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Apostila MP

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SUMÁRIO 
REVISÃO PRÉ-PROVA 
SEJA BEM-VINDO ..................................................................................................................... 2 
CRONOGRAMA.......................................................................................................................... 3 
DIREITO CIVIL - PROF. PATRÍCIA STRAUSS ................................................................................ 4 
DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. FRANCIELE KUHL ............................................................... 6 
MATÉRIA INSTITUCIONAL - PROF. FRANCIELE KUHL .............................................................. 7 
MATÉRIA INSTITUCIONAL - PROF. TAÍS FLORES ..................................................................... 10 
DIREITO CONSTITUCIONAL - PROF. MATEUS SILVEIRA ........................................................... 23 
DIREITO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - PROF. RAFAEL RAVAZOLO ..................................... 38 
LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO - PROF. RAFAEL RAVAZOLO ................................................. 41 
DIREITO CIVIL - PROF. MAITE DAMÉ ....................................................................................... 43 
LÍNGUA PORTUGUESA -PROF. LUANA PORTO ........................................................................ 58 
LÍNGUA PORTUGUESA -PROF. MARCELLO GIULLIAN ............................................................. 63 
DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TATIANA MARCELLO ...................................................... 68 
INFORMÁTICA - PROF. CÉSAR VIANNA .................................................................................. 70 
DIREITO PROCESSUAL PENAL- PROF. MAURO STURMER ....................................................... 78 
DIREITO PENAL - PROF. NIDAL AHMAD .................................................................................. 86 
DIREITO PENAL ESPECIAL - PROF.ARNALDO QUARESMA ....................................................... 97 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL- PROF. CRISTINY ROCHA .......................................................... 101 
RACIOCÍNIO LÓGICO MATEMÁTICO- PROF. DUDAN ............................................................ 109 
ADMINISTRAÇÃO - PROF. RAFAEL RAVAZOLO ...................................................................... 113 
SEJA BEM-VINDO 
Seja muito bem-vindo para maior e melhor revisão pré-prova do MP-RS! 
Essas duas últimas semanas em que tivemos juntos foi intensa, e agradecemos a você por ter 
nos acompanhado do início ao fim. Nosso time preparou todo evento com muito amor. 
Hoje, iremos revisar apenas os principais temas que poderão cair em sua prova, e assim você 
irá realizar sua prova com todas as informações fresquinhas em sua mente. 
Antes de qualquer coisa, siga dicas: a) esteja com seu manual da revisão; b) prepare seu 
ambiente de estudos; c) separe caneta e papel; E vamos lá. 
Mantenha a calma, você consegue enfrentar este momento. Tenha uma ótima prova e não 
esqueça: estamos com você, independente do resultado, até a sua aprovação. 
E mais uma vez agradecemos a confiança em investir no Ceisc para trilhar com você a sua 
trajetória. 
Sucesso! 
Equipe Ceisc 
@CONCURSOCEISC 
CRONOGRAMA 
09:00 Direito Civil – Prof. Patrícia Strauss 
09:30 Direito Administrativo – Prof. Franciele Kuhl 
09:50 Matéria Institucional - Prof. Franciele Kuhl e Taís Flores 
10:30 Direito Constitucional – Prof. Mateus Silveira 
11:00 Direito da Pessoa com deficiência + LAI – Prof. Rafael Ravazolo 
11:30 Direito Civil – Prof. Maitê Damé 
12:00 INTERVALO 
14:00 Língua Portuguesa – Prof. Luana Porto e Marcello Giullian 
14:40 Direito Administrativo – Prof. Tatiana Marcello 
15:00 Informática – Prof. César Vianna 
15:20 Direito Processual Penal – Prof. Mauro Sturmer 
15:40 Direito Penal – Prof. Nidal Ahmad 
16:10 Direito Penal Especial – Prof. Arnaldo Quaresma 
16:30 Direito processual Civil – Prof. Cristiny Rocha 
17:00 Raciocínio Lógico Matemático – Prof. Dudan 
17:30 Administração – Prof. Rafael Ravazolo 
 
 
 
 
DIREITO CIVIL - PROF. PATRÍCIA STRAUSS 
 
PARTE GERAL: BENS 
ARTIGOS 79 – 103 
 
I - Bens considerados em si mesmos: 
A - Bens imóveis: 
Os bens imóveis podem ser classificados: 
• Por natureza: Exemplo: o solo (art. 79 – primeira parte - CC). 
• Por Acessão: (art. 79 – segunda parte - CC) 
- Natural 
- Artificial 
• Para efeitos legais: A legislação manda que certos direitos sejam considerados como 
sendo bens (art. 80, CC) 
 - Direitos reais sobre bem imóveis (Exemplo: hipoteca); 
 - Direito à sucessão aberta. 
 
B - Bens móveis: 
Os bens móveis podem ser classificados: 
• Propriamente ditos: art. 82, CC – precisam de auxílio externo para movimentação e, ao 
se mover, não ocorre sua destruição. 
• Semoventes: se movem sozinhos - art. 82, CC. 
• Bens móveis para efeitos legais: art. 83, CC 
- Energias com valor econômico (exemplo: elétrica); 
- Direitos reais sobre bens móveis (exemplo: penhor); 
- Direitos pessoais de caráter patrimonial (exemplo: contratos). 
 
IMPORTANTE: 
• Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis: 
I - As edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem 
removidas para outro local; 
II - Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. 
• Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem 
empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os 
provenientes da demolição de algum prédio. 
 
 
 
 
 
II - PARTE GERAL - NEGÓCIO JURÍDICO: CONDIÇÃO, TERMO E ENCARGO 
ARTIGOS 121 - 137 
 
A – Condição: Vincula a eficácia de um negócio jurídico a um evento futuro e incerto. 
A condição pode ser suspensiva ou resolutiva. 
*Suspensiva: Suspende a aquisição do direito até a implementação da cláusula. 
*Resolutiva: a parte possui o direito até que o evento futuro e incerto ocorra. No 
momento de sua ocorrência, teremos o desfazimento do negócio (resolução). 
 
B – Termo: Vincula a eficácia de um negócio a um evento futuro, porém certo. O termo 
é muito utilizado em negociações quando se estabelecem datas para início e final de contrato. 
*Termo inicial: É a data de início em que o negócio jurídico vai surtir efeito. 
*Termo final: É a data final em que o contrato irá terminar. 
 
C – Encargo: O encargo não suspende nem o exercício nem a aquisição do direito 
 
III – PARTE GERAL - DEFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO 
ARTIGOS 138 – 165. 
a) Erro; 
b) Dolo; 
c) Coação 
d) Estado de perigo; 
e) Lesão; 
f) Fraude contra credores. 
 
Anulável: Artigo 171, II. 
Prazo: 4 anos – Artigo 178. 
 
 
 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. FRANCIELE KUHL 
 
 
 
Por que é importante saber quem tem personalidade jurídica e quem não tem? 
FASES HISTÓRICAS 
1) Irresponsabilidade do Estado. 
2) Responsabilidade Subjetiva. 
3) Responsabilidade Objetiva 
• Teoria do risco administrativo 
• Teoria do risco integral 
TEORIA DO RISCO ADMINISTRATIVO 
Possui excludentes: 
• Eventos da natureza (força 
maior) 
• Eventos causados pelo homem 
(caso fortuito) 
• Culpa exclusiva da vítima 
• Culpa exclusiva de terceiros 
 
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços 
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, 
assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 
 
 
 
 
 
 
 
MATÉRIA INSTITUCIONAL - - PROF. FRANCIELE KUHL 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL – Art. 127 
✓ Instituição permanente 
✓ Função essencial à função jurisdicional do Estado - artigo 1º, da Lei 8.635/93 
Cabe a ele a defesa: 
• Da ordem jurídica 
• Do Regime democrático e 
• Dos interesses sociais e individuais indisponíveis. 
 
AUTONOMIA: 
✓ Funcional e administrativa – 109, CF 
✓ Financeira – Lei 8.625/1993 
✓ Praticar atos próprios de gestão; 
✓ Praticar atos e decidir sobre a situaçãofuncional do pessoal e dos serviços auxiliares; 
✓ Propor à Assembleia Legislativa a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, 
bem como a fixação dos vencimentos de seus membros e servidores; 
✓ Prover os cargos iniciais da carreira e dos serviços auxiliares, bem como nos casos de 
promoção, remoção e demais formas de provimento derivado; 
✓ Organizar suas secretarias e os serviços auxiliares das Promotorias de Justiça. 
 
O provimento, a aposentadoria e a concessão das vantagens inerentes aos cargos da 
carreira e dos serviços auxiliares, previstos em lei, dar-se-ão por ato do Procurador-Geral. 
 
PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA 
• Chefe do Ministério Público da União 
• Nomeado pelo Presidente da República 
• Dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de 
seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal 
• Mandato de dois anos, permitida a recondução. 
 
 
 
• Destituição: por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de 
autorização da maioria absoluta do Senado Federal. 
PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA 
• Os Ministérios Públicos dos Estados e o do DF e Territórios formarão lista tríplice 
• Nomeado pelo Chefe do Poder Executivo 
• Mandato de dois anos, permitida uma recondução. 
• Destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo. 
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO: Decorrido o prazo previsto em lei (15 dias) sem nomeação do 
Procurador-Geral de Justiça, será investido no cargo o integrante da lista tríplice mais votado. 
 
 
 
 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL – Art. 128 
• Garantias: 
• Vitaliciedade – 2 anos 
• Inamovibilidade 
• Irredutibilidade 
• Princípios – também presente no artigo 2º, da Lei 8.635/93 
• Unidade 
 
 
 
• Indivisibilidade 
• Independência funcional 
 
a. Unidade: o Ministério Público deve ser visto como uma instituição única, sua divisão 
será meramente funcional. 
b. Indivisibilidade: quem exerce os atos é a instituição e não a pessoa do Promotor ou 
Procurador, assim qualquer membro do MP pode substituir o outro. 
c. Independência funcional: autonomia de convicção, não submissão hierárquica aos 
poderes, a hierarquia existente é apenas em caráter administrativo. O promotor de justiça 
tem autonomia das suas decisões, de análise dos fatos. 
 
LEI 8.625/1993 - ART. 44. VEDAÇÕES: 
• I - receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou 
custas processuais; 
• II - exercer advocacia; 
• III - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como cotista ou 
acionista; 
• IV - exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de 
Magistério; 
• V - exercer atividade político-partidária, ressalvada a filiação e as exceções previstas 
em lei. 
Não constituem acumulação, as atividades exercidas em organismos estatais afetos à área de 
atuação do MP, em Centro de Estudo e Aperfeiçoamento de MP, em entidades de 
representação de classe e o exercício de cargos de confiança na sua administração e nos 
órgãos auxiliares. 
LEI 8.625/1993 
• Para ter ingresso nos cargos: 
• Aprovação prévia em concurso público de provas e títulos 
• Organizado e realizado pela Procuradoria-Geral de Justiça, com participação da Ordem 
dos Advogados do Brasil (art. 59). 
• É obrigatória a abertura do concurso de ingresso quando o número de vagas atingir a 
um quinto dos cargos iniciais da carreira. 
• São requisitos para o ingresso na carreira, dentre outros estabelecidos pela Lei 
Orgânica: 
I - ser brasileiro; 
II - ter concluído o curso de bacharelado em Direito, em escola oficial ou reconhecida; 
III - estar quite com o serviço militar; 
IV - estar em gozo dos direitos políticos. 
 
 
 
 
MATÉRIA INSTITUCIONAL - PROF. TAÍS FLORES 
 
1. LEI Nº 7.669/1982 – LEI ORGÂNICA DO MPRS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procurador-Geral de 
Justiça
chefe do Ministério 
Público
Administração o MP e da 
Procuradoria-Geral de 
Justiça
prerrogativas e 
representação de Chefe de 
Poder
nomeado pelo Governador 
do Estado
mandato de 2 (dois) anos
permitida uma recondução 
por igual período, 
observado o mesmo 
procedimento
Requisitos
Membros do Ministério 
Público com mais de 10 
anos de efetivo exercício 
na carreira e, no mínimo, 
35 anos de idade 
implementados até a data 
da posse, indicados em 
lista tríplice.
Procurador-Geral 
de Justiça
lista tríplice 
voto secreto
terceiro sábado do 
mês de maio do 
ano da eleição
Votação 
plurinominal
Membro do Ministério 
Público em efetivo 
exercício pode votar em 
até 3 nomes habilitados
posse em sessão 
pública e solene 
do Colégio de 
Procuradores
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FLUXO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA DO MPE 
 
 
 
 
 
REVER A DECISÃO DE ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO 
 
 
 
 
2. LEI Nº 6.536/1973 – ESTATUTO DOS MEMBROS DO MPRS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REQUISITOS DO ESTÁGIO PROBATÓRIO 
Disciplina 
Idoneidade moral 
Contração ao trabalho 
Eficiência no desempenho das funções 
Qualidade dos trabalhos jurídicos 
Atividades funcionais desenvolvidas 
Adaptação ao cargo 
Aproveitamento de aulas sobre temas jurídicos e extrajurídicos 
 
PcD (art. 7º)
5% do total de 
vagas
Arredondamento para o 
número inteiro seguinte, se 
necessário
Comissão Especial 
de Avaliação
3 Procuradores de Justiça
3 profissionais 
atuantes nas diversas 
áreas de deficiência
1 deles médico
Não qualificado 
como PcD
Lista geral (5 dias para 
pedir reconsideração)
Incompatibilidade da 
deficiência com as 
atribuições do cargo
Excluído do concurso
(5 dias para pedir 
reconsideração)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: cuidado com os prazos de trânsito! 
 
REMOÇÃO PROMOÇÃO 
Art. 37 - No caso de remoção de uma para 
outra comarca, o Promotor de Justiça terá 
direito a oito (8) dias de trânsito, prorrogáveis, 
até o dobro. 
 
Art. 30, - § 2º - Quando a promoção implicar 
em transferência de Comarca, o Promotor de 
Justiça terá direito a 15 (quinze) dias de 
trânsito, prorrogáveis por mais 15 (quinze) 
dias, a critério do Procurador-Geral de 
Justiça, para assumir o novo cargo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AÇÃO CIVIL PARA DECRETAÇÃO DA PERDA DO CARGO 
 
O membro do MP aposentado terá cassada a aposentadoria, em ação civil proposta pelo 
Procurador-Geral de Justiça, se, em atividade, incorreu nas vedações, em decisão tomada por 
maioria absoluta do Órgão Especial do Colégio de Procuradores do Ministério Público. 
 
 
 
 
 
 
 
RECURSOS 
 
 
3. PROVIMENTO Nº 71/2017: DISCIPLINA A NOTÍCIA DE FATO, O INQUÉRITO CIVIL, O 
PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO E O PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO 
 
 
 
 
 
NOTÍCIA DE FATO é qualquer demanda dirigida aos órgãos da atividade-fim do Ministério 
Público, submetida à apreciação das Procuradorias e Promotorias de Justiça, conforme as 
atribuições das respectivas áreas de atuação, podendo ser formulada presencialmente ou não, 
entendendo-se como tal a realização de atendimentos, bem como a entrada de notícias, 
documentos, requerimentos ou representações. 
ARQUIVAMENTO DA NOTÍCIA DE FATO 
Comunicação ao denunciante - recurso ao CSMP em 10 dias – decisão em 3 dias 
PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO 
O órgão de execução, de posse de informações que possam autorizar a tutela dos interesses 
ou direitos a cargo do MP, poderá, a seu critério e antes de instaurar o inquérito civil, 
complementá-las, visando a apurar elementos para identificação dos investigados ou do objeto, 
instaurando Procedimento Preparatório. 
INQUÉRITO CIVIL 
Instaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela dos interesses ou direitos a cargo do 
Ministério Público, nos termos da legislação aplicável, servindo como preparação para o 
exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais. 
COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA 
Compromisso de Ajustamento de Conduta é realizadopelo órgão de execução do MP com o 
responsável pela ameaça ou lesão aos interesses ou direitos a cargo do MP, nos casos 
previstos em lei, visando à adoção de medidas provisórias ou definitivas, parciais ou totais, 
tendentes à reparação do dano, à adequação da conduta às exigências legais ou normativas e, 
ainda, à compensação e/ou à indenização pelos danos que não possam ser recuperados, 
dentre outras situações pertinentes ao fato apurado. 
Cabível em caso de improbidade administrativa (sem prejuízo do ressarcimento e de sanções). 
 
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO 
Instrumento próprio da atividade-fim não criminal destinado a: 
I – acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta celebrado; 
II – acompanhar e fiscalizar, de forma continuada e permanente, políticas públicas ou 
instituições; 
III – apurar fato que enseje a tutela de interesses individuais indisponíveis não homogêneos; 
IV – embasar outras atividades não sujeitas a inquérito civil. 
 
 
 
 
RECOMENDAÇÃO 
O MP, de ofício ou mediante provocação, nos autos de inquérito civil, de procedimento 
administrativo ou procedimento preparatório, poderá expedir Recomendação objetivando o 
respeito e a efetividade dos direitos e interesses que lhe incumba defender e, sendo o caso, a 
edição ou alteração de normas. 
 
4. ORDEM DE SERVIÇO Nº 06/2015 – CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO DAS 
INFORMAÇÕES COM RESTRIÇÃO DE ACESSO 
 
FUNDAMENTAÇÃO DA CLASSIFICAÇÃO MANUAL DO SIGILO 
a) preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas; 
b) para manter a isonomia no processo; 
c) para não frustrar o processo investigatório; 
d) garantia da segurança pessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS USUÁRIOS 
I - Internos: membros, servidores e estagiários do MPRS; 
II - Externos: interessados em geral, independentemente de prévio cadastramento ou de 
demonstração de interesse; 
III - Usuário com Associação à Informação: sendo este sujeito parte do procedimento e/ou seu 
representante legal devidamente cadastrado ou outro interessado e seu responsável 
cadastrado. 
 
 
DIREITO CONSTITUCIONAL - PROF. MATEUS SILVEIRA 
 
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (ART. 1º AO ART. 4º DA CF) 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como 
fundamentos: 
I - a soberania; 
II - a cidadania; 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; (art. 170, IV) 
V - o pluralismo político. 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes 
eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. 
 
OS FUNDAMENTOS DA REP. FED. DO BRASIL 
 
SO-CI-DI-VA-PLU 
 
SO BERANIA 
CI DADANIA 
DI GNIDADE DA PESSOA HUMANA 
VA LORES SOC. DO TRAB. E DA LIVRE INICIATIVA 
PLU RALISMO POLÍTICO 
 
 
 
 
 
“O FUNK DOS FUNDAMENTOS” 
RHU, RHU, 
É O SOCIDIVAPLU 
RHU, RHU 
É O SOCIDIVAPLU 
 
ART. 1º, PARÁGRAFO ÚNICO DA CF (REGIME DEMOCRÁTICO) 
Democracia direta – sem representantes; 
PRI = Plebiscito – Referendo – Iniciativa Popular 
Democracia representativa – o povo elege representantes; 
Democracia semidireta ou participativa – sistema híbrido com democracia representativa e 
com alguns dispositivos de democracia direta (art. 1º, parágrafo único e art. 14, I, II e III c/c art. 
5º, LXXIII, ambos da CF/88). 
 
PRINCÍPIO DA REPARTIÇÃO DOS PODERES OU FUNÇÕES DA UNIÃO 
 Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o 
Executivo e o Judiciário. 
 
OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA 
 Após se estruturar a república temos os objetivos fundamentais como meta a ser 
atingida, orientando as políticas governamentais. 
 Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer 
outras formas de discriminação. 
 Os 4 verbos que iniciam cada inciso dos objetivos fundamentais da República, estão 
todos no infinitivo: 
I – Construir; 
II – Garantir; 
III – Erradicar; 
 IV – Promover. 
 
 
 
 
 
CON – GA – ERRA – PRO 
 
CON – CONSTRUIR UMA SOC. LIVRE... 
GA – GARANTIR O DESENVOLVIMENTO... 
ERRA – ERRADICAR A POBREZA... 
PRO – PROMOVER O BEM DE TODOS... 
 
E AÍ CHAMA A GRETCHEN 
CONGA LA CONGA 
CONGA ERRA PRO 
CONGA LA CONGA 
CONGA ERRA PRO 
 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos 
seguintes princípios: 
I - independência nacional; 
II - prevalência dos direitos humanos; 
III - autodeterminação dos povos; 
IV - não-intervenção; 
V - igualdade entre os Estados; 
VI - defesa da paz; 
VII - solução pacífica dos conflitos; 
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
X - concessão de asilo político. 
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, 
social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-
americana de nações. 
 
 
 
 
Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS 
A – Autodeterminação dos povos 
In – independência nacional 
D – Defesa da paz 
Não – não intervenção 
Co – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade 
Pre – prevalência dos direitos humanos 
I – Igualdade entre os Estados 
Re – repúdio ao terrorismo e ao racismo 
Co – concessão de asilo político 
S – Solução pacífica dos conflitos 
 
 
DIREITOS FUNDAMENTAIS 
 Na Constituição Federal os Direitos e Garantias fundamentais são de 5 espécies e 
estão organizados e distribuídos no “Título II” da CF: 
 
1) Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 5º); 
2) Dos Direitos Sociais (Art. 6º Ao Art. 11); 
3) Da Nacionalidade (Art. 12 Ao Art. 13); 
4) Dos Direitos Políticos (Art. 14 Ao Art. 16); 
5) Dos Partidos Políticos (Art. 17). 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRIMES PREVISTOS E CONDENADOS PELOS DIREITOS FUNDAMENTAIS NO ART. 5º 
DA CF 
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de 
reclusão, nos termos da lei; 
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da 
tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos 
como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, 
podendo evitá-los, se omitirem; 
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou 
militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 
 
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS – PALAVRAS-CHAVES 
 
 
GRATUIDADES E ISENÇÕES NO ART. 5º DA CF 
✓ Direito de Petição e de obter certidões é isento de taxas; 
✓ Habeas Corpus e Habeas Data são Gratuitos; 
✓ Ação popular é isenta de custas judiciais e ônus de sucumbência, salvo comprovada má-fé; 
✓ Assistência Jurídica Integral pelo Estado é gratuita a quem comprove insuficiência de 
recursos; 
✓ Atos necessários ao exercício da cidadania são gratuitos na forma da lei; 
✓ Registro de nascimento e certidão de óbito são gratuitos aos reconhecidamente pobres. 
 
 
 
DIREITOS POLÍTICOS 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, 
com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 
I - plebiscito; 
II - referendo; 
III - iniciativa popular. 
Plebiscito – Referendo – Iniciativa Popular 
 Sufrágio: Direito a participar do pleito eleitoral, ele será universal. 
 
ART. 14 DA CF 
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: 
I - obrigatórios para os maiores dedezoito anos; 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de setenta anos; 
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 
Art. 14 da CF, § 3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
I - a nacionalidade brasileira; 
II - o pleno exercício dos direitos políticos; 
III - o alistamento eleitoral; 
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; 
V - a filiação partidária; 
VI - a idade mínima de: 
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e juiz de paz; 
d) dezoito anos para Vereador. 
ATENÇÃO!!! 
 Não há Cassação de direitos políticos, mas sim perda ou suspensão. 
Art. 15 da CF. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se 
dará nos casos de: 
I - Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; 
II - Incapacidade civil absoluta; 
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; 
 
 
 
IV - Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 
5º, VIII; 
V - Improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. 
 
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO (FEDERAÇÃO) – art. 18 a 36 da CF/88. 
 Indissolubilidade do vínculo federativo. A federação não reconhece o dir. de secessão. 
 Entes federativos: União, Estados, DF e Municípios. 
 Os estados-membros podem incorporar-se entre si, se subdividirem ou desmembrarem 
para se anexarem a outros ou formarem novos Estados ou territórios federais (art. 18, § 3º). 
 Os Municípios (art. 18, § 4º). 
 Os territórios federais integram a União e serão regulados por LC (art. 18, § 2º). 
 
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTE DO MODELO FEDERATIVO: 
1) Os entes federados possuem Autonomia e todos eles juntos unidos formando a Rep. Fed. 
do Brasil possuem Soberania; 
2) Há 2 esferas governamentais no Estado Federal: 1- Gov. Central (UF); 2- Gov. Estaduais 
(Estados membros); 
3) Forma federativa brasileira é Cláusula Pétrea (Art. 60, § 4º, I da CF); 
4) Autonomia dos Estados-membros e proibição de Secessão aos entes federados; 
5) Senadores representam os Estados e o DF; 
6) STF é um tribunal da federação que tem competência para julgar eventuais conflitos de 
competências entre os entes federados. 
 
Art. 18 da CF. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil 
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos 
termos desta Constituição. 
 O Brasil adota como forma de Estado a Federação, que se dá com a formação de 
entidades autônomas que são as seguintes: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
 Brasília é a capital federal (art. 18, § 1º), o Distrito Federal não pode ser confundido 
com território federal, o DF é uma entidade autônoma da federação, ou seja, um ente federado 
e o território não é autônomo, pois integra a União. 
 As 4 unidades possuem autonomia e não soberania. A Soberania que é o poder 
supremo que o Estado brasileiro possui nos limites do seu território, não se sujeitando a 
nenhum outro poder de igual ou superior magnitude. 
 A 4 características que tocam os entes da federação: 
- Autogoverno: capacidade de os entes escolherem seus governantes sem interferência de 
outros entes; 
- Auto-organização: capacidade de instituírem suas próprias constituições (estados) ou leis 
(municípios e do DF); 
 
 
 
- Autolegislação: capacidade de elaborarem suas próprias leis através de um processo 
legislativo próprio, no entanto devem obedecer as diretrizes legais federais, pois há uma rigidez 
Constitucional; 
- Auto-administração: capacidade de se administrarem de forma independente, tomando suas 
próprias decisões executivas e legislativas (captar receitas e gerir despesas). 
 
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento 
ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, 
na forma da lei, a colaboração de interesse público; 
II - recusar fé aos documentos públicos; 
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. 
 
AS COMPETÊNCIAS 
 As Competências da União: art. 21, apresenta as matérias EXCLUSIVAS 
(competência material); art. 22, atribuições PRIVATIVAS de cunho legislativo; art. 23, as 
competências materiais COMUNS; e art. 24, atribuições legislativas CONCORRENTES com os 
estados-membros e o Distrito Federal. 
 As Competências dos Estados: materiais exclusivas (Art. 25, § 2º - gás canalizado); 
legislativa e administrativa Residual ou Remanescente (Art. 25, § 1º); competências materiais 
comuns do art. 23; e legislativas concorrentes do art. 24. 
 
 As Competências Municipais: art. 30, I, legislar sobre interesse local; art. 30, II, 
Suplementar-complementar a legislação federal e a estadual no que couber; e art. 30, III a IX, 
atribuições materiais administrativas. 
 As Competências do Distrito Federal: em regra as competências são as que 
chamamos de competências cumulativas, a exceção por ex. do art. 22, XVII, da CF 
(organização do Poder Judiciário que será feita pela União). 
 
Competência Legislativa: Privativa, Exclusiva, Concorrente e Suplementar: 
 Critérios para repartição de competências: predominância do interesse, ou seja, a 
União faz as coisas de âmbito nacional, os estados de âmbito regional e os municípios de 
âmbito local. 
Comp. Privativa: Delegável – art. 22 da CF/88; Delegação aos Estados por meio de LC (art. 
22, parágrafo único da CF/88). 
Comp. Exclusiva: Não permite delegação – art. 25, §2º e §3º e art. 30, I da CF/88. Atenção a 
Comp. Remanescente dos Estados no §1º do art. 25 da CF/88. 
Comp. Concorrente: União regras gerais e os Estados e DF especificam a legislação – art. 24, 
§ 1º da CF/88. 
Comp. Suplementar/Complementar: Os Estados e o DF complementam as normas gerais 
realizadas pela União (art. 24 §s 2º e 3º). Também no caso dos municípios art. 30, II 
(implícita)da CF/88. 
 
 
 
 
ATENÇÃO AO § 4º DO ART. 24 DA CF/88, EFEITOS DA COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR. 
 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
I - Direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e 
do trabalho; 
 
CAPACETE PM 
C Civil; 
A Agrário; 
P Penal; 
A Aeronáutico; 
C Comercial; 
E Eleitoral; 
T Trabalho; 
E Espacial; 
P Processual; 
M Marítimo. 
 
 QUANTO AOS DIREITOS: há 5 direitos que são da legislação concorrente e 10 que 
são da legislação privativa da União: 
 
Concorrentes - Tributário, Financeiro, Penitenciário, Econômico e Urbanístico. 
 
TRI FINA PENI ECO URBA 
 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
I - Direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 
 
 
 
 
 
COMPETÊNCIAS LEGISLATIVAS 
 
 
B- Competência Material (Administrativa): Competência Exclusiva e Competência Comum. 
Comp. Exclusiva: art. 21 da CF/88. 
 
Comp. Comum: art. 23 da CF/88 (União, Estados, DF e Municípios) 
ATENÇÃO AO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 23. 
 Princípio da Subsidiariedade: vigora para as competências administrativas comum. Tal 
princípio diz que nada será exercido por um poder de nível superior, caso possa ser cumprido 
por inferior. 
DO PODER LEGISLATIVO E DO CONGRESSO NACIONAL (ART. 44 AO ART. 47 DA CF) 
ESTRUTURA GERAL DO PODER LEGISLATIVO NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
PODER EXECUTIVO (art. 76 ao art. 91 da CF) 
 O Presidencialismo é um sistema de governo onde o presidente é Chefe de Estado e 
Chefe de Governo. 
 O presidente é escolhido por votação popular. 
 O mandato presidencial é prefixadoe é de 4 anos e os ministros são designados pelo 
presidente e respondem a ele. 
Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos 
Ministros de Estado. 
 Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, 
simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último 
domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do 
mandato presidencial vigente. 
 
§ 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado. 
§ 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver 
a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. 
§ 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição 
em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais 
votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. 
§ 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal 
de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. 
 
ART. 77 DA CF 
§ 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um 
candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais idoso. 
 
Art. 82. O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início em primeiro 
de janeiro do ano seguinte ao da sua eleição. 
 
DA POSSE, DA VACÂNCIA E DO IMPEDIMENTO: 
Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do 
Congresso Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a 
Constituição, observar as leis, promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a 
união, a integridade e a independência do Brasil. 
Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-
Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado 
vago (hipótese de vacância do cargo). 
 A Vacância é ocasionada pela impossibilidade categórica e decisiva de exercer a 
função (morte, renúncia e perda do cargo). O Impedimento é uma decorrência (uma viagem, 
um tratamento de saúde, etc). 
 
 
 
Art. 79. Substituirá o Presidente, no caso de impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o 
Vice-Presidente. (Substituição e Sucessão) 
Parágrafo único. O Vice-Presidente da República, além de outras atribuições que lhe forem 
conferidas por lei complementar, auxiliará o Presidente, sempre que por ele convocado para 
missões especiais. 
 Art. 80. Em caso de impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, ou vacância dos 
respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o 
Presidente da Câmara dos Deputados, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal 
Federal. (Apenas Substituição) 
Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á 
eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. 
§ 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para 
ambos os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na 
forma da lei. 
§ 2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o período de seus antecessores. 
 
LICENÇA DO CARGO: 
Art. 83. O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do 
Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de 
perda do cargo. 
 
DO PODER JUDICIÁRIO (Art. 92 ao Art. 126 da CF) 
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: 
I - o Supremo Tribunal Federal; 
I-A - o Conselho Nacional de Justiça; 
II - o Superior Tribunal de Justiça 
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho (EC nº 92/2016); 
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
VI - os Tribunais e Juízes Militares; 
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PANORAMA DA JUSTIÇA COMUM ESTADUAL 
 
 
ATENÇÃO! 
O rol do art. 92 não é exaustivo, ainda fazem parte do poder judiciário outros órgãos, tais como: 
Tribunal do júri – art. 5º, XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que 
lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das votações; c) a soberania 
dos veredictos. 
 
Juizados Especiais – art. 98, I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e 
leigos, competentes para a conciliação, o julgamento e a execução de causas cíveis de menor 
complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral 
e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento de 
recursos por turmas de juízes de primeiro grau; 
 
 
 
 
Justiça de Paz – art. 98, II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos 
pelo voto direto, universal e secreto, com mandato de quatro anos e competência para, 
na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em face de impugnação 
apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter 
jurisdicional, além de outras previstas na legislação. 
Juntas Eleitorais – art. 118, IV. 
 
A sede do STF, CNJ e dos tribunais superiores é Brasília (capital federal). 
O STF e os tribunais superiores têm jurisdição em todo território brasileiro. 
O estatuto da magistratura = LC de iniciativa do STF (art. 93). 
 
NO JUDICIÁRIO: 
 Todos os julgamentos serão públicos, mas a lei pode limitar a presença às partes e a seus 
advogados, ou somente a estes para preservar a intimidade (art. 93, IX). 
 Todas as decisões serão fundamentadas, sob pena de nulidade; 
 Se a decisão for administrativa: será em sessão pública; e se disciplinar: além de ser pública, 
precisa do voto da maioria absoluta dos membros (art. 93, X). 
 A atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedadas férias coletivas nos juízos 
e tribunais de 2º grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense 
normal, com juízes em plantão permanente (art. 93, XII). 
 
FORMAÇÃO DO ÓRGÃO ESPECIAL NOS TRIBUNAIS (ART. 93, XI): 
 
 É uma faculdade dos tribunais que tenham mais de 25 julgadores. 
 O órgão especial terá de 11 a 25 membros, sendo que metade das vagas serão 
providas por antiguidade e a outra metade por eleição do tribunal pleno. 
 
O “QUINTO CONSTITUCIONAL” – ART. 94 DA CF: 
1/5 dos lugares dos TRF’s e dos TJ’s será composto de: membros do MP, com mais de 10 
de carreira; e advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 
anos de efetiva atividade profissional. 
 
REGRA DO QUINTO CONSTITUCIONAL 
 Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos tribunais dos 
Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros do Ministério 
Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e 
de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados 
em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. 
 
 
 
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder 
Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para 
nomeação. 
 
QUINTO CONSTITUCIONAL NA JUSTIÇA DO TRABALHO 
Art. 111-A, I, CF (TST) 
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos 
dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados 
pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, 
sendo: 
I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e 
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, 
observado o dispostono art. 94; 
 
Art. 115, I, CF (TRT’s) 
Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, 
recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República 
dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: (“Caput” do 
artigo com redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e 
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, 
observado o disposto no art. 94; 
 
PASSOS PARA A REALIZAÇÃO DO QUINTO CONSTITUCIONAL 
1º) Lista sêxtupla dos órgãos de representação de classe (OAB ou MP); 
2º) Lista tríplice por escolha do Tribunal que tem a vaga a preencher; 
3º) Presidente da República ou Governador de Estado/DF para a escolha do nome que 
ocupará a vaga; 
 
Funcionais ou de órgãos (art. 95): independência de órgãos judiciários (incisos I a III) – são 
as garantias dos juízes que são também extensíveis aos membros do MP e a imparcialidade 
dos órgãos, as vedações. 
 
Vitaliciedade: é adquirida no 1º grau após 2 anos de exercício. No 2º grau é adquirida 
com a posse no cargo para os advogados advindos do quinto. Com a vitaliciedade o 
magistrado só perderá o cargo com uma sentença transitada em julgado, antes poderá perder 
por deliberação do tribunal a que estiver vinculado. 
 
 
 
 
Inamovibilidade: a impossibilidade de remoção e/ou promoção sem o seu consentimento, de 
um local para o outro, de uma comarca para outra, ou mesmo sede, cargo, tribunal, câmara, 
grau de jurisdição. Não é absoluto, pois o art. 93, VIII, prevê uma possibilidade de remoção. A 
garantia se aplica também aos juízes substitutos segundo o STF MS 27.958 – inf. 666/STF. 
(Exceção: Remoção por Interesse Público – Art. 93, VIII da CF) 
Irredutibilidade de subsídios: é uma garantia nominal e não real, pois os juízes não estão 
livres da inflação, p. ex. Deve-se ressalvar também as hipótese constitucionais previstas no 
inciso. 
 
RESERVA DE PLENÁRIO: 
 O art. 97 da CF, traz o Princípio da reserva de plenário, pois somente pelo voto da 
maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial (OE) 
poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público. 
 
 
 
 
DIREITO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - PROF. RAFAEL RAVAZOLO 
Disposições Gerais (Art. 1º a 3º) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mobilidade reduzida = dificuldade de movimentação 
(gerando redução efetiva da mobilidade, flexibilidade, coordenação motora, percepção) 
permanente ou temporária, por qualquer motivo. (art. 3º, IX). 
 
 
 
 
 
 
A LEI GARANTE DIREITOS, MAS A PCD NÃO É OBRIGADA À FRUIÇÃO. (ART. 4º, § 2º ) 
 
Art. 7º É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer ameaça / violação aos 
direitos da PCD - Se, no exercício de suas funções, os juízes e os tribunais tiverem 
conhecimento de fatos que caracterizem as violações previstas nesta Lei, devem remeter 
peças ao Ministério Público para as providências cabíveis. 
Art. 26. Suspeita ou confirmação de violência contra PCD: notificação compulsória pelos 
serviços de saúde públicos e privados à autoridade policial, ao MP e aos Conselhos da PCD. 
 
 
 
 
 
 
Art. 87 – em casos de relevância e urgência e a fim de proteger os interesses da PCD em 
situação de curatela, será lícito ao juiz, ouvido o Ministério Público, 
de ofício ou a requerimento do interessado, nomear curador provisório, 
o qual estará sujeito, no que couber, às disposições do Código de Processo Civil. 
 
 
* aumenta pena em 1/3 quando crime é cometido por alguém que estava cuidando ou agindo 
em razão de ofício/profissão. 
 
 
 
 
 
ADAPTAÇÕES EM ESPAÇOS DE USO PÚBLICO 
 
 
 
LEI DE ACESSO A INFORMAÇÃO - PROF. RAFAEL RAVAZOLO 
 
 
 
 
Art. 4º (glossário) 
 III - informação sigilosa: aquela submetida temporariamente à restrição de acesso 
público 
 em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado; 
 VIII - integridade: qualidade da informação não modificada; 
 IX - primariedade: qualidade da informação coletada na fonte. 
 
 
 
 
 
 
Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente + respeito 
à intimidade, vida privada, honra e imagem e liberdades e garantias individuais. 
§ 1º Informações pessoais = relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem: 
I - acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo, pelo prazo máximo de 100 
anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa 
a que elas se referirem; 
II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou 
consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem. 
§ 2º Aquele que obtiver acesso às informações será responsabilizado pelo uso indevido. 
§ 3º Consentimento não será exigido quando as informações forem necessárias: 
I - à prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver física ou legalmente incapaz, e 
para utilização única e exclusivamente para o tratamento médico; 
II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral, 
previstos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se referirem; 
III - ao cumprimento de ordem judicial; IV - à defesa de direitos humanos; V - à proteção do 
interesse público e geral preponderante. 
§ 4º Restrição de acesso à informação pessoal não poderá ser invocada com o intuito de 
prejudicar apuração de irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido, bem 
como em ações voltadas para a recuperação de fatos históricos de maior relevância. 
 
 
 
 
DIREITO CIVIL - PROF. MAITE DAMÉ 
DIREITO MATRIMONIAL 
 
Capacidade para o casamento 
• 16 a 18 anos – necessidade de autorização dos pais. 
• Consentimento: se um dos pais permitir e o outro não, a solução é pedir autorização 
judicial. Não deve casar. Pode ser retirado até a celebração. 
• Indivíduo emancipado → não precisa da autorização dos genitores. 
• Possibilidade de casamento de menor de 16 anos: em razão da gravidez da mulher. 
Deve haver permissão judicial (art. 1.520, CC). Regime de separação obrigatória de 
bens (art. 1.641, III) 
• CUIDADO! O art. 1.520, CC foi alterado pela Lei 13.811, de 12 de março de 2019. 
o Art. 1.520. Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não 
atingiu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código. 
Habilitação 
• Corre perante o Registro Civil 
• Momento de averiguar a capacidade e eventual impedimento. 
• Definir o regime de bens. 
Celebração 
• No Cartório = 2 testemunhas 
• Fora = 4 testemunhas + portas abertas 
• Casamento civil – celebração por juiz de paz 
Impedimentos 
• Art. 1.521, CC = não PODE casar 
• Derivado do parentesco, vínculo ou prática de crime. 
• MATRIMÔNIO REALIZADO COM INOBSERVÂNCIA DE IMPEDIMENTO = nulo (art. 
1.548, II, CC) – interessados ou o MP poderão, a qualquer tempo, buscar a nulidade 
(art. 1.549, CC). 
 
Causa suspensiva 
• Art. 1.523, CC = não DEVE casar 
• MATRIMÔNIO REALIZADO COM INOBSERVÂNCIA DE CAUSA SUSPENSIVA = 
imposição do regime de separação obrigatória (art. 1.641, I, CC). 
 
 
 
 
Casamento nulo e anulável 
• NULO = celebrado com inobservância à impedimentos. Não prescreve. 
• ANULÁVEL = situações do art. 1.550, CC. Prazos prescricionais exíguos. 
• Enquanto estiver em vigência, produz efeitos. 
• Depois da sentença = efeito retroativo (art. 1.563, CC) - dissolução do vínculo, como se 
nunca tivesse ocorrido (volta a ser solteiro). 
REGIME DE BENS 
Mutabilidade do regime de bens 
• Pedido motivado ao juiz, feito por ambos os cônjuges e com a garantia do direito de 
terceiros – art.1.639, § 2.º, CC. 
• Art. 734, CPC – necessidade de ambos firmarem a inicial 
 
Pacto antenupcial• Escritura pública; antes da habilitação (encaminha junto com a habilitação); dispor de 
regras patrimoniais (art. 1.653, CC). 
• Não havendo convenção, ou sendo esta nula ou ineficaz (pelo estabelecimento de 
cláusulas que não sejam possíveis) ➔ regime da CPB (art. 1.640, CC). 
• Sem o pacto antenupcial o regime que deve constar no casamento é o regime legal 
(comunhão parcial de bens). 
 
Outorga conjugal 
• Regra = necessidade de autorização conjugal. Arts. 1.647 a 1.650 do CC. 
• Exceção: 
• No regime da separação convencional de bens. 
• Na separação obrigatória a súmula 377, STF é aplicada. 
• No regime da participação final nos aquestos, quando o casal convencionar a livre 
disposição dos bens. 
Comunhão parcial de bens 
• BENS INCOMUNICÁVEIS: constituem o patrimônio pessoal dos consortes (arts. 1.659 
e 1.661). 
Art. 1.659. Excluem-se da comunhão: 
I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância 
do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar; 
II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges 
em sub-rogação dos bens particulares; 
III - as obrigações anteriores ao casamento; 
IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal; 
V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão; 
VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge; 
VII - as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. 
 
 
 
Art. 1.661. São incomunicáveis os bens cuja aquisição tiver por título uma causa 
anterior ao casamento. 
 
• BENS COMUNICÁVEIS: integram o patrimônio comum (art. 1.660). 
Art. 1.660. Entram na comunhão: 
I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em 
nome de um dos cônjuges; 
II - os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou 
despesa anterior; 
III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os 
cônjuges; 
IV - as benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge; 
V - os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na 
constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão. 
Participação final nos aquestos 
• Existem cinco universalidades de patrimônios: 1. Os bens particulares que cada um 
possuía antes de casar; 2. Os bens que o outro já possuía; 3. O patrimônio adquirido 
por um dos cônjuges, em nome próprio, após o matrimônio; 4. Os adquiridos pelo 
outro, em seu nome, após o casamento; 5. Os bens comuns, adquiridos pelo casal. 
• A participação ocorrerá sobre o patrimônio adquirido, de forma onerosa, pelo outro, 
mas através de um crédito e não pela constituição de condomínio sobre o patrimônio. 
Significa dizer que o direito não é sobre o patrimônio, mas sim sobre eventual saldo 
após as compensações dos acréscimos de cada um. 
• Há uma expectativa de crédito (que só configura-se ao final). Não se trata de meação, 
mas de crédito a receber. 
 
Separação de bens 
• Cada um possui o seu patrimônio (bens e dívidas anteriores e posteriores ao 
matrimônio). 
• Existem dois patrimônios bem separados: o do marido e o da mulher. 
• Não há qualquer comunicação de bens. 
• Qualquer dos cônjuges pode alienar ou gravar seus bens sem anuência do outro 
cônjuge. 
• Separação obrigatória – incidência da súmula 377, STF. 
 
União estável 
União estável = ato-fato jurídico = independe de vontade para que se configure. União 
pública, contínua e duradoura, com a intenção PRESENTE de formar família. 
• Aplicabilidade das regras de impedimentos (art. 1.723, § 1.º, CC). 
• Não reconhecimento de uniões estáveis paralelas. 
• Regime de comunhão parcial de bens. 
• Concubinato = 1.727, CC – impedimento matrimonial. 
• Não necessita residir sobre o mesmo teto. 
 
 
 
 
 
• A possibilidade de julgamentos parciais no divórcio – art. 356, CPC/2015 
• Possibilidade de divórcio sem prévia partilha de bens 
• Divórcio extrajudicial: 
• Consenso; 
• Inexistência de filhos incapazes ou nascituros (novo CPC) – cabe, neste caso, 
emancipar os filhos menores de idade para a realização do divórcio extrajudicial – o 
CPC/2015 retirou o termo menores, deixando os incapazes e incluindo os nascituros; 
• Assistência de advogado. 
 
 
 
 
 
 
 
FILIAÇÃO E RECONHECIMENTO DOS FILHOS 
Presunção legal de filiação: 
Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do 
casamento os filhos: 
I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de 
estabelecida a convivência conjugal; 
II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da 
sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e 
anulação do casamento; 
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que 
falecido o marido; 
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões 
excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; 
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que 
tenha prévia autorização do marido. 
Reconhecimento de filho: 
Voluntário: livre manifestação dos pais – art. 1.607. 
• Filho falecido: apenas se tiver deixado herdeiros – art. 1.609, § único. 
• Ato irrevogável e irretratável (mesmo que em testamento declarado nulo) – art. 1.610. 
• Formas de reconhecimento: art. 1.609. 
Judicial: sentença em ação de investigação. 
• Sentença proferida em ação que busca o reconhecimento do filho – investigação de 
paternidade ou maternidade. 
• Qualquer pessoa que tenha interesse pode contestar a ação (art. 1.615). 
• Investigação de paternidade = ação imprescritível 
Oficioso: art. 2.º, Lei 8.560/92 
• Quando a mãe indica o nome do pai no Cartório. Pai é intimado para se manifestar no 
prazo de 30 dias. Se não o fizer, JUIZ encaminha o procedimento ao MP para ajuizar 
ação de investigação de paternidade. 
 
 
 
 
Ações de filiação 
✓ Ação negatória = presunção. Legitimidade ativa = Pai. 
✓ Ação anulatória = reconhecimento voluntário. Legitimidade ativa = Pai. 
✓ Investigatória = busca descobrir a paternidade. Legitimidade ativa = Filho. 
São imprescritíveis. 
 
ALIMENTOS 
Imprescritibilidade 
 
✓ PRISÃO = cabe agravo, pois é decisão interlocutória. Também é cabível habeas. 
✓ ALIMENTOS GRAVÍDICOS: fixados em benefício da mulher grávida, para que possa 
atender as necessidades especiais da gestação. Lei 11.804/2008 – depois do 
nascimento, convertem-se automaticamente em alimentos para a criança até que seja 
pedida revisão. 
▪ Contestação – prazo de 5 dias (art. 7º) 
 
✓ Bem de família – não cabe alegação de impenhorabilidade. 
✓ É irrenunciável – discussão renúncia x dispensa. 
✓ Obrigação avoenga – caráter exclusivo, sucessivo, complementar e não-solidário. 
 
✓ Ordem: pai/mãe → na falta destes → avós → na falta destes → bisavós → na ausência 
de ascendentes → descendentes → na ausência destes → colaterais em 2.º grau 
(irmãos). 
 
 
✓ Reciprocidade 
✓ Fixação ➔ necessidade x possibilidade → incidência da proporcionalidade 
✓ Modificação → a qualquer tempo, desde que haja alteração da necessidade ou 
possibilidade. 
✓ Ações revisionais – procedimento da lei 5478/68. 
Ação de alimentos – procedimento especial 
• Fundamento: lei 5478/68 + art. 1694 e seguintes do CC 
• Valor da causa: 12x o valor do pedido (cuidar se existe valor no enunciado). Art. 292, 
III, CPC. 
• Juiz, ao receber a inicial, deve fixar alimentos provisórios. Fazer pedido de alimentos 
provisórios. Fundamentar no art. 4º, 5478/68 e, também, art. 300 e ss., CPC. Abrir 
tópico específico. 
 
 
 
• Gratuidade judiciária – observar que, se ficar evidente no enunciado que não há 
condições de pagamento, a FGV cobra que faça o pedido. Também abrir tópico 
específico. 
• Decisão de alimentos provisórios – cabe agravo. É executável/cumprimento decisão 
interlocutória. 
• Citação para audiência única. Não havendo acordo – apresentar contestação. 
• Sentença – retroagea data da citação. 
Execução da obrigação alimentar: 
• Atualmente, em razão das previsões do CPC/2015, a prestação alimentar pode ser 
cobrada judicialmente através de quatro maneiras: 
• Título executivo extrajudicial – ação de execução – rito da prisão (art. 911, CPC/2015); 
• Título executivo extrajudicial – ação de execução – rito da expropriação (art. 913, 
CPC/2015); 
• Cumprimento de sentença ou decisão interlocutória (nos mesmos autos) – rito da 
prisão (art. 528, CPC/2015); 
• Cumprimento de sentença ou decisão interlocutória (nos mesmos autos) – rito da 
expropriação (art. 530, CPC/2015); 
• Pena de prisão: até 3 prestações vencidas + vencíveis durante o processo. Intimação 
para pagamento em 3 dias ou justificativa ou prova do pagamento. Se não pagar – 
protesto da decisão. Determinação de prisão civil por até 90 dias – regime fechado. 
• Constrição de bens. Juiz intima para pagamento em 15 dias, acrescido de custas. Se 
não pagar, multa de 10% + honorários de 10%. Se pagar parcial, multa e honorários 
incidem sobre o que falta. Não havendo pagamento, expedição de mandado de 
penhora. 
SUCESSÕES 
• Extinção da personalidade 
 
 
Ausência 
• Ausente = art. 22 = aquele que desaparece de seu domicílio sem dar notícias, sem 
deixar representante ou procurador para administrar-lhe o patrimônio. 
• A lei prevê três fases: curadoria dos bens do ausente, sucessão provisória e sucessão 
definitiva. Art. 744 e ss. CPC/2015 
 
 
 
• Bens são arrecadados pelo curador (qualquer sucessor) → publicação de edital na 
internet, no site do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do CNJ, onde deverá 
permanecer por 1 ano. Não havendo site, a publicação deve ocorrer, de dois em dois 
meses, no órgão oficial e na imprensa da Comarca → após o prazo previsto no edital, 
contado da arrecadação dos bens do ausente e da nomeação do curador ( será de 3 
anos este prazo se o ausente tiver deixado representante) → abertura da sucessão 
provisória (sentença de abertura da sucessão provisória só produz efeitos após 180 
dias da sua publicação na imprensa) → possível a abertura de eventual testamento e 
do inventário para partilha dos bens → herdeiros devem prestar garantia para 
ingressarem na posse dos bens após 10 anos da abertura da sucessão provisória 
sucessão definitiva (A sucessão definitiva também pode ser requerida se restar 
comprovado que o ausente conta com mais de 80 anos e que não há notícias dele há 
mais de 5 anos) → partilha dos bens. 
• Se o ausente reaparecer durante a sucessão provisória, o patrimônio lhe é devolvido. 
• Se o ausente retornar nos 10 anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, terá 
direito aos bens no estado em que se encontram, os sub-rogados em seu lugar ou o 
preço que os herdeiros tiverem recebido pelos bens alienados. 
Abertura da sucessão 
• Momento da morte. 
• Transmissão da herança como um todo unitário e indivisível. 
 
Comoriência 
Não sendo possível a prova de quem morreu primeiro, um não herda do outro. 
 
Lugar em que se abre a sucessão 
 
Espécies de sucessão 
SUCESSÃO LEGÍTIMA: 
Em virtude de lei ou nos casos do art. 1.788 – bens não contemplados no testamento ou 
testamento caducar. 
Sempre a título universal – herdeiros recebem fração ideal (não localizada) do patrimônio. 
 
 
 
SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA: 
Em virtude de disposição de última vontade – testamento. 
Havendo herdeiros necessários, apenas dentro da quota disponível – metade da herança – art. 
1.789. 
A título universal (quota parte) ou singular (bem definido). 
SUCESSÃO SIMULTÂNEA: 
Quando houver herdeiros necessários e, também, testamento. 
Liberdade de testar - art. 1.789 
Princípio da liberdade limitada de testar – existe um percentual que não está sujeito à vontade 
do testador, quando existirem herdeiros necessários. 
Havendo herdeiros necessários – art. 1.789 – dispõe da metade da herança. 
Herdeiros necessários: art. 1.845 – descendentes, ascendentes e cônjuge. 
Deve ser respeitada a metade disponível aos herdeiros necessários - art. 1846, CC (herança ≠ 
legítima). 
Valor da parte disponível definido pela avaliação – art. 1.847. Havendo excesso, redução das 
disposições, nos termos dos arts. 1.966 a 1.968. 
Herança ≠ meação. 
Art. 1.850 – será plena a liberdade de testar se não houverem herdeiros necessários. 
Herança como um todo unitário e indivisível 
Art. 80, CC – direito à sucessão aberta ➔ bem imóvel 
Art. 1.793, CC – transmissão por escritura pública 
Cessão de direitos hereditários 
Responsabilidade dos herdeiros 
Responsabilidade até as forças da herança. Até a partilha → espólio responde. Após a partilha 
→ cada herdeiro, no limite de seu quinhão 
 
Abertura do Inventário 
O art. 1.796 prevê que 30 dias após a abertura da sucessão deve-se instaurar o inventário. 
O CPC/2015 prescreve no art. 611 o prazo de dois meses a contar do óbito (abertura da 
sucessão) para a instauração do inventário. 
 
Vocação hereditária. Art. 1.787. 
Pessoas naturais ou jurídicas 
Capacidade do nascituro de herdar 
Na sucessão testamentária, a regra é um pouco diferente: 
Art. 1.799. Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder: 
 
 
 
I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas 
ao abrir-se a sucessão; 
II - as pessoas jurídicas; 
III - as pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob a forma de 
fundação. 
Pessoas que não podem ser nomeados herdeiros testamentários, nem legatários (art. 1.801) 
Aceitação da herança 
a) Expressa. 
b) Tácita - ato que demonstre a intenção de aceitar a herança 
c) Presumida - É o que ocorre no caso do art. 1807, CC, quando algum interessado em saber 
se o herdeiro aceita ou não a herança faz requerimento ao juiz, após passados 20 dias da 
abertura da sucessão, para que lhe intime a dizer, em prazo não superior a 30 dias, se aceita 
ou não a herança. 
Forma que a pessoa manifesta a aceitação: 
a) Direta: oriunda do próprio herdeiro 
b) Indireta: quando alguém faz pelo herdeiro. 
oriunda de sucessores (art. 1809, CC) – se o herdeiro falecer antes de aceitar a herança, seus 
sucessores é que deverão aceitar ou renunciar. 
Ex.: A falece e deixa dois sucessores: B e C. Antes que houvesse a aceitação da herança por 
estes, B falece e deixa os herdeiros X e Y. Neste caso, X e Y: 
Podem recusar a herança do avô e aceitar a do pai; 
Podem recusar a do pai (e, neste caso, recusar a do avô); 
Não podem recusar a do pai e aceitar a do avô – seria, de certa forma, um aceite “parcial” da 
herança! 
Renúncia 
Através dela o herdeiro abre mão da herança, não criando, para ele, qualquer direito de 
herdeiro. Trata-se de um ato unilateral (só depende da vontade do herdeiro) e, a partir da 
realização da renúncia, o herdeiro é considerado como se nunca tivesse sido herdeiro. 
NÃO ADMITE CONDIÇÃO OU TERMO - art. 1808 
Não beneficia ninguém – em favor do monte. 
Herdeiro renunciante é excluído da sucessão. Seus filhos não herdam por 
representação. RENÚNCIA e REPRESENTAÇÃO são INCOMPATÍVEIS. Os descendentes 
do renunciante não podem representá-lo porque ele nada recebeu. 
Se todos os herdeiros da mesma classe renunciarem, os da classe subsequente serão 
chamados a suceder por direito próprio. 
ART. 1812 – São irrevogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança, a não ser que 
se comprove que o renunciante obrou por um vício que aderiu a sua vontade. 
 
 
 
 
 
EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO 
Indignidade - Art. 1.814. 
a) atentados contra a vida (dolo); (I) 
b) atentados contra a honra (II) 
c) atentados contra a liberdade do de cujus. (III) 
A enumeração é taxativa. 
O reconhecimento da indignidade pressupõe uma declaração judicial (art. 1.815). Prazo – 4 
anos da abertura da sucessão. 
REABILITAÇÃO DO INDIGNO: Possibilidade de reabilitação do herdeiro pelo autor da 
herança, em testamento. Mesmo que o testamento sejaanulado, a cláusula que reabilita o 
indigno permanece válida. 
Pena personalíssima 
Deserdação - art. 1.814, art. 1.962 e art. 1.963, CC 
É declarada por testamento, devendo mencionar a causa. 
RESTRITA aos herdeiros necessários (descendentes e ascendentes, e, desde 2002, ao 
cônjuge), que ficam privados de sua legítima. 
Testamento que é invalidado torna ineficaz a cláusula de deserdação; 
AÇÃO DE DESERDAÇÃO – art. 1.965 – necessidade de comprovar o motivo mencionado pelo 
testador. 
ORDEM DA VOCAÇÃO HEREDITÁRIA 
Há uma relação preferencial, quando uns excluem os outros de classe subsequente – art. 
1.833, CC 
Ordem do art. 1.829, CC: descendente, ascendente, cônjuge, colaterais (até 4.º grau) + 1.790, 
CC (companheiro). 
Os parentes mais próximos excluem os mais remotos, salvo direito de representação. 
Direito de representação – quando houver diversidade de graus, ou seja, a lei chama a suceder 
certos parentes do falecido em todos os direitos que ele sucederia se vivo fosse – art. 1.851. 
 
 
 
 
Sucessão dos descendentes – concorrência com o cônjuge ou companheiro 
sobrevivente 
Cônjuge sobrevivente concorre com descendentes ➔ condicionado ao regime. 
CUB – não há concorrência – cônjuge recebe meação. Descendentes herdam. 
SOB - não há concorrência – SÚMULA 377, STF - cônjuge recebe meação dos bens 
adquiridos onerosamente. Descendentes herdam bens particulares e o restante do comuns. 
CPB, SEM BENS PARTICULARES - não há concorrência –cônjuge recebe meação dos bens 
comuns. Descendentes herdam o restante do comuns. 
SCB – há concorrência – cônjuge herda, em concorrência com descendentes, sobre bens 
particulares. 
CPB, COM BENS PARTICULARES – há concorrência - cônjuge recebe meação sobre os bens 
comuns + concorrência sobre bens particulares. 
PFA – há concorrência – 
havendo bens particulares e aquestos = participação (espécie de meação) sobre os aquestos e 
concorrência sobre os particulares. 
havendo bens particulares e não havendo aquestos = concorrência sobre os particulares, sem 
participação. 
havendo apenas aquestos = apenas participação, sem concorrência. 
Quinhão do cônjuge ou companheiro que concorre com descendentes 
Art. 1.832, CC. 
FILHOS COMUNS = herdará em partes iguais (até 3 filhos) ou, se tiver mais de 3 filhos (4, por 
exemplo), o cônjuge sobrevivente herdará, no mínimo, ¼ da herança. 
FILHOS EXCLUSIVOS DO AUTOR DA HERANÇA = o cônjuge sobrevivente herda em partes 
iguais (independentemente do número de filhos). 
FILHOS COMUNS E EXCLUSIVOS DO AUTOR DA HERANÇA = FILIAÇÃO HÍBRIDA = o 
cônjuge sobrevivente herda em partes iguais (independentemente do número de filhos). Neste 
caso, mesmo havendo filhos comuns, não lhe é reservada a quarta parte da herança. 
 
SE O FALECIDO NÃO TIVER CÔNJUGE ➔ DESCENDENTES HERDAM A TOTALIDADE. 
Sucessão dos ascendentes - concorrência do cônjuge ou companheiro sobrevivente 
Sucessão dos colaterais 
Art. 1.839 CC e Art. 1.840 
Refere-se à família nuclear em substituição à patriarcal = limitação 4º grau. 
Ordem: 
1º) os irmãos (parentes em 2º grau); 
2º) tios e sobrinhos (parentes em 3º grau); 
3º) primos e tios avós e sobrinhos-netos (parentes colaterais em 4º grau). 
 
 
 
 
 
Irmão bilaterais e unilaterais: 
Art. 1.841.(CC/02) Concorrendo à herança do falecido irmãos bilaterais com irmãos unilaterais, 
cada um destes herdará metade do que cada um daqueles herdar. 
Representação na linha colateral – filhos de irmãos (sobrinhos), quando com irmãos 
concorrerem. 
 
 
 
 
Sucessão testamentária 
Cláusulas patrimoniais ou pessoais: 
Reconhecimento de filhos fora do casamento (art. 1.609, III) 
Nomeação de tutor para filho menor (art. 1.729, § único) 
Reabilitação do indigno (art. 1.818) 
Instituição de fundação (art. 62) 
Imposição de cláusulas restritivas se houver justa causa (art. 1.848). 
Ato personalíssimo; 
Ato revogável. Pode o testador, modificar o testamento a qualquer momento e quantas vezes 
quiser (art. 1.858). Exceção: o testamento é irrevogável com relação a cláusula na qual 
eventualmente o testador tenha reconhecido filho fora do matrimônio (art. 1.609, III). 
 
Capacidade 
Exigida no momento de testar (capacidade superveniente). 
Incapacidade – incapazes e os que não tiverem discernimento (alcóolatras, p. ex.). Podem 
testar: cegos e analfabetos (1.866, 1.867, CC), deficiente mental – Estatuto da Pessoa com 
Deficiência. 
 
 
 
 
 
Testamento público 
Escrito público – tabelião ou substituto legal. 
2 testemunhas 
Podem testar na forma pública: surdos, alfabetizados, analfabetos (1865) e cegos (1867). Não 
podem testar na forma pública: mudos e surdos mudos por não poderem fazer declarações 
orais ao tabelião (1864, I). 
 
Testamento cerrado 
Redigida manualmente ou mecanicamente e submetida a termo de aprovação do tabelião, 
presentes ao testador e a duas testemunhas, seguindo-se o fechamento e costura do 
instrumento. 
O testador deverá saber ler, pois não há a leitura do testamento pelo tabelião. 
Art. 1.873 – O surdo-mudo pode fazer testamento cerrado, desde que escreva e assine. 
 
Testamento particular 
Art. 1.876 – escrito pelo testador de próprio punho ou por processo eletrônico. 
Leitura e assinatura de 3 testemunhas 
Art. 1.879. Em circunstâncias excepcionais declaradas na cédula, o testamento particular de 
próprio punho e assinado pelo testador, sem testemunhas, poderá ser confirmado, a critério do 
juiz. (ex.: pessoa perdida na mata) 
Testemunhas instrumentárias 
Qualquer pessoa, desde que não esteja na relação do art. 228, CC: menor de 16 anos, 
interessado, cônjuge, ascendente, descendente, colateral até o 3.º grau. A pessoa com 
deficiência poderá testemunhar em igualdade de condições com as demais pessoas, sendo-lhe 
assegurados todos os recursos de tecnologia assistida. 
 
Rompimento do testamento 
Ruptura = perde validade. 
Superveniência de descendente sucessível (art. 1.973) – aparece após a elaboração do 
testamento. 
Subsistência do testamento se conhecida a existência de herdeiros necessários (1.975) 
Se o testador dispõe somente de sua metade disponível, a exclusão dos herdeiros necessários 
não implica na ruptura do testamento. 
Se o testador avançou na legítima do herdeiro necessário de que tinha conhecimento, o 
testamento não se rompe, mas reduz-se a liberalidade, para o efeito de restaurar por inteiro a 
quota legalmente reservada. 
 
 
 
 
 
Reduções testamentárias 
Em se verificando excederem as disposições testamentárias a porção disponível, será 
proporcionalmente reduzidas as quotas do herdeiro ou herdeiros instituídos, até onde bastem. 
 
Revogação do testamento 
Revogar = modificar ou desconstituir, através de novo ato de vontade. 
Pode revogar quantas vezes quiser. 
Testamento novo revoga anterior (se dispuser de forma diferente ou se disser expressamente) 
Caducar = o ato perde a validade por uma causa que o esvazia, ou em razão de um fato que 
lhe retira o objeto. 
Nulidade = onde há um vício, embora as consequências sejam idênticas: deixa de existir a 
disposição testamentária. Depende de declaração judicial, enquanto a revogação é ato 
unilateral. 
Direito de acrescer 
Se o testador beneficiar 3 herdeiros e se um deles falecer antes do testador, a sua parte será 
acrescida à dos demais. 
Quando o testador não dispõe do percentual de cada co-herdeiro, presume-se que ele 
desejava que se um faltasse, os demais ficassem com a herança. 
 
RITOS/ESPÉCIES DE INVENTÁRIOS 
 
 
 
 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA -PROF. LUANA PORTO 
 
DICAS PARA QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
 
Interpretar é processo cognitivo para responder à pergunta: O QUE O TEXTO QUER DIZER? 
 
Sublinhe partes do texto; marque palavras importantes; reflita sobre o que cada parte do texto 
apresenta; observe a intenção do texto. 
 
LEITURA
• Decofificação das 
informações;
• Mapeamento das 
ideias/informações de 
cada parte do texto;• Voltar ao texto para 
checar afirmações 
das alternativas;
• Se for texto poético, 
considerar a 
linguagem subjetiva e 
figurada com 
atenção;
• Se for texto 
publicitário, observar 
todos os elementos 
visuais e verbais.
VOZES NO TEXTO
• Diferenciação entre 
vozes do autor e de 
pessoas citadas no 
texto;
• Observação a pontos 
de vista das "pessoas 
que falam no texto";
• Observação a 
marcadores das 
"fontes" citadas 
(conjunções e 
verbos).
FUNÇÕES DA 
LINGUAGEM
• Associadas aos 
elementso 
comunicativos do 
texto;
• Função referencial = 
foco no assunto;
• Função emotiva = 
foco no sujeito que 
fala e em sua 
subjetividade;
• Função poética = 
foco no mensagem e 
sua expressividade;
• Função conativa= 
foco no interlocutor;
• Função fática = foco 
no canal;
• Função 
metalinguística = foco 
no código (língua);
 
 
 
 
DICAS PARA QUESTÕES DE ESTRUTURAÇÃO DE TEXTO 
 
 
ANOTAÇÕES: 
LINGUAGEM
•Língua culta = atende a 
regras gramaticais;
•Língua coloquial = uso 
mais espontâneo da 
língua, traçso de 
oralidade, desatenção à 
gramática;
•Contexto formal ou 
informal influencia no uso 
da língua;
•Atenção a variações 
linguísticas.
TIPO TEXTUAL
•Identificação do objetivo 
central do texto;
•Narração = contar fato;
•Dissertação = abordar 
assunto;
•Argumentação = defender 
ponto de vista;
•Descrição = caracterizar 
algo
•Injunção = orientar para 
uma ação.
GÊNERO TEXTUAL
•Forma estética, estrutura e 
linguagem;
•Notícia = relato de fato 
real com linguagem 
objetiva;
•Crônica = relato do 
cotidiano em narrativa 
curta e com linguagem 
menos formal
•Artigo de opinião = 
abordagem de um tema 
com exposição de 
avaliação crítica do autor.
 
 
 
DICAS PARA QUESTÕES DE SEMÂNTICA 
 
 
ANOTAÇÕES: 
SIGNIFICADO DAS 
PALAVRAS
•Observar sentido dos 
termos no contexto do 
texto;
•Se for questão sobre troca 
de posição de termos, 
avaliar se essa troca 
implica mudança de 
sentido (mulher grande ≠
grande mulher).
REESCRITA
•Manutenção do sentido;
•Correção linguística;
•Atenção para troca de 
conetivos e troca de 
ordem dos termos;
•Atenção para pontuação;
•Atenção para grafia das 
palavras nas propsotas de 
reescrita.
ELEMENTOS 
COESIVOS
•Isso, esse, essa = 
retomada de ideias;
•Que (pron. relativo) = 
retomada de termo 
antecedente
•Conetivos causais = 
porque, visto que, uma 
vez que, já que, 
porquanto;
•Concessivos = posto que, 
embora, apesar de que, 
conquanto;
•Condição = caso, se, 
contanto, desde que
•Oposição = mas, porém, 
contudo, entretanto, no 
entanto, todavia
 
 
 
ATENÇÃO ESPECIAL A CONECTIVOS QUE PODEM EXPRESSAR MAIS DE UM SENTIDO: 
 
Quando 
Quando ele foi para o Exército, a casa virou um ninho vazio. (tempo) 
Indivíduos com depressão, quando submetidos a estresse intenso, podem ter a doença 
agravada. (condição) 
 
Desde que 
Ele se tornou mais afetuoso desde que percebeu o quanto gostam dele. (tempo) 
Terá na vida tudo o que quiser desde que se esforce para realizar seus projetos. (condição) 
 
Como 
Como o dinheiro acabou e ela não podia se manter sozinho, voltou a morar com os pais. 
(causa) 
O preço do transporte público será mantido conforme anunciou o prefeito. (conformidade) 
As ironias de João nas reuniões são como as do pai dele: engraçadas e ácidas ao mesmo 
tempo. (comparação) 
 
DICAS PARA QUESTÕES DE REDAÇÃO OFICIAL 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
DA REDAÇÃO OFICIAL
•Clareza e precisão 
•Objetividade 
•Concisão 
•Coesão e coerência 
•Impessoalidade 
•Formalidade e 
padronização
TIPOS DE 
EXPEDIENTE
•Padrão ofício;
•Email;
•Mensagem;
•Exposição de motivos;
•Atos normativos.
ASPECTOS FORMAIS
•Fonte: Calibri ou Carlito.
•Impressão: em preto;
•Palavras estrangeiras: 
palavras estrangeiras 
devem ser grafadas em 
itálico;
•Fecho: Atenciosamente ou 
Respeitosamente (ver uso 
de cada expressão);
•Nas comunicações 
oficiais, o vocativo será 
sempre seguido de 
vírgula. 
 
 
 
DICAS PARA QUESTÕES DE ANÁLISE GRAMATICAL 
 
MENSAGEM FINAL: 
 
Não trate como ADJUNTO a sua preparação nesta reta final. Dê a ela valor de SUJEITO, 
porque o sujeito é essencial em uma ORAÇÃO, e a oração é o que move os textos e dá 
sentido a eles. 
Faça a sua vida funcionar como uma oração. 
 
E conte com o nosso apoio até o final do certame, porque estaremos juntos com você! 
Até podermos colocar nesse texto um ponto (que esperamos ser o final...). 
 
Abraço, 
Profa. Luana 
PONTUAÇÃO
•Errado separar sujeito e 
verbo com vírgula;
•Dois pontos servem apra 
introduzir citação e 
esclarecimento do que foi 
dito anteriormente;
•Ponto e vírgula, quando 
encerra uam ideia, pode 
ser substituído por ponto 
final;
•Expressões explicativas, 
como isto é, ou seja, a 
saber, por exemplo, são 
isoladas por vírgulas.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
E CRASE
•Observação a grupos de 
palavras acentuadas pela 
mesma regra;
•Incorreto crase diane de 
verbo, pronomes 
indefinidos, pessoais e de 
tratamento, palavras 
repetidas;
•Emprego de crase diante 
de locuções prepositivas, 
conjuntivas e adverbiais 
femininas;
•Crase facultativa diante 
de: Até, nome próprio de 
mulher, pronome 
possessivo feminino.
FORMAÇÃO DE 
PALAVRAS
•Atenção a radical, prefixos 
e sufixos;
•Processos de formação de 
palavras: derivação 
(formação pelo acréscimo 
de prefixo e/ou sufixo a 
um radical) e 
coomposição (formação 
pela união de duas ou 
mais palavras)
 
 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA -PROF. MARCELLO GIULLIAN 
 
CLASSES DE PALAVRAS 
 
✓ Substantivo (nomeia) 
 
 
 
 
✓ Adjetivo (caracteriza) 
 
 
 
 
✓ Advérbio (circunstância) 
 
 
 
 
✓ Preposição (liga) 
 
 
 
✓ Artigo (determina) 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Numeral (quantifica) 
 
 
 
 
✓ Pronome (acompanha ou substitui) 
 
 
 
 
✓ Interjeição (sentimentos) 
 
 
 
✓ Verbo (ações) 
 
 
 
 
✓ Conjunção (conectivo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES SINTÁTICAS 
✓ Sujeito (sobre quem se afirma algo) 
 
 
 
✓ Objeto Direto (“o quê?” / quem?) 
 
 
 
 
✓ Objeto Indireto (preposição + “o quê?” / “quem?”) 
 
 
 
✓ Adjunto Adverbial (circunstâncias variadas) 
 
 
 
✓ Aposto (explicação) 
 
 
 
✓ Vocativo (com quem se fala) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Predicativo (atributo / qualidade) 
 
 
 
✓ Predicado (o que não é sujeito) 
 
 
 
✓ Adjunto Adnominal (acompanha núcleo) 
 
 
 
✓ Complemento Nominal (complementa nomes) 
 
 
 
 
 
ANOTAÇÕES: 
 
 
 
ORAÇÕES 
 
ORAÇÕES COORDENADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS 
 
 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS 
ADVERBIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS 
SUBSTANTIVAS 
 
 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. TATIANA MARCELLO 
 
LEI Nº 10.098/1994 
A Lei nº 10.098/1994 é chamada de Estatuto do Servidor Público Civil do Estado do Rio 
Grande do Sul e regula o regime jurídico único dos servidores do Estado, sendo que cada 
ente federativo (União, Estados, Municípios, Distrito Federal) terá um Estatuto próprio. 
 
FORMAS DE PROVIMENTO DE CARGO PÚBLICO: NAR4 
N omeação 
A proveitamento 
R eadaptação 
R eversão 
R eintegração 
R econdução 
 
 
 
 
 
BANCA TCHAU 
 
Em 15 dias, eu tomo posse 
E vou dizer BANCA tchau 
BANCA tchau, tchau, tchau 
Em 30 dias, é o exercício 
E em 3 anos sou o tal ;) 
 
 
 
 
 
 
• Formas de provimento de cargo público: NAR4 
Nomeação 
Aproveitamento - disponibilidade 
Readaptação - limitado 
Reversão - aposentado 
Reintegração - demitido 
Recondução - rodou no estágio probatório 
 
 
Funk do Provimento 
(Lei 10.098/94) 
N de Nomeação, é por aí que eu to dentro 
Se ficar disponível, vai ter Aproveitamento 
 
R de Reversão, retornou o aposentado 
Fez Readaptação, porque ficou bem limitado 
 
Na Reintegração, foi demitido ilegalmente 
E na Recondução, rodou no estágio, minha gente?! 
 
 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
 
Anulação e Revogação de ATOS ADMINISTRATIVOS

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