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METEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Mário Adelmo Varejão-Silva Versão digital 2 – Recife, 2006 355 É conveniente que os pluviômetros ordinários sejam confeccionados em aço inoxidável, tanto por reduzir o risco de corrosão, como para refletir melhor a radiação solar (cuja absorção faz aumentar as perdas por evaporação no intervalo de tempo entre a precipitação e a leitura). 12.1.2 - Pluviômetros totalizadores. Os pluviômetros totalizadores são semelhantes aos ordinários, possuindo, no entanto, um reservatório amplo, para acumular o produto das precipitações que se verificam em uma semana, em um mês ou mesmo em vários meses consecutivos (Fig. VII.21). Com o objetivo de minimizar a evaporação os reservatórios são habitualmente mantidos enterrados. Além disso, uma pequena quantidade de óleo é introduzida no reservatório, passando a constituir uma película anti- evaporante. Alguns modelos possuem reservatório com capacidade para acumular apenas a água cor- respondente a 10mm de chuva. Esse reservatório é dotado de um sifão, que o esvazia automati- camente quando cheio, além de uma bóia. Uma haste fixa na bóia faz acionar um contador mecâ- nico, o qual indica o número de vezes que ocorreu a sifonagem. Por ocasião da leitura, a água residual existente no reservatório é quantificada por diferença, medindo-se o volume requerido para acionar novamente o sifão. 150 cm 2 750 cm 2 Fig. VIII.21 - Esquemas de pluviômetros totalizadores com coletor intercambiável de 150 e 750 cm2 de área de captação. 12.1.3 - Determinação da água acumulada em pluviômetros. Existem basicamente três processos para quantificar a água acumulada em um pluviôme- tro: usar uma proveta especialmente graduada, uma régua, ou uma balança. Uma proveta capaz de indicar a quantidade de água acumulada em um dado pluviômetro,
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