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História e Historiografia da África

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Questão 1/10 - História e Historiografia da África
Atente para a seguinte citação:
“Nas savanas meridionais, os reinos Luba e Lunda definiram-se precocemente. Essas formações estatais se desenvolveram perto dos lagos do Lualaba.”
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VANSINA, J. A África equatorial e Angola: as migrações e o surgimento dos primeiros Estados. In: In: NIANE, D. T. (Ed.). África do século XII ao XVI. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.641.
Segundo o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História e Historiografia da África sobre os diferentes povos com origem Mbenbo e Luba e suas relações, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	A	
O império Lunda, juntamente com o império Luba, tiveram influência em suas regiões de origem até o período de dominação europeia no século XVIII.
	B	
O Reino de Lunda entrou em decadência quando líderes do reino Luba passaram a dominar a região comercial das savanas meridionais.
	C	
As inexistências de rivalidades intertribais contribuíram para o crescimento de vários povos africanos, assim o Império Lunda conviveu pacificamente com os povos de Luba e Mbembo.
	D	
O contato com os povos europeus fez com que muitos povos africanos desenvolvessem estratégias militares melhores, assim Lunda passou a dominar o Império de Luba e Tchokwe.
	E	
As rivalidades intertribais influenciaram na decadência de impérios africanos, e a disputa entre os povos de Lunda fez com que os Tchokwe absorvessem a região e as instituições do Império.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “O Império de Lunda foi constituído pelo povo mbungo e, segundo a tradição oral, suas origens datam de por volta do ano 1050. Com um sistema consuetudinário de passagem de governo centralizado desde a metade do século XI, a dinastia Lunda organizou o Estado, criou um sistema administrativo burocratizado e estabeleceu uma economia forte fundamentada na agricultura e no trabalho com ferro, cobre e tecidos por meio de escravos (Ngoyo, 2007).
No século XVIII, em meio ao grande desenvolvimento social e econômico do reino, as rivalidades intertribais dividiram os Lunda em Mbembo e Luba, que permaneceram nos mesmos lugares, e uma outra parte denominada Tchokwe, que migrou e passou a viver com mais mobilidade explorando tudo que pudesse ser comercializado com portugueses e outros europeus, como peles, marfim e borracha.
Os Tchokwe se expandiram para o sul, entraram em conflitos com outras tribos, estabeleceram fronteiras e territórios, conquistaram o grupo de Lunda e construíram um império absorvendo suas antigas instituições. (livro-base, p. 67, 68)
Questão 2/10 - História e Historiografia da África
Leia o texto:
“De que a presença africana em nossa cultura é profunda, talvez o melhor testemunho esteja no português que falamos, no idioma no qual expressamos o que pensamos, sentimos e somos.”
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integramente: SILVA, Alberto da Costa e. A África explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2012. P.156.
Considerando o texto e o livro-base História e Historiografia da África, como o estudo da presença africana no Brasil ajuda a compreender as questões sociais e desigualdades do presente no país?
Nota: 10.0
	A	
Estudar a história da presença africana no Brasil contribui para a compreensão das injustiças sociais que acometem os brancos.
	B	
Estudar a presença africana no Brasil ajuda a compreender como, depois da Independência da nação, foram dadas todas as condições socioeconômicas aos africanos e seus descendentes no país.
	C	
Estudar a presença africana no Brasil ajuda a compreender por que as desigualdades sociais no país não têm relação com a questão racial, pois vivemos em uma democracia racial.
	D	
Estudar a história da presença africana no Brasil ajuda a compreender as desigualdades sociorraciais e porque a exclusão dos afrodescendentes resultou na marginalização social, tal como identificável nas periferias.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “Estudar a história da África e da presença africana no Brasil ajuda a entender a origem das desigualdades sociorraciais. À época da Independência do Brasil, aproximadamente 75% da população brasileira era constituída de escravos e indígenas. Não é apenas nas pesquisas que a desigualdade salta aos olhos; no cotidiano, a exclusão dos afrodescendentes é facilmente identificada em periferias, perpetuando o baixo acesso à educação, à cultura. e à seguridade social e dificultando enormemente a mobilidade social. Mesmo com a independência, não foi dada ao Brasil a possibilidade de se constituir como nação levando em consideração todos os segmentos populacionais em sua formação. As poucas mudanças e os novos horizontes atingidos no início do século XXI foram decorrentes das lutas dos povos envolvidos — principalmente a partir da segunda metade do século XX.” (livro-base, p. 7 e 8).
	E	
Estudar a história da presença africana no Brasil contribui para compreender por que hoje no século XXI não há mais desigualdades sociorraciais no país.
Questão 3/10 - História e Historiografia da África
Leia a seguinte afirmação:
A história se reconhece como ciência na Europa durante o século XIX, marcado pelo Positivismo. O Positivismo teve a tendência de argumentar que a África subsaariana e os povos que aí viveram não se encaixavam na produção historiográfica reconhecida.
Fonte: Texto elaborado pelo autor desta questão.
Considerando o texto dado e o livro-base História e Historiografia da África sobre a visão da história da África hoje em um mundo globalizado, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	A	
A África é considerada por esta visão renovada apenas um continente onde predomina a seca, a fome, a miséria, a guerra.
	B	
Reconhece-se que apenas os africanos têm responsabilidade sobre o tema da escravidão ao longo da História.
	C	
As civilizações africanas passaram a ser enxergadas de outra forma, superando uma lógica colonialista, passando a ser vistas como interlocutoras. 
Você acertou!
Comentário: A alternativa é a correta, porque: “Nesta época de globalização, em que os povos passam a se enxergar de outra maneira, os detentores do monopólio da história perderam o predomínio do julgamento dos critérios de valores de civilidade e outros centros de poder foram criados com novas maneiras de enxergar a civilização africana. A África tornou-se então objeto da história de uma maneira diversa, com objetivos emancipatórios para corrigir uma trajetória de conhecimento que favorecia a dominação. Esse enfoque, em que os povos africanos não são o outro colonizado, e sim o interlocutor, foi possível com os estudos pós-coloniais que têm como base as epistemologias do Sul, explorados mais adiante nesta obra. A África é muito mais que seca, fome, combates, campos de minas, conflito e narcotráfico. Recai sobre a humanidade a responsabilidade histórica, por exemplo, em relação à escravidão, [...]. O colonialismo e sua lógica de exploração deixaram feridas que ainda sangram”. (livro-base, p. 22).
	D	
Os antigos colonizadores ainda detêm o monopólio da história, o que não permite com que a África seja vista como protagonista de sua trajetória.
	E	
Nessa perspectiva, ainda podemos considerar a África um continente não-civilizado.
Questão 4/10 - História e Historiografia da África
Considere o fragmento de texto:
“Seguramente a glória de Kush se reflete em certas lendas da África central e ocidental. [...] Os conhecimentos técnicos propagaram-se. Alguns povos, por exemplo, fundiam o bronze pelo método da cire perdue, como no reino cuxita.”
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LECLANT, J. o Império de Kush: Napata e Méroe. In: MOKHTAR, G. (Ed.). A África Antiga. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.292.
Considerando a citação e o livro-base História e Historiografia da África sobre a imponente produção de ferro pelo Império da Núbia, assinale a afirmativa correta:
Nota:10.0
	A	
Mesmo com a melhora na utilização do ferro, a sociedade núbia não se tornou repleta de palácios, pirâmides e templos.
	B	
Por sua imponência e destaque na produção do ferro, a Núbia não chegou a ser alvo de ataque dos egípcios.
	C	
Apesar de poderosos e dominadores das técnicas de produção do ferro e de armamentos, os núbios nunca chegaram a conquistar seus vizinhos egípcios.
	D	
Os aprimoramentos das técnicas para a forja do ferro, durante os mil anos antes da Era Cristã, fizeram da Núbia um importante centro de fabricação do produto, com destaque para a cidade de Meroé.
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta porque: “A Núbia foi inúmeras vezes atacada pelos faraós egípcios, que frequentemente incursionavam por suas terras.
[...] Ali floresceu uma grandiosa sociedade “egipcianizada”, que durou até aproximadamente o século IV a.C., tendo Nepata como capital religiosa e Meroé como entreposto de rotas de caravanas entre o Mar Vermelho, o Alto Nilo e o Chade, com grande disponibilidade de minérios de ferro para suas fundições. A sociedade era repleta de palácios, pirâmides e templos. No século II a.C., essa civilização sofreu influência da cultura grega e acabou sendo conquistada pelos romanos no ano 23 da era cristã (Mokhtar, 1983).
Para os historiadores, os núbios desenvolveram uma das mais antigas técnicas para forja de ferro da África no primeiro milênio a.C. Muitos arqueólogos acreditam que a arte de produção do ferro foi aperfeiçoada em Meroé e se espalhou pelo resto do continente. Essa cidade se transformou em um importante centro industrial da época, produzindo grande quantidade de ferro. ” (livro-base, p. 50).
	E	
Nepata foi a capital religiosa e comercial da Núbia após o período de dominação do Egito, na qual a produção do ferro prosperou.
Questão 5/10 - História e Historiografia da África
Leia a passagem de texto:
“Não se pode explicar o desenvolvimento do Estado do Kanem se ele for visto isolado do comércio transaariano.”
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LANGE, D. Reinos e povos do Chade. In: NIANE, D. T. (Ed.). África do século XII ao XVI. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.218.
De acordo com a citação de texto e o livro-base História e Historiografia da África os estudos sobre o Império Kanem-Bornu, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	A	
A influência católica na região de Kanem, inflamou o comércio na região, fazendo com que esse reino fosse visitado por muitos portugueses no século XV.
	B	
As partir das rotas comerciais terrestres, o território de Kanem teve um aumento massivo de influência regional.
	C	
As rotas transaarianas ajudaram o povo Kanem-Bornu a crescer economicamente e contactar com a religião islâmica, que se tornou oficial no século XI.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “Outro império importante foi o de Kanem-Bornu, cuja origem remonta ao século IX, provavelmente fundado pelo grupo étnico zagauaz, que habitava as margens do Lago Chade. Conhecido como Kanem, o império existiu durante os séculos XII a XIX. Iniciou a conversão ao islamismo no século XI e, no século seguinte, sua expansão para as comunidades da região.
O Império Kanem passou a controlar as rotas de comércio que rumavam para Trípoli e Egito e baseou seu poder nas rotas transaarianas. A partir do século XII, por meio de guerras, seu território se expandiu até onde hoje se localizam a Líbia e da Nigéria. O centro do império mudou para o oeste do Lago Chade durante o século XIII e, no século XIV, começou a deteriorar-se em função de condições climáticas.
[...] Entre seus líderes se destacou a imagem de Idres Alawma, religioso muçulmano que via sua ascensão ao poder como uma missão divina para expandir o islã na África e governou entre a segunda metade do século XVI e o início do século XVII.”. (livro-base, p. 68, 69)
	D	
Kanem-Bornu foi uma civilização que recebeu e teve contato com inúmeros povos diferentes, dessa forma a diversidade religiosa fez parte da sociedade durante os anos de grandiosidade.
	E	
Com sua origem a partir do comércio transaariano, o império de Kanem não enriqueceu pela tributação paga por povos renegados.
Questão 6/10 - História e Historiografia da África
Leia o texto a seguir:
O Mali foi um império africano que destacou pelo exército muito bem organizado; o controle de áreas de extração de ouro; a estrutura administrativa eficiente e o respeito pelas tradições e religiões de povos dominados. Durante a metade do século XV, conflitos determinaram sua queda e a ascensão de um novo centro de poder na região, o Império Songai.
Fonte: Texto elaborado pelo autor desta questão.
Considerando o texto dado e o livro-base História e Historiografia da África, identifique e relacione corretamente os impérios mencionados e suas características correspondentes:
1. Reino do Mali
2. Império Songai
( ) Progrediu entre os séculos XIII ao XV, contava com grande quantidade de províncias e federações. No século XIII, os mandigas e o líder Sundiata Keita, adepto do islamismo, conquistou o território, intitulando-se mansa (imperador).
( ) Foi o mais poderoso e o último dos impérios da África Ocidental. No fim do século XV, sob o comando do general Áskia Mohammed construiu um poderoso exército regular, que dividiu o império em quatro vices-reinos.
( ) Sua Mesquita de Sankoré, em Tombouctou foi um importante lugar de ensino e estudo do islamismo, com uma grande e excelente biblioteca.
Agora, assinale a sequência correta:
Nota: 10.0
	A	
1 – 2 – 2
	B	
1 – 1 – 2
	C	
1 – 2 – 1
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta porque: “Mali foi um dos maiores reinos da África Subsaariana. Progrediu entre os séculos XIII ao XV e seus domínios se estendiam até o Oceano Atlântico, com extensão maior que o antigo Reino de Gana. Mali contava com uma grande quantidade de províncias, formando federações, com diversidade cultural e bagagem civilizacional muito grande. [...] No século XIII, os mandingas da África Ocidental, liderados pelo príncipe Sundiata Keita, expandiram suas fronteiras mais para o oeste e para leste, conquistando povoados e cidades. O príncipe seguia o islamismo e se autointitulou Mansa (imperador). [...] A Mesquita de Sankoré em Tombouctou foi um importante lugar de ensino e estudo do islamismo, com uma grande e excelente biblioteca, um atrativo para estudiosos da Europa medieval e do norte da África. Muitos turistas visitam Tombouctou o ano inteiro para apreciar a estrutura de adobe da Mesquita de Sankoré.” (Livro-base, p. 29-31). “Songai era de tradição islâmica e sua organização social era mais complexa que a do Mali. Foi o mais poderoso e o último dos impérios da África Ocidental, territórios que se estendiam do Mali até a Nigéria. [...] Em 1464, assume o poder Sonni Ali, o Grande, que impôs a derrota definitiva ao Império Mali. Com grande habilidade, mostrou-se grande general e apreciável administrador: determinou a construção de canais de irrigação e embarcações para dinamizar o comércio (Assumpção, 2008). Após sua morte, foi substituído pelo general do exército Áskia Mohammed, de origem sarakolê, que viajou até a cidade de Meca no fim do século XV e escolheu intelectuais do mundo islâmico para auxiliá-lo no governo. Foi sob seu comando que o Império Songai atingiu seu maior esplendor. Áskia Mohammed construiu um poderoso exército regular, dividiu o império em quatro vice-reinos, organizou o sistema de impostos e tornou as cobranças regulares, fortaleceu sua pequena frota no Rio Níger, uniformizou os pesos e medidas e deu continuidade à exploração das minas de Tagaza.” (livro-base, p. 88 e 89).
	D	
2 – 1 – 2
	E	
2 – 2 – 1
Questão 7/10 - História e Historiografia da África
Leia a seguinte passagem de texto:
“As trocas comerciais e a mobilidade correlatada das populações foram os instrumentos da difusão das técnicas.”
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SILVÉRIO, Valter Roberto. Sínteseda coleção História Geral da África: Pré-história ao século XVI. Brasília: UNESCO, MEC, UFSCar, 2013. p.412.
Considerando o texto anterior e os conhecimentos livro-base História e Historiografia da África sobre a questão da mobilidade na África e o caso do Império do Zimbábue, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	A	
O contato entre os povos e tribos de diferentes regiões sul-africanas tem origem a partir da dominação europeia subsaariana.
	B	
As diversidades geográficas existente no continente africano influenciaram a demora na mobilidade populacional e comercial da região, como no Zimbábue.
	C	
A dispersão étnica e as disputas militares africanas tiveram início a partir da expansão comercial das civilizações do Oriente no sul do continente africano, como no Zimbábue.
	D	
Na África, a mobilidade era grande. No século XIV, a cidade do Zimbábue tinha cerca de 10 mil habitantes, resultante de uma migração do interior após o esgotamento de terras cultiváveis.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “Para Silvério (2013), na África, a mobilidade era tão grande quanto em outras partes do mundo. No início do século XIV, a cidade do Zimbábue tinha por volta de 10 mil habitantes, concentração que resultava de uma migração do interior – a cidade provavelmente absorvera centenas de povoados, que, após o esgotamento das terras cultiváveis, voltaram para seus povoados. (livro-base, p.56).
	E	
O Zimbábue tinha dificuldades comerciais e não conseguia prosperar devido ao isolamento geográfico e incomunicabilidade com o litoral da costa oriental.
Questão 8/10 - História e Historiografia da África
Atente para a citação:
“É conhecida a preponderância da agricultura na economia antiga; na África, durante o período romano, a terra era a principal fonte – e mais valorizada – de riqueza e prestígio social. Também é comum dizer que a África era o celeiro de Roma”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Mahjoubi A., O período romano e pós-romano na África do Norte. In: MOKHTAR, G. (Ed.). A África Antiga. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.522.
Considerando o texto e o livro base História e Historiografia da África sobre o contato entre romanos e africanos durante o período da História Antiga, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	A	
Os berberes dominaram economicamente os reinos do Sahel e da África Ocidental Subsaariana, após o contato e a assimilação da cultura romana em sua sociedade.
	B	
Os romanos necessitavam dos produtos africanos em grande quantidade, assim eram enviados para Europa escravos, açúcar e bois.
	C	
A dominação do Sahel pelos romanos ocorreu após a região se negar a comercializar ouro, marfim, sal e escravos com a Europa romana.
	D	
O comércio entre romanos e os povos do norte da África fez com que os berberes dominassem a cultural e a econômica da região. As ruínas de Leptis Magna, na Líbia, e Dougga, na Tunísia, exemplificam esse predomínio.
	E	
O comércio de ouro, marfim, sal e escravos fizeram parte do contato entre povos europeus e a África. Mas os romanos pouco sabiam das regiões além do deserto do Saara, incorporando apenas o Norte do continente.
Você acertou!
Comentário: Esta alternativa é a correta, porque “Os romanos denominavam os povos africanos de berberes e incorporaram o norte do continente africano aos seus domínios. As lembranças do Império Romano ainda são visíveis nas monumentais ruínas de Leptis Magna, na Líbia, e Dougga, na Tunísia. Da África, chegavam ouro, marfim, sal e escravos, que abasteciam o Império Romano, além de animais selvagens capturados nas selvas africanas, levados para divertir as plateias dos anfiteatros do império. Entretanto, os romanos desconheciam os lugares da África de onde vinham essas riquezas, ignoravam o que existia para além do imenso deserto do Saara. ” (livro-base, p. 79).
Questão 9/10 - História e Historiografia da África
Leia a passagem de texto:
“O resultado dessa batalha [de Adowa], a maior vitória de um africano contra um exército europeu desde a época de Aníbal, teve profunda influência na história das relações entre a Europa e a África. A Etiópia ganhou prestígio, [...]”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AKPAN, M.B; JONESA, B.; PANKHURST, R. Libéria e Etiópia, 1880-1914: a sobrevivência de dois Estados africanos. In: BOAHEN, A. A. África sob dominação colonial, 1880-1935. 2ª. ed. Ver. Brasília: UNESCO, 2010 p.307.
Conforme a citação anterior e livro-base História e Historiografia da África, em relação à frustrada tentativa de dominação da Etiópia pelas potências europeias no mundo contemporâneo, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	A	
A batalha de Adowa foi travada entre os etíopes e italianos, essa batalha ficou conhecida como um símbolo de dominação imperialista europeu na África, durante século XIX e XX.
	B	
A Etiópia era um país muito próspero, de planícies férteis e muita água, por causa disso ocorreu a invasão italiana no início do século XX.
	C	
O Imperador Menelik II evitou a invasão italiana na região da Etiópia, desse modo, o território se tornou um símbolo de resistência dos povos da África negra.
Você acertou!
Comentário: A alternativa está correta porque: “No fim do século XIX, época em que a maior parte da África estava sendo colonizada por europeus, o exército de Menelik II bloqueou o intento de conquista dos italianos. Após a vitória, a Etiópia ficou conhecida como o reino africano que não pode ser conquistado e converteu-se em símbolo de resistência dos povos da África negra.[...] A história moderna da Etiópia está assolada pela seca e pela fome, mas historicamente as terras altas são como um grande armazém natural, com maior variedade de espécies do que qualquer outra parte do continente, e os etíopes comercializaram o incenso por mais de 2 mil anos do norte ao Mediterrâneo Oriental, junto com outras mercadorias e bens. [...]O Reino da Etiópia chegou ao fim em setembro do ano de 1976, quando um golpe militar depôs o Imperador Hailê Selassie, herdeiro de um dos reinos mais antigos do mundo, descendente de uma dinastia iniciada há mais de mil anos. A justificativa dada para o golpe militar foi a necessidade de modernização e reforma constitucional. Na atualidade, o país é uma república democrática. (livro-base, p. 57).
	D	
As relações entre países europeus e reinos/impérios africanos ficaram estremecidos após a morte de Melenik II, momento em que a Etiópia sucumbiu ao poderio italiano.
	E	
Em decorrência dos ataques italianos no fim do século XIX, ocorreu um golpe militar no Reino da Etiópia e o Imperador Hailê Selassie foi deposto.
Questão 10/10 - História e Historiografia da África
Atente para a citação:
“A primeira penetração do islã no Sudão Central e Ocidental aparenta realmente ter acontecido no século V/XI: do Baixo Senegal às margens do lago Tchad, ele foi propagado por vários soberanos e chefes, adquirindo assim um reconhecimento oficial [...]”.
Após esta avaliação: caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HRBEK, I. A difusão do Islã na África, ao Sul do Saara. In: EL FASI, M., G. (Ed.). África do século VII ao XI. Ver. Brasília: UNESCO, 2010. p.92.
A partir da citação e do livro-base História e Historiografia da África referente à expansão do islamismo no Reino de Gana, na região do Sahel, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	A	
O reino de Gana teve pouco contato com a expansão islâmica durante o século VII, pois não tinha acesso às rotas comerciais da região.
	B	
O islamismo foi a religião presente no reino de Gana desde a sua primeira dinastia.
	C	
O reino de Gana sempre se destacou pela diversidade religiosa, os cristãos e os islâmicos viviam em harmonia desde o século VII.
	D	
O crescimento urbano do Reino de Gana deve-se às rotas comerciais, as quais fizeram parte da expansão islâmica após o contato com mercadores berberes.
Você acertou!
Comentário: Conforme as anotações do livro-base, a alternativa está correta pois: “A primeira dinastiade Gana – cujo nome advém da palavra que designa o título do soberano do império (Silva, 2006) – teria se originado de mercadores cameleiros do deserto no século IV.
Com a expansão do islamismo no século VII, os muçulmanos conquistaram o norte da África e passaram a difundir a religião e a cultura islâmica a partir daquela região por meio dos povos conhecidos como berberes, oriundos de várias tribos da África Setentrional com características culturais semelhantes. Esses povos tinham como principal característica o nomadismo, pois viviam como mercadores em caravanas pelos desertos e com o tempo já deslizavam pelas rotas e dunas do Sahel. Nas cidades e nos povoados por onde as rotas de comércio passavam, os berberes difundiam o islamismo, tiveram êxito sobre muitas comunidades subsaarianas, estabelecendo alguns pontos de intenso comércio e criando prósperas cidades.
Sua população era constituída de aproximadamente 20 mil pessoas. Alguns acreditam que a fundação do reino se deu pelos povos berberes negros, outros afirmam que os fundadores foram os negros mandingas (De origem subsaariana praticantes do islamismo)
Gana foi o primeiro reino saheliano de destaque, localizado entre os rios Níger e Senegal na África Ocidental [...]. (livro-base, p. 80)
	E	
Os povos berberes negros, já fixados na região de Gana, propagaram o cristianismo no Reino de Gana no século IV.

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