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A importância do seguro cibernético na pandemia

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A importância do seguro cibernético diante do home office na pandemia
[foto capa]
Diante da pandemia que se alastrou, não só a saúde é motivo de preocupação, mas também as inúmeras mudanças que se estabeleceram em decorrência do COVID-19. Temos problemas na economia do país, novos modelos de ensino, trabalhadores que passam por uma fase de adaptação em home office e diante dessa nova realidade, a adoção de um novo estilo de vida se faz necessário, além de trazerem a tona algumas preocupações não tão visadas anteriormente a pandemia.
As empresas no Brasil também não deixaram de ser afetadas, de forma que o regime de home office é adotado, como obrigatoriedade em alguns casos e como modo de segurança em outros, fazendo com que os empresários e trabalhadores desenvolvem novas habilidades, principalmente no meio virtual para darem continuidade as suas atividades.
Com essa maior demanda de home office, teletrabalho ou trabalho remoto, passa a existir também um grande fator de alerta, qual seja, a segurança dos dados que a empresa possui. É certo que os ataques de hackers existem há muitos anos de acordo com a evolução da tecnologia, porém nunca foram tão visados como no atual cenário que estamos vivendo.
Nesse momento, com os trabalhos e toda demanda sendo executados pelo meio virtual, é recomendável, para uma maior proteção de dados nas atividades de empresas multinacionais e ainda mais nas pequenas e médias empresas, a adoção de medidas de segurança no meio cibernético, para impedir ou minimizar os eventuais prejuízos por ataques de hackers e roubo de informações para uso indevido.
Como posso proteger os dados virtuais da minha empresa?
Há alguns anos, algumas seguradoras conhecidas, como a Zurich e Allianz, oferecem os seguros cibernéticos ou cyber seguros, que tem como principal objetivo, assim como a maioria dos seguros, a cobertura diante de prejuízos, porém sendo esse especificamente para prejuízos financeiros ou danos morais causados pela violação da privacidade dos dados da empresa pelo meio cibernético.
Podemos considerar crime cibernético quando o alvo que contem os dados a serem violados é um computador, dispositivos conectados em redes ou meios virtuais.
As seguradoras, diante de qualquer dano moral ou financeiro causado na esfera virtual, pode ser acionada, de forma que irão disponibilizar capital que cubra o dano causado.
Como as empresas podem ser afetadas?
São vários os prejuízos e crimes que podem vir a ocorrer por um ataque hacker no sistema da empresa que não dispõe de um preparo para garantir a proteção cibernética, como a exploração de criptomoedas, vazamento de informações confidenciais para uso indevido, extorsão mediante informações obtidas, phishing, venda de dados corporativos, espionagem, fraude de identidades, dentre outros.
A maioria das pessoas ou organizações que cometem crime cibernético, visam a obtenção de lucro ou tem por trás alguma motivação cultural, seja política, religiosa ou racial, para que de alguma maneira possa expor dados com um fim ou prejudicar a empresa.
Como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) influencia nos seguros cibernéticos na pandemia?
A Lei nº 13.709 (LGPD) estava com previsão para entrar em vigor em agosto desse ano (2020), porém, diante da pandemia é provável que tenha havido um receio de que não fosse um momento propício para tal, sendo então adiada para maio de 2021 de acordo com a Medida Provisória nº 959 editada pelo presidente.
Com a entrada em vigor, a lei trará diretrizes a serem seguidas por empresas a fim de manter sua rede de dados segura, já que as mesmas muitas vezes coletam diversos dados pessoais, como CPF, endereço e demais informações confidenciais que são confiadas as empresas diariamente.
Ficariam sujeitas a Lei todas as atividades empresariais que tenham como serviço o armazenamento de dados pessoais e ainda a ser tratado com mais cautela a categoria de "dados sensíveis", que permitem identificar uma pessoa ou tratam de raça, religião ou política. 
Já estamos familiarizados com os “ termos de concordância” disponibilizados pelos sites e de acordo com a LGPD, mesmo com a aceitação do usuário, ainda sim teriam que seguir as exigências estabelecidas para assegurar que os dados sejam usados para a finalidade que foi proposta.
Ocorre que o descumprimento dessas diretrizes, teriam como consequências multas de alto valor monetário e demais sanções previstas em lei e o momento da pandemia parece não ser o ideal para colocá-la em prática, podendo prejudicar ainda mais as empresas e a economia do país, entretanto, é preciso que fiquem cientes de que a lei já tem data para entrar em vigor e cada vez mais se faz necessário um seguro cibernético, principalmente em tempos de home office.

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