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Vigilância em saúde

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AIS II – Luciana e Luis 
 
. vigia a saúde da população em relação a 
riscos 
. objetivo da vigilância em saúde: observação 
e análise permanente da saúde da população 
 
. atua em conformidade com os princípios do 
SUS – DESCENTRALIZAÇÃO 
 
. unidades responsáveis por atividades de 
vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, 
vigilância em saúde ambiental, e de saúde do 
trabalhador, unificadas no mesmo setor após 
reformas administrativas 
➔ VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL 
. VIGIAGUA (programa nacional de vigilância 
da qualidade da água para consumo 
humano): inspeções periódicas nas estações 
de tratamento da água e fontes alternativas 
de abastecimento de água 
 
OBS:. atua também em pequenas 
propriedades, em zona urbana que tem poço 
artesiano, etc 
. VIGISOLO (vigilância em saúde de 
populações expostas a solos contaminados): 
identificação e avaliação de riscos em áreas 
com solos contaminados 
 
. VIGIAR (vigilância em saúde de populações 
expostas à poluição atmosférica): 
monitoramento da qualidade do ar 
ex: locais com indústrias petroquímicas 
. VIGIDESASTRES (programa de vigilância em 
saúde ambiental dos riscos associados aos 
desastres): desastres naturais e acidentes 
com produtos químicos 
➔ VIGILÂNCIA E SAÚDE DO 
TRABALHADOR 
. prevenção e investigação de acidentes de 
trabalho graves e com óbito 
. promoção e proteção da saúde de agentes 
de saúde 
. vigilância de saúde de populações expostas 
a agrotóxicos 
. vigilância de ambientes e processos de 
trabalho e da saúde de trabalhadores em 
postos de revenda de combustíveis 
 
 
. vigilância epidemiológica e atenção a 
trabalhadores com patologias específicas: 
LER, transtornos metais relacionados ao 
trabalho, intoxicações exógenas 
ocupacionais, câncer ocupacional, acidentes 
de trabalho com exposição a materiais 
biológicos 
➔ VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
. incluída no campo de atuação do SUS pela 
lei nº 8080, de 19/09/1990 
. diz respeito ao conjunto de ações capazes 
de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à 
saúde e de intervir nos problemas sanitários 
decorrentes do meio ambiente, da produção 
e circulação de bens e da prestação de 
serviços de interesse da saúde 
ex: controle de bens de consumo e de 
prestação de serviços que se relacionam 
direta e indiretamente com a saúde, 
compreendendo todas as etapas e processos 
da produção ao consumo 
. a vigilância sanitária trabalha com 3 
conceitos: QUALIDADE; EFICÁCIA; 
SEGURANÇA; 
. algumas das atividades desenvolvidas pela 
vigilância sanitária: 
- autorização de funcionamento de empresa 
e registro de produto (ANVS) 
- licença de estabelecimento 
- fiscalização sanitária: inspeção e análises 
laboratoriais no laboratório de saúde pública 
- vigilância de eventos adversos 
OBS:. faz-se necessário que a população 
informe os efeitos adversos de vacinas 
tomadas, para que haja um controle maior 
dependendo do grau desses efeitos, pode até 
haver uma suspensão da aplicação de 
determinada vacina 
site para informação de efeitos adversos 
 
- vigilância e controle sanitário de produtos 
de interesse da saúde (ex: medicamentos, 
insumos farmacêuticos, soros, vacinas, 
aparelhos, instrumentos, equipamentos e 
artigos médico-odontológicos) 
- controle sanitário de agrotóxicos 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, MAPA, MINISTÉRIO 
DO MEIO AMBIENTE) 
- vigilância sanitária de alimentos, bebidas e 
águas minerais (em todos os 
estabelecimentos de comercialização e 
consumo) 
OBS: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA é 
responsável pela vigilância em alimentos de 
origem animal 
- vigilância sanitária de serviços de saúde e de 
serviços relacionados com a saúde 
- vigilância sanitária de portos, aeroportos e 
fronteiras 
- vigilância sanitária dos produtos derivados 
do tabaco 
OBS:. proposta da ANVISA quer proibir 
aromatizantes em produtos derivados do 
tabaco 
➔ VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
. incluída no campo de atuação do SUS pela 
lei nº 8080, de 19/09/1990 
. trata-se de um conjunto de ações que 
proporciona o conhecimento, a detecção ou 
prevenção de qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes de saúde 
 
 
individual ou coletiva, com a finalidade de 
recomendar e adotar as medidas de 
prevenção e controle das doenças ou agravos 
. funções: investigar surtos, epidemias e 
eventos inusitados; 
coletar dados, processá-los, analisá-los e 
interpretá-los; 
recomendar e/ou adotar as medidas de 
prevenção e controle do problema de saúde; 
avaliar a efetividade das medidas adotadas; 
divulgar as informações pertinentes (por 
meio de boletins epidemiológicos); 
. coleta de dados → tipos e fontes: 
 NOTIFICAÇÃO: comunicação da 
ocorrência de determinada doença ou 
agravo à saúde, feita à autoridade sanitária 
por profissionais de saúde ou qualquer 
cidadão, para fins de adoção de medidas de 
intervenção pertinentes 
OBS:. já que qualquer cidadão pode fazer 
uma notificação, a SECRETÁRIA DE SAÚDE é 
responsável por ratificar tal notificação, 
podendo ser descartada ou não 
 
- para realização da notificação compulsória 
pode ser utilizado uma FICHA DE 
NOTIFICAÇÃO 
nessa ficha, pode ser feita notificação 
individual de casos suspeitos ou confirmados 
de doenças e agravos de notificação 
compulsória, 
notificação individual de casos suspeitos ou 
confirmados de doenças e agravos de 
interesse estadual e municipal, 
faz-se necessário também, a notificação 
negativa (notificação de doenças que não 
estão ocorrendo em tais regiões) → unidade 
de saúde, semana epidemiológica 
pode ser utilizada para notificação de surto 
ou agregado de casos/óbitos por agravos de 
origem desconhecida 
 
- FICHA DE NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO: 
específica para cada doença/agravo 
 
algumas doenças só podem ser notificadas, 
após a confirmação do caso: AIDS; 
esquistossomose em área não endêmica; 
hanseníase; gestante HIV+; leishmaniose 
tegumentar americana. Tuberculose; sífilis 
congênita; sífilis em gestante; doenças 
relacionadas à saúde do trabalhador 
. critérios para seleção de doenças 
transmissíveis de notificação compulsória: 
magnitude; potencial de disseminação; 
gravidade; transcendência; vulnerabilidade; 
compromissos internacionais (doenças com 
relevâncias internacionais, nas quais, por 
exemplo, o fechamento de fronteiras serve 
de controle para essas doenças); epidemias, 
surtos e agravos inusitados 
 
 
 
. processamento, análise e interpretação dos 
dados: consolidação sistemática dos dados; 
cálculo de medidas de frequência, análise 
estatística e representação gráfica; 
análise de tendência, identificação de 
possíveis fatores associados; 
 
. tomada de decisão-ação: fundamentada na 
análise e interpretação dos dados; 
aplicação das medidas de prevenção e 
controle mais adequados à situação; 
. avaliação: os resultados obtidos com as 
ações desenvolvidas devem ser quantificados 
para verificar se os recursos investidos estão 
obtendo o impacto esperado 
. retroalimentação do sistema: disseminação 
periódica de informes epidemiológicos e 
notas técnicas; 
credibilidade do sistema → profissionais de 
saúde e de lideranças comunitárias; 
. dificuldades: VIGILÂNCIA PASSIVA – nesse 
caso, a SUBNOTIFICAÇÃO é recorrente 
(quando o número de casos existentes é 
maior do que o número de casos 
notificados); 
*VIGILÂNCIA ATIVA: serviço de saúde recorre 
à busca de casos 
ex: em surtos de endemia → notificação do 
CASO ÍNDICE (primeiro caso registrado pela 
vigilância epidemiológica), logo após, busca-
se novos casos na população* 
profissionais de saúde desconhecem a 
obrigação da notificação bem como a lista 
das doenças de notificação compulsória e 
também desconhecem como e a quem 
notificar; 
desconfiança de que o poder público vá 
realmente adotar medidas pertinentes;

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