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Noções de gramática para a comunicação empresarial

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Comunicação nas
empresas
Aula 2: Noções de gramática no contexto
empresarial
INTRODUÇÃO
Às vezes, na hora de escrever, você �ca com dúvidas, não é mesmo? Isso é mais comum do que você
imagina. Pior é quando a dúvida nem nos alerta sobre a possibilidade de estarmos escrevendo algo
errado e só nos damos conta quando alguém nos corrige.
Esta aula vai te auxiliar nisso, pois fará uma revisão sobre crase, regência, pronomes de tratamento,
colocação pronominal e pontuação, assuntos que sempre geram dúvidas e nos confundem na hora da
escrita.
Você pode pensar que terá apenas mais uma aula de gramática, mas o conteúdo será voltado para a
adequação desses tópicos aos contextos empresariais ― a partir de práticas de leitura e produção
textual.
OBJETIVOS
Apontar as regras de uso do acento indicador de crase e sua relação com a regência verbal;
Relacionar o emprego da colocação pronominal com os registros de língua;
Diferenciar os casos de próclise, mesóclise e ênclise pronominal;
De�nir as funções da pontuação.
Atividade
Você sabe qual é a maneira correta de se dirigir às pessoas no seu local de trabalho?
Imagine que você trabalha em uma Universidade e precisa escrever uma carta para o Reitor.
Qual seria a maneira correta de se dirigir a ele?
Vossa Eminência
Vossa Magni�cência
Vossa Santidade
Justi�cativa
, Clique aqui (galeria/aula2/docs/a02_t04.pdf) para ter acesso à tabela com os pronomes
de tratamento.
Reparou que a colocação pronominal utilizada em nosso dia a dia é distante da Norma Culta?
O humor da tirinha é decorrente da ação de uma das cobras com relação ao uso equivocado dos
pronomes.
https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon080/galeria/aula2/docs/a02_t04.pdf
A situação nos mostra que a colocação pronominal é mais um elemento a ser tratado com atenção
dentro de uma organização.
Costumamos falar de um jeito e escrevemos de outro. Por isso, temos de nos dedicar mais à maneira
escrita, mesmo a utilizando menos.  
, Leia o texto Papos e veja mais uma situação que trata da colocação pronominal clicando
aqui. (galeria/aula2/docs/a02_t05.pdf)
Você já ouviu falar de próclise, ênclise e mesóclise?
Os nomes assustam, mas é algo bem simples!
https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon080/galeria/aula2/docs/a02_t05.pdf
A colocação pronominal se dá em função da posição do pronome em relação ao verbo. Assim, temos:
Próclise
Ocorre quando o pronome vem antes do verbo (glossário). Como norma geral, deve-se colocar o pronome
átono antes do verbo, quando antes dele houver uma palavra pertencente a um dos seguintes grupos,
chamados de palavras atrativas (glossário).  
Veja alguns exemplos:
Palavras Negativas
não, nada, nunca, jamais, nem, nenhum, ninguém.
Exemplo:
O assessor não lhes forneceu detalhes do projeto?
Jamais nos afastaremos das promessas de campanha. 
Relativas
quem, o qual, que, quanto, cujo, como, onde.
Exemplo:
Os homens que se prezam sabem que devem pensar antes no interesse público no que no
pessoal.
O chefe de departamento com quem nos entrevistamos a�rmou que o problema está
resolvido.
Interrogativas
quem, (o) que, qual, quanto(a)(s); como, onde, quanto.
Exemplo:
Quem nos apresentou o projeto?
Quanto tempo se perde!
Conjunções subordinativas:
quem, o qual, que, quanto, cujo, como, onde.
Exemplo:
Quando me despedia do chefe da divisão, falei que não estava satisfeita.
Se eles se dispusessem ao diálogo...
Logo que o vi falei que era melhor conversarmos.
, O in�nitivo precedido de uma das palavras ou expressões mencionadas admite o
pronome átono em próclise ou ênclise.  , , Exemplo: , , Nada lhe contamos para não o
aborrecer (ou para não aborrecê-lo).
Ênclise
Ocorre quando o pronome deve vir após o verbo. (glossário) As formas verbais do in�nitivo pessoal, do
imperativo a�rmativo e do gerúndio exigem a ênclise pronominal. 
Veja:
Cumpre comportar-se bem.
Essas ordens devem cumprir-se rigorosamente.
Aqui estão as ordens: cumpra-as.
Aventurou-se pelo desconhecido, afastando-se dos objetivos iniciais.
, A ênclise é forçosa em início de frase, ou seja, não se começa frase com pronome
átono. , , Exemplo: Pediram-lhe (e não *Lhe pediram) que comparecesse à reunião do
Congresso.
Mesóclise
Ocorre quando o pronome deve vir no meio do verbo. (glossário)
Na Mesóclise, usa-se o pronome no meio da forma verbal, quando esta estiver no futuro simples do
presente ou do pretérito do indicativo.
Exemplo:
Quando for possível, transmitir-lhes-ei mais informações.
Ser-nos-ia útil contar com o apoio de todos.
, Fica prejudicada a mesóclise quando houver, antes do futuro do presente ou do pretérito,
uma das palavras ou expressões que provocam a próclise:, , Nada lhe diremos (e não
*Nada dir-lhe-emos) até termos con�rmação do fato. , , Essa é a resposta  que  lhe
enviaríamos (e não *que enviar-lhe-íamos) caso ele voltasse ao assunto. , , Espera o
Estado  que a União lhe dará (e não *que ...dar-lhe-á) mais verbas.
Casos Especiais
É inviável a ênclise com o particípio:
A in�ação havia-se aproximado (nunca: *havia aproximado-se) de limites intoleráveis.
Jamais nos tínhamos enfraquecido (e não: *tínhamos enfraquecido-nos) tanto.
Tê-lo-ia afetado (e não *Teria afetado-lhe) o isolamento constante?
É inviável a ênclise com o particípio:
Nas combinações de verbo pessoal (auxiliar ou não) + in�nitivo, o pronome átono pode ser colocado
antes ou depois do primeiro verbo, ou depois do in�nitivo.  
Devemos-lhe dizer a verdade.
Ou
Nós lhe devemos dizer a verdade.
ou, ainda
Devemos dizer-lhe dizer a verdade.
Podemos notar com facilidade que a próclise com o in�nitivo é própria da linguagem oral ou escrita
informal:
Devemos lhe dizer...
Portanto, devemos evitar esta colocação na redação o�cial. 
Se, no caso mencionado, houver palavra que exige a próclise, só duas posições serão possíveis para o
pronome átono:  
Antes do auxiliar (próclise) ou depois do in�nitivo (ênclise).
Não lhe devemos dizer a verdade.
Não devemos dizer-lhe a verdade.
, Fica prejudicada a mesóclise quando houver, antes do futuro do presente ou do pretérito,
uma das palavras ou expressões que provocam a próclise: , , Nada lhe diremos (e não
*Nada dir-lhe-emos) até termos con�rmação do fato. , , Essa é a resposta  que  lhe
enviaríamos (e não *que enviar-lhe-íamos) caso ele voltasse ao assunto. , , Espera o
Estado  que a União lhe dará (e não *que ...dar-lhe-á) mais verbas.
Já é possível perceber que é preciso ter muito cuidado com prováveis erros cometidos durante o ato
comunicacional, principalmente em relação ao emprego dos pronomes, não é mesmo?
galeria/aula2/img/img2.jpg
Durante o almoço, o gerente de vendas recebe, em seu celular, a seguinte mensagem:
“Encontrei o seu diretor e resolvemos fazer uma reunião em seu escritório às 15h.”
galeria/aula2/img/img3.jpg
Imediatamente, ele ligou para sua secretária e pediu que ela preparasse tudo para a tal
reunião, que organizasse a mesa, providenciasse mais algumas cadeiras, café e água.
galeria/aula2/img/img4.jpg
Às 15h em ponto, lá estava ele à espera, mas o Diretor, tão pontual, ainda não havia
chegado.
Às 15:30h, toca o telefone. Era o diretor que, de imediato, perguntou:
― Onde você está? Está atrasado para a reunião!
galeria/aula2/img/img5.jpg
Só então ele entendeu que o “seu escritório” não era o dele próprio, mas sim o do diretor.
Não foi demitido, mas foi obrigado a ouvir algumas “belas” palavras por não ter percebido
a ambiguidade da mensagem.
galeria/aula2/img/img6.jpg
É óbvio que quem escreveu a frase também não tinha notado a ambiguidade. Para o autor,
que sabia onde seria a reunião, a frase estava “claríssima”:
“Encontrei o seu diretor, e resolvemos fazer uma reunião em seu escritório às 15h” .
(= no escritório dele, do diretor)
galeria/aula2/img/img7.jpg
O gerente, por sua vez, ao ler a frase, também não percebeu o duplo sentido. Para ele, a
mensagem também estava clara:
“Encontrei o seu diretor e resolvemos fazer uma reunião em seu escritório às 15h”.
(= no seu próprio escritório)
galeria/aula2/img/img9.jpg
Essa situaçãocomprova o “perigo” das ambiguidades na comunicação interna ou externa
das organizações.
Frases ambíguas podem ser interessantes e curiosas, e até muito úteis, na publicidade.
Para fazer piadas, então, são excelentes. Porém, fora desse meio, podem gerar muitos
problemas.
É interessante observar que na frase ambígua da mensagem não havia erro gramatical.
O pronome possessivo seu é de 3ª pessoa e permite perfeitamente a dupla interpretação:
Seu = dele (de quem se está falando = o diretor)
ou
Seu= de você (com quem se está falando = o receptor da mensagem).
Portanto, cuidado ao utilizar o pronome possessivo SEU!
Você já sabe tudo sobre colocação pronominal?
Então, observe a posição dos pronomes e arraste os exemplos correspondentes
Mesóclise Procurar-me-iam caso precisassem de ajuda
para terminar o projeto da empresa.
Ênclise Convém confiar-lhe esta responsabilidade,
pois você é um bom profissional.
Próclise Não me fale sobre este assunto de trabalho na
hora do almoço.
, Lembre-se do básico:, , Na próclise, o pronome é colocado antes do verbo., , Emprega-se
a mesóclise quando o verbo estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito do
indicativo, desde que não se justi�que a próclise. O pronome �ca intercalado ao verbo., , A
ênclise pode ser considerada a colocação básica do pronome, pois obedece à sequência
verbo-complemento. Assim, o pronome é colocado depois do verbo.
O que é crase?
Quem nunca teve dúvida em relação à crase? Você já �cou com raiva por um detalhe tão pequeno fazer
tanta diferença?
Martim César, no poema A navalha do censor, retrata bem o distanciamento que mantemos da crase,
muitas vezes, por medo de utilizá-la de forma errada.
A navalha do censor
Martim César
Em princípio parecia ser somente um acento inofensivo 
Um mero traço no papel, meio inclinado e um tanto �no Quiçá uma mesura ofertada a algum vocábulo
feminino 
Ou uma lágrima escorrendo sobre um amor substantivo  
Porém era grave o tal acento, e bem mais grave o seu motivo 
(e esse ser ‘grave’ me dá medo desde os tempos de menino) 
Se fosse agudo feito um dente, cortando a carne e incisivo 
(e esse ser ‘grave’ me dá medo desde os tempos de menino)
Mas um acento assim inverso, em uma avessa trajetória 
(Tal qual navalha de censor, que sem pudor, a tudo arrase) 
Chegou assim ceifando tudo e mudou o rumo desta história   
Fez naufragar o meu poema ― e vejam só ― que triste fase! 
Era um poema que eu sonhei ver �orescer cheio de glória 
Mas sucumbiu a ver navios (pobre de mim!)... maldita crase!
Você compartilha esse sentimento com Martim César? Então, chegou a hora de mudar isso.
Portanto, o fenômeno da crase é isso:  a indicação por meio do acento grave da junção da preposição a
com o artigo a e variações.
Mas, a�nal, que diferença isso faz na prática? Esquecer-se de indicar a crase é tão grave assim?
Veja alguns exemplos da coluna de Sérgio Nogueira no site Dicas de português do G1:
Vendeu A VISTA  ou  À VISTA?
Se alguém “vendeu a vista”, deve ter vendido “o olho” (a vista = objeto direto). Seu
desespero era tanto que primeiro vendeu o carro, depois vendeu um rim e agora
vendeu a vista. Se não era nada disso que você queria dizer, então a resposta é
outra: “vendeu à vista”, e não a prazo (à vista = adjunto adverbial de modo).
Sentou-se NA MESA ou  À MESA?
O certo é sentar-se à mesa. Todos podem sentar-se “na mesa”, mas é falta de
educação, e a mesa pode não aguentar.
Nós nos sentamos à mesa. Devemos usar o acento da crase porque “à mesa” é
um adjunto adverbial de lugar.
ÀS VEZES ou AS VEZES?
Na frase “Às vezes, conto para todos as vezes que fui engrupida”, não há dúvida
de que ocorre crase no primeiro caso. Trata-se de um adjunto adverbial de
tempo. O segundo caso é discutível, porque a frase está mal construída. Temos
um erro de regência. Provavelmente, a professora queria a seguinte frase: “Às
vezes (= algumas vezes), conto para todos as vezes EM que fui engrupida.”
Nesse caso, “as vezes EM que fui engrupida” seria o objeto direto do verbo
CONTAR.
Consequentemente, não haveria crase, pois objeto direto não pede preposição. A
crase, no segundo caso, caracterizaria uma repetição, mesmo entre vírgulas: “Às
vezes (=algumas vezes), conto para todos, às vezes (= algumas vezes), que fui
engrupida.” Agora, o objeto direto do verbo CONTAR seria “que fui engrupida”, e o
adjunto adverbial "às vezes" estaria desnecessariamente repetido. Se fosse essa
a interpretação, bastaria usar o primeiro ou o segundo: “Às vezes, conto para
bastaria usar o primeiro ou o segundo: “Às vezes, conto para todos que fui
engrupida” ou “conto para todos, às vezes, que fui engrupida”.
, Como vimos nestes exemplos, não indicar a crase pode passar uma mensagem
completamente diferente da que tínhamos em mente. Por isso, aproveite essa revisão para
�car craque e começar a utilizar essa “ferramenta” tão valiosa a seu favor.
A crase está estritamente relacionada à regência (glossário), e podemos encontrá-la quando o termo
regido está ligado ao termo regente por meio da preposição  a  e vem antecedido do artigo a ou dos
pronomes demonstrativos a, aquele, aquela, aqueles e aquilo. 
Como vimos:
da preposição a com o artigo de�nido a (ou com o a do seu plural as);
da preposição a com o pronome demonstrativo a (e seu plural as); e
da preposição a com as vogais iniciais dos demonstrativos aquilo, aquele(s) e aquela(s) e dos relativos a
qual e as quais.
a + a = à
Casos
Agora que você já compreendeu o que é a crase e a sua utilidade, vamos analisar os casos em que ela é
necessária, começando pelos princípios básicos. Clique abaixo para navegar pelas regras de uso da
crase.
Obrigatórios
O uso do acento grave indicativo da crase é obrigatório nas seguintes situações:
1: Como nomes de lugares que admitem artigo: Exemplo: Vou à Bahia
2: Antes dos pronomes demonstrativos  AQUELE (S), AQUELA(S), AQUILO, A(S):
Exemplo: Falamos àquele que nos impediu de entrar.
3: Nas locuções formadas por nomes femininos: Exemplo: Primeira rua à direita.
4: Com objetos e complementos nominais femininos: Exemplo: Vamos assistir à
próxima sessão.
5: Nas expressões que indicam o número de horas: Exemplo: Chegarei às cinco
horas. (adjunto adverbial).
Uso impróprio
Não se usa o acento grave indicativo da crase nos casos a seguir.
1: Diante de palavras masculinas: Exemplo: Vou a pé 
A título de curiosidade, qual o nome dele?
2: Antes de verbo: Exemplo: Saiu a passear. 
Re�ro-me a comer bem, do bom e do melhor.
3: Antes de palavras de sentido inde�nido, o que inclui substantivos femininos
usados em sentido genérico ou indeterminado (sem artigo). Exemplo: Referi-me
a cidades de São Paulo. (algumas cidades) 
Mas 
Referi-me às cidades de São Paulo (todas ou as cidades especí�cas)
4: Quando a preposição a precede nome no plural: Exemplo: O presidente
condena a ação da ONG em relação a crianças abandonadas.
5: Nas expressões de palavras repetidas: gota a gota, frente a frente: Exemplo:
Encontramo-nos frente a frente.
6: Antes de pronomes que não admitem artigo: 
Exemplo: Dirija-se a Sua Excelência. 
Dirija-se a ela. 
Dirija-se a quem quiser. 
Dirija-se a certa pessoa.
7: Antes do artigo UMA. Exemplo: Fui a uma festa.
8: Antes de numerais cardinais, desde que se re�ram a substantivos usados em
sentido indeterminado. 
Exemplo: Vi oito pessoas. (sentido indeterminado) / Re�ro-me a oito pessoas. 
Mas 
Vi as oito pessoas. (sentido determinado) / Re�ro-me às oito pessoas.
Crase Facultativa e casos especiais
Os casos especiais de crase são: 
Com as palavras CASA, TERRA (no sentido de chão �rme) e DISTÂNCIA, só
haverá crase se essas palavras estiverem especi�cadas. 
Exemplo: Voltamos a casa. 
Voltamos à casa de Maria.
Os marinheiros, assim que o navio atracou, voltaram a terra. 
Os marinheiros voltaram à terra familiar.Vejo bem a distância.Vejo bem à
distância de cem metros.
Método prático
Esse esquema ajudará muito na hora das dúvidas, vale memorizá-lo:
Haverá crase sempre que pudermos substituir a palavra feminina por uma masculinaqualquer, havendo a
seguinte correlação:
à - ao
às - aos
à(s) que - ao(s) que
à qual, às quais - ao qual, aos quais
àquela(s) - a essa(s), nessa(s)
àquele(s) - a esse(s), nesse(s)
àquilo - a isso
à(s) - para a(s)(localidades)
, Veja alguns exemplos:, ,
Re�ro-me à mulher (ao homem) / às mulheres (aos homens).
À proporção que (ao passo que) estuda, mais se sente recompensado.
Esta caneta é igual à que comprei. (= Este lápis é igual ao que comprei)
A mulher à qual me referi... (= O homem ao qual me referi...)
Esta caneta é semelhante à tua, à nossa, à dele. (= Este lápis é semelhante ao teu, ao
nosso, ao dele.)
Estou apto àquela (= a essa) tarefa, àquele (= a esse) trabalho, àquilo (= a isso).
Dirigi-me às duas amigas. (= aos dois amigos)
Pedi livros à senhorita Antônia e à senhora Maria. (Pedi ao senhor José)
Obedeci à Maria. (= Obedeci ao José)
O jogo será às três horas. (ao meio-dia)• Estudei naquele colégio da 2ª à 6ª série. (do 2º ao
6º ano)
Aplicativo acentuando
Baixe gratuitamente o aplicativo Acentuando da Estácio e continue testando seus conhecimentos. 
Caminho:
Você sabe pontuar?
A pontuação também é assunto de suma importância no que diz respeito à comunicação. E isso, lógico,
inclui a comunicação nas empresas. 
Quando falamos, usamos recursos que ajudam nosso interlocutor a compreender o conteúdo da
mensagem que queremos transmitir, não é mesmo? 
Por não haver essa possibilidade na linguagem escrita, utilizamos uma série de sinais grá�cos ―
chamados de sinais de pontuação ― que reproduzem os recursos da fala.
Apesar de existirem regras que nos auxiliam a pontuar, não é possível �xar todas as normas que
envolvem o emprego dos sinais de pontuação, pois, muitas vezes, há razões de ordem subjetiva, isto é,
pessoal, que determinam sua utilização.  
O estilo do autor, sua intenção e a criatividade acabam interferindo nesse aspecto, sem con�gurar
necessariamente um erro gramatical.  
Porém, no mundo empresarial, as regras não são tão �exíveis. Dessa forma, precisamos compreender o
que é aceitável e o que não é em relação à pontuação.
ATIVIDADE
Veja a situação abaixo
Um homem rico estava muito mal. Antes de morrer, já com bastante dor, pediu papel e caneta, e escreveu
assim:
Com base no que o homem escreveu, descubra para quem ele deixou a sua fortuna.
Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate
nada aos pobres.
1. Sobrinho 
2. A Irmã 
3. O Alfaiate 
4. Os Pobres
Resposta Correta
, Saber a função de cada elemento da pontuação é muito importante, por exemplo: os
pontos, as vírgulas e os pontos e vírgulas nos ajudam a marcar pausas e a mostrar ao
nosso leitor quais são os elementos principais da frase e as informações
complementares. Já o ponto de exclamação e o de interrogação, por exemplo, têm a
função de marcar a melodia, a entonação da fala.
Mas, a�nal, como devo pontuar?
Se tomarmos as regras de pontuação indicadas nas melhores gramáticas de língua portuguesa e
procurarmos veri�car se os textos modernos as seguem, constataremos de imediato a enorme distância
que vai da norma ao uso.
De fato, os sinais de pontuação, particularmente a vírgula, têm hoje emprego bastante elástico, de difícil
precisão. 
Porém, não é por isso que cada um fará de um jeito. Apesar de seguir os estilos dos autores, existem
algumas regrinhas básicas que devemos aplicar na hora de escrever.
: ? ! - , ; . ...
, Conheça as regrinhas básicas aqui (galeria/aula2/docs/a02_t12.pdf).
Veja agora outro exemplo de problema de compreensão, causado pela falta de pontuação:
“Se o homem soubesse o valor que tem a mulher andaria se rastejando à sua procura.”
Aqui, dependendo da pontuação utilizada, teríamos duas interpretrações diferentes. Observe:
“Se o homem soubesse o valor que tem, a mulher andaria se rastejando à sua procura.”
“Se o homem soubesse o valor que tem a mulher, andaria se rastejando à sua procura.”
https://estacio.webaula.com.br/cursos/gon080/galeria/aula2/docs/a02_t12.pdf
EXERCÍCIOS
A VÍRGULA
A vírgula pode ser uma pausa. Ou não.
Não, espere. 
Não espere.
A vírgula pode criar heróis. 
Isso só, ele resolve. 
Isso, só ele resolve.
Ela pode forçar o que você não quer. 
Aceito, obrigado. 
Aceito, obrigado.
Pode acusar a pessoa errada. 
Esse, juiz, é corrupto. 
Esse juiz é corrupto.
A vírgula pode mudar uma opinião. 
Não quero ler. 
Não quero ler.
UMA VÍRGULA MUDA TUDO.
Questão 1: Essa é a transcrição do vídeo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), apresentado no
início desta aula. Sobre esse anúncio, considere apenas as a�rmativas verdadeiras.
a) Na frase “Não, espere”, a vírgula é usada para indicar que a leitura deve ser feita pausadamente, com ênfase
em cada palavra.
b) No segundo conjunto de frases, a ideia de heroísmo é veiculada pela primeira frase.
c) A frase “Aceito, obrigado” tem como interpretação preferencial “Sou obrigado a aceitar”.
d) No quarto conjunto de frases, a primeira pode corresponder a uma acusação equivocada se não expressar a
intenção do autor de acusar o juiz ou outra pessoa.
e) Nas frases “Não, espere” e “Não, quero ler” a negação não incide sobre o conteúdo dos verbos “esperar” e
“querer”, mas sobre outros conteúdos, que permanecem implícitos.
Justi�cativa
Não, espere. Não acabou. Ainda falta uma re�exão para você �car craque em pontuação.
Reza a lenda que, no Pará, houve um levante popular.
O comandante das forças armadas telegrafou ao Presidente da República relatando o fato e, no �m,
perguntou: reajo?
O Presidente respondeu assim: 
― Não, tenha ponderações.
O telegra�sta esqueceu a vírgula. Em razão disso, morreram várias pessoas.
Como vimos, a falta de entendimento linguístico
pode causar muitos danos a uma organização ou,
até mesmo, à humanidade. Saber se comunicar no
ambiente de trabalho e em sua vida íntima é muito
importante. Por isso, aproveite e comece a colocar
em prática tudo o que foi aprendido nesta aula.
Glossário
PRONOME DE TRATAMENTO
Linguagem formal para se dirigir a alguém que possui um prestígio social mais alto ou um
grau hierárquico mais elevado.
PRONOME VEM ANTES DO VERBO
Nada se perde.
PALAVRAS ATRATIVAS
As palavras atrativas ou atratoras são as palavras ou expressões que têm o poder de
atração sobre os pronomes pessoais oblíquos átonos , isto é, que exigem que o pronome
seja colocado antes do verbo. Nasce, assim, o uso obrigatório da próclise graças a elas.
PRONOME DEVE VIR APÓS O VERBO:
Exemplo: Fugiram-nos as palavras.
PRONOME DEVE VIR NO MEIO DO VERBO:
Dirigir-lhe-emos a palavra.
REGÊNCIA
É a relação de dependência entre termos da oração, veri�cando se um termo pede ou não
complemento, ou seja, é a relação necessária que se estabelece entre o termo regente
(verbo ou nome) e o termo regido em que este serve de complemento àquele.

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