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A África na Antiguidade: Núbia e Catargo

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A África na Antiguidade: Núbia e Catargo
Professora: Sabrina Alves
Disciplina: História
1
1ª aula: Introdução
A ÁFRICA é um continente, com múltiplos povos, culturas, idiomas e países. “A parte do continente é a OCIDENTAL , banhada pelo oceano Atlântico. Mas ao Norte, seus territórios litorâneos são banhados pelo mar Mediterrâneo oferecendo possibilidades de contato diferentes aos povos que habitaram o Magreb e o Egito. E em sua porção oriental, a proximidade do mar Vermelho e do oceano Índico ofereceu condições próprias de vida aos grupos humanos que ali se instalaram.” (MACEDO, José Rivair, 2020. p. 23)
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
As civilizações da Antiguidade Africana
As civilizações do Vale do Nilo - (Aula 2) , exceto Egito que será a aula 4
As civilizações Cartaginenses - (Aula 3)
As civilizações Nigerianas (Para conhecimento)
As civilização Congolenses (Para conhecimento)
As civilizações do Zambeze (Para conhecimento)
3
AULA 2: Núbia - uma civilização do Vale do Nilo
Alto Nilo – localizado no alto Nilo da primeira a sexta catarata do Nilo (De Axum até Karthoum). Conhecido com a Região da Núbia foi composto por vários pequenos ‘aldeias/estados’ interdependentes e que dividem ao longo da história o governo do comércio e da cultura.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
4
O significado da palavra Núbia
5
Sucessão do poder
6
Napata e Meroe: Grandes centros comercias
7
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
8
A escrita Meroitica
9
10
 Dois grandes Reinos se destacam na longa história da Núbia: O reino de Kush e o reino de Axum/Aksum
11
O Reino de Kush (Cush)
- Século 20 a.C: Sua primeira capital de comércio principal teria sido Kerma, na terceira catarata do Nilo, porém a capital cultural mais importante foi Napata, na quarta catarata. A transferência pode ter sido dada para se afastar da ameaça Egipcia.
- Fato importante: Em 713 a. C, o rei kushita Shabata invadiu e controlou o Egito (25ª Dinastia egípcia), porém foram derrotados em 663 a. C. pelos Assírios (Mesopotâmia) comandados pelo Rei Assurbanipal e voltaram para o Sul do Nilo.
- Após a derrota, os kushitas transferiram a capital de Napata para Meroe ainda mais ao Sul, aproximando da Etiopia. Lá organizaram –se como entreposto para o comércio que era realizado entre a África e o Mar Vermelho. Lá descobriram grandes minas de ferro e desenvolveram técnicas de manuseio do ferro que foram passados para outros povos.
- A partir do século V, o Egito perdeu o total controle do seu delta e foi invadido pelos assírios, persas, macedônicos e romanos. O reino Kush manteve-se a sua independência por mais 8 século, mudando de nome para Reino Meroíta (Capital) e controlou as rotas comerciais no interior da África até o Mar vermelho e mantiveram relações amistosas com os persas (ptolomaicos).
- Quando os Romanos invadiram o Egito, tentaram conquistar o território dos Kushitas. Como não conseguiram eles cortaram as rotas de comércio kushita no Mar Vermelho. Surge uma grande crise econômica.
- No século 4 d. C. pequenos grupos organizados migraram da península da Somália chamados de Axumitas conquistam e dominam Meroe e se instalam na região próxima ao Mar vermelho dando início ao novo reino: Axum.
Reino de Axum
- Localizado na Atual Etiopia. (Lenda: Menelik, filho de Salomão com a Rainha de Sabá). A cidade está às margens do Rio Atbara (um dos rios que formam o Nilo). 
- Formado por pequenos clãs nômades da península somali e árabes do século 6 a.C. buscando áreas mais férteis.
- No século 3 a.C, os kushitas tinham comércio com Axum. O porto de Adulium (em Axum – ficava oito dias de Meroe) era o principal porto de escoamento de material utilizado pelos Kushitas para Arábia e o restante da África do Indico.
- Séculos 1 a 4 d.C – Axum se transforma em um dos centros mais ricos da África. Por serem desligados dos demais grupos em guerra (mediterrâneo) assumiram as relações comerciais favoráveis com outros grupos e negociavam os produtos de seus portos com reinos tanto do Oriente Médio, quanto da África.
- Diferencial: Os axumitas desenvolveram uma escrita talhada em argila e pedra para a comunicação entre os diversos grupos que viviam na região de comércio. Organização de uma atividade política e diplomática (escrita em grego);
- Em 335 d. C. os axumitas invadiram e saquearam a capital kushita de Meroe, pondo fim ao reino Kush que era seu concorrente. O povo Kushita fugiu para o atual Chade, difundindo a sua cultura. 
- O império Axumita se cristianizou a partir do Egito (Cristianismo oriental). Transformou-se no principal ponto de difusão da religião no Leste Africano
-Século VII: expansão árabe mulçumana: perde sua força econômica e cultural. A sua capital é tomada pelos árabes que impõem ao longo do tempo a sua cultura e a sua religião, que de alguma forma, anulou os resquícios de originalidade deste reino, submetendo tanto a língua quanto a cultura aos povos que lá se organizaram e exploraram território ao longo da história.
- A cultura etíope foi a que menos sobreviveu ao longo da história de sucessões e dominações africanas.
Aula 3: A civilização Cartaginesa
- Século +/- VII a 146 a.C: Norte da África. Fundado pelos Feníncios.
- Desenvolveu-se na bacia do mediterrâneo. 
- Atual: Tunisia (capital), Argélia, Líbia, Marrocos e Ilha de Malta. Parte mediterrânea: Espanha, Portugal e França.
- Fundação: Dados arqueológicos discutíveis.
- Origens: Berberes + Fenícios
Os Berberes (berber: homem; estrangeiros) – conjunto de povos do Norte de língua das famílias afro-asiáticas. Grupos étnicos: Tuareges, Guanches, Rifenhos, Calibas e povos ‘nômades’ do Saara.
- Cidade de Cartago para os Fenícios: Segurança dos territórios de comércio com povos da África e defesa do comércio mediterrâneo. Prosperidade organizada a partir do comércio marítimo. 
Século V a.C: a população crescente, o controle de um entreposto importante de comércio e a conquista comercial da Sicilia e Malta fez com que os povos habitantes desta cidade se organizassem politicamente para a defesa do território dando origem a civilização cartaginesa.
Relações Romanas: Desde o começo são pacíficas. Em 348 a. C: Tratados são assinados com Roma para exclusividade para comércio com o Norte da África e ausência de pilhagens contra os aliados de Roma. 
- Grande evento histórico: As Guerras Púnicas (246 a.C a 146 a. C)
* Punici(Punici, descendentes dos Fenícios)
* Anexação de Roma das colônias Cartaginesas da Sicilia (Cereais) e Sul da Península Ibérica (Minérios diversos, inclusive prata)
* Busca da hegemonia econômica, política e militar daquela região do mar mediterrâneo.
Três guerras
1- Perda da Sicília: 241 a. C
2 – Perda da Península Ibérica: 202 a. C
3 – Invasão de Cartago: 146 a. C
* Consequências: A expansão Romana chega ao se ápice, crescimento do comércio, o aparecimento de problemas sociais, concorrência de novos produtos e falência do produto interno da península itálica;
- Consequências da Guerra Púnica para Cartago. 
- A partir da perda da península Ibérica, quando o conflito passa ao território africano, Cartago é obrigado a pagar um tributo pesado a Roma que ajuda a enfraquecer a economia local e a manutenção dos portos. Porém Cartago continuava sendo uma ameaça ao comércio de Roma no mediterrâneo.
- Roma: ameaçada pelo avanço econômico de Cartago resolve destruir a cidade. A proposta foi a desocupação do território e a saída para o interior do Saara. Como foi recusado, Roma invade Cartago, destrói toda a cidade (física) e dá a Roma e exclusividade e a expansão máxima do seu território.
 Cartago é refundada por Augusto no século I a. C, porém agora com a população oriunda da península itálica, tornou-se a quarta maior cidade do Império Romano (500 mil).
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
Finalizando...
- Foi novamente destruída pelos vândalos em 439 d. C e incorporada ao Império Bizantino em 533, até a expansão islâmica em 697 d.c.
- Comércio: artesanato, tecidos, lãs, linhos. 
Arquitetura e urbanismo: muralhas, prédios baixos com pátios e jardins, fortes, cemitérios. Influências egípcias e gregas. Argila e barro.
-Divindades: Baal Hammon – (Senhor oculto) Deus principal. Culto organizado, ou seja, sacrifícios humanos (Moloc)
- Soberanos: O governo era exercido por uma assembleia de mercadores. Não existem imperadores mas generais que exerceram poder militar durante os períodos das Guerras púnicas. Os principais: Dido (814 a.C), Amílcar (250-228 a. C), Kantu (220 – 193 a. C) e Asdrubal II (149-146 a. C)
Referências:
- MACEDO, José Rivair. História da África. São Paulo: Contexto. 2020.
MELLO&COSTA. História Antiga e Medieval: da comunidade primitiva ao Estado moderno. São Paulo: Scipione, 1994.

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