Aula Neoclássico

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Estética e História da Arte: IDADE CONTEMPORÂNEA E ATUA
 
Neoclássico
Surge como reação ao Barroco e ao Rococó. 
Reviveu os princípios estéticos da Antigüidade Clássica, atingindo sua máxima expressão por volta de 1830. Não foi apenas um movimento artístico, mas cultural, refletindo as mudanças que ocorrem no período, marcada pela ascensão da burguesia. Essas mudanças estão relacionadas ao racionalismo de origem iluminista, a formação de uma cultura cosmopolita e profana.
Movimento a partir do final do século XVIII
 Academicismo
 
Propõe a discussão dos valores clássicos, em contraposição ao classicismo Renascentista, que apenas replicava os princípios antigos sem críticas aprofundadas. A concepção de um ideal de beleza eterno e imutável não se sustenta mais. 
Para os Neoclassicistas, os princípios da era clássica deveriam ser adaptados à realidade moderna.
 
Entre as mudanças filosóficas: a reação contra a nobreza, ocorridas com o Iluminismo, e as sociais, como a Revolução Francesa e a Revolução Industrial inglesa. 
A arte deveria tornar-se eco dos novos ideais da época: subjetivismo, liberalismo, ateísmo, nacionalismo e democracia (valores burgueses).
Esses foram os elementos utilizados para reelaborar a cultura da Antigüidade Clássica, greco-romana.
 
Todas essas mudanças dificultaram o surgimento de um novo estilo artístico. 
Recorreram então ao que estava à mão: a equilibrada e democrática Antigüidade clássica. E foi assim que, com a ajuda da arqueologia (Pompéia tinha sido descoberta em 1748), arquitetos, pintores e escultores logo encontraram um modelo a seguir.
Os fundadores da jovem ciência da arqueologia proporcionaram as bases documentais dessa nova arquitetura de formas clássicas.
 
Surgiram os primeiros edifícios em forma de templos gregos, as estátuas alegóricas e as pinturas de temas históricos. A imagem das cidades mudou completamente. Desenharam-se largas avenidas para abrigar os novos edifícios públicos, academias e universidades, com formas monumentais da arquitetura renovada, muitos dos quais conservam ainda hoje a mesma função nas mais importantes capitais da Europa.
As encomendas já não vinham do clero e da nobreza, mas da alta burguesia, mecenas incondicionais da nova estética.