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Embriologia - Nervos cranianos

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Sabrina Evelyn – MED XV BETA 2º ciclo (3/12) 
Embriologia 
Nervos cranianos 
 
Os arcos faríngeos têm relação com os pares de nervos cranianos. 
*5º arco faríngeo é rudimentar – não é formado. 
*Quadrados laranja na imagem representam os somitos – somitos abaixo da vesícula ótica são os occipitais e os somitos 
acima da vesícula ótica são os pré-ópticos. Os miótomos desses somitos formam a musculatura esquelética que será 
inervada pelos pares de nervos cranianos e não espinhais. 
*Na região do prosencéfalo também é possível observar a formação de dois pares de nervos cranianos, os quais terão 
inervação diretamente relacionada ao encéfalo anterior, por isso não há componentes deles na região do rombencéfalo. 
 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA 2º ciclo (3/12) 
V PAR – NERVO TRIGÊMEO: inerva componentes do primeiro arco faríngeo. 
Três ramificações: o primeiro ramo em desenvolvimento é chamado de divisão oftálmica do nervo trigêmeo (ligado a 
região superior da face), o segundo é a divisão maxilar do nervo trigêmeo (ligado às saliências maxilares) e a terceira é 
a divisão mandibular do nervo trigêmeo (acompanha a saliência mandibular). 
VII PAR – NERVO FACIAL: inerva o segundo arco faríngeo e possui um ramo que inerva a parte final do primeiro arco 
faríngeo (corda do tímpano – gosto dos 2/3 anteriores da língua e parassimpático para as glândulas salivares). 
*A vesícula óptica indica um espessamento do ectoblasto na região do rombencéfalo – à medida que se afunda no 
mesênquima, dá origem a estruturas membranosas da orelha interna → máculas e cristas ampulares, as quais estão 
relacionadas ao equilíbrio). 
IX PAR – NERVO GLOSSOFARÍNGEO: inerva a região do terceiro arco faríngeo – ex.: m. constritor superior da faringe, 
m. estilofaríngeo, glândulas parótidas e linguais. 
*Possui ramificações para componentes do segundo arco faríngeo. 
X PAR – NERVO VAGO: inerva o 4º e o 6º arco faríngeo. Intimamente relacionados aos componentes da laringe. 
*Raízes de nervos espinhais são associados aos pares de nervos cranianos – raízes que são origem ao XI par: nervo 
acessório, o qual inerva o m. esternocleidomastoideo e o m. trapézio. 
XII PAR – NERVO HIPOGLOSSO: inerva a musculatura estriada da língua – suas raízes nascem na área do bulbo em 
desenvolvimento, na região da coluna ventromedial da placa basal, a qual dá origem a um componente somático 
eferente. 
Os miótomos dos somitos occipitais migram para formar a musculatura da língua – relacionados a motricidade. 
VIII PAR – NERVO VESTIBULOCOCLEAR: advindos da união de neurônios que saem da vesícula óptica. 
VI PAR – NERVO ABDUCENTE: inerva o m. reto lateral do globo ocular. 
IV PAR – NERVO TROCLEAR: inerva o m. obliquo superior do globo ocular – é um nervo motor, mas sai da região 
dorsal. 
III PAR – NERVO OCULOMOTOR: inerva a musculatura extrínseca do globo ocular, além do m. constritor e do m. 
dilatador da pupila, e o m. levantador das pálpebras. 
*Há dois nervos cranianos que saem diretamente do encéfalo: 
II PAR – NERVO ÓPTICO: advindo dos neurônios ganglionares do cálice óptico. 
I PAR – NERVO OLFATÓRIO: advindo do placoide nasal. 
 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA 2º ciclo (3/12) 
Massas musculares estriadas esqueléticas originadas dos miótomos dos somitos são músculos de origem miotômica. 
Assim, componentes de inervação para essa musculatura são chamados de eferentes somáticos gerais ou somente 
eferentes somáticos – núcleos espinhais, no geral. Isso serve para diferenciar da musculatura estriada esquelética 
originada dos arcos faríngeos, a qual possui os componentes de sua inervação denominados de eferentes viscerais 
especiais e a musculatura é chamada de braquiomérica – nervos cranianos. 
→ Uma massa muscular evidente no primeiro arco faríngeo – na região do ramo mandibular do nervo trigêmeo – dá 
origem a músculos da mastigação (massa muscular mastigatória). 
→ No decorrer do desenvolvimento do nervo facial, o qual é misto, uma massa muscular se desenvolve no segundo 
arco faríngeo, a qual está relacionada com músculos da expressão facial (massa muscular facial). 
→ O nono par de nervo craniano está relacionado ao desenvolvimento do terceiro arco faríngeo, no qual possui uma 
massa muscular que irá se diferenciar no m. estilofaríngeo (massa muscular estilofaríngea). 
→ O quarto e o sexto arcos faríngeos são inervados pelo décimo par de nervo craniano, o qual possui um componente 
para inervar a massa muscular da faringe e da laringe, que surge nessa região do aparelho faríngeo. 
→ Massas musculares do olho advêm dos miótomos pré-ópticos, portanto, têm origem miotômica. Dessa forma, os 
componentes da inervação dessa musculatura são eferentes somáticos. 
→ As massas musculares do esternocleidomastoideo e do trapézio são inervados pelo XI par de nervo craniano. 
Considera-se que esses músculos se originam dos arcos faríngeos, portanto, os componentes da inervação são 
eferentes viscerais especiais. 
*O nervo hipoglosso é um exemplo de nervo 100% motor – inerva a musculatura da língua. 
A região cranial do bulbo sofre influência da flexura pontina. Com isso, a placa alar torna-se lateral à placa basal, 
formando os núcleos sensitivos e motores do bulbo. 
 
Nervos cranianos motores que inervam a musculatura miotômica – relacionados 
com os somitos pré-ópticos e os occipitais. 
 III PAR – NERVO OCULOMOTOR – sai da área do mesencéfalo. 
- Inerva o restante dos músculos do globo ocular. 
- Ligado à coluna da placa basal do mesencéfalo, a qual dá origem ao núcleo 
somático eferente → parte que inerva a musculatura extrínseca. 
- Eferente visceral geral ou Edinger-westphal – ramos que inervam a 
musculatura intrínseca. 
- Responsável pela motilidade extrínseca – exceção: m. ciliar e m. esfíncter da 
pupila. 
*Lesão no n. oculomotor: oftalmoplegia – falta do movimento da musculatura 
extrínseca. Midríase – falta de inervação no m. esfíncter da pupila. Ptose 
palpebral – falta de inervação no m. levantador da pálpebra. 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA 2º ciclo (3/12) 
 IV PAR – NERVO TROCLEAR – sai da área do mesencéfalo. 
- Proveniente da placa basal do mesencéfalo – eferente somático geral. 
- Inerva o m. obliquo superior do globo ocular. 
*Lesão no n. troclear: causa diplopia. 
 VI PAR – NERVO ABDUCENTE – sai da área da ponte. 
- Inerva o m. reto lateral do globo ocular. 
- Originado da placa basal na coluna ventromedial do metencéfalo (ponte) – eferente somático geral. 
*Lesão no n. abducente: ausência do movimento lateral no olho que tem seu ramo acometido. 
 NERVO HIPOGLOSSO – sai da área do bulbo. 
- O componente desse nervo está localizado no bulbo. 
- Ligado à coluna ventromedial – eferente somática geral. 
- Exclusivamente motor. 
- Inerva a musculatura intrínseca e extrínseca da língua (exceto o palatoglosso). 
*Paralisia bilateral do hipoglosso: impedimento de retração da língua, decorrente de uma infecção acometendo o 
espaço retrofaríngeo – função inadequada no nervo. 
*Qualquer nervo responsável pela musculatura extrínseca do globo ocular, quando lesionado, causa diplopia – não é 
uma exclusividade do n. troclear. 
São nervos mistos – possuem ramos sensitivos e motores. 
 V PAR – NERVO TRIGÊMEO: possui um gânglio bem desenvolvido – 
proveniente de células da crista neural –, que se divide em três ramos (oftálmico, 
maxilar e mandibular – único misto dos três). 
- Os prolongamentos sensitivos dessas células do gânglio trigêmeo penetram na 
ponte e chegam à coluna aferente somática – sensações gerais da pele da face 
na região próxima aos olhos, do revestimento daboca e do nariz. 
- Relacionado ao primeiro arco faríngeo. 
- Maxilar: inerva a pálpebra inferior, mucosa nasal, dentes superiores, lábio superior 
e nariz. 
- Mandibular: sensitivo – face, cavidade bucal, língua, dentes mandibulares, lábio 
inferior, pele e face. Motor – músculos da mastigação (m. masseter, mm. pterigoideos 
lateral e medial, m. temporal, m milo-hioide, m. digástrico ventre anterior, m. tensor 
do tímpano e m. tensor do véu palatino. 
- Por ser, também, motor, o ramo mandibular sai da coluna eferente visceral 
especial da ponte. 
 VII PAR – NERVO FACIAL: inerva o segundo arco faríngeo. 
- O nervo facial tem um grupo de axônios que sai da coluna visceral eferente especial da ponte – responsável 
pela inervação dos músculos de expressão facial. 
- Possui várias ramificações – tem relação com o pavilhão auditivo e o meato acústico externo → componente 
aferente somático geral. 
- Também inerva as glândulas sublingual e submandibular, além da mucosa lacrimal → componente eferente 
visceral geral da ponte. 
- Além disso, também se ramifica durante o desenvolvimento embrionário da língua. Com isso, ele é responsável 
pela inervação sensitiva dos 2/3 anteriores da língua (principalmente nas papilas fungiformes, as quais possuem 
corpúsculos gustativos) e do palato mole → componente aferente visceral especial. 
*Transtornos da função: paralisia facial periférica ou do neurônio motor inferior. 
 IX PAR – NERVO GLOSSOFARÍNGEO: inerva o terceiro arco faríngeo. 
- Seus núcleos estão no bulbo – possui dois núcleos motores e dois núcleos sensitivos. 
- Inerva o m. estilofaríngeo e o m. constritor superior da faringe – componente eferente visceral especial. 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA 2º ciclo (3/12) 
- Inerva as papilas gustativas do terço posterior da língua – componente aferente visceral especial. 
- Inerva as glândulas parótidas – componente eferente visceral geral. Sua ação é para controle da secreção. 
- Possui uma ramificação para inervar sensações gerais da língua, da faringe, da laringe, da úvula, dos corpos 
carotídeos – aferente visceral geral. 
- Por fim, o glossofaríngeo lança ramificações para o pavilhão auditivo externo e o meato acústico externo – 
componente aferente somático geral. 
 X PAR – NERVO VAGO: relacionado ao 4º e ao 6º arco faríngeo. 
- Seus núcleos estão no bulbo. 
- Inerva, a partir da ramificação chamada de nervo laríngeo superior (veio do 4º arco faríngeo), o m. cricotireoideo e 
m. constritores médio e inferior da faringe. Além disso, a ramificação advinda do 6º arco faríngeo, nervo laríngeo 
recorrente, inerva os músculos intrínsecos da laringe → componentes eferente visceral especial. 
- Ramifica-se, também, para vísceras torácicas e abdominais – componente eferente visceral geral. 
 XI PAR – ACESSÓRIO: não sai do tronco encefálico, as raízes dos segmentos cervicais da medula que dão origem 
a esse nervo. 
- Inerva o m. esternocleidomastoideo e o m. trapézio, os quais são derivados dos arcos faríngeos. Portanto, esse 
nervo possui componentes eferentes viscerais especiais. 
- Além disso, os ramos do nervo acessório acompanham os do nervo vago nas vísceras torácicas e nas abdominas. 
Assim, também possui componentes eferentes viscerais gerais. 
*O pavilhão auditivo externo e o meato acústico externo possuem inervação dos pares de nervos VII, IX e X. 
 I PAR – NERVO OLFATÓRIO: o ectoderma que cobre as fossas nasais 
se diferencia em neurônios bipolares – células olfatórias, as quais são 
localizadas no epitélio olfatório. 
- A mucosa olfatória lança axônios amielínicos bipolares para o bulbo 
olfatório, passando pelo osso etmoide (lâmina cribiforme). 
- O nervo olfatório possui várias ramificações – componente aferente 
visceral especial. 
*Não há núcleo para essa estrutura, mas usa-se essa classificação. 
 II PAR – NERVO ÓPTICO: o ectoderma da superfície espessa-se, 
formando o placoide cristalino (forma a lente do olho). 
- O diencéfalo dá origem à vesícula óptica, a qual dobra sobre si mesma, 
formando o cálice óptico – região chamada de pedúnculo óptico. Este dá 
origem à retina, que tem uma parte constituída de neurônios ganglionares, 
os quais lançam seus axônios para a região do pedúnculo óptico → produção do nervo óptico. 
*Quiasma óptico: uma comissura entre as fibras, em que parte das fibras do lado direito inervam a região esquerda, 
e vice-versa. 
- Essa inervação chega até o córtex do lobo occipital. 
- Componente aferente somático especial. 
 VIII PAR – NERVO VESTIBULOCOCLEAR: na região da área do rombencéfalo em desenvolvimento, há a formação 
da placoide óptico a partir do ectoderma. Esse placoide se afunda, formando a vesícula óptica. Esta passa por dobras 
e modificações, dando origem a estruturas membranosas que formam os componentes da orelha interna – labirinto 
de membranas produzidas durante a fase embrionária. 
- Os canais semicirculares possuem sensores chamados de cristas ampulares e o sáculo possui um sensor chamado 
de mácula → responsáveis por mandar informações, via nervo vestibular, sobre o equilíbrio e a posição do corpo. 
- Além disso, da cóclea sai o nervo coclear (formado por fibras provenientes do órgão de corti), responsável por 
enviar ao cérebro informações sobre a audição. 
- Esses nervos saem juntos, por isso compõem o nervo vestibulococlear. 
- Componentes aferentes somáticos especiais.

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