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Saúde Pública

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Saúde Pública
DEFINIÇÃO:
“Saúde é um completo estado de BEM
ESTAR físico, mental e social,e não apenas
a ausência de enfermidades ou invalidez”
Alimento, moradia, saneamento básico,
meio ambiente, trabalho;
Direitos sociais e acesso às políticas
públicas;
Acesso aos serviços essenciais;
Art. 3 da lei federal 8.080 de 1990 - Os
níveis de saúde da população expressam a
organização social e econômica do país.
Pela OMS:
“A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação”
Art. 196 da constituição federal de 1988
A categoria é reconhecida dentro do rol de
profissões da saúde pública pelo desde
1998.
Resolução Normativa do Conselho Nacional
de Saúde – a CNS 287/1998 reconheceu a
importância da Medicina Veterinária para
saúde única.
Saúde pública veterinária
OBJETIVOS GERAIS:
Zoonoses;
Outras enfermidades transmitidas por
animais;
Diminuir a morbidade e mortalidade
humanas
Prevenir
Doenças transmitidas por alimentos
Intoxicações
Reduzir perda de alimentos por
manipulação e armazenamento
deficientes;
Melhorar a nutrição humana assegurando
a disponibilidade de proteína animal;
FUNÇÕES RELACIONADAS 
A ANIMAIS:
Agressões;
Substâncias tóxicas;
peçonhas
Detecção, diagnóstico, prevenção e controle
das zoonoses;
Intercâmbio de informações entre a pesquisa
médica veterinária e a pesquisa médica
humana→ aplicação dos resultados de
pesquisas às necessidades da saúde
humana;
Identificação de perigo e risco para o homem
relacionados aos animais e como controlar.
Estudo de problemas relacionados com a
sanidade na pecuária ou criação de animais
de estimação
Liberação inócua de resíduos
Monitoramento e cuidado dos animais
experimentais → biotérios
Inspeção de alimentos e vigilância sanitária;
A manutenção de colaboração contínua com
os organismos de saúde e outros que se
ocupem dos animais
FUNÇÕES COMPARTILHADAS
Vigilância Epidemiologia, sanitária e Ambiental;
Laboratórios;
Preparação e controle de produtos biológicos;
Proteção dos alimentos;
Avaliação e controle de medicamentos;
Higiene do meio ambiente;
Desastres naturais – saneamento ambiental
Bioterrorismo
Resolução do Conselho Nacional de Saúde -
CNS no 218, de 06 de março de 1997 –
reconhece o Médico Veterinário como
profissional de saúde;
Resolução CNS no 287 de 08 de outubro de
1998 – dá assento no CNS enquanto categoria
profissional de saúde
O Departamento de Imunização e Doenças
Transmissíveis do Ministério da Saúde
confirmou que médicos veterinários e seus
respectivos técnicos e auxiliares → inseridos
entre os trabalhadores de saúde
Plano Nacional de Operacionalização da
Vacinação contra a Covid-19
Saúde Única e suas interfaces 
O QUE É SAÚDE ÚNICA
O termo “one health”
Sugere que os três elementos: Saúde humana, Saúde animal e
Saúde ambiental são dependentes um do outro.
-As ações de cada um dos elementos impacta a
própria saúde e/ou a saúde
-Positivamente ou não
-Demonstra a indissociabilidade dos três
Demonstra a indissociabilidade dos três
A institucionalização deste conceito por grandes agências internacionais → Fortaleceram a Saúde única
-Controle de doenças emergentes, reemergentes e negligenciadas;
-Propostas da ocupação dos ecossistemas;
-Redução das mudanças climáticas;
-Produção e disponibilidade de alimentos seguros para humanidade
Estratégia para proteger as necessidades atuais da humanidade e de suas gerações futuras
Promover a comunicação colaborativa profissional dinâmica transdisciplinar global, sob o caráter
“um planeta, uma saúde”
QUAIS ÁREAS DE TRABALHO 
Segurança alimentar – Politicas públicas atuantes
-Agrotóxicos
-Higiene dos alimentos
-Microrganismo
-Inspeção
-Rastreamento dos alimentos
-Bem estar animal
Controle de zoonoses
-Politicas públicas de saúde para controlar
Combate à resistência aos antibióticos
IMPORTÂNCIA DA SAÚDE ÚNICA
Século 19 - Vínculo entre saúde humana e animal –Rudolf Virchow – já reconhecia esse vínculo
-Existência de doenças oriundas de animais
-Termo zoonose
Século 20 – criado o termo “UMA MEDICINA” (ONE MEDICINE) – Schwabe (1927 – 2006) –
Promovia a integração entre as medicinas (humana e veterinária)
60% das doenças infecciosas humanas ➔ zoonoses
75% dos agentes etiológicos de doenças infecciosas no homem são de origem animal
Cinco doenças novas surgem por ano – humanos
-Sendo três de origem animal
-Covid – 19 e todos seus impactos
80% dos agentes causadores de doenças que podem ser utilizados como armas biológicas são
zoonóticos.
-Bacillus anthracis
-Clostridium botulinum - toxina botulínica
Muitas destas doenças tem origem na interface ecossistema-animal-humano
-→ afeta diretamente a saúde pública e a economia
-Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE)
-Ebola
O crescimento das populações humanas e animais, a ocupação humana, a modificação dos
ecossistemas e as alterações climáticas ➔ alteram a dinâmica dos vetores e o contato com
reservatórios animais
Globalização permite a movimentação rápida de pessoas, animais, plantas e produtos
agropecuários
Tudo isso favorece a emergência e reemergência de zoonoses
Emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII)
Todo evento que possuí um potencial risco para outros países – pode necessitar uma
resposta internacional
Pelo menos duas características:
-Possível suspeita de ser um evento grave de saúde pública
-Inesperado ou incomum
-Apresenta um risco alto de propagação internacional
-Risco à viagem e ao comércio internacional
Spillover é um termo em inglês que pode ser traduzido como transbordamento e é usado no contexto da
ecologia para dizer que um vírus ou micróbio conseguiu se adaptar e migrar de uma espécie de
hospedeiro para outra. Foi o que ocorreu com o agente infeccioso causador da Covid-19.
SPILOVER
 
Regulamento Sanitário Internacional (RSI)
Proteção da saúde pública - diretrizes → evitar a disseminação
-Menor interferência no tráfico e no comércio internacional
196 países participam
Notificação a OMS ➔ eventos que possam constituir uma emergência de saúde pública
de importância internacional (ESPII)
SAÚDE ÚNICA ALÉM DAS ZOONOSES
Controle da resistência antimicrobiana.
Nguyen-Viet et al., 2017➔ a partir de 2050, 10 milhões de pessoas morrerão anualmente no
mundo
-infecções associadas a agentes infecciosos super ou multirresistentes
Rápida interação gênica entre as microbiotas, a mobilidade humana global, a aproximação
homem/animal e a complexidade da vida nos ecossistemas
Resistência aos antibióticos
O uso massivo de antimicrobianos medicina Humana e animal
-aumento concomitante da resistência antimicrobiana
Reconhecido como um problema global emergente ➔ saúde humana e animal
-Impõe encargos sociais, econômicos e prejuízos ambientais!!
One Health
Ações e conhecimentos gerados nas áreas de saúde
animal, humana e ambiental,
-sistemas interligados de vigilância e resposta
Atualmente - Estudos independentes sobre resistência
bacteriana em seres humanos, nos animais e nos
diferentes ecossistemas
-E os estudos que fazem a interação dos três?
-Genes de resistência são móveis e circulam
com facilidade em todos esses três elementos
PRIORIDADE 
Fortalecer → monitoramento, vigilância e notificação
-regional, nacional e local
-Prevenir e detectar emergência ➔ zoonóticas e
animais
-Controlar a disseminação
 
Compreender os fatores de risco ➔ propagação de doenças - silvestres X domésticos
-contextos socioeconômicos, culturais
-prevenir e controlar surtos
Desenvolver ➔ melhor coordenação e compartilhamento de informações
-regional, nacional e local
Reforçar a infraestrutura veterinária e fitossanitária
-práticas seguras de produção de alimentos e animais
-fazenda à mesa
Setores de alimentação e agricultura ➔ combater e minimizar os riscos de resistência a
agentes antimicrobianos
Promover a inocuidade dos alimentos em nível nacional e internacional
Detectar mudanças agudasna ocorrência e
na distribuição das doenças;
Identificar, quantificar e monitorar as
tendências e padrões do processo saúde-
doença;
Observar as mudanças nos padrões de
ocorrência dos agentes e hospedeiros;
Detectar mudanças nas práticas de saúde;
Planejar os programas de saúde (para serem
executados pela AB)
Avaliar as medidas de prevenção e controle
 
Vigilância em saúde
VIGILÂNCIA
VIGIAR, ESTAR ATENTO (A).
No setor saúde este termo é
utilizado para definir o ato de
observar sistematicamente,
registrar fenômenos, problemas,
situações, comportamento de
indicadores, etc, e intervir sobre
eles.
Criação da Secretaria de Vigilância
em Saúde (SVS)
➔Ministério da Saúde ➔ em 2003
➔Coordena o Sistema Nacional de
Vigilância em Saúde em todo o
território brasileiro
CONCEITOS
Conjunto de atividades voltadas para a
identificação, análise, monitorização,
controle e PREVENÇÃO dos fatores de
risco à saúde de uma comunidade.
Processo contínuo e sistemático →
coleta, consolidação, análise e
disseminação de dados
-Relacionados à saúde
OBJETIVOS
AÇÕES E SERVIÇOS DA VIGILÂNCIA EM
SAÚDE
Ações voltadas para a saúde coletiva,
-intervenções individuais ou em grupo ➔
prestadas por serviços de vigilância
sanitária, epidemiológica, saúde
ambiental e do trabalhador,
Atenção primária, de urgência e emergência,
da atenção psicossocial e da atenção
ambulatorial especializada e hospitalar
Resolução 588/2018
Compete ao SUS → execução das ações de
vigilância em saúde → determina a
Constituição Federal de 1988
Instituída a Política Nacional de Vigilância em
Saúde (PNVS)
Caráter universal, transversal e orientador do
modelo de atenção nos territórios, sendo a sua
gestão de responsabilidade exclusiva do poder
público.
 
AÇÕES E SERVIÇOS DE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Informação,
educação e
comunicação
em Vigilância
em Saúde
Produção e
disseminação da
informação em saúde
Relacionados a produtos,
serviços e questões
epidemiológicas,
ambientais ou
relacionadas ao trabalho
Comunicação de
potenciais riscos á
saúde
Atividades educativas
para população
Analise da situação
Gestão do sistema de informações
Alerta e resposta a surtos e eventos de
importância em saúde pública → a
detecção, avaliação e resposta a surtos e
eventos de saúde pública visando sua
eliminação ou controle
Notificação de eventos de interesse de
saúde pública → notificação de
ocorrência de eventos (doenças, agravos,
emergências de saúde pública,
nascimentos, óbitos, entre outros)
Investigação de eventos de interesse de
saúde pública
-Investigação de determinados
eventos
Visando evitar o agravamento
-Exemplos: doenças transmissíveis,
efeitos adversos da vacinação,
situações de riscos à saúde
provocados por fatores ambientais
etc
-Inclui a investigação de contatos
de casos de doenças transmissíveis,
quando for o caso
Busca ativa
-Identificação de casos novos de
doenças transmissíveis e não
transmissíveis,
-Por exposição aos riscos
ambientais e de atividades
de trabalho, de abandono de
tratamento, de faltantes a
agendamento aos serviços de
saúde, de contatos de casos,
entre outros,
-Visando reduzir a cadeia de
transmissão e o agravamento da
doença.
 
Interrupção da cadeia de transmissão
→ medidas de bloqueio da cadeia de
transmissão de doenças
Controle de vetores, reservatórios e
hospedeiros → medidas voltadas para
a redução ou eliminação de vetores,
reservatórios e hospedeiros,
relacionados à transmissão de doenças
Diagnóstico laboratorial de eventos de
interesse de saúde pública → atividades
de coleta e realização de procedimentos
laboratoriais referentes a materiais
biológicos e não biológicos
Vacinação → atividades de vacinação de
indivíduos e animais, na rotina, em
campanhas por imunobiológicos especiais
Oferta de tratamento clínico e cirúrgico
para doenças de interesse de saúde
pública → à oferta de tratamento clínico e
cirúrgico aos portadores de doenças de
interesse de saúde pública.
 
Vigilância Ambiental em Saúde
INTRODUÇÃO
A Fundação Nacional de Saúde (FUNASA),
com base no Decreto n° 3.450, de 9 de
maio de 2000, estabeleceu como sua
competência institucional a “gestão do
sistema nacional de vigilância ambiental”
Implantação em todo território nacional, a
Vigilância Ambiental em Saúde
A Vigilância Ambiental em Saúde
constitui-se no conjunto de ações e
serviços que proporcionam
conhecimento e a detecção de fatores
de risco do meio ambiente que
interferem na saúde humana.
CONCEITO
Detecção de qualquer mudança nos fatores
determinantes e condicionantes do meio
ambiente → interferem na saúde humana
Identificar as medidas de prevenção e
controle → fatores de risco ambientais
relacionados às doenças ou outros agravos
à saúde
FUNASA atua juntamente com outras
instituições dos setores público e privado
➔ exercer a vigilância dos fatores de risco
ambientais que possam a afetar a saúde da
população
Ação antrópica
INSTRUMENTOS E MÉTODOS 
Epidemiologia ambiental: compreender as
relações entre o meio ambiente e a saúde
Epidemiologia Descritiva
Exemplos: incidência (casos novos)
ou a prevalência (casos existentes)
doença ou condição ➔ varia de
acordo com determinadas
características
Epidemiologia analítica
Estuda os fatores (causais) que explicam
tal distribuição
Exposição X efeito adverso à saúde
Avaliação e gerenciamento de risco ➔
Junta as Informações disponíveis e seus
julgamentos com o objetivo de estimar
os riscos associados a uma determinada
exposição
Uma substância química →
avaliação de riscos
Indicadores de saúde e ambiente
Necessário construir indicadores
Entender o conjunto de ações de promoção e
prevenção que podem ser desenvolvidas
Sistemas de Informação de Vigilância
Ambiental em Saúde
Um sistema de informação que
integre aspectos de saúde e de
meio ambiente
Elaboração de mapas de risco
capazes de auxiliar a tomada de
decisão nas diversas instâncias
do SUS
Alguns instrumentos e métodos de
vigilância e controle são necessários:
Estudos e pesquisas
-Prática da integração interdisciplinar e a
pesquisa de tecnologias apropriadas às
condições do país, são grandes
instrumentos para a estruturação da área
de vigilância ambiental em saúde
 A Vigilância Ambiental em Saúdedeverá dispor de informações
específicas dos seguintes sistemas:
Sistema de Informação de Vigilância em
Saúde:
A) Fatores Biológicos;
b) Contaminantes Ambientais;
c) Relacionado à Qualidade da Água de
Consumo Humano (Siságua);
d) Relacionado à Qualidade do Ar;
e) Relacionado à Qualidade do Solo;
f) a Desastres Naturais;
g) Relacionado a Acidentes com Produtos
Perigosos;
h) outros sistemas que se fizerem
necessários.
-Realização de estudos e análises sobre os
potenciais riscos ambientais que podem
causar danos à saúde antes mesmo que os
efeitos possam surgir ou sejam identificados
pelos sistemas de informação já existentes
no SUS,
Estrutura Organizacional da
Coordenação Geral de Vigilância
Ambiental em Saúde (Cgvam)
Coordenação de Vigilância e
Controle dos Fatores de Risco
Biológicos (Cofab)
Mapeamento de áreas de risco
em determinados territórios ➔
vigilância entomológica
(características, presença, índices
de infestação, avaliação da
eficácia dos métodos de controle)
Contaminantes ambientais;
Qualidade da água para consumo
humano;
Qualidade do ar;
Qualidade do solo, incluindo os
resíduos tóxicos e perigosos; e
Desastres naturais e acidentes com
produtos perigosos
A vigilância ambiental dos fatores de
riscos não biológicos fica desmembrada
em cinco áreas de agregação:
 
Saúde Pública Veterinária
VIGILÂNCIA AMBIENTAL
Ações de vigilância, prevenção e controle das zoonoses e doenças transmitidas por vetores,
dos acidentes por animais peçonhentos e venenosos
Vigilância das populações humanas expostas aos fatores de risco ambientais não biológicos
Promover o conhecimento, a detecção e a prevenção de mudanças nos fatores determinantes e
condicionantes do meio ambiente que interferem na
saúde humana
Ações de vigilância, prevenção e controle das zoonoses e doenças transmitidas por vetores, dos
acidentes por animais peçonhentos e venenososVigilância das populações humanas expostas aos fatores de risco ambientais não biológicos
FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DO MEIO AMBIENTE
Lei Orgânica da Saúde ➔ a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o
trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o aceso aos bens e serviços
Essenciais para a saúde
ZOONOSES E VIGILÂNCIA DE FATORES DE RISCO BIOLÓGICOS
Objetivo viabilizar ações integradas de vigilância e controle ➔ maior efetividade de ações e
maximização dos recursos aplicados
 
Introdução a Zoonoses
CONCEITOS
O que é uma zoonose?
“Doenças e infecções em que possa existir relação animal-homem e vice-versa, seja diretamente ou
indiretamente através portadores, reservatórios, vetores e o meio ambiente " (OMS, 1965)
ASPECTOS GERAIS
Aumento da demanda por alimentos de origem
animal;
Urbanização;
Condições sociais, hábitos culturais.
Cerca de 200 zoonoses. (ACHA & SZYFRES, 1986)
Causas:
CONSEQUÊMCIAS DE RELAÇÃO NÃO HARMÔMICAS ENTRE
POPULAÇÃO ANIMAL E HUMANA
Animais de companhia.
Consumo dos alimentos de origem animal.
Animais Sinantrópicos
Animais silvestres
Zoonoses ocupacionais
Zoonoses emergentes e reemergentes (Agentes cruzando a barreira das
espécies)
Zoonoses adquiridas:
CLASSIFICAÇÃO DAS ZOONOSES SEGUNDO O SENTIDO DE
TRANSMISSÃO DO AGENTE ETIOLÓGICO
Homem → para os animais
Animais → homem (Toxoplasmose)
Anfixenose:
 naturalmente nos humanos e animais
Homem → para os animais
Mantém na espécie humana
Zooantroponose:
 Pode ocorrer naturalmente nos animais
Agente permanece inalterado ➔ um hospedeiro para o outro
Apenas um hospedeiro para completar o seu ciclo.
Zoonoses diretas:
Exemplo: Raiva Canina
Ciclozoonoses
Agente etiológico → passar por duas espécies de animais vertebrado ➔completar o seu ciclo
evolutivo
Euzoonoses ➔ obrigatoriamente dapassagem por seres humanos e animais
(Complexo Teníase-Cisticercose)
Parazoonoses➔ Ciclo biológico pode se completar com dois animais vertebrados
 Eventualmente ➔ atingir seres humanos
 (Complexo Equinococose-hidatidose)
Metazoonoses
O agente causal necessita, obrigatoriamente, de passar por um invertebrado para continuar
o seu ciclo evolutivo
EXEMPLO: Leshmaniose
Saprozoonoses
Além da exigência de hospedeiro vertebrado no ciclo de desenvolvimento, requerem
também um local inanimado para concluir o processo evolutivo e tornar-se infeccioso
 
CONTROLE DE ZOONOSE
Trabalho inter setorial
Educação em saúde
Diagnóstico precoce e notificação
Tratamento rápido
Centros de Controle de Zoonoses
Importância do veterinário
Vigilância epidemiológica
“um conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança
nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos”
CONCEITO
O SUS incorporou o SNVE, definindo, em seu texto legal (Lei n° 8.080/90)
EPIDEMIOLOGIA
Comportamento das doenças
Investigação de surtos
Desenhos de estudos epidemiológicos
Fontes de informação
Manejo e análise de dados
Raciocínio epidemiológico
Visão crítica
INTRODUÇÃO
Processo sistemático e contínuo de coleta, análise, interpretação e disseminação de
informação
Fornecer orientação técnica ➔ PS ➔ Decisões e execução ➔ doenças e agravos
Doenças transmissíveis
Outros problemas de saúde pública ➔comportamentos de risco
Conjunto de atividades e procedimentos hierárquicos em nível local até o internacional
Sucesso da vigilância epidemiológica ➔ ampliação de seu conceito
Abrange:
Bases técnicas ➔ subsidiar os profissionais de saúde na elaboração e implementação de ações e
programas de saúde
Conhecimento → padrões, tendências e comportamentos de doenças ou agravos à saúde ➔
intervenções efetivas a serem implementadas ➔ OTIMIZAR
Operacionalização da vigilância epidemiológica ➔ ciclo de funções específicas e intercomplementares
Contínuo → conhecer, A CADA MOMENTO o comportamento da doença ou agravo
Produção de INFORMAÇÃO PARA AÇÃO
Elaboração de formulários padronizados
Garantia da qualidade de seu processo de obtenção
Estabelecimento de fluxo para envio
Identificação das fontes de informação
Realização de investigações especiais ➔ esclarecimento de aspectos específicos
relacionados a determinados agravos
Problemas: Representatividade e abrangência das fontes de informação ➔
possibilidade de duplicação de registros e validade dos critérios de diagnóstico
utilizado
A notificação compulsória de doenças de agravo à saúde é a base do sistema de
vigilância
Fontes de dados adicionais são requeridas ➔ demográficos, ambientais,
socioeconômicos e morbimortalidade
 Investigação de casos e surtos
FUNÇÕES DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
As principais atividades:
Coleta de dados
Notificação
-Comunicação da ocorrência
-Realizada por profissionais de saúde e ou qualquer cidadão → autoridade sanitária
-Medidas de intervenções → cada caso
-Lista de doenças de notificação compulsória - estabelecida pelo Ministério da Saúde
-Notificação da simples suspeita de doença
-Sigilo da informação → evitar a exposição dos indivíduos envolvidos
-Envio da notificação negativo
-O caráter compulsório da notificação implica responsabilidades formais para todo
cidadão e uma obrigação inerente ao exercício da medicina, bem como de outras
profissões na área de saúde.
Quem pode fazer a notificação?
-Produtores rurais
-Médicos veterinários
-Responsáveis técnicos
-Profissionais que atuam na área de diagnóstico, ensino
ou pesquisa em saúde animal
-Qualquer cidadão
 
Processamentos de dados
Gerar informações necessárias ➔ ações efetivas de controle
Avaliação crítica
Busca por informações incompletas ➔ eliminação de duplicidade de dados
Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas
Objetivo ➔ impedir/controlar a disseminação
Essas ações ocorrem ➔ vacinação, isolamento, tratamento e medidas educacionais
Promoção das ações de prevenção e controle indicadas
Avaliação da eficácia e efetividade das medidas adotadas
Consiste no retorno regular de informações às fontes produtoras
Feedback ➔ aperfeiçoamento
Gerência e controle da qualidade dos sistemas de vigilância epidemiológica
Disseminação das informações para todos os setores e profissionais do sistema de
vigilância ➔ aumento da adesão ao serviço de notificação de dados
Sociedade ➔ essencial para estimular o controle social
Divulgação dessas informações
Secretaria de Vigilância da Saúde ➔ boletim eletrônico → htpp.www.saude.gov.br,
Contendo breves análises epidemiológicas de ocorrências e temas de interesse
nacional
Os estados e municípios ➔ Instrumentos periódicos de divulgação de informação
PERSPECTIVAS
Atualização e incorporação de novas metodologias de trabalho
Aprimoramento das estratégias operacionais de prevenção e controle
Incorporação dos avanços científicos e tecnológicos (imunobiológicos, fármacos, testes
,diagnósticos)
A atual política de descentralização → reorganização dos sistemas locais de vigilância
epidemiológica
As secretarias estaduais ➔ deixando de desempenhar o papel de executoras
 ➔responsabilidades de coordenação, supervisão e monitoramento das ações
Vigilância sanitária
DEFINIÇÃO
“Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
O QUE É VIGILÂNCIA SANITÁRIA?
Etapas e processos
Produção ao consumo
O controle de bens de consumo → saúde
Controle da prestação de serviços → saúde
Lei 9.782/99 → criou a ANVISA
Instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS)
O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
INTRODUÇÃO
Não há uma relação de subordinação entre os entes
federativos
Prevenção e controle de riscos → saúde da população
Ações operacionalizadas ➔ descentralizada - territóriobrasileiro
Coordenação do SNVS → ANVISA
Na esfera municipal ➔ coordenação, regulação complementar e execução das
ações locais de vigilância sanitária.
Coordenam os sistemas estaduais
Principais ações de fiscalização do sistema nacional
Prestam cooperação técnica aos municípios
27 órgãos de vigilância sanitária ➔ secretariais estaduais de saúde
Na esfera municipal → coordenação, regulação complementar e execução das ações
locais de vigilância sanitária.
NÍVEL MUNICIPAL
Serviços de interesse da saúde → Supermercados, bares e restaurantes,
indústrias de alimentos, estabelecimentos comercias, salões de
embelezamento, farmácias, drogarias, transportadoras de medicamentos e
produtos, distribuidoras, creches, escolas, qualidade da água, do ar e esgoto
Vigilâncias Sanitárias Municipais
Ações básicas que são a fiscalização de problemas relacionados:
Colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância sanitária de portos,
aeroportos e fronteiras
5.575 municípios ➔ nem todos dispõem de um serviço de vigilância sanitária estruturado
NÍVEL ESTADUAL
Vigilância Sanitária do Estado
Coordenar e executar ações e implementar serviços de vigilância sanitária ➔
complementar às atividades municipais
Prestar apoio técnico e financeiro aos municípios
Formular normas e estabelecer padrões, em caráter suplementar, para produtos e
substâncias de consumo humano
NÍVEL FEDERAL
Representado pela Anvisa e cabe a ela coordenar o Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária (SNVS)
Prestar cooperação técnica e financeira aos estados e municípios
Executar ações de sua exclusiva competência
Conceder o registro de produtos, segundo as normas de sua área de atuação
Autorizar o funcionamento de empresas de Fabricação, distribuição e importação
dos produtos
Monitorar a evolução dos preços de medicamentos, equipamentos, componentes,
insumos e serviços de saúde
Portaria GM/MS 1378
Regulamentar as responsabilidades e definir as diretrizes para execução e
financiamento das ações de Vigilância em Saúde pelos Estados, Distrito Federal
e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária.
ESTRUTURA LABORATORIAL
avaliação de conformidade de produtos
Parte integrante da estrutura de vigilância sanitária
Instrumento imprescindível para o controle sanitário
Produção da base científica e tecnológica ➔ análises fiscais e de controle de qualidade
VIGILÂNCIA SANITÁRIA FEDERAL - ANVISA
1. Coordena o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária – SNVS e apoia técnica e
financeiramente as VISAS Estaduais e Municipais;
2. Inspeciona, no Brasil e no exterior, os fabricantes, importadores, distribuidores de
medicamentos, produtos para a saúde, cosméticos, etc.;
3. Concede autorização de funcionamento para fabricantes, importadores, distribuidores de
medicamentos, produtos para a saúde, cosméticos, saneantes; farmácias e drogarias;
5. Concede certificado de boas práticas de fabricação e de distribuição para fabricantes de
medicamentos e produtos para a saúde;
6. Elabora legislações específicas para as empresas cuja atividade esteja sujeita à vigilância
sanitária;
7. Emite certificado internacional de vacina;
8. Atua nos aeroportos, portos e fronteiras;
9. Controla o preço dos medicamentos;
10. Autoriza ou não a entrada de produtos estrangeiros;
11. Controla a propaganda de medicamentos e outros produtos;
12.Gerencia a lista de substâncias permitidas e proibidas no Brasil relacionadas a
medicamentos, alimentos, cosméticos, saneantes;
13.Controla a fabricação e a introdução de novas tecnologias de saúde no Brasil;
14.Monitora os produtos juntamente com o INCQ/Fiocruz quando estes estão no mercado.
15.Registra medicamentos, novos alimentos, pesquisa
clínica, equipamentos médicos, cosméticos, saneantes.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA ESTADUAL
1. Inspeciona e licencia fabricantes, importadores, distribuidores de medicamentos,
produtos para a saúde, cosméticos e saneantes;
2. Inspeciona hospitais, laboratórios, serviços de hemoterapia, diálise e outros de
interesse da saúde, exceto os localizados em Manaus;
3. Inspeciona fabricantes, importadores, distribuidores para fins de Certificação de Boas
Práticas junto à ANVISA;
4. Realiza treinamentos às equipes de VISA do Interior;
5. Realiza doações de materiais e equipamentos, quando disponíveis;
6. Participa de ações fiscalizatórias juntamente com Ministério Público e Polícias;
7. Realiza monitoramento de produtos juntamente com o Lacen;
8. Orientar e auxiliar os Municípios quando da realização de eventos de massa (festas
regionais), Etc.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL
1. Realiza cadastro e inspeções de todos os estabelecimentos de baixo risco localizados
em seu território: mercadinhos, padarias, bares, lanchonetes, restaurantes, consultórios,
farmácias e drogarias, mercados, açougues, ;
2. Recebe e verifica denúncias no município;
3. Aplica a legislação sanitária oriunda da ANVISA e DEVISA;
4. Planeja as ações de vigilância;
5. Vigia a entrada e circulação de produtos e serviços para verificar falsificações,
irregularidades, suspensão de comércio, produtos estrangeiros, atividade médica e
estética irregulares;
6. Emite licença sanitária aos estabelecimentos;
7. Orienta sobre a forma de funcionamento conforme as regras;
8. Investiga surtos de doenças causadas por produtos (alimentos, medicamentos...)
O PAPEL DA ANVISA
principalmente, dos produtos para a saúde associados a novas e emergentes
tecnologias
Proteção da saúde
Maiores desafios → avaliação de riscos
Alguns problemas, relacionados aos produtos sob vigilância sanitária →
ocorrência de agravos à saúde
Os eventos adversos (EA) e as queixas técnicas (QT) ➔ problemas sanitários
decorrentes do uso de produtos em estabelecimentos
Pode ou não causar danos à saúde individual e coletiva
Eventos Adversos: qualquer efeito não desejado, em humanos, decorrente do uso de
produtos sob vigilância sanitária.
Queixas Técnicas: alteração ou irregularidade de um produto ou empresa relacionada
a aspectos técnicos ou legais
Possibilidade de os produtos sob vigilância sanitária causarem danos aos usuários
➔ Monitorização da produção e do uso 
 ➔conhecer a característica e planejar ações preventivas relacionadas à
diminuição dos riscos
Relacionadas aos produtos de saúde
A Portaria n° 1.660/2009 instituiu o Sistema de Notificação e Investigação em
Vigilância Sanitária (VIGIPÓS)
Notivisa é a ferramenta do VIGIPÓS, desenvolvido pela Anvisa, previsto na portaria ➔
receber as notificações de EA e QT
NOTIVISA
Finalidade de fortalecer a vigilância do pós-uso e pós-comercialização dos produtos sob
vigilância sanitária
O que deve ser notificado no âmbito das QT
• Produto sem registro
• Empresa sem autorização de funcionamento;
• Produto falsificado
• Desvio de qualidade
O que deve ser notificado no âmbito das EA
• Eventos adversos decorrentes do uso de produtos sob vigilância sanitária
• Reação adversa ao uso de medicamentos;
• Erros de medicação que causaram ou não danos à saúde do paciente
• Evento adverso decorrente do uso de artigo médico-hospitalar ou equipamento
médico hospitalar
• Reação transfusional decorrente de uma transfusão sanguínea
• Evento adverso decorrente do uso de um produto cosmético
• Evento adverso decorrente do uso de um produto saneante
Subsidiar o SNVS ➔ identificação de reações adversas ou efeitos não
desejados dos produtos
Aperfeiçoar o conhecimento sobre os efeitos dos produtos ➔ se necessário
alterar recomendações sobre seu uso e cuidados
Regulação de produtos comercializados no país
Notificações podem ser oriundas de casos confirmados ou suspeitos de
incidentes. Após o envio da notificação, o notificante é informado sobre o seu
recebimento pelo SNVS
AS NOTIFICAÇÕES ENVIADAS SÃO MANTIDAS SOB SIGILO
As informações recebidas pelo Notivisa
 
Agrupamento das notificações até que mais informações (ou outras notificações) sejam
recebidas
Abertura de processo de investigação
Realização de inspeções nos estabelecimentos envolvidos
Coleta de amostras para análise fiscalElaboração e divulgação de alertas e informes
Alteração nas bulas/rótulos dos produtos
Restrição de uso ou comercialização
Interdição de lotes ou cancelamento de registro
AÇÕES ADOTADAS APÓS A NOTIFICAÇÃO E RECEBIMENTO PELO SNVS

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