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Apostila FOCUS PMPE

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Prévia do material em texto

APOSTILA
PREPARATÓRIA
WWW.FOCUSCONCURSOS.COM.BR
POLÍCIA MILITAR
DE PERNAMBUCO
SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
GEOGRAFIA
HISTÓRIA
CONHECIMENTOS DE DIREITO 
E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Este produto está licenciado para JOSE SILVA - CPF: 00673190412. É vedado a reprodução total ou parcial.
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POLÍCIA MILITAR 
DE PERNAMBUCO
SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO
NÍVEL MÉDIO
Conhecimentos gerais e específicos
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2016 Focus Concursos
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610/1998. Proibida 
a reprodução de qualquer parte deste material, sem autorização prévia expressa por escrito do 
autor e da editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográficos, 
fonográficos, reprográficos, microfílmicos, fotográficos, gráficos e outros. Essas proibições apli-
cam-se também à editoração da obra, bem como às características gráficas.
ORGANIZADORES:
Vitor Matheus Krewer , Marcelo Adriano Ferreira, Pablo Jamilk Flores
DIREÇÃO EDITORIAL
Pablo Jamilk Flores
Marcelo Adriano Ferreira
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Pablo Jamilk Flores
Marcelo Adriano Ferreira
Daniel Sena
REVISÃO
Vítor Matheus Krewer
Pablo Jamilk
DIRETORIA EXECUTIVA
Evaldo Roberto da Silva
Ruy Wagner Astrath
PRODUÇÃO EDITORIAL
Vítor Matheus Krewer
DIAGRAMAÇÃO
Liora Vanessa Coutinho
CAPA/ILUSTRAÇÃO
Rafael Lutinski
APOSTILA PREPARATÓRIA PARA O CONCURSO DE
POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO
SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO
NÍVEL MÉDIO
Conhecimentos gerais e específicos
1ªEdição
1ªImpressão publicada em Março/2016
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7
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL DE
SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO
Prezado aluno, 
 Este material foi concebido para que você tivesse a oportunidade de entrar em contato 
com os conteúdos necessários para realizar a prova do seu concurso. Muito esforço foi empre-
gado para que fosse possível chegar à síntese de conteúdos que aqui está proposta. Na verdade, 
esse material é o resultado do trabalho dos escritores que se dedicam – há bastante tempo – à 
preparação de candidatos para a realização de concursos públicos. 
 A sugestão é que você faça um estudo sistemático com o que está neste livro. Dito de 
outra maneira: você não deve pular partes deste material, pois há uma ideia de unicidade entre 
tudo que está aqui publicado. Cada exercício, cada capítulo, cada parágrafo, cada linha dos tex-
tos será fundamental (serão fundamentais em sua coletividade) para que sua preparação seja 
plena. 
 Caso o seu objetivo seja a aprovação em um concurso público, saiba que partilhamos 
desse mesmo objetivo. Nosso sucesso depende necessariamente do seu sucesso! Por isso, de-
sejamos muita força, concentração e disciplina para que você possa “zerar” os conteúdos aqui 
apresentados, ou seja, para que você possa estudar tudo que verá aqui e compreender bem. 
 Desejamos que todo esse esforço se transforme em questões corretas e aprovações em 
concursos. 
Bons estudos!
Professor Pablo Jamilk
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PROPOSTA DA APOSTILA PARA O CONCURSO DA POLÍCIA MILITAR DE PERNAM-
BUCO 
 O presente material tem como objetivo preparar candidatos para o certame da Polícia Militar do estado de 
Pernambuco.
 Com a finalidade de permitir um estudo autodidata, na confecção do material foram utilizados diversos 
recursos didáticos, dentre eles, Dicas e Gráficos. Assim, o estudo torna-se agradável, com maior absorção dos 
assuntos lecionados, sem, contudo, perder de vista a finalidade de um material didático, qual seja uma preparação 
rápida, prática e objetiva.
 O presente material tem como objetivo o cargo de Soldado da Polícia Militar de Pernambuco, conforme o 
último edital publicado em 2016:
CONHECIMENTOS BÁSICOS E 
ESPECÍFICOS
01.Língua Portuguesa
Leitura e Interpretação de textos. Aspectos se-
mânticos do vocabulário da língua (noções de po-
lissemia, sinonímia e antonímia). Relações coesi-
vas e semânticas (de causalidade, temporalidade, 
finalidade, condicionalidade, finalidade, compara-
ção, oposição, adição, conclusão, explicação, etc.) 
entre orações, períodos ou parágrafos, indicados 
pelos vários tipos de expressões conectivas ou se-
quenciadores (conjunções, preposições, advérbios, 
etc.) Expressão escrita: divisão silábica, ortogra-
fia e acentuação (v. Reforma Ortográfica vigente). 
Traços semânticos de radicais, prefixos e sufixos. 
Pronomes de tratamento. Normas da flexão dos ver-
bos regulares e irregulares. Formação de Palavras: 
Derivação, Composição, Hibridismo, etc. Efeitos de 
sentido decorrentes do emprego expressivo dos si-
nais de Pontuação. Padrões de concordância verbal 
e nominal. Padrões de regência verbal e nominal. 
Emprego do sinal indicador de crase. Questões no-
tacionais da língua: Por que, por quê, porque ou por-
quê; Mal ou mau; Mais ou mas; Meio ou meia; Onde 
ou aonde; Estar ou está. Figuras de linguagem.
02. Matemática 
Função; Progressão Aritmética; Progressão 
Geométrica; Juros simples e compostos; Análise 
combinatória; Probabilidade.
03. Geografia
Formação territorial de Pernambuco. 1.1 Processos 
de formação. 1.2 Mesorregiões. 1.3 Microrregiões. 
1.4 Regiões de Desenvolvimento – RD. 2. Aspectos 
físicos. 2.1 Clima. 2.2 Vegetação. 2.3 Relevo. 2.4 
Hidrografia. 3. Aspectos Humanos e indicadores so-
ciais. 3.1 População. 3.2 Economia. 3.3 O espaço rural 
de Pernambuco. 3.4 Urbanização em Pernambuco. 
3.5 Movimentos culturais em Pernambuco. 4. A 
questão Ambiental em Pernambuco.
04. História
Ocupação pré-colonial do atual Estado de 
Pernambuco: Ocupação Pré-Histórica de 
Pernambuco;Características socioculturais das 
populações indígenas que habitavam o territó-
rio do atual estado de Pernambuco, antes dos pri-
meiros contatos euro-americanos. A Capitânia de 
Pernambuco: a “Guerra dos Bárbaros”; a lavou-
ra açucareira e mão de obra escrava; a Guerra dos 
Mascates; as instituições eclesiásticas e a socieda-
de colonial; Insurreição Pernambucana. A Província 
de Pernambuco no I e II Reinado: Pernambuco no 
contexto da Independência do Brasil;Movimentos 
Liberais: Confederação do Equador e Revolução 
Praieira;O tráfico transatlântico de escravos para 
terras pernambucanas;Cotidiano e formas de re-
sistência escrava em Pernambuco;Crise da Lavoura 
canavieira;A participação dos políticos pernam-
bucanos no processo de emancipação/abolição 
da escravatura. Pernambuco Republicano: Voto de 
Cabresto e Política dos governadores;Pernambu-
co sob a interventoria de Agamenon Magalhães; 
Movimentos sociais e repressão durante a Ditadura 
Civil-Militar (1964-1985) em Pernambuco;Herança 
afro-descente em Pernambuco;Processo político 
em Pernambuco (2001-2015).
05. Conhecimentos de Direitos e Garantias 
Fundamentais
Dos direitos e deveres individuais e coletivos; Dos 
Direitos Sociais; Da Nacionalidade; Dos Direitos po-
líticos; Dos Partidos Políticos.
 
Bons estudos!
Vítor Matheus Krewer
 
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11Língua Portuguesa
Autor:
Pablo Jamilk
Curriculum:
Professor de Língua Portuguesa, Redação e 
Redação Oficial. Formado em Letras pela Uni-versidade Estadual do Oeste do Paraná. Mes-
tre em Letras pela Universidade Estadual do 
Oeste do Paraná. Doutorando em Letras pela 
Universidade Estadual do Oeste do Paraná. 
Especialista em concursos públicos, é profes-
sor em diversos estados do Brasil.
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SUMÁRIO
1. COMO ESTUDAR LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................................................................................ 15
Introdução .......................................................................................................................................................................................................................... 15
Morfologia: classes de palavras ............................................................................................................................................................................ 15
Artigo .................................................................................................................................................................................................................................... 15
2. MORFOLOGIA ..................................................................................................................................................................................................................... 16
Adjetivo ............................................................................................................................................................................................................................... 16
Classificação quanto ao sentido............................................................................................................................................................................ 16
Classificação quanto à expressão ....................................................................................................................................................................... 16
Adjetivo x locução adjetiva ..................................................................................................................................................................................... 16
Advérbio .............................................................................................................................................................................................................................. 19
Advérbio x Locução Adverbial .............................................................................................................................................................................. 19
Conjunção .......................................................................................................................................................................................................................... 19
Classificação das conjunções .................................................................................................................................................................................20
Coordenativas .................................................................................................................................................................................................................20
Subordinativas ...............................................................................................................................................................................................................20
Preposição .........................................................................................................................................................................................................................20
Classificação ..................................................................................................................................................................................................................... 21
Pronome .............................................................................................................................................................................................................................. 21
Classificação ..................................................................................................................................................................................................................... 21
Funções pronominais ................................................................................................................................................................................................. 21
Pronome de tratamento ............................................................................................................................................................................................22
Pronome Demonstrativo ..........................................................................................................................................................................................22
Pronome Relativo ..........................................................................................................................................................................................................22
Pronomes Indefinidos .................................................................................................................................................................................................22
Mudança de sentido .....................................................................................................................................................................................................22
Pronomes interrogativos ..........................................................................................................................................................................................22
Pronomes Possessivos ..............................................................................................................................................................................................23
Substantivo ......................................................................................................................................................................................................................23
Gênero dos substantivos ..........................................................................................................................................................................................23
O número dos substantivos ....................................................................................................................................................................................23
O Grau do substantivo ................................................................................................................................................................................................24
Sufixos .................................................................................................................................................................................................................................24
3. SINTAXE ................................................................................................................................................................................................................................24
Sujeito ...................................................................................................................................................................................................................................25
Predicado............................................................................................................................................................................................................................25Termos integrantes ......................................................................................................................................................................................................25
Verbo .....................................................................................................................................................................................................................................25
Classificação .....................................................................................................................................................................................................................26
Vozes verbais ...................................................................................................................................................................................................................26
Tempos e modos verbais ...........................................................................................................................................................................................26
Montagem do imperativo: ........................................................................................................................................................................................27
Formas nominais do verbo ......................................................................................................................................................................................27
Complementos verbais ..............................................................................................................................................................................................27
Complemento nominal ...............................................................................................................................................................................................27
Agente da passiva .........................................................................................................................................................................................................27
Predicativo do sujeito..................................................................................................................................................................................................27
Termos acessórios ........................................................................................................................................................................................................27
Adjunto adnominal .......................................................................................................................................................................................................27
Adjunto adverbial ..........................................................................................................................................................................................................27
Aposto ..................................................................................................................................................................................................................................27
Vocativo ..............................................................................................................................................................................................................................28
Predicativo do objeto ...................................................................................................................................................................................................28
4. ACENTUAÇÃO GRÁFICA ..............................................................................................................................................................................................28
Regras de acentuação .................................................................................................................................................................................................28
Alterações do Novo Acordo Ortográfico ..........................................................................................................................................................29
5. CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL ..............................................................................................................................................................29
Conceituação ...................................................................................................................................................................................................................29
Concordância verbal ...................................................................................................................................................................................................30
Regras com Verbos Impessoais ............................................................................................................................................................................30
Verbos acompanhados da palavra “SE” ...........................................................................................................................................................30
Concordância nominal ............................................................................................................................................................................................... 31
Regras de concordância nominal ........................................................................................................................................................................ 31
Casos especiais ............................................................................................................................................................................................................... 31
6. CRASE .....................................................................................................................................................................................................................................32
Casos proibitivos ...........................................................................................................................................................................................................32
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Casos obrigatórios ........................................................................................................................................................................................................32
Casos facultativos .........................................................................................................................................................................................................32
7. COLOCAÇÃO PRONOMINAL .......................................................................................................................................................................................33
Posições dos pronomes – Casos de colocação .............................................................................................................................................33
Colocação facultativa ..................................................................................................................................................................................................34
8. REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL ............................................................................................................................................................................34
Principais casos de regência verbal: .................................................................................................................................................................35Regência nominal..........................................................................................................................................................................................................36
Regência nominal..........................................................................................................................................................................................................37
9. PONTUAÇÃO ......................................................................................................................................................................................................................37
Ponto final – pausa total. ...........................................................................................................................................................................................38
Ponto-e-vírgula – pausa maior do que uma vírgula e menor do que um ponto final. ..........................................................39
Dois-pontos – indicam algum tipo de apresentação. ..............................................................................................................................39
Aspas – indicativo de destaque. ...........................................................................................................................................................................39
Reticências (...) .................................................................................................................................................................................................................39
10. ORTOGRAFIA ................................................................................................................................................................................................................... 40
Definição ............................................................................................................................................................................................................................ 40
Emprego de “e” e “i” ..................................................................................................................................................................................................... 40
Empregaremos o “i” .................................................................................................................................................................................................... 40
Orientações sobre a grafia do fonema /s/ ..................................................................................................................................................... 40
Emprego do SC ................................................................................................................................................................................................................. 41
Grafia da letra “s” com som de “z” ........................................................................................................................................................................ 41
11. INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS ................................................................................................................................................................................. 41
Tipologia Textual ........................................................................................................................................................................................................... 41
Texto narrativo ...............................................................................................................................................................................................................42
Texto descritivo: .............................................................................................................................................................................................................42
Texto dissertativo .........................................................................................................................................................................................................42
Leitura e interpretação de textos ........................................................................................................................................................................42
Vícios de leitura ..............................................................................................................................................................................................................42
Organização leitora ......................................................................................................................................................................................................42
12. ESTILÍSTICA: FIGURAS DE LINGUAGEM .......................................................................................................................................................... 44
13. ReescritURa de sentenças ...................................................................................................................................................................................... 45
Substituição .................................................................................................................................................................................................................... 45
Reescrita ............................................................................................................................................................................................................................ 45
Deslocamento ................................................................................................................................................................................................................. 45
Paralelismo ...................................................................................................................................................................................................................... 46
Paralelismo sintático ................................................................................................................................................................................................. 46
Paralelismo semântico ............................................................................................................................................................................................. 46
Variação linguística .................................................................................................................................................................................................... 46
14. Significação das palavras ........................................................................................................................................................................................ 48
Campo semântico......................................................................................................................................................................................................... 48
Sinonímia e antonímia .............................................................................................................................................................................................. 48
Hiperonímia e Hiponímia ......................................................................................................................................................................................... 48
Homonímia e Paronímia .......................................................................................................................................................................................... 48
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1. COMO ESTUDAR LÍNGUA 
PORTUGUESA
Introdução
A parte inicial desse material se volta para a 
orientação a respeito de como estudar os conteúdos 
dessa disciplina. É preciso que você faça todos os apon-
tamentos necessários, a fim de que sua estratégia de 
estudo seja produtiva. Vamos ao trabalho! 
 Teoria: recomendo que você estude teoria em 
30 % do seu tempo de estudo. Quer dizer: leia e decore as 
regras gramaticais. 
Prática: recomendo que você faça exercícios em 
40% do seu tempo de estudo. Quem quer passar tem que 
conhecer o inimigo, ou seja, a prova. 
Leitura: recomendo que você use os outros 30% 
para a leitura de textos de natureza variada. Assim, não 
terá problemas com interpretação na prova. 
Níveis de análise da língua:
• Fonético / Fonológico: parte da análise que 
estuda os sons, sua emissão e articulação.
• Morfológico: parte da análise que estuda a 
estrutura e a classificação das palavras.
• Sintático: parte da análise que estuda a fun-
ção das palavras em uma sentença.
• Semântico: parte da análise que investiga o 
significado dos termos.
• Pragmático: parte da análise que estuda o 
sentido que a expressões assumem em um 
contexto. 
Exemplos: anote os termos da análise. 
O aluno fez a prova.
Morfologicamente falando, temos a seguinte 
análise:
O = artigo.
Aluno = substantivo.
Fez = verbo.
A = artigo.
Prova = substantivo. 
Sintaticamente falando, temos a seguinte análi-
se:
O aluno = sujeito.
Fez a prova = predicado verbal.
A prova = objeto direto. 
Morfologia: classes de palavras
Iniciemos o nosso estudo pela Morfologia. Assim, 
é mais simples para construir uma base sólida para a 
reflexão sobre a Língua Portuguesa. 
Artigo: termo que particulariza um substantivo.
Ex.: o, a, um, uma.
Adjetivo: termo que qualifica, caracteriza ou indi-
ca a origem de outro.
Ex.: interessante, quadrado, alemão.
Advérbio: termo que imprime uma circunstância 
sobre verbo, adjetivo ou advérbio.
Ex.: mal, bem, velozmente.
Conjunção: termo de função conectiva que pode 
criar relações de sentido.
Ex.: mas, que, embora.
Interjeição: termo que indica um estado emotivo 
momentâneo.
Ex.: Ai! Ufa! Eita!
Numeral: termo que indica quantidade, posição, 
multiplicação ou fração.
Ex.: sete, quarto, décuplo, terço.
Preposição: termo de natureza conectiva que im-
prime uma relação de regência.
Ex.: a, de, em, para.
Pronome: termo que retoma ou substitui outro no 
texto. 
Ex.: cujo, lhe, me, ele.
Substantivo: termo que nomeia seres, ações ou 
conceitos da língua.
Ex.: pedra, Jonas, fé, humanidade.
Verbo: termo que indica ação, estado, mudança 
de estado ou fenômeno natural e pode ser conjugado. 
Ex.: ler, parecer, ficar, esquentar. 
A partir de agora, estudaremos esses termos 
mais pontualmente. Apesar disso, já posso antecipar 
que os conteúdos mais importantes e mais cobrados 
em concursos são: advérbios, conjunções, preposições, 
pronomes e verbos.
Artigo
Termo que define ou indefine um substantivo, 
particularizando-o de alguma forma. Trata-se da par-
tícula gramatical que precede um substantivo. 
Classificação:
• Definidos: o, a, os, as.
• Indefinidos: um, uma, uns, umas. 
EMPREGO DO ARTIGO:
1 – Definição ou indefinição de termo.
Ex.: Ontem, eu vi o aluno da Sandra.
Ex.: Ontem, eu vi um aluno da Sandra. 
2 – Substantivação de termo:
Ex.: O falar de Juliana é algo que me encanta.
3 – Generalização de termo (ausência do artigo)
Ex.: O aluno gosta de estudar. 
Ex.: Aluno gosta de estudar.
4 – Emprego com “todo”:
Ex.: O evento ocorreu em toda cidade.
Ex.: O evento ocorreu em toda a cidade. 
5 – Como termo de realce:
Ex.: Aquela menina é “a” dentista. 
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Observação: mudança de sentido pela flexão:
Ex.: O caixa / A caixa. 
Ex.: O cobra / A cobra. 
Questões
Gabaritadas
(IBFC) Veja as três palavras que seguem. Complete 
as lacunas com o artigo.___ púbis;___cal;__mascote. 
Em concordância com o gênero das palavras apre-
sentadas, assinale abaixo a alternativa que com-
pleta, correta e respectivamente, as lacunas.
a) o/a/a
b) a/a/o.
c) o/o/a
d) a/o/o
Resposta: A
(MB) Assinale a opção em que a palavra destacada é 
um artigo.
a) Foi a pé para casa.
b) O aluno fez a prova a lápis.
c) Chegamos a São Paulo no inverno.
d) Convidaram a mãe para as férias.
e) Não a deixaram de fora da festa.
Resposta: D
2. MORFOLOGIA
Adjetivo
Podemos tomar como definição de adjetivo a se-
guinte sentença “termo que qualifica, caracteriza ou in-
dica a origem de outro”. Vejamos os exemplos: 
• Casa vermelha.
• Pessoa eficiente.
• Caneta alemã. 
Veja que “vermelha” indica a característica da 
casa; “eficiente” indica uma qualidade da pessoa; e 
“alemã” indica a origem da caneta. No estudo dos adje-
tivos, o mais importante é identificar seu sentido e sua 
classificação. 
Classificação quanto ao sentido
Restritivo: adjetivo que exprime característica 
que não faz parte do substantivo, portanto restringe o 
seu sentido. 
Ex.: cachorro inteligente, menina dedicada.
Explicativo: adjetivo que exprime característica 
que já faz parte do substantivo, portanto explica o seu 
sentido. 
Ex.: treva escura, animal mortal. 
Classificação quanto à expressão
Objetivo: indica caraterística, não depende da 
subjetividade.
Ex.: Roupa verde.
Subjetivo: indica qualidade, depende de uma 
análise subjetiva. 
Ex.: Menina interessante.
Gentílico: indica origem
Ex.: Comida francesa.
Adjetivo x locução adjetiva
Essencialmente, a distinção entre um adjetivo e 
uma locução adjetiva está na formação desses elemen-
tos. Um adjetivo possui apenas um termo, ao passo que 
a locução adjetiva possui mais de um termo. Veja a di-
ferença: 
• Ela fez a sua leitura do dia.
• Ela fez a sua leitura diária.
Adjetivo Locução adjetiva
A
abdômen abdominal
abelha apícola
abutre vulturino
açúcar sacarino
águia aquilino
alma anímico
aluno discente
anjo angelical
ano anual
arcebispo arquiepiscopal
aranha aracnídeo
asno asinino
audição ótico, auditivo
B
baço esplênico
bispo episcopal
boca bucal, oral
bode hircino
boi bovino
bronze brônzeo, êneo
C
cabeça cefálico
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cabelo capilar
cabra caprino
campo campestre, bucólico ou 
rural
cão canino
carneiro arietino
Carlos Magno carolíngio
cavalo cavalar, equino, equí-
deo ou hípico
chumbo plúmbeo
chuva pluvial
cidade citadino, urbano
cinza cinéreo
coelho cunicular
cobra viperino, ofídico
cobre cúprico
coração cardíaco, cordial
crânio craniano
criança pueril, infantil
D
dedo digital
diamante diamantino, adaman-
tino
dinheiro pecuniário
E
elefante elefantino
enxofre sulfúrico
esmeralda esmeraldino
esposos esponsal
estômago estomacal, gástrico
E
estrela estelar
F
fábrica fabril
face facial
falcão falconídeo
farinha farináceo
fera ferino
ferro férreo
fígado figadal, hepático
filho filial
fogo ígneo
frente frontal
G
gado pecuário
gafanhoto acrídeo
garganta gutural
gato felino
gelo glacial
gesso típseo
guerra bélico
H
homem viril, humano
I
idade etário
ilha insular
irmão fraternal
intestino celíaco, entérico
inverno hibernal, invernal
irmão fraternal, fraterno
J
junho junino
L
lado lateral
lago lacustre
laringe laríngeo
leão leonino
L
lebre leporino
leite lácteo, láctico
lobo lupino
lua lunar, selênicoM
macaco simiesco, símio, maca-
cal
madeira lígneo
mãe maternal, materno
manhã matutino, matinal
mar marítimo
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marfim ebúrneo, ebóreo
mármore marmóreo
memória mnemônico
mestre magistral
moeda monetário, numismá-
tico
monge monacal, monástico
morte mortífero, mortal, letal
N
nádegas glúteo
nariz nasal
neve níveo, nival
noite noturno
norte setentrional, boreal
nuca occipital
núcleo nucleico
O
olho ocular, óptico, oftálmico
orelha auricular
osso ósseo
ouro áureo
outono outonal
ouvido ótico
ovelha ovino
P
paixão passional
pai paternal, paterno
P
paixão passional
pâncreas pancreático
pântano palustre
pato anserino
pedra pétreo
peixe písceo ou ictíaco
pele epidérmico, cutâneo
pescoço cervical
pombo colombino
porco suíno, porcino
prata argênteo ou argentino
predador predatório
professor docente
prosa prosaico
proteína protéico
pulmão pulmonar
pus purulento
Q
quadris ciático
R
raposa vulpino
rio fluvial
rato murino
rim renal
rio fluvial
rocha rupestre
S
selo filatélico
serpente viperino, ofídico
selva silvestre
sintaxe sintático
sonho onírico
sul meridional, austral
T
tarde vesperal, vespertino
T
terra telúrico, terrestre ou 
terreno
terremotos sísmico
tecido têxtil
tórax torácico
touro taurino
trigo tritício
U
umbigo umbilical
urso ursino
V
vaca vacum
veia venoso
velho senil
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vento eóleo, eólico
verão estival
víbora viperino
vidro vítreo ou hialino
virgem virginal
virilha inguinal
visão óptico ou ótico
vontade volitivo
voz vocal
Cuidados importantes ao analisar um adjetivo: 
• Pode haver mudança de sentido:
• Homem pobre X Pobre homem. 
Na primeira expressão, a noção é de ser despro-
vido de condições financeiras; na segunda, a ideia e de 
indivíduo de pouca sorte ou de destino ruim. 
Questões
Gabaritadas
(CESGRANRIO) Em “Ele me observa, incrédulo”, a 
palavra que substitui o termo destacado, sem haver 
alteração de sentido, é:
a) feliz
b) inconsciente
c) indignado
d) cético
e) furioso
Resposta: D
(VUNESP) Indique o verso em que ocorre um adjeti-
vo antes e outro depois de um substantivo:
a) O que varia é o espírito que as sente
b) Mas, se nesse vaivém tudo parece igual
c) Tons esquivos e trêmulos, nuanças
d) Homem inquieto e vão que não repousas!
e) Dentro do eterno giro universal
Resposta: E
Advérbio
Trata-se de palavra invariável, que imprime uma 
circunstância sobre verbo, adjetivo ou advérbio. É im-
portante saber reconhecer os advérbios em uma sen-
tença, portanto anote esses exemplos e acompanhe a 
análise. 
• Verbo.
• Adjetivo.
• Advérbio. 
 Categorias adverbiais: essas categorias resu-
mem os tipos de advérbio, mas não essencialmente to-
dos os sentidos adverbiais.
• Afirmação: sim, certamente, claramente etc.
• Negação: não, nunca, jamais, absolutamente.
• Dúvida: quiçá, talvez, será, tomara.
• Tempo: agora, antes, depois, já, hoje, ontem.
• Lugar: aqui, ali, lá, acolá, aquém, longe.
• Modo: bem, mal, depressa, debalde, rapida-
mente.
• Intensidade: muito, pouco, demais, menos, 
mais.
• Interrogação: por que, como, quando, onde, 
aonde, donde.
• Designação: eis. 
Advérbio x Locução Adverbial
A distinção entre um advérbio e uma locução ad-
verbial é igual à distinção entre um adjetivo e uma lo-
cução adjetiva, ou seja, repousa sobre a quantidade de 
termos. Enquanto só há um elemento em um advérbio; 
em uma locução adverbial, há mais de um elemento. 
Veja os exemplos:
 
• Aqui, deixaremos a mala. (Advérbio)
• Naquele lugar, deixaremos a mala. (Locução 
adverbial)
• Sobre o móvel da mesa, deixaremos a mala. 
(Locução adverbial)
Questões
Gabaritadas
(FCC) Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul 
(Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna 
que repentinamente perdeu o poderio econômico. 
O advérbio grifado na frase acima tem o sentido de:
a) à revelia.
b) de súbito.
c) de imediato.
d) dia a dia.
e) na atualidade.
Resposta: B
(AOCP) A expressão destacada que NÃO indica tem-
po é
a) “...mortes entre os jovens, especialmente nos 
países...”
b) “...Mais recentemente, me admiro com a 
coragem...”
c) “...diagnosticar precocemente doenças mentais.”
d) “...O que temos até então é um manual...”
e) “...um milhão de pessoas morrem anualmente...”
Resposta: A
 
Conjunção
Pode-se definir a conjunção como um termo 
invariável, de natureza conectiva que pode criar re-
lações de sentido (nexos) entre palavras ou orações. 
Usualmente, as provas costumam cobrar as relações 
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de sentido expressas pelas conjunções, desse modo, o 
recomendável é empreender uma boa classificação e 
memorizar algumas tabelas de conjunção. 
Classificação das conjunções
Coordenativas
Ligam termos sem dependência sintática. Isso 
quer dizer que não desempenham função sintática uns 
em relação aos outros. 
Ex.: Machado escreveu contos e poemas.
Ex.: Drummond escreveu poemas e entrou para 
a história. 
Categoria Conjunção Exemplo
Aditiva E, nem, não só... 
mas também, 
bem como, 
como também.
Pedro assistiu 
ao filme e fez 
um comentá-
rio logo após.
Adversativa Mas, porém, 
contudo, entre-
tanto, todavia, 
no entanto.
A criança 
caiu no chão, 
todavia não 
chorou.
Alternativa Ou, ora...ora, 
quer...quer, 
seja...seja.
Ora Márcio 
estudava, ora 
escrevia seus 
textos. 
Conclusiva Logo, portanto, 
assim, então, 
pois (após o 
verbo).
Mariana esta-
va doente; não 
poderia vir, 
pois, ao baile.
Explicativa Que, porque, 
pois (antes do 
verbo), por-
quanto.
Traga o deter-
gente, porque 
preciso lavar 
essa louça. 
Subordinativas
Ligam termos com dependência sintática:
Integrantes: Introduzem uma ORAÇÃO SUBOR-
DINADA SUBSTANTIVA.
 Ex.: É fundamental que o país mude sua política.
 Ex.: Maria não disse se faria a questão. 
 Adverbiais: Introduzem ORAÇÃO SUBORDINA-
DA ADVERBIAL.
São 9 tipos de conjunção:
• Causal: já que, uma vez que, como, porque.
• Comparativa: como, tal qual, mais (do) que.
• Condicional: caso, se, desde que, contanto que.
• Conformativa: conforme, segundo, consoante.
• Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que.
• Concessiva: embora, ainda que, mesmo que, apesar 
de que, conquanto.
• Final: para que, a fim de que, porque.
• Proporcional: à medida que, à proporção que, ao 
passo que.
• Temporal: quando, sempre que, mal, logo que.
Ex.: Já que tinha dinheiro, resolveu comprar a motoci-
cleta. 
Questões
Gabaritadas
(FCC) Ainda que já tivesse uma carreira solo de su-
cesso [...], sentiu que era a hora de formar seu pró-
prio grupo. 
Outra redação para a frase acima, iniciada por “Já 
tinha uma carreira...” e fiel ao sentido original, deve 
gerar o seguinte elo entre as orações: 
a) de maneira que.
b) por isso.
c) mas.
d) embora.
e) desde que.
Resposta: C
(FCC) Segundo ele, a mudança climática contribuiu 
para a ruína dessa sociedade, uma vez que eles de-
pendiam muito dos reservatórios que eram preen-
chidos pela chuva.
A locução conjuntiva grifada na frase acima pode 
ser corretamente substituída pela conjunção:
a) quando.
b) porquanto.
c) conquanto.
d) todavia. 
e) contanto.
Resposta: B
(FCC) Embora alguns desses senhores afortunados 
ocasionalmente emprestassem seus livros, eles o fa-
ziam para um número limitado de pessoas da própria 
classe ou família. 
Mantêm-se a correção e as relações de sentido esta-
belecidas no texto, substituindo-se Embora (2º pará-
grafo) por
a) Contudo.
b) Desde que.
c) Porquanto.
d) Uma vez que
e) Conquanto.Resposta: E
Preposição
Trata-se de palavra invariável, com natureza 
também conectiva, que exprime uma relação de senti-
do. A preposição possui uma característica interessan-
te que é a de “ser convidada” para povoar a sentença, ou 
seja, ela surge em uma relação de regência (exigência 
sintática). A regência pode ser de duas naturezas: 
• Verbal (quando a preposição é “convidada” 
pelo verbo)
• Nominal (quando a preposição é “convidada” 
por substantivo, adjetivo ou advérbio)
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Exemplos: 
O cidadão obedeceu ao comando.
(Regência verbal)
A necessidade de vitória o animava.
(Regência nominal)
Classificação
As preposições podem ser classificadas em:
ESSENCIAIS
• A, ante, até, após,
• Com, contra,
• De, desde,
• Em, entre,
• Para, per, por, perante,
• Sem, sob, sobre,
• Trás.
ACIDENTAIS
• Salvo.
• Exceto.
• Mediante.
• Tirante.
• Segundo.
• Consoante. 
Questões
Gabaritadas
(FJG) A preposição existente em “identificar uma 
mentira contada por e-mail” relaciona dois termos e 
estabelece entre eles determinada relação de sentido. 
Essa mesma ideia está presente em:
 a) As histórias que nascem por mãos humanas são 
muitas vezes pura falsidade.
b) A pesquisa reforçou o que já se sabia: na internet, 
frequentemente, se vende gato por lebre.
c) Consumiu-o por semanas a curiosidade de estar 
cara a cara com sua amiga virtual.
d) Alguns deveriam ser severamente penalizados, por 
inventarem indignidades na rede.
Resposta: A
(CEPERJ) “Cada um destes fatores constitui, para as 
Nações Unidas, os desafios iminentes que exigem 
respostas da humanidade” (7º parágrafo). Nessa fra-
se, a preposição “para” possui valor semântico de:
a) conformidade
b) comparação
c) finalidade
d) explicação
e) direção
Resposta: A
Pronome
O conteúdo sobre pronomes é um dos mais im-
portantes (senão o mais) dentro da parte relacionada à 
Morfologia. É muito comum haver questões que exijam 
sua identificação, sua interpretação e sua análise fun-
cional. Além disso, muitos examinadores gostam de 
cobrar as noções de “referenciação”, que – basicamente 
– significa perceber a que elemento o pronome faz alu-
são. 
Por definição, pode-se dizer que o pronome é um 
termo que substitui ou retoma algo na sentença.
Ex.: Comprei um carro e ele estragou logo depois. 
Vamos iniciar uma classificação dos pronomes, a 
fim de facilitar nosso estudo.
Classificação
• Pessoais;
• De tratamento;
• Demonstrativo;
• Relativos;
• Interrogativos;
• Indefinidos;
• Possessivos. 
PESSOAIS
São os pronomes relacionados às pessoas do dis-
curso:
1ª pessoa = Quem fala.
2ª pessoa = Para quem se fala.
3ª pessoa = Sobre quem se fala.
Caso Reto Caso Oblíquo
Átonos Tônicos
Eu Me Mim, comigo
Tu Te Ti, contigo
Ele, ela O, a, lhe, se Si, consigo
Nós Nos Nós, conosco
Vós Vos Vós, convosco
Eles, elas Os, as, lhes, se Si, consigo
Funções pronominais
A depender de como são empregados, os prono-
me podem possuir diferentes funções sintáticas. Veja: 
1 - Função de sujeito:
Nós compramos o carro. (sujeito do verbo “com-
prar”)
2 - Função de complemento:
Pegue a toalha e a traga aqui. (complemento do 
verbo “trazer”)
3 - Função de adjunto:
Ela levou-me as canetas. (adjunto adnominal do 
termo “canetas”)
EMPREGO DE “O, A E LHE”
Esse conteúdo é muito frequente em provas de 
concursos, portanto convém entende-lo. 
O, A: termos diretos.
Retomam elementos não introduzidos por pre-
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posição.
Lhe: termo indireto.
Retoma elemento introduzido por preposição.
Exemplo
• Minha irmã devolveu a carta para Jonas. 
• Minha irmã a devolveu para Jonas.
• Minha irmã lhe devolveu a carta.
• Minha irmã devolveu-lha.
EMPREGO DE “O” E “A” NA ÊNCLISE
Nos estudos de Colocação Pronominal, um dos 
casos – a ênclise (pronome após o verbo) – exige espe-
cial atenção para a estrutura da sentença. 
Se a palavra terminar em R, S ou Z: use lo, la, los 
ou las. 
• Soltar o pensamento.
• Soltá-lo. 
Se a palavra terminar em ÃO, ÕE ou M: use no, na, 
nos ou nas. 
• Compram as roupas.
• Compram-nas. 
Pronome de tratamento
É o tipo de pronome empregado para criar algum 
tipo de circunstância cerimoniosa. São exemplos de 
pronomes de tratamento: 
• Vossa Senhoria.
• Vossa Majestade.
• Vossa Excelência.
Observação: há uma distinção de emprego dos 
pronomes de tratamento que costuma ser alvo de 
questões
Vossa Excelência: para o tratamento direto com 
a pessoa. 
Ex.: Vossa Excelência gostaria de um rascunho?
Sua Excelência: para o tratamento não direto, ou 
seja, quando se fala sobre a pessoa.
Ex.: Eu falei a respeito de Sua Excelência ontem, 
mas ele não ouviu. 
Pronome Demonstrativo
Pronome que aponta para algo no espaço, no 
tempo ou no texto.
Masculino Feminino Neutro
Este Esta Isto
Esse Essa Isso
Aquele Aquela Aquilo
Exemplos:
• A saída para a crise é esta: interromper a es-
peculação.
• Interromper a especulação: essa é a saída 
para a crise.
• Manuel e Jorge chegaram: este com uma 
maçã; aquele com um pão. 
Outros demonstrativos
Olho vivo para esses pronomes, pois costumam 
aparecer associados a pronomes relativos. 
• O / A (aquilo / aquela) 
• Ele dirá o que for verdade.
• Tal / semelhante (permutáveis por outros 
demonstrativos)
• Nunca vi tal pessoa passando por aqui. 
Pronome Relativo
É o tipo de pronome que promove uma relação 
entre:
• Substantivo e verbo.
• Pronome e verbo.
• Substantivo e substantivo.
• Pronome e substantivo. 
Vejamos quais são os pronomes relativos da lín-
gua. Não esqueça de anotar as informações pertinentes 
a cada pronome.
Que:
• A matéria de que gosto é Gramática.
O qual:
• Eis a mãe do menino, a qual passou a noite 
comigo.
Quem:
• O indivíduo com quem briguei sumiu.
Quanto:
• Ele fez tudo quanto pôde.
Onde:
• O país onde ocorreu o evento está em crise.
Cujo:
• Ele falou da pessoa cuja mãe surgiu anterior-
mente. 
Pronomes Indefinidos
Esses pronomes servem para esvaziar um refe-
rente. Veja alguns exemplos:
• Alguém
• Algum
• Ninguém
• Nenhum
• Tudo
• Nada
• Cada
• Qualquer
Mudança de sentido
Atenção: a depender da posição do pronome, pode 
haver mudança de sentido. 
• Algum amigo X Amigo algum
Pronomes interrogativos
Servem para criar uma interrogação direta ou in-
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direta. 
• Que você deseja?
• Qual é seu nome?
• Quem trouxe o carro aqui?
• Quanto de coragem você tem?
Pronomes Possessivos
Essencialmente indicam posse. Podem também 
indicar aproximação ou familiaridade. É preciso obser-
var seu emprego para não gerar ambiguidade nas sen-
tenças. 
• Meu, minha (s)
• Teu, tua (s)
• Seu, sua (s)
• Nosso, nossa (s)
• Vosso, vossa (s)
• Seu, sua (s)
Questões
Gabaritadas
(FUNDEP) Assinale a alternativa em que o emprego 
do pronome pessoal segue a norma padrão.
a) Manda ele fazer o serviço sozinho.
b) Sinto muito, mas não posso lhe ajudar.
c) Há muito trabalho para mim fazer.
d) Entre mim e você não há mais nada.
Resposta: D
(FCC) Ao se substituir um elemento de determina-
do segmento do texto, o pronome foi empregado de 
modo INCORRETO em: 
a) e mantém seu ser = e lhe mantém
b) é dedicado [...] a uma mulher = lhe é dedicado
c) reviver acontecimentos passados = revivê-los
d) para criar uma civilização comum = para criá-la
e) que provê o fundamento = que o provê
Resposta: A
Substantivo
É a palavra variável que nomeia seres, conceitos, 
sentimentos ou ações presentes na língua. Podemos 
classificar os substantivos da seguinte maneira.
Quanto à existência: 
• Concreto:pessoa, casa, fada, Deus, carro.
• Abstrato: vingança, amor, caridade. 
Quanto à designação:
• Próprio: João, Jonas, Fundação José Clemen-
te.
• Comum: homem, dia, empresa.
Quanto à composição:
• Simples: roupa, casa, sol.
• Composto: guarda-roupas, passatempo, gi-
rassol.
Quanto à derivação:
• Primitivo: motor, dente, flor.
• Derivado: mocidade, motorista, dentista.
• Como partitivos: gole, punhado, maioria, mi-
noria.
• Como coletivos: enxame, vara, corja, esqua-
drilha, esquadra. 
Os substantivos próprios são sempre concretos 
e devem ser grafados com iniciais maiúsculas. Porém, 
alguns substantivos próprios podem vir a se tornar co-
muns, pelo processo de derivação imprópria que, geral-
mente, ocorre pela anteposição de um artigo e a grafia 
do substantivo com letra minúscula. (um judas, para 
designar um indivíduo traidor / um panamá, para citar 
o exemplo do chapéu que possui esse estilo).
As flexões dos substantivos podem se dar em gê-
nero, número e grau.
Gênero dos substantivos
Quanto à distinção entre masculino e feminino, 
os substantivos podem ser:
Biformes: quando apresentam uma forma para o 
masculino e outra para o feminino (gato, gata, homem, 
mulher).
Uniformes: quando apresentam uma única for-
ma para ambos os gêneros. Nesse caso, eles estão divi-
didos em:
Epicenos: usados para animais de ambos os se-
xos (macho e fêmea) - besouro, jacaré, albatroz. 
Comum de dois gêneros: aqueles que designam 
pessoas. Nesse caso, a distinção é feita por um elemen-
to ladeador (artigo, pronome) - terrícola, estudante, 
dentista, motorista;
Sobrecomuns: apresentam um só gênero grama-
tical para designar pessoas de ambos os sexos - indiví-
duo, vítima, algoz;
Em algumas situações, a mudança de gênero al-
tera também o sentido do substantivo:
 O cabeça (líder) / A cabeça (parte do corpo).
O número dos substantivos
Tentemos resumir as principais regras de forma-
ção do plural nos substantivos.
Terminação Variação Exemplo
Vogal ou diton-
go
Acréscimo do ‘s’ Barco - barcos
M NS Pudim - pu-
dins
ÃO (primeiro 
caso)
ÕES Ladrão - la-
drões
ÃO (segundo 
caso)
ÃES Pão - pães
ÃO (terceiro 
caso) 
S Cidadão - ci-
dadãos
R ES Mulher - mu-
lheres
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Si
nt
ax
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Terminação Variação Exemplo
Z ES Cartaz - car-
tazes
N ES Abdômen - 
abdômenes
S (oxítonos) ES Inglês - ingle-
ses
AL, EL, OL, UL IS Tribunal - tri-
bunais
IL (oxítonos) S Barril - barris
IL (paroxítonos) EIS Fóssil - fósseis
ZINHO, ZITO S Anelzinho - 
aneizinhos 
Alguns substantivos são grafados apenas no 
plural:
• alvíssaras;
• anais;
• antolhos;
• arredores;
• belas-artes;
• calendas;
• cãs;
• condolências;
• esponsais;
• exéquias;
• fastos;
• férias;
• fezes;
• núpcias;
• óculos;
• pêsames;
O plural dos substantivos compostos será tra-
tado no capítulo sobre Flexão Nominal. Esta é apenas 
uma introdução.
O Grau do substantivo
AUMENTATIVO / DIMINUTIVO 
Analítico: quando se associam os adjetivos ao 
substantivo. 
Ex: carro grande, pé pequeno;
Sintético: quando se adiciona ao substantivo su-
fixos indicadores de grau. 
Ex: carrão, pezinho. 
Sufixos
Aumentativos: -ázio, -orra, -ola, -az, -ão, -eirão, 
-alhão, -arão, -arrão, -zarrão;
Diminutivos: -ito, -ulo-, -culo, -ote, -ola, -im, 
-elho, -inho, -zinho (o sufixo -zinho é obrigatório quan-
do o substantivo terminar em vogal tônica ou ditongo: 
cafezinho, paizinho);
O aumentativo pode exprimir tamanho (casa-
rão), desprezo (sabichão, ministraço, poetastro) ou in-
timidade (amigão); enquanto o diminutivo pode indicar 
carinho (filhinho) ou ter valor pejorativo (livreco, case-
bre), além das noções de tamanho (bolinha).
Alguns substantivos que se empregam apenas 
no plural:
• as algemas
• as alvíssaras
• as arras (bens, penhor)
• as cadeiras (ancas)
• as calças
• as calendas (1º dia do mês romano)
• as Canárias (ilhas)
• as cãs (cabelos brancos)
• as cócegas
• as condolências
• as costas
• as custas
• as damas (jogo)
• as endoenças (solenidades religiosas)
• as exéquias (pompas, honras, cerimônias fú-
nebres)
• as férias
• as fezes
• as finanças
• as hemorroidas
• as matinas (breviário de orações matutinas)
• as nádegas
• as núpcias
• as olheiras
• as palmas (aplausos)
• as pantalonas
• as primícias (começos, prelúdios, primeiros 
frutos)
• as profundas
• as trevas
• as vísceras
• os afazeres
• os anais
• os antolhos
• os apetrechos ou os petrechos
• os arredores
• os Bálcãs
• os confins
• os esponsais (contrato de casamento ou noi-
vado)
• os esposórios (presente de núpcias)
• os Estados Unidos
• os fastos (anais)
• os idos
• os manes (almas)
• os parabéns
• os pêsames
• os picles
• os suspensórios
• os víveres
3. SINTAXE
 
A sintaxe é a parte da Gramática normativa que 
estuda a função dos termos em um período. Para en-
tender melhor o que isso quer dizer, é preciso fazer uma 
distinção entre frase, oração e período. Vejamos: 
Frase: sentença dotada de sentido. 
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Bom dia! 
Até logo! 
Estudo para o concurso!
Oração: frase que se organiza em torno de uma 
forma verbal!
Língua Portuguesa é o máximo!
Período: conjunto de orações. O período pode ser:
• Simples: que possui apenas uma oração (ora-
ção absoluta).
• Composto: que possui mais de uma oração.
• Misto: que possui mais de um processo de 
composição de período. 
A principal parte do estudo da Sintaxe está em 
estudar os termos da oração, ou seja, do período sim-
ples, pois tudo se articula a partir dele. Portanto, vamos 
começar fazendo uma divisão dos termos da oração. 
TERMOS DA ORAÇÃO
Essenciais Integrantes Acessórios
Sujeito Complementos 
Verbais
Adjunto Adno-
minal
Predicado Complemento 
Nominal
Adjunto Adver-
bial
Agente da Pas-
siva
Aposto 
Predicativo do 
Sujeito
Vocativo
Predicativo do 
Objeto
Anote os mais importantes e centralize seus es-
tudos neles!
Sujeito
Termo sobre o qual se declara ou se constata algo. 
Lembre-se de que o sujeito não precisa ser uma pessoa 
ou um ser animado. Como termo da sentença, pode ser 
até mesmo uma oração inteira. Vejamos os tipos de su-
jeito: 
1.Sujeito simples: apenas 1 núcleo.
Substantivo:
 Ex.:Surgiram boatos sobre a crise.
Pronome:
 Ex.: Você precisa de orientação.
Expressão substantivada: 
 Ex.: O falar alheio prejudica a vida.
2. Sujeito Composto: mais de 1 núcleo:
 Ex.: Joelma e Márcia adentraram a sala.
3. Sujeito Oculto: retoma-se pelo verbo.
 Ex.: Pedro saiu cedo, mas não retornou.
Perceba que há uma diferença entre sujeito sin-
tático e sujeito semântico. Estamos trabalhando com 
a classificação sintática do sujeito. O sujeito semântico 
será o referente da frase. 
4. Sujeito indeterminado: comumente nos casos 
a seguir. 
Verbo na 3ª pessoa do plural, sem referente:
 Ex.: Entraram na sala do presidente.
VTI, VL ou VI + SE:
 Ex.: Precisa-se de guerreiros.
 Fica-se feliz na riqueza.
 Vive-se bem no Brasil.
5. Sujeito inexistente: também chamado de ora-
ção sem sujeito, ocorre com verbos impessoais!
Verbo que denota fenômeno natural:
 Ex.: Nevou em Cascavel. 
Verbo “Haver” (empregado no sentido de existir, 
ocorrer ou acontecer):
 Ex.: Havia pessoas estudando.
Verbo “Haver”, “Fazer” ou “Ir” (no sentido de tem-
po transcorrido). 
 Ex.: Faz dez dias que a vi aqui. 
6. Sujeito Oracional: oração subordinada subs-
tantiva subjetiva.
 Ex.: É necessário que você estude.
 Ex.: Convém que façamos essa prova. 
Os casos de sujeito oracional são muito cobrados 
em prova.
Predicado
Definimos predicado como “aquilo que se declara 
ou se constata a respeito do sujeito”. Há três naturezas 
de predicado. 
Verbal: que exige um verbo nocional.
Nominal: que exige um verbo relacional e um 
predicativo.
Verbo-nominal:que exige um verbo nocional e 
um predicativo.
Exemplos:
• O aluno é inteligente. (Predicado Nominal)
• Eu farei a prova. (Predicado Verbal)
• Eu farei a prova entusiasmado. (Predicado 
Verbo-Nominal). 
Termos integrantes
Os termos integrantes auxiliam na estruturação 
das sentenças, preste atenção à relação desses termos 
para com os termos essenciais da oração. 
Verbo
Estamos diante do coração de muitas das aná-
lises que podem ser feitas em uma sentença: o verbo. 
Essa classe de palavras é especial, porque muitas ques-
tões costumam envolver, mesmo que indiretamente, o 
conhecimento a seu respeito. Vejamos a definição: 
• Verbo é a palavra que exprime:
• Ação: correr, jogar, pular.
• Estado: ser, estar, parecer.
• Mudança de estado: ficar, tornar-se.
• Fenômeno natural: chover, ventar, nevar. 
Algo muito importante, no estudo dos verbos, é 
sua classificação. Por isso, vamos ao trabalho!
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Classificação
Relacional: exprime estado ou mudança de esta-
do. Decore a lista com esses verbos. 
• Ser
• Estar
• Continuar
• Andar
• Parecer
• Permanecer
• Ficar
• Tornar-se
Nocional: indica ação ou fenômeno natural. Como 
essa categoria é extensa, o conveniente é dividi-la para 
facilitar a compreensão. 
Intransitivo: não necessita de complemento.
Ex.: Chegar, sair, viver, morrer. 
 A criança nasceu. 
Transitivo: necessita de complemento. A depen-
der do tipo de relação entre o verbo e o complemento, é 
possível fazer ainda mais divisões. Veja: 
• Direto: não necessita de preposição.
Ex.: Comprar, fazer, falar, ouvir, escrever.
• Indireto: necessita de preposição.
Ex.: Crer (em), obedecer (a), necessitar (de)
Bitransitivo: 2 tipos de complemento: um direto e 
um indireto. 
 Ex.: Dar, doar, envolver, pagar. 
Vozes verbais
A noção de voz do verbo está relacionada à ati-
tude que ele exprime. Isso quer dizer que deve ser feita 
uma análise semântica da forma verbal, para poder en-
tender em que voz ela foi aplicada. 
1.Ativa: deve possuir um sujeito agente.
2.Passiva: deve possuir um sujeito paciente.
3.Reflexiva: deve possuir um sujeito ao mesmo 
tempo agente e paciente.
4.Recíproca: deve possuir um verbo que exprima 
ação mútua. 
Voz ativa: foco no sujeito agente. Anote os papéis 
de sujeito agente e afetado!
Ex.: O corretor vende casas.
Eu comprarei aquela casa.
Meu aluno está fazendo uma atividade.
Voz passiva: há dois tipos de voz passiva. A VP 
analítica (maior) e a sintética (menor).
1.Analítica: sujeito paciente + locução verbal + 
agente da passiva. Preste atenção para o fato de 
o verbo auxiliar “ser” entrar na jogada da locução 
verbal. 
Ex.: Casas são vendidas pelo corretor.
 Aquela casa será comprada por mim.
 Uma atividade está sendo feita por meu aluno.
2.Sintética: verbo + se + sujeito paciente. Pres-
te atenção à função da palavra “se” = partícula 
apassivadora / pronome apassivador. 
Ex.: Vendem-se casas.
 Comprar-se-á aquela casa.
 Está-se fazendo uma atividade. 
Voz Reflexiva: nesse caso, o sujeito será o agente 
e o paciente da mesma ação. O pronome “se” será cha-
mado de pronome reflexivo (morfologicamente) e, sin-
taticamente, receberá o nome de objeto direto – pois é a 
função que desempenha na frase.
Ex.: A menina rabiscou-se com a caneta.
Voz Recíproca: nesse caso, o verbo deve exprimir 
uma ação mútua. Obrigatoriamente, haverá mais de um 
elemento envolvido na ação. 
Ex.: Os candidatos se ofenderam no debate. 
Questões
Gabaritadas
(FCC) Transpondo-se para a voz passiva o segmento 
sublinhado na frase os partidários de quem subjuga 
acabam por demonizar a reação do subjugado, ele de-
verá assumir a seguinte forma:
a) acabam demonizando.
b) acabam sendo demonizados.
c) acabará sendo demonizada.
d) acaba por ter sido demonizado.
e) acaba por ser demonizada.
Resposta: E
(FCC) Transpondo-se para a voz passiva o segmento 
sublinhado em É possível que os tempos modernos 
tenham começado a desfavorecer a solução do jeiti-
nho, a forma obtida deverá ser:
a) tenha começado a ser desfavorecida.
b) comecem a desfavorecer.
c) terá começado a ser desfavorecida.
d) comecem a ser desfavorecidos.
e) estão começando a se desfavorecer.
Resposta: A
Tempos e modos verbais
Nessa parte, estudaremos a construção dos tem-
pos e dos modos verbais nas formas de conjugação. É 
importante que você fique atento às desinências (for-
mas que finalizam) os verbos. Facilita enormemente o 
processo de aprendizagem. 
Vamos relembrar a conjugação de alguns verbos. 
Faremos a conjugação da primeira pessoa dos verbos 
“amar”, “vender” e “partir”, a fim de que seja possível 
estudar algumas particularidades da conjugação. 
1.Modo Indicativo: exprime ideia de certeza.
• Presente: amo, vendo, parto.
• Pretérito Perfeito: amei, vendi, parti.
• Pretérito Imperfeito: amava, vendia, partia
• Pretérito Mais-que-perfeito: amara, vende-
ra, partira.
• Futuro do presente: amarei, venderei, parti-
rei.
• Futuro do pretérito: amaria, venderia, parti-
ria. 
2. Modo Subjuntivo: exprime ideia de hipótese.
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• Presente (que): ame, venda, parta.
• Pretérito Imperfeito (se): amasse, vendesse, 
partisse.
• Futuro (quando): amar, vender, partir. 
3. Modo imperativo: exprime ideia de ordem, pe-
dido ou súplica.
Não há primeira pessoa.
Montagem do imperativo: 
AFIRMATIVO
2ª do singular e 2ª do plural –s do final da palavra.
O resto: Presente do Subjuntivo.
NEGATIVO: SEM FRESCURA!
Não + presente do subjuntivo. 
Ex.: verbo falar.
Presente 
do 
Indicativo
Imperativo 
Afirmativo
Presente 
do 
Subjuntivo
Imperativo 
Negativo
Falo - Fale -
Falas Fala tu Fales Não fales 
tu
Fala Fale você Fale Não fale 
você
Falamos Falemos 
nós
Falemos Não fale-
mos nós
Falais Falai vós Faleis Não faleis 
vós
Falam Falem 
vocês
Falem Não falem 
vocês
Formas nominais do verbo
São formas que fazem o verbo parecer algo do 
grupo nominal. Vejamos suas terminações e seus sen-
tidos.
Infinitivo: terminados em –R. Exemplo: amar, 
vender, partir.
Gerúndio: terminados em –NDO. Exemplo: aman-
do, vendendo, partindo.
Particípio: terminados em –ADO ou –IDO: amado, 
vendido, partido.
Complementos verbais
Objeto direto: termo que completa o sentido de 
um verbo e não necessita de preposição.
Ex.: Alguém cortou a árvore.
Maria disse que faria a prova. (Complemento Ver-
bal Oracional)
Objeto indireto: termo que completa um VTI.
Ex.: O aluno necessita de explicações.
Complemento nominal
Termo que completa o sentido de um substan-
tivo, de um adjetivo ou de um advérbio! Fique de olho 
aberto para o fato de que o complemento nominal é um 
termo de natureza indireta, ou seja, ele é preposiciona-
do ou expresso por um termo que (em essência) possui 
uma preposição:
• O acesso à água é difícil naquele lugar.
• Josué estava consciente da vitória.
• O professor agiu contrariamente ao espera-
do.
Agente da passiva
Termo ao qual se atribui a ação da voz passiva 
analítica (lembre-se da estrutura da voz passiva ana-
lítica):
O discurso foi proferido pelo orador. (Perceba que 
é o orador que pratica a ação expressa pelo verbo apas-
sivado)
Predicativo do sujeito
Termo que pertence ao predicado, mas que quali-
fica o sujeito. É um tipo de caracterização que se faz do 
sujeito. 
Ex.: O aluno está animado.
 Eu fiz a prova empolgado.
Termos acessórios
Os termos acessórios são aqueles que aumentam 
a informação ou a especificidade a respeito de algum 
referente frasal. Isso quer dizer que, estruturalmente, 
eles não são “essenciais” (que obviedade!). Se a banca 
quiser retirar o termo acessório, o que muda, em regra, 
é o sentido. Vejamos quais são esses termos:Adjunto adnominal
Termo que particulariza o núcleo de uma expres-
são nominal. Usualmente, artigos, pronomes, adjetivos, 
locuções adjetivas e numerais costumam desempe-
nhar essa função. 
• O aluno fez uma prova fácil.
• O aluno do curso fez aquela prova.
• Três alunos farão a minha prova. 
Adjunto adverbial
Termo que imprime circunstância sobre verbo, 
adjetivo ou advérbio. Na verdade, é o nome sintático do 
advérbio ou da locução adverbial. 
Com afinco, o candidato estudou Gramática por 
dias. (Modo / Tempo)
Ex.: Amanhã será o grande dia! (Tempo)
Aposto
Termo que explica, resume, especifica, enumera 
ou distribui um referente – com o qual estabelece iden-
tificação semântica.
• Explicativo:
José de Alencar, romancista brasileiro, escreveu 
“Lucíola”.
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• Resumitivo:
Jonas perdeu o carro, a casa, a família, tudo.
• Especificativo:
O jogador Marco Manco fez o comentário.
• Enumerativo:
Busco duas coisas na vida: sucesso e felicidade.
• Distributivo: 
Os alunos chegaram ao local: Márcio, primeiro; 
Juca, depois.
• Oracional: também chamado de Oração Su-
bordinada Substantiva Apositiva. 
Desejo apenas isto: que você aprenda Língua 
Portuguesa.
Vocativo
Trata-se de uma interpelação que indica o inter-
locutor, ou seja, indica com quem se fala.
• Meu amigo, chegou a hora de estudar!
Predicativo do objeto
Qualificação do objeto que é atribuída pelo sujeito 
da sentença.
• Os alunos chamaram o professor de idiota. 
(Perceba que são os alunos – sujeito – que 
atribuem essa característica ao professor – 
objeto)
Questões
Gabaritadas
(FCC) ... o culto que a aristocracia do seu país dedicava 
a tudo o que era francês... 
O segmento que possui a mesma função sintática do 
grifado acima está também grifado em:
a) ... a morfologia e a sintaxe alemãs teriam afinidades 
com as gregas. 
b) ... a afirmação é geralmente atribuída a Heidegger, 
filósofo cujo tema precípuo é o ser. 
c) Estranho é que haja franceses ou brasileiros... 
d) O latim foi a língua da filosofia e da ciência na 
Europa... 
e) ... a superficialidade que atribui ao pensamento oci-
dental moderno... 
Resposta: C
(FCC) Donos de uma capacidade de orientação nas 
brenhas selvagens [...], sabiam os paulistas como... 
O segmento em destaque na frase acima exerce a 
mesma função sintática que o elemento grifado em: 
a) Nas expedições breves serviam de balizas ou mos-
tradores para a volta.
b) Às estreitas veredas e atalhos [...], nada acrescen-
tariam aqueles de considerável...
c) Só a um olhar muito exercitado seria perceptível o 
sinal.
d) Uma sequência de tais galhos, em qualquer flores-
ta, podia significar uma pista.
e) Alguns mapas e textos do século XVII apresentam-
-nos a vila de São Paulo como centro...
Resposta: D
(FCC) ...a pintura se torna também o registro da mu-
dança cromática da paisagem com o passar das horas. 
O elemento em destaque acima possui a mesma fun-
ção sintática que o grifado em:
a) Nenhum artista quer fazer o que já fizeram... 
b) Nada me alegra mais do que deparar com uma obra 
de arte... 
c) ...o surgimento do novo é inerente à própria criação 
artística. 
d) ...que facilitaram a ida das pessoas ao campo... 
e) ...houve momentos em que a necessidade do novo 
levou a um salto qualitativo. 
Resposta: A
4. ACENTUAÇÃO GRÁFICA
 
O conteúdo de acentuação está pautado em al-
guns princípios que o antecedem e se relacionam com a 
própria estrutura das palavras. Esses antecedentes são 
a prosódia e os encontros vocálicos.
Antecedentes:
Prosódia: distribuição da sílaba tônica na pro-
núncia da palavra.
Oxítonas (última sílaba tônica): cajá, fubá, rapé.
Paroxítonas (penúltima sílaba tônica): imagem, 
casa, carro.
Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica): 
cadavérico, esquelético, mágico.
Encontros vocálicos:
Hiato: separação do encontro vocálico. Piano; 
saúva.
Ditongo: encontro vocálico (semivogal + vogal / 
vogal + semivogal) que não se separa. Céu, chapéu.
Tritongo: encontro vocálico que não se separa 
(semivogal + vogal + semivogal) Uruguai, Paraguai.
Regras de acentuação
1. Proparoxítonas: todas são acentuadas:
Teleférico, hipotético, amazônico. 
2. Paroxítonas: devemos observar duas regras 
aqui:
a) Não são acentuadas as terminadas em: a, e, o, 
m (seguidos ou não de s).
Cama, chefe, bolo, imagem.
b) São acentuadas as terminadas em: r, n, l, x, ps, 
us, i(s), om(ons), um(uns), ã(s), ão(s) e ditongos:
Caráter, hífen, tórax, bíceps, próprio.
3. Oxítonas: são acentuadas as terminadas em:
• A(s): fará, maracujás.
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• E(s): sopé, jacaré.
• O(s): cipó, abricó.
• Em, Ens: também, parabéns.
4. Monossílabos tônicos: são acentuados os ter-
minados em:
• A(s): lá, já, cá, má.
• E(s): pé, ré, Sé.
• O(s): pó, dó, mó, só. 
5. Acentuação de Hiatos: são acentuadas as letras 
“i” e “u” – sozinhas ou seguidas de s, quando formarem 
hiato na palavra. 
• Saúde, saúva, egoísta,
Obs.: não são acentuados os hiatos dessa nature-
za 
Seguidos de nh: tainha, bainha.
Paroxítonos antecedidos de ditongo: Bocaiuva, 
feiura.
Com “i” ou “u” duplicados: vadiice, uuçango.
Observação da observação: se a palavra tiver es-
sas letras duplicas; mas for proparoxítona, o acento 
ainda vai ocorrer. É o caso de “friíssimo”. 
6. Ditongos abertos: eu, ei, oi. Preste atenção, por-
que essa regra mudou eu função do Novo Acordo Or-
tográfico. Agora, são acentuados os ditongos abertos 
quando forem: 
• Oxítonos: chapéu, tonéis, lençóis.
• Monossilábicos: céu, rói, réis.
7. Formas verbais com hífen: deve-se pensar em 
cada parte da palavra separadamente, como se possu-
ísse um padrão tonal para cada pedaço (antes e depois 
do hífen):
• Convencê-lo.
• Dizer-lhe.
• Aplicá-la-íamos.
8. Verbos “TER” e “VIR”: quando empregados na 
3ª pessoa do singular (Presente do Indicativo), não re-
cebem acento.
Quando na 3ª do plural (Presente do Indicativo), 
recebem o acento circunflexo.
• Ele tem, ele vem.
• Eles têm, eles vêm. 
9. Derivados de “TER” e “VIR” empregados na 3ª 
pessoa do singular: devem ser grafados com acento 
agudo.
• Ele mantém / Ele convém.
• Empregados na 3ª pessoa do plural: devem 
ser grafados com acento circunflexo.
• Eles mantêm / Eles convêm. 
10. Acentos diferenciais: são empregado para dis-
tinguir palavras. 
- Alguns permanecem: 
• Pôr / Por
• Pôde / Pode
• Fôrma / Forma
11. Outros desaparecem em função do Novo Acor-
do Ortográfico: 
• Pelo: antigamente havia a forma “pêlo”.
• Pera: antigamente havia a forma “pêra”.
• Polo: antigamente havia a forma “pólo”.
• Para: antigamente havia a forma “pára”.
Alterações do Novo Acordo Ortográfico
Não são acentuados ditongos abertos paroxíto-
nos:
• Ideia, jiboia, boia, assembleia.
• OO / EE paroxítonos não recebem mais acen-
to:
• Voo, enjoo, veem, leem.
Trema: não é mais eV’mpregado em palavras da Língua 
Portuguesa.
• Tranquilo, equidade, sanguíneo.
 
Questões
Gabaritadas
(CESPE) O emprego de acento gráfico em “água”, 
“distância” e “primário” justifica-se pela mesma re-
gra de acentuação.
( ) Certo ( ) Errado
Resposta: certo.
(IESES) O acento diferencial é usado para diferenciar 
palavras homógrafas. Esse tipo de acento ocorre em 
qual das alternativas? Assinale-a.
a) Amém.
b) Sábia.
c) Pôde.
d) Pública.
Resposta: C
(FCC) Recebem acento gráfico pela mesma razão que 
o justifica na palavra obediência:
a) provisória e princípio.
b) caráter e público.
c) ordinárias e ninguém.
d) ignorância e só.
e) além e monetário.
Resposta: A
5. CONCORDÂNCIA VERBAL E 
NOMINAL 
 
Conceituação
“Concordar”, de uma maneira geral, significa mo-
dificar as palavras de modo de elas se relacionem

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