
Usadas para raspagem sub gengival e alisamento radicular. 
Face lateral 
 
Borda cortante 
 
Dorso 
 
Face coronária 
 
Ponta arredondada 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURETAS 
Divididas em Curetas Universais e Curetas Específicas (de Gracey). 
CURETAS UNIVERSAIS 
- As duas bordas (faces laterais + face coronária) são utilizadas para raspagem. 
- A face coronária tem relação de 90° com a haste terminal. 
- Indicadas para todas as faces de qualquer dente, sub ou supra gengival. 
 
 Cureta McCall 17-18 
 
 
10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURETAS ESPECÍFICAS (de Gracey) 
- Somente uma borda é utilizada para raspagem. A outra fica voltada para a 
parede gengival. 
- A face coronária tem relação de 70° com a haste terminal. 
- Esta inclinação permite o posicionamento em ângulo de trabalho*, desde que 
a haste terminal esteja paralela à superfície do dente. 
 
* ÂNGULO DE TRABALHO: Ângulo ideal (70°) 
formado entre a face coronária da lâmina do 
instrumento e a superfície do dente. Estudos 
demonstram que esse é o ângulo mais 
efetivo de atuação de um raspador. 
 
A borda cortante tem 
uma superfície convexa 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURETAS ESPECÍFICAS (de Gracey) 
- Curetas Específicas utilizadas: 
 Cureta de Gracey 3-4 (todas as faces de dentes anteriores) 
 Cureta de Gracey 9-10 (vestibular e lingual de dentes posteriores) 
 Cureta de Gracey 11-12 (mesial de dentes posteriores) 
 Cureta de Gracey 13-14 (distal de dentes posteriores) 
 Cureta de Gracey 3-4 (todas as faces de dentes anteriores) 
 Cureta de Gracey 9-10 (vestibular e lingual de dentes posteriores) 
 ureta de Gracey 3-4 (todas as faces de dentes anteriores) 
 
12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cureta de Gracey 11-12 (mesial de dentes posteriores) 
 ureta de Gracey 3-4 (todas as faces de dentes anteriores) 
 Cureta de Gracey 13-14 (distalde dentes posteriores) 
 ureta de Gracey 3-4 (todas as faces de dentes anteriores) 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIMAS 
- Lâmina pequena e arredondada formada por três ou mais bordas cortantes. 
- Remoção de cálculo sub gengival em áreas de difícil acesso a curetas (bolsas 
profundas e estreitas). 
- Limas utilizadas: 
 Lima de Hirschfeld 3-7 (face vestibular e lingual de todos os dentes) 
 Lima de Hirschfeld 5-11 (face mesial e distal de todos os dentes) 
 Lima de Hirschfeld 3-7 (face vestibular e lingual de todos os dentes) 
 Lima de Hirschfeld 5-11 (face mesial e distal de todos os dentes) 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTRUMENTOS PARA IMPLANTES 
- Devem ser feitos de material plástico para evitar riscos ou outras injúrias. 
 
ULTRASSOM 
- Remove cálculo, biofilme dental, cemento contaminado, manchas associadas 
ao cálculo ou ao biofilme dental. 
- Acima de 20.000 ciclos (Hertz) por segundo. Ponta não deve ficar estática 
sobre a superfície do dente. 
- Há diversos tipos de pontas que devem ser abundantemente irrigadas, pois as 
vibrações provocam calor. 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AFIAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE RASPAGEM PERIODONTAL 
- Somente a face lateral voltada para o dente deve ser afiada nas Curetas 
Específicas (de Gracey). Nas Foices e Cureta Universal as duas faces laterais 
devem ser afiadas, respeitando sempre as características físicas da lâmina. 
 
 
As pedras abrasivas são as mais utilizadas para 
afiação de foices e curetas. Granulações mais 
finas permitem um melhor acabamento. Antes 
devemos lubrificar sua superfície com água. 
 
 
O que esperar da superfície de um instrumento que 
foi desgastado com este tipo de granulação? 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Três etapas para afiação (foices e curetas): 
 Face coronária da lâmina paralela ao plano horizontal 
 Pedra a 90° com face coronária (pode ser associado às 12 horas do relógio) 
 Pedra angulada a 110° (pode ser associado aos 4 minutos do relógio) 
- A ponta da lâmina deve ser arredondada no caso das curetas 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Face coronária paralela ao plano 
horizontal. 
 
2- Pedra 90° com face coronária 
ou 12 horas no relógio. 
 
3- Pedra 110° (ângulo de afiação) ou 
quatro minutos no relógio. Movimentos 
suaves no sentido cérvico-oclusal, 
acompanhando a anatomia da lâmina. 
 
 12h 
 04 min 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Afiação das limas: 
 Usamos a lima abrasiva tipo faca que se encaixa entre os dentes da lâmina 
 
 
PONTA DE WIDIA 
A borda do metal de widia desgasta a face lateral da lâmina. O ângulo deve ser de 
110°. Este instrumento pode ser utilizado para regularizar a face coronária com 
rebarbas devido ao atrito promovido pela pedra na face lateral. 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFICIÊNCIA DA AFIAÇÃO 
- Formas para avaliar se o instrumento está bem afiado: 
 A borda cortante não deve refletir luz 
 A face desgastada deve estar uniforme 
 Ao deslizar sobre um tubete plástico a borda deve tirar uma “lasca” 
 
A borda arredondada não tem efetividade 
 
 
 
 
Adaptação do afiador tipo faca entre os dentes da lima. 
Movimentos suaves no sentido látero-lateral. 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alterações na angulação da face lateral 
 
 
 
 
A borda deve prender na superfície do tubete 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APREENSÃO E ATIVAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE RASPAGEM PERIODONTAL 
- Três tipos de empunhadura: 
 Caneta padrão 
 Caneta modificada 
 Palma e polegar (para estabilizar o instrumento durante a afiação) 
 
 
Caneta modificada normalmente 
confere mais estabilidade porque forma 
um tripé de apreensão. 
 
 
 
 
Apreensão tipo caneta padrão. 
 
 
 
 
Esta empunhadura evita a 
movimentação do instrumento durante 
a afiação. 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Apoio digital: 
 Serve para estabilizar a mão e o instrumento permitindo um ponto de 
fulcro para um movimento de alavanca. 
 Um bom apoio digital evita lesões na gengiva e tecidos adjacentes. 
 Normalmente são utilizados o 3º ou 4º dedos. 
 
 
 
Apoio digital no terceiro dedo 
 
 
 
 
Apoio digital no quarto dedo 
 
 
 
 
Obs.: Antes de iniciar o procedimento da raspagem, devemos fazer o 
ISOLAMENTO RELATIVO com compressa de gaze enrolada (para os dentes 
inferiores na vestibular e lingual; para os superiores na vestibular). Isto permite 
melhor visualização da área, sem excesso de saliva e a possibilidade de 
absorver o sangue. O SUGADOR também deve ser utilizado. 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Adaptação da lâmina na superfície do dente: 
 Utilizamos a superfície do terço mais próximo da ponta 
 Se o terço médio for utilizado, causará trauma nos tecidos 
 
 
 
A região A deve ser estar em 
contato com a superfície dental. 
 
 
 
 
A ponta da lâmina afastada da 
superfície dilacera a gengiva 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Angulação (essencial para remoção efetiva dos depósitos): 
 Entre a face coronária da lâmina e superfície do dente deve ser de 70° 
(ângulo de trabalho). 
 Para inserção subgengival o ângulo deve ser próximo de zero. 
 
 
 
Ângulo ideal para 
raspagem (70°) 
 
 
 
 
O ângulo 0° facilita a 
entrada da cureta no sulco 
ou bolsa periodontal 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Pressão lateral (força aplicada contra superfície do dente): 
 Pressão firme para remover cálculo 
 Pressão moderada e leve para alisamento radicular 
 
 
 
- Direção dos movimentos em relação à superfície do dente: 
 Tração vertical (A) 
 Tração oblíqua (B) 
 Tração horizontal (C) 
 
 
- Obs.: O movimento mais lógico para tração é o vertical (A), 
porém, dependendo da área e posição dos dentes, outras 
direções podem ser utilizadas (B e C). 
 
 
 
25 
REFERÊNCIAS 
 
Periodontia clínica – Carranza. Newman; Takei; Klokkevold; Carranza. 10 ed. 
Ed. Elsevier: Rio de Janeiro, 2007. 
 
Tratado de Periodontia Clínica e Implantologia Oral. 
Lindhe, Jan. 5ed. Ed. Guanabara: Rio de Janeiro, 2010. 
 
Periodontal Instrumentation. PATTISON & PATTINSON. 2ed. 1992.

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