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Aula 04 Recomendações nutricionais – Ítalo – Nutrição e Dietética O QUE É? É um documento que trata dos conceitos e recomendações de uma alimentação saudável para a população brasileira, cujo principal objetivo é promover a saúde, por meio de um conjunto de informações e recomendações sobre a alimentação. O QUE ELE ENFATIZA PRINCIPALMENTE? O novo guia se baseia em: 1. Na inclusão de alimentos in natura (ex.: como frutas e legumes) e alimentos minimamente processados (ex.: farinha de mandioca); 2. E na recomendação da diminuição dos alimentos processados (ex.: sardinha enlatada) e evitar os ultraprocessados (ex.: como macarrão instantâneo). CARACTERÍSTICAS DO GUIA O GUIA RESPEITA ASPECTOS CULTURAIS: Como a combinação entre os alimentos, forma de preparo, aspectos culturais e sociais como sendo essenciais para que, de fato, o ato de se alimentar promova saúde em toda a sua plenitude. RESSALTA PERIGOS NA ALIMENTAÇÃO: Buscando, ressaltar o perigo da substituição dos alimentos in natura (arroz, feijão, legumes e verduras) pelos alimentos industrializados prontos para o consumo (processados e ultraprocessados), em geral, ricos em sódio e calorias. NO CAPÍTULO 1 ENFATIZA 1. Alimentação é mais do que a ingestão de nutrientes; 2. As recomendações consideram o momento atual da alimentação e de saúde no Brasil; 3. A escolha dos alimentos deve preservar a natureza, ou seja, ser sustentável ao mesmo tempo que garante o acesso seguro e com qualidade a todos os indivíduos da população. NO CAPÍTULO 2 ENFATIZA • No cap. 2 traz orientações sobre: 1. Quais as escolhas de alimentos devemos fazer; 2. Traz informações de como preparar as refeições; 3. Incentiva a prática de cozinhar; 4. E ainda define as seguintes classificações: • No capítulo aborda também sobre as orientações no ato de comer e a comensalidade, que são: 1. Comer com regularidade e com atenção, ou seja, organize seu dia para fazer suas refeições diárias em horários semelhantes. Evite “beliscar” nos intervalos entre as refeições. 2. Coma sempre devagar e desfrute o que está comendo, evitando se envolver em outra atividade, como: ler, assistir televisão ou usar o celular. 3. Comer em ambientes limpos, confortáveis e tranquilos e sem estímulos para o consumo de quantidades ilimitadas de alimentos. Sempre que possível, prefira comer em companhia, com familiares, amigos ou colegas de trabalho ou escola. O GUIA APRESENTA AINDA OS ALIMENTOS DIVIDIDOS EM GRUPOS • Esses grupos são: 1. GRUPO DOS FEIJÕES: Dentre eles estão vários tipos de feijão, como: preto, branco, mulatinho, carioca, fradinho, feijão fava, feijão-de-corda, entre muitos outros e leguminosas, como ervilhas, lentilhas e grão-de-bico. Fica orientada a alternância entre feijão e leguminosas, pois aumenta a oferta de nutrientes. Aula 04 Recomendações nutricionais – Ítalo – Nutrição e Dietética 2. GRUPO DOS CEREAIS: Abrange arroz, milho (incluindo grãos e farinha) e trigo (incluindo grãos, farinha, macarrão e pães), além de outros cereais, como a aveia e o centeio. 3. GRUPO DAS RAÍZES E TUBÉRCULOS: Este grupo inclui a mandioca, também conhecida como macaxeira ou aipim, batata ou batata-inglesa, batata-doce, batata-baroa ou mandioquinha, cará e inhame. 4. GRUPO DAS VERDURAS E LEGUMES: A diversidade de legumes e verduras é imensa no Brasil: abóbora ou jerimum, abobrinha, acelga, agrião, alface, almeirão, berinjela, beterraba, brócolis, catalonha, cebola, cenoura, chicória, chuchu, couve... 5. GRUPO DE FRUTAS: Possuímos uma enorme variedade a ser explorada, como: abacate, abacaxi, abiu, açaí, acerola, ameixa, amora, araçá, araticum, banana, bacuri, cacau, cagaita, cajá, caqui, carambola, ciriguela... 6. GRUPO DAS CASTANHAS E NOZES: Este grupo de alimentos inclui vários tipos de castanhas (de caju, de baru, do-brasil ou do Pará) e nozes, e, também, amêndoas e amendoim. Podem ser usados como ingredientes de saladas, de molhos e de várias preparações culinárias salgadas e doces (farofas, paçocas, pé de moleque) e ainda ser adicionados a saladas de frutas. 7. GRUPO DE LEITES E QUEIJOS: Este grupo inclui alimentos minimamente processados, como leite de vaca, coalhadas e iogurtes naturais; e alimentos processados, como queijos. 8. GRUPO DE CARNES E OVOS: Este grupo inclui carnes de gado, porco, cabrito e cordeiro (as chamadas carnes vermelhas), carnes de aves e de pescados e ovos de galinha e de outras aves. Todos apresentam um valor importante de proteína, vitaminas e minerais. Vale o nutricionista conhecer as diferenças quanto ao tipo de gordura, preço e disponibilidade no momento de elaborar o cardápio. 9. ÁGUA: Como qualquer alimento, a quantidade de água diária é muito variável e depende da idade, do peso da pessoa, da atividade física que realiza e, ainda, da temperatura do ambiente onde vive. Sendo fundamental, portanto, que o nutricionista oriente de acordo com a rotina de vida de seu paciente. O GUIA POR FIM ABORDA SOBRE A SEGURANÇA ALIMENTAR • Os aspectos da segurança alimentar abordados no guia são: → Higiene dos utensílios; → Presença de insetos; → Própria higiene pessoal. São situações que pode interferir na qualidade e podendo ser fonte de contaminação caso não seja aplicada. Para assegurar a qualidade da alimentação e evitar riscos de infecções ou intoxicações, os alimentos devem ser escolhidos, conservados e manipulados de forma correta. • No Guia alimentar foram resumidos nos 10 passos para uma alimentação saudável que seguem e devem ser divulgados pelos profissionais, são eles: 1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação. 2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. 3. Limitar o consumo de alimentos processados. 4. Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados. 5. Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia. 6. Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados. 7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias. 8. Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece. 9. Dar preferência, quando fora de casa, a locais que servem refeições feitas na hora. 10. Ser crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais. ‘‘Neste sentido, os profissionais de saúde (médicos e nutricionistas) podem e devem orientar mais que simplesmente uma alimentação saudável, a escolha de um estilo de vida saudável incorporando ainda, a prática de atividade física regular, e desaconselhando os radicalismos alimentares.’’
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