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ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA – EaD QUÍMICA ORGÂNICA Aula 1 VERSÃO:01 ATIVIDADE DE AULA PRÁTICA: QUÍMICA ORGÂNICA (ORIENTAÇÕES PARA A EXECUÇÃO DA ATIVIDADE): ORIENTAÇÕES GERAIS: · O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e · concisa; · O relatório pode conter mais de 01 (uma) lauda por tema; · Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); · Tamanho: 12; Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; · Espaçamento entre linhas: simples; · Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). · Você deve gravar o vídeo (onde você aparece na imagem) realizando os experimentos e inserir na atividade. TEMA DE AULA: Preparação de sabão sódio 1 - Etapa experimental: 1. Pesar 15 g de NaOH. E dissolver em 20 mL de água. 2. Pesar 50 g de óleo novo (verificar a origem do óleo) 3. Aquecer brandamente o óleo 4. Juntar ao óleo, em pequenas porções, a solução de NaOH, sempre agitando e esperando que termine a reação de cada porção para juntar uma nova. CUIDADO PODE ESPIRRAR. 5. Após ter juntado toda solução de NaOH, continuar o aquecimento por mais 5 minutos. 6. Desligar o fogo. Colocar o sabão formado em outro recipiente e 7. Deixar o sabão formado para resfriamento e após retirá-lo do recipiente. 8. Lavar as mãos com um pedaço do sabão obtido Resultados e perguntas a serem respondidas: 1. Colocar aproximadamente 2 g do sabão obtido e juntar 100 mL de água. Aquecer até a ebulição. Deixar esfriar a mistura. O sabão de sódio foi solúvel em água? Por quê? 2. Qual a fórmula molecular de cada reagente? R- 3. Identifique a composição do óleo que foi utilizado e quais grupos orgânicos presentes no óleo R - Gorduras Trans, 0g, **. Gorduras monoinsaturadas, 3,2g, **. Gorduras poliinsaturadas, 6,7g, **. Ômega 3 (ácido linolênico), 0,7g, **. Ômega 6 (ácido linolêico). Informação retirada da embalagem do produto. 4. Qual a reação química que aconteceu? R – Sua reação (NaOH) com o óleo de cozinha vai transformar esses dois ingredientes em outros produtos, que são o próprio sabão caseiro e a glicerina. Quimicamente, a reação que ocorre nessa receita é chamada de reação de saponificação. A base (soda cáustica) reage com os triglicerídeos (tri ésteres) que formam os óleos e, como produtos, os glicerol (glicerina) e sais de ácidos graxos que são as moléculas responsáveis pela limpeza. Óleo ou gordura + base ⟶ glicerol + sabão. (https://brasilescola.uol.com.br/quimica/reciclagem-oleo-cozinha-usado.htm) 5. Calcule o número de mols de cada reagente (estimar que no óleo utilizado existe 100% de apenas 1 tipo de composto orgânico) e o NaOH de acordo com a pureza fornecida pelo fabricante. Considere algumas aproximações nesse calculo 6. Com os dados obtidos, qual o reagente em excesso? O óleo ou o hidróxido de sódio? 2 - Etapa experimental: 1. Pesar 15 g de NaOH. E dissolver em 20 mL de água. 2. Pesar e peneirar 50 g de óleo usado 3. Aquecer brandamente o óleo. 4. Juntar ao óleo, em pequenas porções, a solução de NaOH, sempre agitando e esperando que termine a reação de cada porção para juntar uma nova. CUIDADO PODE ESPIRRAR. 5. Após ter juntado toda solução de NaOH, continuar o aquecimento por mais 5 minutos. 6. Desligar o fogo. Colocar o sabão formado em outro recipiente e 7. Deixar o sabão formado para resfriamento e após retirá-lo do recipiente. 8. Lavar as mãos com um pedaço do sabão obtido Resultados e perguntas a serem respondidas: 1. Quais as principais diferenças entre o sabão feito de óleo usado e o sabão de óleo novo que foram percebidas? 2. Explique como pode facilitar o impacto da utilização de óleo usado na fabricação de sabão. R- O óleo de cozinha é um líquido usado principalmente para fritar alimentos em uma grande quantidade. Infelizmente, em muitos casos, esse óleo de cozinha usado em residências, bares e restaurantes acaba sendo jogado no ralo da pia ou mesmo nos vasos sanitários. Outras pessoas já preferem colocá-lo em algum recipiente vedado e descartá-lo com o lixo orgânico comum. Entretanto, todos esses métodos de descarte do óleo de cozinha usado são meios de contaminação do meio ambiente, podendo poluir as águas, o solo e até mesmo a atmosfera. Veja quais são os prejuízos econômicos e ambientais quando o consumidor não é consciente e despeja indevidamente o óleo de cozinha usado na rede de esgoto ou nos lixões: Ao ser despejado na pia ou no vaso sanitário, o óleo usado passa pelos canos da rede de esgoto e fica retido em forma de gordura. Isso é ruim porque atrai pragas que podem causar várias doenças, tais como leptospirose, febre tifoide, cólera, salmonelose, hepatites, esquistossomose, amebíase e giardíase. Essas doenças podem ser transmitidas para humanos e animais. Além disso, esse óleo encrustado nos encanamentos dificulta a passagem das águas pluviais e causa o extravasamento de água na rede de esgoto e o seu entupimento, levando ao mau funcionamento das estações de tratamento. Por essa razão, faz-se necessário o uso de produtos químicos poluentes para desentupir essas instalações, o que leva à mais poluição e a mais gastos econômicos. Esse esgoto contaminado com o descarte do óleo de cozinha usado chega às Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), que irão separá-lo da água e tratá-lo para que a água possa ser novamente despejada nos mananciais, como rios e lagos. No entanto, esse tratamento realizado nas ETEs não é feito com o esgoto total, mas apenas com cerca de 68%, o que significa que o óleo acaba chegando aos mananciais aquáticos. Além disso, o custo desse tratamento é alto, correspondendo a cerca de 20% do custo com o tratamento do esgoto. Visto que o óleo é menos denso que a água, ele fica na superfície dos rios e lagos, impedindo a entrada de luz e oxigênio. Isso causa a morte de várias espécies aquáticas, como o fitoplâncton (algas microscópicas que vivem em rios e mares e que produzem oxigênio) que depende da luz para desenvolver-se e sobreviver. Isso pode trazer consequências sérias, pois o fitoplâncton está na base da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos, servindo de alimento para organismos maiores que também poderão morrer. Além disso, acredita-se que eles produzam cerca de 98% do oxigênio da atmosfera terrestre. O descarte do óleo de cozinha usado não deve ser feito no ralo da pia, no vaso sanitário e nem com o lixo orgânico, pois esses destinos incorretos levam à contaminação dos mananciais aquáticos, do solo e da atmosfera. Essa reciclagem do óleo de cozinha usado pode ser feita em casa mesmo ou podemos levá-lo para postos de coleta que os destinarão a associações e empresas que farão a sua reciclagem. Em casa, podemos fazer essa reciclagem por meio da fabricação de sabão. São inúmeras as possibilidades de uso para um produto que seria descartado e de forma mais complicada que apenas jogar fora, é logicamente sustentado também pela parte financeira que, reutilizar qualquer produto é muito viável tanto para a natureza como para quem faz uso do produto. 3. Pesquise sobre o conceito de sustentabilidade e como a produção de sabão a partir de óleo usado pode ser aplicada. Entre as formas de reciclagem do óleo de cozinha usado, a mais importante é a produção de biodiesel. O biodiesel é um biocombustível produzido a partir de reações de esterificação ou transesterificação de óleos vegetais ou animais (novos ou usados) que serve como um substituto do óleo diesel, sendo renovável, biodegradável e menos poluente. O óleo usado é formado por triglicerídeos, que são lipídios formados pela união de uma molécula de glicerina com três ácidos graxos (triésteres). Assim, esses compostos possuem cadeias carbônicas muito grandes. Por isso, o óleo de cozinha, depois de limpo e desumidificado, é posto para reagir com álcoois na presença de um catalisador apropriado. No final do processo, cada cadeia de ácido graxo é desligada da glicerina e cada uma dá origem a uma molécula de biodiesel, que possui características físico-químicassemelhantes às do diesel. A reciclagem do óleo de cozinha usado produz biodiesel Além disso, a reciclagem do óleo de cozinha usado pode produzir também massa de vidraceiro, ração animal, resinas para tintas, adesivos e outros produtos. Por Jennifer Fogaça Graduada em Química
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