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Anatomia do Globo Ocular

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AMANDA	FARIA	
10/10/2020	–	2º	PERÍODO	
	
Sentidos 1: Visão 
VISÃO GERAL 
A visão é um dos sentidos e seus principais 
componentes deste sistema são: os olhos, 
o mecanismo encefálico para 
interpretação dos sinais visuais e o 
mecanismo encefálico para o controle das 
funções motoras dos olhos. 
 
OLHO 
O olho é um órgão receptor de luz 
altamente especializado do sistema 
nervoso, com função principal de captar 
sinais visuais, é um órgão muito frágil e 
complexo e o organismo humano 
conseguiu perceber essa fragilidade e 
criou mecanismo para protegê-lo. 
ANATOMIA PERIORBITÁRIA DO 
OLHO 
Os componentes da anatomia periorbitário 
do olho são: 
1. Supercílio: em volta ao olho e mais 
externamente, há o supercílio 
2. Pálpebra: faz a proteção externa do 
olho. Há a pálpebra inferior e a 
superior, a pálpebra superior possui 
duas porções: a parte supratarsal e 
a parte tarsal; 
3. Comissuras: as comissuras são dois 
ângulos formados na região de 
encontro das pálpebras inferior e 
superior. Há a comissura lateral das 
pálpebras e a comissura medial das 
pálpebras; 
4. Carúncula Lacrimal: com os olhos 
abertos, é possível identificar a 
carúncula lacrimal que secreta 
lágrimas; 
5. Prega Semilunar da Conjuntiva: 
dobra da conjuntiva bulbar no canto 
medial do olho; 
6. Limbo da Pálpebra: há o limbo da 
pálpebra posterior e o limbo da 
pálpebra anterior que é a transição 
da parte interna com a parte externa; 
7. Fórnice Inferior da Conjuntiva: é a 
área que há a eversão da conjuntiva. 
Externamente, quase 1/8 do olho fica 
protegido, mas uma região fica exposta, 
porém ela não fica sem proteção, a 
pálpebra realiza essa função de proteção. 
PÁLPEBRA 
As pálpebras servem para proteger os 
olhos; distribuir a lágrima e remover 
corpos estranhos nos olhos. 
AMANDA	FARIA	
10/10/2020	–	2º	PERÍODO	
	
A distribuição de lágrimas ocorre quando 
piscamos, por isso é importante o ato de 
piscar, toda vez que piscamos, uma 
gotícula de lágrima é produzida e ela é 
espalhada pela pálpebra, se não piscamos, 
a conjuntiva começa a ficar irritada e seca, 
gerando atrito. Geralmente piscamos 
muito pouco em frente ao computador ou 
em momentos que precisamos de muita 
concentração. Isso se agrava no 
entardecer para a noite. 
 
CÍLIOS 
Os cílios protegem os olhos de poeiras 
suspensas no ar, as micropartículas são 
impedidas de entrar tanto na parte inferior, 
quanto na parte superior. 
 
SOBRANCELHA 
As sobrancelhas impedem que o suor da 
testa, vinda diretamente da região frontal, 
entre nos olhos. Ela forma uma barreira 
para canalizar esse suor para a parte 
lateral ou para a parte medial. 
Com muito suor ou tirando muito a 
sobrancelha, essa função fica debilitada. 
CAVIDADE ORBITÁRIA 
A cavidade orbitária engloba o globo 
ocular, o qual é muito complexo, porém 
muito frágil. Essa cavidade orbitária 
protege o globo e é formada pela junção 
de vários ossos. 
Há 7 ossos são relacionados com essa 
cavidade orbitária, são eles: 
1. Osso frontal, na face orbitária; 
2. Osso lacrimal, na face orbitária; 
3. Osso etmóide, na lâmina orbital; 
4. Osso maxilar, em sua face orbitária; 
5. Osso zigomático, em sua face 
orbitária; 
6. Osso palatino, em sua face orbitária; 
7. Osso esfenóide, em sua face 
orbitária da asa menor e da asa 
maior. 
 
Além da proteção, é necessário saber que 
qualquer fratura facial que gere a fratura 
de órbita, pode prejudicar alguma 
estrutura do globo ocular. Vários 
músculos fazem uma associação intima 
com o globo ocular. 
 
AMANDA	FARIA	
10/10/2020	–	2º	PERÍODO	
	
GLÂNDULA LACRIMAL 
A glândula lacrimal se posiciona na porção 
superolateral do olho e ela envia vários 
canais pequenos. Quando piscamos, 
ocorre a lubrificação da parte anterior do 
globo, conjuntivo junto com a córnea. 
O excesso dessa secreção da glândula 
lacrimal vai pelos canais lacrimais até o 
saco lacrimal, um ponto cego. Esse ponto 
cego faz comunicação direta na fossa 
nasal através do meato nasal inferior, esse 
ducto é chamado de ducto nasolacrimal, 
por isso quando a gente chora e tem um 
excesso de lágrima e ocorre também uma 
secreção nasal. 
Esse líquido pode fazer acúmulo de 
cálcio, formando pedras que são cálculos 
lacrimais, que fazem a obstrução do ducto 
gerando uma sintomatologia dolorosa. 
Pode ser expelido naturalmente ou por via 
orbitária ou por via nasal, mas as vezes é 
necessário fazer a interferência. 
A glândula lacrimal é inervada pelo 7º par 
craniano, o facial, através das relações 
com o SNA simpático e parassimpático. 
GLOBO OCULAR 
O globo ocular é como se fosse uma casca, 
possui uma parte branca que é a esclera. 
Na porção anterior da esclera, há a córnea. 
O globo ocular possui 3 camadas: uma 
camada fibrosa, que é a parte da esclera 
propriamente dita; uma parte vascular que 
é a coróide e uma parte nervosa que é a 
parte mais interna, formada pela retina, 
onde há a origem do nervo óptico. 
 
O globo ocular é formado pela esclera 
que na região anterior é contínua com a 
córnea, e, ambas, são revestidas pela 
conjuntiva. A camada abaixo da esclera é 
a coroide que na região anterior é 
contínua com a íris e a pupila – que fica 
no meio da íris – e abaixo da pupila se 
encontra o cristalino. A última camada é a 
retina que se situa abaixo da coróide. 
 
AMANDA	FARIA	
10/10/2020	–	2º	PERÍODO	
	
ESCLERA 
A esclera cobre praticamente todo o olho, 
tendo apenas duas áreas que não são 
cobertas pela esclera, a parte mais anterior 
e a parte mais posterior, onde se encontra 
o nervo óptico. Há músculos associados à 
esclera. 
A esclera é formada por tecido conjuntivo 
denso, pouco vascularizado, ela é opaca e 
branca. Ela atua na proteção e sustentação 
das estruturas internas e contém músculos 
para dar movimento. 
 
CÓRNEA 
A córnea é a continuação da esclera na 
parte anterior, é algo único. A córnea é 
uma lente translúcida e transparente que 
recobre toda a parte anterior, é o primeiro 
momento da passagem de luz. A córnea 
atua como uma lente convergente. 
Ela não é vascularizada se não ela não 
seria transparente, a sua nutrição e 
remodelação é feita pela margem, 
chamada de limbo, que é a zona de 
transição entre a córnea e a esclera, por 
ter células percussoras é ele que realiza a 
nutrição da córnea. 
No sentido anterior ela é convexa e ela é 
côncava no sentido posterior. 
 
A córnea apresenta 5 camadas 
translúcidas, uma vez que a luz precisa 
ultrapassar nesse local. Ela é lubrificada 
externamente pela lágrima e internamente 
pelo líquido chamado humor aquoso 
através de uma câmara. 
CONJUNTIVA 
É um tecido translúcido que se localiza 
sobre a córnea e sobre a esclera. Ela 
contínua a nível interno palpebral e é o que 
é afetado por infecções, a conjuntivite. A 
conjuntivite pode atingir a conjuntiva da 
córnea e da esclera, mas na porção da 
conjuntiva da esclera se torna mais visível, 
uma vez que essa conjuntiva é mais densa, 
A conjuntiva possui duas partes: 
1. Conjuntiva Bulbar: a conjuntiva 
presente na parte anterior do olho; 
2. Conjuntiva Tarsal: é a conjuntiva da 
porção interna. 
 
 
AMANDA	FARIA	
10/10/2020	–	2º	PERÍODO	
	
CORÓIDE 
A coróide é formada por um tecido 
conjuntivo ricamente vascularizado e tem 
como característica a oxigenação e a 
nutrição da retina, além de produzir o 
líquido, chamado humor aquoso. Ela se 
situa abaixo da esclera. 
 
Humor Aquoso: líquido situado na região 
anterior situado entre a córnea e o 
cristalino. Ele é produzido e drenado, 
formando uma circulação. 
 
O humor aquoso é drenado por uma 
estrutura chamada de canal de Schlemm, 
que é um seio venoso que drena toda a 
produção de humor aquoso. O 
estreitamento do ângulo iridocorneal gera 
o acúmulo desse líquido, causando o 
glaucoma (acúmulo de líquido 
principalmente na região anterior). 
Essa camada coróide é contínua com a íris. 
Essa camada vem da parte posterior e 
avança em sentido anterior, onde é 
contínua com a íris e relacionada com a 
zona ciliar. Na zona ciliar– ou corpo ciliar 
– há papilas (projeções em forma de 
dedos), as quais realizam a fixação do 
cristalino, ele vai tensionar o cristalino. 
Úvea: é o complexo formado pela zona 
ciliar, pela íris e pela parte coróide da 
região posterior. 
 
ÍRIS E PUPILA 
A íris é uma estrutura muscular de cor 
variável, situada atrás da córnea. Ela tem 
como principal função o controle da 
entrada de luz, através da pupila, ela abre 
a pupila. 
AMANDA	FARIA	
10/10/2020	–	2º	PERÍODO	
	
Quando há a necessidade de passagem de 
luz, a íris que é formada por músculos se 
contrai ou dilata, permitindo ou não a 
passagem de luz, há músculos contraindo 
– fazendo a midríase – ou relaxando – 
fazendo a miose. 
Ela apresenta duas porções: 
1. Anel Menor da Íris: é uma área mais 
escurecida, que circunda a pupila; 
2. Anel Maior da Íris: que se localiza a 
parte mais externa, circundando a 
ligação com a parte coróide. 
A parte interna da íris é o orifício chamado 
de pupila, na parte posterior da pupila se 
localiza a lente do cristalino. 
 
CRISTALINO 
O cristalino é uma lente biconvexa coberta 
por uma membrana transparente situada 
atrás da pupila. Ele atua na orientação da 
passagem de luz até a retina, jogando essa 
luz na fóvea. 
Ele fica mais delgado para visão de objetos 
mais distantes e mais espesso para visão 
de objetos mais próximos, isso ocorre 
através da contração do músculo ciliar que 
puxa o cristalino, deixando-o mais largo e 
possibilitando a visão de objetos mais 
distantes. Quando é para enxergar objetos 
mais próximos, há o relaxamento da 
musculatura e ele fica mais espesso. 
 
Esse abaulamento ou não do cristalino é 
feito para formar um eixo de transmissão 
para a retina, onde será formada a 
imagem de forma espelhada. 
A lente do cristalino possui partes uma 
face anterior e um polo anterior (uma ponta 
projetada anteriormente) e na parte 
posterior, tem a face posterior e o polo 
posterior. 
O cristalino possui uma superfície convexa 
no sentido anterior e posterior, que pode 
ser adaptada através da tensão dos 
músculos fazendo com que essa estrutura 
fica dilatada ou contraída. 
O cristalino demarca a câmara anterior e 
a câmara posterior. 
 
AMANDA	FARIA	
10/10/2020	–	2º	PERÍODO	
	
HUMOR AQUOSO X HUMOR 
VÍTREO 
O cristalino divide o globo em câmara 
anterior e câmara posterior. A câmara 
posterior forma o humor vítreo e a câmara 
anterior o humor aquoso. 
1. Humor aquoso: fluido que se situa 
entre a córnea e o cristalino, 
preenchendo a câmara anterior do 
olho. Ele realiza a lubrificação e 
nutrição da córnea e do cristalino e 
possui um mecanismo de 
drenagem. Esse líquido faz transição 
com a câmara posterior e é 
produzido pelos corpos ciliares, 
sendo drenado pelo ângulo 
iridociliar/ iridocorneal, sendo 
depois drenado por um seio. 
2. Humor Vítreo: fluido mais viscoso e 
gelatinoso que se situa entre o 
cristalino e a retina, preenchendo a 
câmara posterior do olho. A pressão 
desse humor vítreo mantém o globo 
ocular esférico, fazendo com que 
não haja um colabamento desse 
olho. Esse líquido não é produzido e 
nem drenado nessa região. 
Colabamento: condição anormal em que 
as paredes geralmente separadas de um 
órgão passam a fazer contanto uma com 
a outra. 
 
GLAUCOMA 
O glaucoma é o acúmulo de líquido (humor 
aquoso) na câmara anterior devido a um 
estreitamento no ângulo iridociliar/ 
iridocorneal. O tratamento pode ser feito 
por drenagem ou através do uso de 
remédios. 
 
RETINA 
A retina é a camada mais interna e é a 
parte mais nervosa do globo ocular. Ela 
constitui a parte mais interna, situada 
abaixo da coroide, sendo constituída por 
células fotossensíveis. 
Essas células fotossensíveis são: 
1. Cones: concentrados na fóvea, 
menos sensíveis e se relaciona com 
a visão em cores; 
2. Bastonetes: distribuem-se pela 
periferia da retina, são mais 
sensíveis e relacionados com a visão 
em preto e branco. Estão em maior 
número. 
AMANDA	FARIA	
10/10/2020	–	2º	PERÍODO	
	
 
A retina tem a região da fóvea (ou mácula) 
que é uma região mais sensível da retina, 
onde o cristalino focaliza os raios 
luminosos, onde a imagem é formada 
espelhada. 
Outra região da retina é o ponto cego, o 
qual se caracteriza por ser a região de 
interseção da retina, onde o nervo óptico 
se insere no globo ocular se distribuindo 
pelos dois campos visuais (retina nasal e 
retina temporal). O ponto cego é sem 
cones ou bastonetes. 
 
IMAGEM 
A captação da luz da imagem passa pela 
córnea, passa pela câmara anterior, passa 
pelo cristalino e é jogada de forma 
invertida no fundo da câmara posterior 
(fóvea), onde é gerado um potencial de 
ação, que pega uma via até a formação de 
imagem a nível cortical. 
 
EXAME DE FUNDO DE OLHO 
A estrutura mais escura é a fóvea e o disco 
ou papila é a chegada do nervo óptico no 
ponto cego. Nessa mesma região é 
possível ver no exame de olho as artérias 
indo em direção ao globo ocular, vindo 
junto com o nervo óptico e as veias que 
chegam juntas nesse ponto do disco ou 
papila do olho. 
 
 
AMANDA	FARIA	
10/10/2020	–	2º	PERÍODO	
	
EDEMA DE PAPILA (PAPILEDEMA) 
BILATERAL 
No exame de fundo de olho é possível 
evidenciar o edema de papila bilateral, que 
é quando essa área da papila se torna mais 
esbranquiçada, muito mais abrangente e 
menos focalizada (papiledema). 
 
Essa patologia deve chamar mais ainda 
atenção se for bilateral, o que indica que o 
nervo óptico está sendo comprimido de 
ambos os lados, podendo ter causas como 
um tumor de hipófise ou aumento de 
pressão liquórica. Um edema de papila 
lateral indica algo mais periférico, 
atingindo somente um nervo óptico. 
Além disso, outra alteração patológica da 
papila é a atrofia de papila, com um 
aspecto esbranqueçido, clara e delimitada. 
 
 
 
MÚSCULOS EXTRÍNSECOS DO 
GLOBO OCULAR 
Os músculos extrínsecos do olho estão 
fixados na esclera e uma parte no osso, 
posteriormente. Três pares cranianos 
realizam a motricidade do globo ocular, 
são eles: nervo oculomotor (III), nervo 
troclear (IV) e nervo abducente (VI). 
Todos os músculos mediais são inervados 
pelo nervo oculomotor, como músculo 
levantador da pálpebra, músculo reto 
superior (eleva o olho), reto inferior (abaixa 
o olho), reto medial (traz o olho para o 
ângulo médio) e o oblíquo inferior 
(movimentação para o lado superior). 
O músculo reto lateral (leva o olho para o 
ângulo lateral) é inervado pelo nervo 
abducente e o músculo oblíquo superior 
(traz o olho para o ângulo oblíquo inferior) 
é inervado pelo nervo troclear. 
O teste de movimentação ocular auxilia na 
avaliação desses três pares cranianos. 
 
AMANDA	FARIA	
10/10/2020	–	2º	PERÍODO	
	
O teste fotossensível serve para testar a 
contração da íris ou o relaxamento, que é 
o reflexo pupilar. 
Na luz ocorre a miose (fechamento) 
evitando que haja um estímulo muito forte 
na parte interna. Isso ocorre de uma forma 
complexa, o estímulo chega na retina, 
passa para o nervo óptico, faz o trato 
óptico e chega ao núcleo do nervo 
oculomotor, onde há uma ação 
parassimpática de contração pupilar, 
através da dilatação da íris para que haja a 
contração da pupila. 
O outro olho, mesmo não sendo 
estimulado, faz essa contração de uma 
forma consensual. 
 
O estrabismo, a esotropia, a exotropia, 
hipertropia e a hipotropia; paralisia do 
oculomotor e paralisia do abducente são 
algumas das patologias ligadas aos 
músculos do olho. 
MÚSCULO INTRÍNSECOS DO 
GLOBO OCULAR 
Os músculos intrínsecos são 
principalmente ligados à coroide, à papila, 
que são os processos ciliares. Eles 
realizam a contração ou o relaxamento da 
íris, permitindo ou não uma maior entrada 
de luz. Além disso, eles realizam a 
contração do cristalino, através dos 
ligamentos, chamadas de fibras zonulares 
(fibras em forma de dedo), podendo 
esticar ou relaxar o cristalino dependendo 
da distância do objeto. 
 
NERVO ÓPTICO 
O nervo óptico é o II nervo craniano, que 
possui a origem no diencéfalo, com um 
trajeto curtoperifericamente. Atravessa o 
crânio pelo canal óptico. 
Suas fibras sofrem um cruzamento parcial 
– quiasma óptico – e sua função é a 
percepção visual. 
ESTRUTURA DO NERVO ÓPTICO 
O nervo óptico se situa no disco óptico e é 
nessa área que se evidencia o edema de 
papila. Nessa área não há a formação de 
imagens, pois há diversas estruturas. 
Quando o nervo óptico chega na cavidade 
orbitária ele se divide formando duas 
retinas: a retina temporal e a retina nasal. 
Além disso, forma-se também a fóvea, que 
é a área mais fotossensível da retina. 
AMANDA	FARIA	
10/10/2020	–	2º	PERÍODO	
	
QUIASMA ÓPTICO 
O canal óptico é o local de passagem do 
nervo óptico. Antes de passar pelo canal 
óptico, o nervo óptico chega a uma 
estrutura onde há o cruzamento parcial de 
suas fibras, em que gera a retina nasal e a 
retina temporal, essa estrutura é o quiasma 
óptico. 
O trato óptico é o trajeto central desse 
nervo óptico. 
 
RADIAÇÕES ÓPTICAS 
As radiações ópticas realizam a ligação do 
corpo geniculado lateral até o lobo 
occipital. 
CORPO GENICULADO 
O corpo geniculado é a região de 
passagem, esse caminho é importante, 
pois em casos de perda de visão pode ser 
nessa parte do trajeto que ficou acometida. 
 
O corpo geniculado se localiza na 
transição do diencéfalo com o 
mesencéfalo. 
Corpo geniculado lateral – visão 
Corpo geniculado medial – audição 
 
SULCO CALCARINO – ÁREA 17 DE 
BRODMANN 
O sulco calcarino, o qual corresponde a 
área 17 de Brodmann, é a área de projeção 
cortical no lobo occipital. Esse sulco 
delimita a área de Cúneo do lobo occipital. 
Nessa área 17, ocorre o processamento da 
imagem para posteriormente ocorre um 
desenvolvimento motor ou visceral. 
 
VIA ÓPTICA – CAMPIMETRIA 
O nervo óptico quando entra no campo da 
retina se divide em dois, formando a retina 
temporal e a retina nasal. 
 
AMANDA	FARIA	
10/10/2020	–	2º	PERÍODO	
	
Cada uma delas possui um campo de 
visão: 
1. Retina Temporal: gera o campo 
nasal (próximo à região do nariz); 
2. Retina Nasal: gera o campo 
temporal (próximo à têmpora); 
A visão ela possui um eixo de forma 
oblíquo. 
 
LESÕES DAS FIBRAS 
Sem lesão nenhuma, os globos oculares 
direito e esquerdo possuem campos de 
visão normais. 
1. Lesão A: uma lesão periférica em 
apenas um dos olhos, lesão no 
nervo óptico direito, deixando a 
pessoa sem campo de visão 
temporal e nasal, estando cega 
daquele olho; 
2. Lesão B: lesão no quiasma óptico, 
acometendo a retina nasal de ambos 
os olhos, ou seja, perdendo o campo 
de visão temporal. 
3. Lesão C: lesão na retina temporal, 
ficando sem o campo de visão nasal; 
4. Lesão D: lesão central no nervo 
óptico direito, causando falta de 
campo de visão na região nasal do 
olho direito (acomete a retina 
temporal) e falta de campo de visão 
na região temporal do olho 
esquerdo (acomete a retina nasal); 
 
Hemianopsia é a perda de visão. Pode ser 
hemianopsia heterônima (como em B) ou 
homônima (como em D). 
 
DEFEITOS DE VISÃO 
Alguns dos defeitos de visão são: miopia, 
hipermetropia, astigmatismo e glaucoma. 
 
AMANDA	FARIA	
10/10/2020	–	2º	PERÍODO	
	
MIOPIA 
Na miopia, o globo ocular é mais alongado 
e a imagem se forma antes da retina. A 
correção é com lente divergentes e 
cirurgia. 
 
HIPERMETROPIA 
A hipermetropia ocorre quando o globo 
ocular é mais estreito e a imagem se forma 
atrás da retina. A correção é feita com 
lentes convergentes. 
 
ASTIGMATISMO 
Ocorre quando há uma deformação na 
curvatura da córnea, fazendo uma 
distorção da imagem devido à difusão dos 
raios luminosos, gerando vários locais de 
imagem. A correção pode ser feita através 
de uma lente focando em um eixo de 
imagem. 
 
 
 
 
GLAUCOMA 
O glaucoma é quando há um aumento da 
pressão intraocular devido a obstrução dos 
canais (ângulo iridociliar) que drenam o 
humor aquoso, podendo provocar danos à 
retina e nervo óptico. Podendo provocar, 
posteriormente, deformações na córnea e 
na retina, uma vez que o liquor acaba 
ultrapassando e pressionando também a 
região posterior. 
 
 
 
 
AMANDA	FARIA	
10/10/2020	–	2º	PERÍODO	
	
CATARATA 
A catarata leva o acometimento do 
cristalino, é uma opacidade do cristalino, 
resultando em uma visão nublada. 
 
PONTO CEGO 
Um teste para ver o ponto cego (ponto de 
interseção no disco) é realizar os passos 
abaixo: 
1. Tape o seu olho direito e olhe para o 
ponto do lado direito desta página 
com o seu olho esquerdo; 
2. Permaneça a olhar para o ponto 
enquanto, lentamente, se aproxima 
cada vez mais dessa página; 
3. Descobrirá o ponto cego na sua 
visão quando o ponto do lado 
esquerdo desaparecer 
completamente. 
Isso acontece quando a imagem atinge a 
parte do olho onde o nervo óptico liga o 
olho ao cérebro.

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