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OBJETIVOS
1- QUAIS FATORES ESTÃO LIGADOS AO SURGIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA ALERGIA ( HIPERSENSIBILIDADE).
· Vários fatores têm um papel importante, entre eles a genética, a flora intestinal do hospedeiro, o timing, a dosagem e a freqüência de exposição a vários alérgenos alimentares, bem como a alergenicidade de várias proteínas alimentares. 
· A produção de anticorpos IgE alérgeno-específicos possui um papel importante nas reações de hipersensibilidade imediata tipo I. Em outras formas de hipersensibilidade alimentar, tal como enterocolite induzida por proteínas, mecanismos imunes tipo IV não mediados por IgE parecem ser predominantes2. Há evidências de que as doenças eosinofílicas do trato gastrointestinal podem ser causadas pela resposta anormal da citocina Th2 (IL-4, 5) e pela produção de quimiocina, resultando na ativação e recrutamento de eosinófilos1.
16. Host A. Cow's milk protein allergy and intolerance in infancy. Some clinical, epidemiological and immunological aspects. Pediatr Allergy Immunol. 1994;5:1-36.         [ Links ]
17. Sudo N, Sawamura S, Tanaka K, Aiba Y, Kubo C, Koga Y. The requirement of intestinal bacterial flora for the development of an IgE production system fully susceptible to oral tolerance induction. J Immunol. 1997;159:1739-45.         [ Links ]
18. Strobel S, Mowat AM. Immune responses to dietary antigens: oral tolerance. Immunol Today. 1998;19:173-81.         [ Links ]
19. Hogan SP, Rothenberg ME. Review article: The eosinophil as a therapeutic target in gastrointestinal disease. Aliment Pharmacol Ther. 2004;20:1231-40.
2- Entender o que é choque anafilático, quais sintomas, causas e tratamento. 
O choque anafilático é a forma mais grave de reação de hipersensibilidade, desencadeada por diversos agentes como drogas, alimentos e contrastes radiológicos. Os sinais e sintomas podem ter início após segundos à exposição ao agente ou até uma hora depois. O quadro típico é o de colapso cardiorrespiratório em poucos minutos. A avaliação e o tratamento imediatos são fundamentais para evitar a morte.
O choque anafilático, também conhecido como anafilaxia ou reação anafilática, é uma reação alérgica grave que surge poucos segundos ou minutos após se estar em contato com uma substância a que se tem alergia, como camarão, veneno de abelha, alguns medicamentos ou alimentos, por exemplo. Sintomas de choque anafilático
Os sintomas de choque anafilático surgem pouco tempo depois da pessoa entrar em contato com objeto e substância capazes de desencadear resposta inflamatória grave, sendo os principais:
· Dificuldade em respirar com chiado;
· Coceira e vermelhidão na pele;
· Inchaço da boca, olhos e nariz;
· Sensação de bola na garganta;
· Dor abdominal, náuseas e vômitos;
· Aumento dos batimentos cardíacos;
· Tonturas e sensação de desmaio;
· Suores intensos;
· Confusão.
É importante que assim que forem identificados os sintomas de choque anafilático, a pessoa seja levada ao hospital para que seja iniciado o tratamento, caso contrário há risco de complicações que podem colocar a vida da pessoa em risco. Confira como são os primeiros socorros para o choque anafilático.
Como é feito o tratamento
O tratamento para o choque anafilático deve ser feito o mais depressa possível no pronto-socorro ou em um hospital, com a injeção de adrenalina e o uso de uma máscara de oxigênio para ajudar na respiração.
1. Atkinson TP, Kaliner MA. Anaphylaxis. Med Clin North Am 1992; 76: 841-9.
2. Salomone JÁ. Anaphylaxix and acute allergic reactions. In: Tintinalli JE. Emergency medicine. American College of Emergency Physicians. 4th ed. New York: Mc Graw Hill; 1996. p. 209-11.
3- Compreender quais leucócitos estão envolvidos nas reações alérgicas e como eles atuam 
Os eosinófilos são células que também possuem grânulos e estão relacionadas com a fagocitose dos complexos antígeno-anticorpo. Sua forma é esférica e o núcleo, bilobado. O número dessas células é aumentado durante respostas a infecções parasitárias e reações alérgicas.
Os basófilos, outro leucócito granulócito, atuam liberando histamina e heparina, substâncias que ajudam na dilatação dos vasos sanguíneos e na anticoagulação, respectivamente. Apresentam forma esférica e núcleo irregular.
Os linfócitos são células agranulares muito abundantes no sangue, só perdendo para os neutrófilos. Muito importantes no processo imunológico, essas células estão envolvidas com a produção de anticorpos. Sua forma é esférica e o núcleo é grande e também esférico. Os linfócitos podem ser divididos em dois tipos: linfócitos T e linfócitos B.
4- Quais são os exames realizados para detectara alergias 
Exames: testes de leitura imediata e de contato com a pele; examrs laboratoriais de IgE total e IgE específica. 
TESTES RAST: teste utilizado para identificar o alérgeno responsáveis pelas manifestações alérgicas de um individuo. Pesquisados pelos RAST: Alimentos, fungos, poeira, pólen, pelos de animais produtos de limpeza.
· Alergia: qualquer resposta imunológica alterada a um antígeno estranho independentemente do mecanismo de utilizado. São respostas do sistema imunológico, as possíveis ameaças e invasores sejam elas substancias ou agentes agressivos ao organismo, fatores genéticos ambientais contribuem para o desenvolvimento de alergias. Geralmente as alergias são de origem genéticas, mas só apresentam sintomas a depender da disposição do individuo aos alérgeno. Alérgeno mais comuns : alimentos, fungos, poeiras, medicamentos, pelo de animais, produtos de limpeza, insetos etc.. 
· contra o alérgeno (substância que provoca uma reação alérgica em certos indivíduos
· Principais tipos : respiratórias: asma e renite alérgica. Alimentares.
· Diagnóstico das alergias: analise clinica ou testes laboratoriais 
· Exames: testes de leitura imediata e de contato com a pele; examrs laboratoriais de IgE total e IgE específica. 
· TESTES RAST: teste utilizado para identificar o alérgeno responsáveis pelas manifestações alérgicas de um individuo. Pesquisados pelos RAST: Alimentos, fungos, poeira, pólen, pelos de animais produtos de limpeza.
Diferença de alergia e intolerância alimentar: 
· ALERGIA ALIMENTAR: Ao ingerir um alimento que você tem alergia, imediatamente o seu organismo vai ativar os anticorpos, os anticorpos vão se voltar contra as propriedades desse alimento por meio da IgE IMUGOBILINA que é um anticorpo. A alergia vai afetar todo o corpo, pulmão, pele, cabelo. 
Principais sintomas: resposta imunológica, resposta imediata, pequenas quantidades são o bastante para reações alérgicas. Testes cutâneos positivos: 
(O surgimento de uma pápula (pequena elevação sólida e limitada na pele ) representa uma reação em que há presença do anticorpo IgE específico contra o alérgeno (substância que provoca uma reação alérgica em certos indivíduos. testado. Consideram-se positivos resultados cujo diâmetro da pápula é maior ou igual a três milímetros em relação ao controle negativo.) 
· A INTORELANCIA ALIMENTAR : Envolve mais o estomago e intestino, principais sintomas: dificuldade na digestão, sintomas tardios, quanto maior a quantidade de ingestão, mais sintomas, testes cutâneos: negativos: (Teste negativo geralmente indica que não há alergia. Pode acontecer do teste se manter positivo e o paciente já ser tolerante a um alimento, por exemplo leite de vaca.)
· RECÉM NASCIDOS NÃO TEM BARREIRA IMUNOLÓGICA. O LEITE MATERNO TERM POTENCIAL IMUNOLÓGICO. 
· REAÇÕES IMUNOLÓGICAS SÃO CHAMADAS : de reações de hipersensibilidade: responsáveis pelas aujúrias aos tecidos e as doenças :
· São 4 tipos :
 
HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO I : Conhecidas como hipersensibilidade imediata, se desenvolve em menos de 1 hora a pós a exposição ao antígeno, os antígenos ligam- se a IgE, que por sua vez está ligada aos mastócitos dos tecidos e aos vasofilos do sangue, desencadeando a estamina e a síndrome de outros mediadores como por exemplo a citocinas, causando rápido vazamentos vascular e secreção das mucosa muitas vezes seguidos por inflamação.
· Reações do tipoI : são as bases de todas as doenças atópicas, como por exemplo asma alérgica, conjuntivite e rinite e alergias alimentares. ATOPIA : resposta imunitária exagerada mediada pela IgE.
. 
· HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO II : mediada por anticorpos da classe IgM ou IgV, podem danificar células ou tecidos ou ainda. DOEÇAS: anemia hemolítica autoimune, anemia perniciosa, febre reumática. 
· REAÇOES DE HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO III : Causam inflamação aguda em resposta aos imunocomplexos antigino anticorpo circulantes depositados nos vasos sanguíneos.
· REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE DO TIPO IV : são mediadas pelas células T, são a autoimunidade e as respostas exageradas aos antígenos. Doenças: esclerose múltipla, artrite reumatoide, diabetes melito tipo i, 
PERGUNTAS:
1- Entender o processo de reação alérgica e como ela se dá
Alergia: qualquer resposta imunológica alterada a um antígeno estranho independentemente do mecanismo de utilizado. São respostas do sistema imunológico, as possíveis ameaças e invasores sejam elas substancias ou agentes agressivos ao organismo, fatores genéticos ambientais contribuem para o desenvolvimento de alergias. Geralmente as alergias são de origem genéticas, mas só apresentam sintomas a depender da disposição do individuo aos alérgeno. Alérgeno mais comuns : alimentos, fungos, poeiras, medicamentos, pelo de animais, produtos de limpeza, insetos etc.. 
 contra o alérgeno (substância que provoca uma reação alérgica em certos indivíduos
.
2- Identificar os principais tipos de hipersensibilidade
Conhecemos de reações de hipersensibilidade aquelas que ocorrem de forma exagerada ou de forma inapropriada. São reações oriundas de uma resposta normal, mas que em algum momento se processam de forma indevida e algumas vezes promovem um processo inflamatório ou causam lesão tecidual. Estas reações não aparecem no primeiro contato do indivíduo com o antígeno, mas sempre em um contato posterior.
A hipersensibilidade se refere a processos patológicos que são oriundos de interações imunologicamente específicas entre antígenos (exógenos ou endógenos) e anticorpos humorais ou linfócitos sensibilizados. Esta definição exclui alguns distúrbios nos quais os anticorpos não apresentam qualquer significado fisiopatológico conhecido (por exemplo, o anticorpo para tecido cardíaco, que surge após cirurgias cardíacas ou infarto do miocárdio), embora sua presença possa ter um certo valor diagnóstico.
Reações de hipersensibilidade podem ser divididas em quatro tipos: tipo I, tipo II, tipo III e tipo IV, baseados nos mecanismos envolvidos e tempo levado para a reação. Frequentemente, uma condição clínica particular (doença) pode envolver mais de um tipo de reação.
HIPERSENSIBILIDADE TIPO I
Hipersensibilidade tipo I é também conhecida como imediata ou hipersensibilidade anafilática. A reação pode envolver pele (urticária e eczema), olhos (conjuntivite), nasofaringe (rinorréia, rinite), tecidos broncopulmonares (asma) e trato gastrointestinal (gastroenterite). A reação pode causar uma variedade de sintomas desde inconveniências mínimas até a morte. A reação normalmente leva 15 - 30 minutos para o período de exposição ao antígeno, embora às vezes possa ter início mais demorado (10 - 12 horas).
HIPERSENSIBILIDADE TIPO II Hipersinsibilidade tipo II também é conhecida como hipersensibilidade citotóxica e pode afetar uma variedade de órgãos e tecidos. Os antígenos são normalmente endógenos, embora agentes químicos exógenos (haptenos) que podem se ligar a membranas celulares podem também levar a hipersensibilidade tipo II. Anemia hemolítica induzida por drogas, granulocitopenia e trombocitopenia são exemplos. O tempo de reação é minutos a horas. A hipersensibilidade tipo II é primariamente mediada por anticorpos das classes IgM ou IgG e complemento (Figura 2). Fagócitos e células K também participam (ADCC).
Hipersensibilidade tipo III é também conhecida como hipersensibilidade imune complexa. A reação pode ser geral (ex. doença do soro) ou envolve órgãos individuais incluingo pele (ex. lupus eritematoso sistêmico, reação de Arthus), rins (ex. nefrite do lupus), pulmões (ex. aspergilose), vasos sanguíneos (ex. poliarterite), juntas (ex. artrite reumatóide) ou outros órgãos. Esta reação pode ser o mecanismo patogênico de doenças causadas por muitos microrganismos.
Hipersensibilidade tipo IV é também conhecida como mediada por células ou hipersensibilidade tardia.
3- os principais componentes do sistema imune
As células que fazem parte do sistema imunitário são os neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos T, linfócitos B, células NK, macrófagos, mastócitos e monócitos.
Os neutrófilos são células muito importantes contra a invasão de microrganismos. Eles têm como principal função fagocitar bactérias e outros microrganismos que invadem nosso corpo.
Os eosinófilos são menos numerosos do que os neutrófilos, e são responsáveis por fagocitar e eliminar complexos de antígenos com anticorpos que aparecem em casos de alergia.
Os basófilos são células cujo núcleo é volumoso e irregular. Ainda não se sabe ao certo qual a sua real função.
Os linfócitos T possuem diversas funções no organismo, e todas elas são de extrema importância. Essas células são originadas na medula óssea e em seguida migram para o timo, órgão encontrado sobre o coração, onde amadurecem. Os linfócitos T são separados em linfócito T- citotóxico, linfócito T- auxiliar, helper ou T4, linfócito T- supressor e linfócito T de memória.
Os linfócitos B se originam na medula óssea e se desenvolvem nos órgãos linfoides. Eles têm como função própria a produção de anticorpos contra um determinado agressor.
As células NK (Natural Killer), também chamadas de linfócitos NK, são células matadoras naturais. Essas células destroem as células tumorais ou infectadas por vírus sem que eles expressem qualquer tipo de antígeno ativador da resposta imune específica.
Os macrófagos têm altíssimo poder fagocitário. Essas células fagocitam restos celulares, células mortas, proteínas estranhas, calo ósseo que se formou em uma fratura, tecido de cicatrização etc.
Os mastócitos armazenam potentes mediadores químicos da inflamação, como a histamina, a heparina, a serotonina entre outros. Essa célula não tem muito significado no sangue, e ela participa de reações alérgicas, pois atrai os leucócitos e cria uma vasodilatação
4- os mecanismo de defesa do organismo: 
o  nosso organismo possui mecanismos de defesa para combater os diferentes agentes que podem invadir o organismo e provocar infecções, ou mesmo reacções alérgicas. As defesas do organismo contra a infecção incluem barreiras naturais, como a pele, mecanismos inespecíficos, como certos tipos de glóbulos brancos e a febre, e mecanismos específicos, como os anticorpos.
Assim, a função do sistema imunológico é a de reconhecer os agentes agressores e defender o organismo da sua acção. 
Em regra, se um microrganismo atravessa as barreiras naturais do corpo, os mecanismos de defesa específicos e inespecíficos destroem-no antes que se multiplique. No entanto, por vezes, o sistema imunitário excede-se e ataca as células do próprio organismo e neste caso causar as chamadas doenças auto-imunes, como, por exemplo, a artrite reumatóide. Outras vezes, o sistema imunitário identifica certos alimentos habitualmente inofensivos, como morangos ou marisco, como invasores, produzindo anticorpos contra esse alimento específico e provocando uma reacção alérgica.
O sistema imunitário é constituído pela medula óssea, glândulas do timo, gânglios linfáticos e baço e ainda pela pele, pulmões e tracto gastrointestinal. Em conjunto, formam um elaborado sistema de defesa que protege o corpo da invasão de substâncias estranhas, como bactérias e vírus.
Para além de organizado, o sistema imunitário também tem boa memória e se um mesmo micróbio, bactéria ou outro agente agressor entrar no organismo são activadas, de imediato, as células de memórias (um determinado tipo de linfócitos) que rapidamente se reproduzem para combatero invasor. É, também, este tipo de resposta que o organismo gera quando é afectado por um microrganismo contra o qual a pessoa se vacinou previamente.
Barreiras naturais
Geralmente a pele evita a invasão de muitos microrganismos, a menos que esteja fisicamente danificada devido, por exemplo, a uma lesão, à picada de um insecto ou a uma queimadura.
Outras barreiras naturais eficazes são as membranas mucosas, como os revestimentos das vias respiratórias e do intestino. Geralmente estas membranas estão cobertas de secreções que combatem os microrganismos. Por exemplo, as mucosas dos olhos estão banhadas em lágrimas, que contêm uma enzima chamada lisozima. Esta ataca as bactérias e ajuda a proteger os olhos das infecções.
As vias respiratórias filtram de forma eficaz as partículas do ar que se introduzem no organismo. Os canais tortuosos do nariz, com as suas paredes cobertas de muco, tendem a eliminar grande parte da substância que entra. Se entretanto um microrganismo atinge as vias aéreas inferiores, o batimento coordenado de umas saliências semelhantes a pêlos (cílios) cobertas de muco transportam-no para fora do pulmão. A tosse também ajuda a eliminar esses microrganismos.
Mecanismos de defesa inespecíficos
Qualquer lesão, incluindo uma invasão de bactérias, causa inflamação. A inflamação serve, parcialmente, para encaminhar certos mecanismos de defesa até ao ponto onde se localiza a lesão ou a infecção. Com a inflamação, aumenta o débito sanguíneo e os glóbulos brancos podem atravessar a parede dos vasos sanguíneos e dirigir-se à zona inflamada com maior facilidade. O número de glóbulos brancos (principais s actores da resposta imunitária) na corrente sanguínea também aumenta, já que a medula óssea liberta uma grande quantidade desses glóbulos que tinha armazenada e, de imediato, começa a produzir mais. Existem diversos tipos de glóbulos brancos, cada um com o seu papel específico.
Todavia, estes mecanismos inespecíficos de defesa podem ser ultrapassados por uma grande quantidade de microrganismos invasores, ou por outros factores que reduzam as defesas do corpo humano.
A febre, definida como uma elevação da temperatura corporal superior aos 37,7ºC (medidos com o termómetro na boca), é, também e, na realidade, uma resposta de protecção perante a infecção e a lesão. A elevada temperatura corporal estimula os mecanismos de defesa do organismo ao mesmo tempo que causa um mal-estar relativamente pequeno ao indivíduo.
Mecanismos de defesa específicos
Este tipo de imunidade é desencadeado sempre que o sistema imunitário reconhece um antigénio. Ou seja, a imunidade específica, ao contrário da não específica, actua de forma diferente consoante o agente patogénico e tem um efeito de memória. Ou seja, o organismo memoriza o agente patogénico numa primeira infecção e em infecções posteriores a resposta imunitária é mais rápida e poderosa.
Uma vez desenvolvida a infecção, entra em acção todo o poder do sistema imunitário. Este produz várias substâncias que atacam especificamente os microrganismos invasores. Por exemplo, os anticorpos aderem a eles e ajudam a imobilizá-los. Podem assim destruí-los directamente ou então ajudar os glóbulos brancos a localizá-los e a eliminá-los. Além disso, o sistema imunitário pode enviar um tipo de células conhecidas como células T citotóxicas (killer) (outro tipo de glóbulos brancos) para atacar especificamente o organismo invasor.
Os fármacos anti-infecciosos, como os antibióticos, os agentes antimicóticos ou antivirais, podem auxiliar as defesas naturais do corpo humano. No entanto, se o sistema imunitário se encontrar gravemente enfraquecido, esses medicamentos não costumam ser eficazes.

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