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Livro-Texto - Unidade IV (1) auditorias e fraudes

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82
Unidade IV
Unidade IV
Nesta unidade serão abordadas três esferas de relevância na investigação de fraudes: a importância 
do código de ética e dos valores institucionais que garantem um ambiente sadio e adequado às 
boas práticas empresariais. Também serão exibidas as melhores técnicas vinculadas às atividades 
de investigação de fraudes corporativas, com conceitos importantes de cada prática abordada. 
E, para finalizar, conheceremos os conceitos e princípios da governança corporativa e do compliance, 
atividades que estão cada vez mais difundidas nas organizações modernas e que se constituem em 
portos seguros de uma boa administração.
 Observação
Leia com cuidado todos os textos e artigos indicados nas seções 
complementares. A área de gestão e, em especial, a área de gestão da 
segurança privada exigem estudos aprofundados e detalhados em cada 
área de atuação.
7 CÓDIGO DE ÉTICA E DE VALORES INSTITUCIONAIS
O Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa ([s.d.]), em sua versão digital, define o 
vocábulo “ética” da seguinte maneira:
 
FILOSOFIA
1 Ramo da filosofia que tem por objetivo refletir sobre a essência dos 
princípios, valores e problemas fundamentais da moral, tais como a finalidade 
e o sentido da vida humana, a natureza do bem e do mal, os fundamentos 
da obrigação e do dever, tendo como base as normas consideradas 
universalmente válidas e que norteiam o comportamento humano.
1 POR EXT Conjunto de princípios, valores e normas morais e de conduta 
de um indivíduo ou de grupo social ou de uma sociedade: Parece que não 
há mais ética na política.
EXPRESSÕES
Ética médica, FILOS, MED: conjunto das regras de conduta moral e 
deontológica que norteia os profissionais da saúde.
83
AUDITORIA E INVESTIGAÇÕES SOBRE FRAUDES
Ética profissional, FILOS: a que abrange todos os setores profissionais da 
sociedade industrializada e tem por objetivo interrogar mais amplamente 
o papel social da profissão, sua responsabilidade, sua função, e sua atitude 
frente a riscos e ao meio ambiente.
ETIMOLOGIA
gr ethike.
Em temos mais sintéticos, pode-se definir “ética” como um vocábulo relacionado à conduta, ao 
modo de se conduzir. As expressões “ética médica” e “ética profissional” exibem de forma objetiva 
tais definições.
O código de ética de uma organização deve ser desenvolvido baseado em valores que precisam ser 
praticados por seus integrantes. A Legal, Ethics & Compliance (2019) define os principais objetivos do 
código de conduta ética no trabalho:
 
• guiar as pessoas sobre a forma correta de agir;
• melhorar o relacionamento e o clima organizacional;
• criar e aumentar a vantagem competitiva de maneira saudável;
• elevar a produtividade e a qualidade das entregas;
• integrar gestores e equipes;
• fortalecer a imagem e consolidar a marca no mercado;
• ter transparência nas negociações com fornecedores;
• atrair, encantar e reter os clientes com práticas éticas.
 Lembrete
O código de ética de uma organização deve ser desenvolvido baseado 
em valores que precisam ser praticados por seus integrantes.
Em relação aos itens elencados anteriormente, observe-se:
• Forma correta de agir: tem a ver com os preceitos éticos e morais. O objetivo é fazer com 
que as pessoas possam agir dentro dos regramentos internos e externos, não se envolvam em 
ilícitos e preservem a empresa de comportamentos criminosos.
84
Unidade IV
• Clima organizacional: é a percepção a respeito da organização. O clima organizacional 
retroalimenta valores como a confiança e o respeito pela empresa. Gomes (2002, p. 96) 
estabelece que:
 
as organizações tendem a atrair e manter pessoas que se ajustam a seu 
clima, de forma que seus padrões sejam, até certo ponto, perpetuados. 
Portanto, o clima organizacional é, segundo os autores, o “meio ambiente 
psicológico” da organização.
Há pesquisas específicas para avaliar o clima organizacional da empresa de modo que a 
administração possa estabelecer critérios a fim de manter o que está sendo praticado de forma 
correta e corrigir eventuais erros.
• Vantagem competitiva: o grande objetivo das organizações é possuir vantagem competitiva 
em relação aos concorrentes. Ela consiste em fazer o melhor possível, com os recursos disponíveis 
e que o resultado atenda às necessidades e aos desejos dos clientes. As empresas que fabricam 
produtos, para serem competitivas, precisam disponibilizar qualidade a um preço que os clientes 
possam e queiram pagar. Mas tudo isso precisa estar vinculado a padrões éticos adequados 
que respeitem tanto os regramentos internos da organização quanto a legislação que protege 
o consumidor.
• Produtividade e qualidade: conceitos vinculados ao item anterior. A produtividade e a 
qualidade otimizam a vantagem competitiva das organizações. Essa busca é constante em 
todos os níveis da empresa e especialmente determinada pelo nível estratégico.
• Integração entre gestores e equipe: as lideranças interagem constantemente com os liderados. 
Mas tal relação deve ser permeada de confiança e respeito a todos os princípios institucionais.
• Imagem no mercado: é a consequência de uma empresa norteada por padrões éticos e valores 
institucionais baseados em boas práticas.
• Transparência nas negociações: trata-se da transmissão de conceitos e condições de forma 
clara a quaisquer fornecedores e clientes, ou ainda, a todos que se relacionam de qualquer 
modo com a organização.
• Práticas éticas: elas devem fundamentar todas as atividades da organização e permear os níveis 
estratégico, tático e operacional. Tais práticas precisam ser sempre lembradas e estimuladas.
 Observação
A ética organizacional é fruto de um trabalho contínuo, bem 
estruturado e que é difundido e apoiado por toda a organização. Ela 
inclui as seguintes preocupações:
85
AUDITORIA E INVESTIGAÇÕES SOBRE FRAUDES
• O nível estratégico deve estar extremamente comprometido com os 
padrões éticos da organização.
• O nível tático (diretores de departamento, gerentes, supervisores 
e encarregados) precisar estar comprometido, pois sua atuação é 
modelo constante de exemplo para o nível operacional.
• O nível operacional necessita ser constantemente motivado. Atitudes 
éticas e comprometidas com as boas práticas organizacionais têm 
de ser estimuladas e, até, premiadas.
A complexidade das organizações e o contexto da vida moderna exige cada vez mais posturas 
éticas, até para que a empresa tenha elementos para sobreviver. A ética advém de cada funcionário 
ou é o resultado de atitudes que possam ser apreendidas?
 
Há muito tempo a humanidade tem se perguntado se a ética é intrínseca, 
ou seja, está em seu interior, ou extrínseca, que é aprendida por convenções 
ou normas sociais. Pode-se dizer que “agir com ética” é aquilo que se 
faz sem expectadores que não causará constrangimentos em público. A 
consciência ética é um tema muito amplo e, na área profissional, com o 
aumento da complexidade nos negócios, o mundo corporativo exige, cada 
vez mais, o exercício dos deveres éticos (OLIVEIRA; OLIVEIRA, 2019, p. 510).
De qualquer forma, estimular procedimentos e atitudes éticas através de campanhas periódicas 
de conscientização, de cursos internos e de materiais sobre o tema permite uma retroalimentação 
constante aos integrantes da organização.
Formular um código de ética depende das especificidades da organização e de fatores como o tipo 
de segmento em que ela atua. Uma base comum é o compromisso com as boas práticas, que tem a ver 
com o cumprimento de todas as regras internas e externas (leis).
Por exemplo, a Livraria Saraiva tem como princípios éticos:
Nossa atuação empresarial, conduta profissional e social são pautadas 
em um conjunto de princípios que fortalecem a relação entre a Saraiva 
e seus clientes, fornecedores, acionistas e colaboradores. Dentre esses 
princípios, destacam-se:
I - Respeito, como pilar de todos os relacionamentos;
II - Cumprimento das determinações legais;
86
Unidade IV
III - Contribuição para a sociedade através dodesenvolvimento de produtos 
e prática de serviços que colaboram para o avanço educacional/cultural 
do país;
IV - Responsabilidade na construção e preservação do patrimônio da empresa, 
garantindo à comunidade, colaboradores e acionistas os benefícios que possam 
resultar de sua boa gestão;
V - Compromisso para com a preservação do meio ambiente, seja pelo 
cumprimento da legislação ambiental, seja pela conscientização de seus 
colaboradores, por meio de programas internos (SARAIVA, 2018).
 Saiba mais
Para compreender o código de ética em sua integralidade, leia:
SARAIVA. Código de ética. São Paulo: Saraiva, 2018.
Figura 17 – Ética nas organizações
A figura anterior é representativa da importância da ética nas organizações. O nível estratégico 
precisa também monitorar o estabelecimento de princípios de boas práticas, e não só exigir que os outros 
façam ou pratiquem. Além disso, a condição de adotar uma postura sempre ética é personalíssima:
 
Ser e manter-se um profissional ético não é fácil de administrar, 
principalmente para nós brasileiros que fomos criados sob a ética da lei de 
Gerson, do jeitinho, da vantagem acima de tudo. Socialmente aprendemos 
87
AUDITORIA E INVESTIGAÇÕES SOBRE FRAUDES
que é preciso fazer o correto, mas na informalidade impera a ideia de 
que não há nada de errado em levar vantagem. Há corruptos em outros 
lugares do mundo, mas no Brasil pequenos delitos são apoiados e até 
elogiados por amigos e pela família (JORDÃO, 2010).
Qual a importância de o investigador de fraudes conhecer bem os parâmetros éticos da organização? 
Quanto mais a empresa e seus stakeholders seguirem padrões éticos, menos possibilidades de 
fraudes ocorrerão. E o investigador, na função de observador que certamente precisa manter, deve 
compreender que atitudes não éticas ou pouco éticas, mesmo que não se constituam em ilícitos, 
podem indicar a predisposição para o cometimento de fraudes.
 
A abordagem ética continuada é uma apólice de seguro. Ela oportuniza 
mitigar as piores consequências, ajudando a evitar” acidentes”, 
aumentando a conscientização sobre a conduta desejada e realizada. Por 
isso, as pessoas, desde os tempos mais remotos, têm lutado por agir de 
maneira consistente, com o que a sociedade e os indivíduos geralmente 
pensam ser “bons valores”.
O comportamento ético tem reflexos diretos na conduta e tende a ser 
“bom” para qualquer atividade, seja familiar, seja na saúde, no contato 
com os filhos, seja no trabalho, no ambiente acadêmico e com os amigos. A 
conduta que segue os preceitos éticos favorece o respeito pelos princípios 
morais fundamentais que incluem honestidade, justiça, igualdade, 
dignidade, diversidade e direitos individuais (BRITES, 2020).
Por tudo o quanto aqui tratado, seguem recomendações básicas que ajudam a prevenir de forma 
efetiva os ambientes contaminados por fraudes nas organizações:
• O nível estratégico deve recomendar programas contínuos de institucionalização de boas 
práticas na organização, em consonância com a ética.
• Os funcionários, sejam do nível tático, sejam do operacional, devem ter apoio no caso de 
necessitarem rever padrões de comportamento e, até mesmo, decisões que depois de tomadas 
sejam interpretadas como antiéticas.
• Os funcionários devem ter exemplos práticos de situações em que prevaleçam os princípios 
éticos, mesmo em prejuízo de vantagens pessoais ou corporativas.
• O nível estratégico deve ser o grande fomento de tais comportamentos. De nada adianta a 
empresa estar conformada em normas de boas práticas se vierem maus exemplos dos seus 
níveis mais altos.
88
Unidade IV
 Saiba mais
A fim de se aprofundar nos conceitos estudados em cada um dos 
capítulos, o gestor necessita ler os seguintes artigos:
GOMES, F. R. Clima organizacional: um estudo em uma empresa de 
telecomunicações. Revista de Administração de Empresas (RAE), v. 42, n. 2, 
p. 95-103, abr./jun. 2002. Disponível em: https://bit.ly/3ljVcoh. Acesso em: 
11 mar. 2021.
OLIVEIRA, D.; CARVALHO, R. J.; ROSA, A. C. M. Clima organizacional: 
fator de satisfação no trabalho e resultados eficazes na organização. In: 
SIMPÓSIO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO E TECNOLOGIA (SEGET), 9., 2012, 
Resende. Anais […]. Resende: Faculdades Dom Bosco, 2012. Disponível 
em: https://bit.ly/3bSNJK9. Acesso em: 11 mar. 2021.
SILVA, F. S. et al. Influência do clima organizacional na motivação de 
funcionários em uma empresa prestadora de serviços públicos. Revista 
Latino-Americana de Inovação e Engenharia de Produção, v. 5, n. 7, 
p. 80-100, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3vuAbvZ. Acesso em: 
11 mar. 2021.
A ética pode ter enfrentamentos específicos, também conhecidos 
como dilemas éticos. O artigo a seguir propicia ao estudante uma reflexão 
importante a respeito desse tema:
BRITES, E. E. Dilemas éticos e a possibilidade do desvio de conduta. 
Revista Jus Navigandi, Teresina, ano 25, n. 6215, jul. 2020. Disponível em: 
https://bit.ly/3qFhwKo. Acesso em: 11 mar. 2021.
7.1 Técnicas de investigação empresarial
A investigação no âmbito da corporação precisa se fundamentar na ética, em procedimentos 
claros e estar baseada em critérios que não violem quaisquer direitos civis ou trabalhistas dos 
investigados. Mas a organização tem o direito de rastrear e esclarecer episódios ou ações que possam 
prejudicá-la. Os prejuízos que a organização pode ter ocorrem nas esferas econômico-financeira 
e de imagem.
A investigação corporativa é importante e garante credibilidade à instituição:
 
Dentre as medidas necessárias à caracterização de um efetivo programa 
de cumprimento normativo, encontra-se o desenvolvimento, pela 
empresa, de investigações internas voltadas ao esclarecimento de fatos 
89
AUDITORIA E INVESTIGAÇÕES SOBRE FRAUDES
delitivos ocorridos no âmbito da corporação, em situação preponderante 
de colaboração com as autoridades da persecução, mediante o posterior 
compartilhamento das provas ali produzidas (LEITE FILHO, 2017, p. 16).
O ideal é que seja formada uma equipe de investigação ou de auditoria em que vários componentes 
possam participar e contribuir. Se a organização possuir um setor específico de compliance, a 
montagem de uma equipe para esse fim é mais fácil. Caso contrário, o responsável pela investigação 
corporativa pode montar uma equipe, considerando as vertentes mais importantes da empresa, como 
representantes da alta direção, das áreas administrativa, operacional, de recursos humanos e jurídica. 
Obviamente o número de componentes e a representação de cada departamento citado depende 
muito do tamanho da organização e do número de funcionários.
 Lembrete
A investigação no âmbito da corporação precisa se fundamentar na 
ética, em procedimentos claros, e estar baseada em critérios que não 
violem quaisquer direitos civis ou trabalhistas dos investigados.
Os investigadores corporativos possuem alguns instrumentos que podem ajudar no esclarecimento 
de fatos nebulosos e ensejar fraudes. A seguir, constam algumas ferramentas úteis:
• Câmeras de videomonitoramento: são instrumentos importantes, pois permitem:
— Acompanhar quem entra e quem sai da empresa, seja veículos, seja pessoas ou cargas de 
diversas espécies, inclusive caixas, envelopes e outras correspondências.
— Observar o tráfego de veículos nos locais internos da organização (estacionamentos 
privativos e públicos, áreas de circulação) e permite, também, que seja acompanhado o fluxo 
de pessoas no interior das diversas seções da empresa.
É importante observarmos que as imagens geradas pelo videomonitoramento são protegidas por 
lei e não podem ser divulgadas de forma indiscriminada. O artigo 5º da Constituição Federal (BRASIL, 
1988) estabelece vários direitos do cidadão e, especialmente no inciso X: “são invioláveis a intimidade, 
a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material 
ou moral decorrente de sua violação”. Portanto, todas as imagens devem ser protegidas e somente 
utilizadas criteriosamente, sem divulgaçãopública e apenas para subsidiar investigações. O projeto de 
Lei n. 6.839/2017, do deputado federal Nivaldo Albuquerque – PRP/AL, que já foi aprovado na Câmara 
dos Deputados, estabelece que os locais que abrigam câmeras de videomonitoramento contenham a 
informação “O ambiente está sendo filmado. As imagens gravadas são confidenciais e protegidas, nos 
termos da lei” (BRASIL, 2017).
90
Unidade IV
Verifica-se, ainda, que as instâncias municipal ou estadual podem estabelecer leis específicas. Por 
exemplo, no município de São Paulo, há a Lei n. 13.541, de 24 de Março de 2003, que estabelece (SÃO 
PAULO, 2003):
 
Art. 1º - Nos locais, internos ou externos, controlados por câmeras de 
vídeo, deverão ser afixadas placas com os seguintes dizeres:
“O ambiente está sendo filmado. As imagens gravadas são confidenciais e 
protegidas, nos termos da lei”.
Parágrafo único - As placas de que trata o “caput” deste artigo deverão ser 
legíveis e colocadas em locais de fácil visualização dos pontos de entrada 
e saída dos ambientes controlados.
Art. 2º - O não cumprimento do disposto nesta lei acarretará a aplicação de 
multa de R$ 100,00 (cem reais), por ambiente controlado, que será dobrada 
a cada período de 60 (sessenta) dias, se a irregularidade não for sanada.
Parágrafo único - O valor da multa de que trata este artigo será atualizado 
anualmente pela variação do Índice de Preço ao Consumidor Amplo – 
IPCA, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 
acumulada no exercício anterior, sendo que, no caso de extinção deste 
índice, será adotado outro, criado por legislação federal e que reflita a 
perda do poder aquisitivo da moeda.
Atente-se ao fato de que se trata do mesmo texto utilizado no projeto de Lei Federal, já aprovado 
na Câmera dos Deputados. É importante verificar no local da organização se há legislação específica na 
utilização de câmeras para videomonitoramento.
Outros procedimentos comuns de investigação são citados por Castro e Cajazeira (2018, p. 8):
• Identificação e revisão de documentos: o trabalho investigativo requer paciência e método. 
Muitas vezes, a revisão cuidadosa de documentos permite descobrir fraudes. Por exemplo, 
lançamentos frequentes de determinado item em estoque: todos os dias há atualização entre 
os itens que entram e que saem. Um erro de lançamento em certo dia pode influir na apuração 
dos itens estocados vários dias depois.
• Pesquisa eletrônica dos recursos da empresa: o pessoal de TI pode fornecer recursos e 
ferramentas adequados para busca de dados e informações na massa documental da organização 
produzida por meio digital.
• Entrevistas: elas ajudam a esclarecer aspectos operacionais ou outros explicitados nos 
documentos pesquisados, em que foram perpetrados ou testemunhados por funcionários ou 
outros stakeholders. As entrevistas devem ser conduzidas de forma respeitosa, embora incisiva, 
91
AUDITORIA E INVESTIGAÇÕES SOBRE FRAUDES
e de preferência por mais de um integrante da equipe de investigação ou de alguém que auxilie 
o investigador corporativo (caso ele seja o único responsável pelas investigações).
• Revisão e análise de livros e registros: tal qual no item de documentos, anteriormente 
citado, a revisão e análise detalhada em livros gerais da organização, bem como em outros 
registros (controle, informação operacional, gastos, entre outros), permitem a descoberta de 
eventuais erros ou de fraudes.
A figura a seguir sintetiza tais procedimentos:
Figura 18 – Procedimentos comuns de investigação
 Observação
Um canal interno de recepção de denúncias é fundamental, ele deve 
garantir o sigilo de toda e qualquer comunicação. Muitas vezes, não é 
possível assegurar o anonimato, pois se o atendimento for por telefones 
internos será possível, por exemplo, identificar a voz daquele que aciona 
a linha. Contudo, a garantia do sigilo deve ser organizacional, ou seja, 
um compromisso da organização. Sem o sigilo, dificilmente a empresa 
receberia denúncias graves de seu corpo de funcionários, que geralmente 
são feitas por aqueles que trabalham com os responsáveis pelos crimes e/
ou ilícitos administrativos.
As investigações devem ser iniciadas tão logo exista a convicção de que algo errado ocorreu. Ou 
seja, algo que não está no regramento da organização, que não obedeceu aos processos normais 
de operação e/ou administração da empresa e trouxe prejuízos (materiais ou organizacionais). As 
investigações podem ajudar, inclusive, a estabelecer as motivações do problema: foi algo acidental 
(sem que o autor quisesse obter o resultado produzido) ou foi feito para causar prejuízo à instituição? 
Alguém ganhou ilicitamente?
Todavia, por outro lado, as investigações não devem ser proteladas. Castro e Cajazeira (2018, p. 7) 
elencaram algumas razões de atraso dos procedimentos de investigação:
92
Unidade IV
Figura 19 – Atrasos nas investigações
O escopo inicial muito amplo ou muito limitado tem a ver com dados ou informações a 
respeito dos fatos muito genéricos ou imprecisos. Por exemplo, um canal de denúncia informa que 
todas as negociações que esta empresa faz são irregulares. O autor da denúncia pode estar alterado e 
com raiva em função de algum fato concreto ocorrido. Mas uma denúncia desse tipo não é razão para 
abertura de um procedimento investigatório, haja vista a generalidade da afirmação. Naturalmente, 
a organização possui operações lícitas e regulares e as que não se enquadram nesses parâmetros 
normalmente são as exceções.
Outro ponto que pode atrasar as investigações é a dificuldade na obtenção de documentos 
e registros contábeis. Muitas vezes a empresa possui assessorias externas de contabilidade, o que 
pode dificultar a consulta imediata de alguns documentos. Outro ponto fundamental é que se na 
comissão de investigação não houver qualquer membro da alta direção da companhia, o acesso a 
certos documentos pode atrasar, por dependência de autorização do nível estratégico da organização.
É fundamental a assessoria jurídica permanente. Contudo, algumas áreas podem demandar 
considerações e arrazoados mais complexos: por exemplo, perícia criminal, estudos personalizados de 
casos complicados, entre outros. Essas avaliações forenses complexas muitas vezes demandam meses.
Outras questões operacionais e/ou burocráticas podem atrasar as investigações. Por exemplo, 
determinadas providências exigem relatórios por escrito e investigações incipientes nem sempre 
podem ser documentadas formalmente. Cada organização tem especificidades que precisam ser 
consideradas na decisão de instauração de um procedimento investigatório.
93
AUDITORIA E INVESTIGAÇÕES SOBRE FRAUDES
 Observação
As investigações internas devem se preocupar com a guarda e a 
produção de eventuais provas: gravações de imagens e sons, documentos 
produzidos durante as investigações, documentos recolhidos que 
comprovam o comportamento ilícito dos investigados. O departamento 
jurídico da organização, ou dependendo do tamanho dela, um advogado 
que assessore a investigação, pode promover a interlocução com o órgão 
responsável pelo trabalho de polícia judiciária na região (delegacia de 
polícia civil) e, posteriormente, o acompanhamento de eventual ação 
penal decorrente das apurações realizadas.
 Saiba mais
Os gestores em geral, que se dedicam às investigações corporativas, 
devem perceber alguns sinais não verbais que ajudam a perceber, por 
exemplo, se um entrevistado está falando a verdade ou não. Tais técnicas 
podem auxiliar, bem como outras evidências, a ausência de algum dado 
importante ou a mentira deliberada de um dado entrevistado. O profissional 
não deve confrontar ninguém baseado em tais evidências, mas pode 
tê-las como elementos de convicção na apuração investigatória. Com o 
objetivo de entender melhor sobre o tema, leia os seguintes arquivos:
MARTINS, B. L. Introdução aos sinais não verbais da mentira. Academia 
da Linguagem Corporal, 2016. Disponível em: https://bit.ly/38D0gir. 
Acesso em: 11 mar. 2021.MESQUITA, R. M. Comunicação não verbal: relevância na atuação 
profissional. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v. 11, n. 2, 
p. 155-163, jul./dez. 1997. Disponível em: https://bit.ly/3bO0wgD. Acesso 
em: 11 mar. 2021.
8 GOVERNANÇA CORPORATIVA E COMPLIANCE
Nos últimos anos, os termos “governança corporativa” e “compliance” têm sido mais utilizados 
nas organizações. Setores e departamentos focados na conformação da empresa com todos os 
regramentos internos e externos são cada vez mais importantes, pois transmitem segurança e 
credibilidade a todos os stakeholders.
94
Unidade IV
 Lembrete
O estudante e/ou gestor deve(m) tomar cuidado com alguns termos 
utilizados no Brasil e internacionalmente que são semelhantes, em 
conversas ou artigos e reportagens, mas envolvem conceitos diferentes.
Por exemplo
• Stakeholder: em português, significa “interessado” ou “parte 
interessada”. Define todos que são impactados pelas ações de 
uma empresa ou organização, tais como, acionistas, proprietários, 
funcionários, fornecedores, entre outros.
• Shareholder: em português, “acionista”.
Portanto: em tese, todo shareholder é um stakeholder, mas nem todo 
stakeholder é um shareholder.
O estudante deve se acostumar com a terminologia própria do 
ambiente de gestão e, sempre, ao se deparar com um termo desconhecido 
(independentemente de ser em português ou em outro idioma), procurar 
informar-se sobre o sentido dele (já que, às vezes, apenas a tradução não 
ajuda, pois certos termos têm significados atribuídos).
Vamos conhecer detalhadamente os conceitos de governança corporativa e compliance. 
Inicialmente, observe-se o conceito de governança corporativa exarado no site oficial do Instituto 
Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC):
 
Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais 
organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os 
relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos 
de fiscalização e controle e demais partes interessadas.
As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos 
em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de 
preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, 
facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da 
gestão da organização, sua longevidade e o bem comum (IBGC, [s.d.]).
As ideias fundamentais estão relacionadas com os conceitos de transparência entre todos os 
stakeholders e as boas práticas. A transparência é representada pela identificação e fiscalização das 
95
AUDITORIA E INVESTIGAÇÕES SOBRE FRAUDES
atividades desenvolvidas pelos setores da organização. Já as boas práticas têm a ver com o bem 
comum, através de práticas que respeitem os regramentos (internos e externos).
Os princípios básicos da governança corporativa são (IBGC, [s.d.]):
• Transparência: disponibilização das informações importantes para cada uma das áreas envolvidas.
• Equidade: tratamento justo e equânime a todos os stakeholders, “levando em consideração 
seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas”.
• Prestação de contas (accountability): “os agentes de governança devem prestar contas de 
sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as 
consequências de seus atos e omissões [...]”, atuando de forma a inspirar todos os outros setores 
da organização.
• Responsabilidade corporativa: “os agentes de governança devem zelar pela viabilidade 
econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e 
suas operações e aumentar as positivas”, considerado, sempre, “os diversos capitais (financeiro, 
manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional etc.) no curto, médio e 
longo prazos”.
Em outras palavras, a dinâmica da governança corporativa está relacionada com a administração 
das várias vertentes que compõem a organização e, muito especialmente, com a interação de tais 
âmbitos com a sociedade em geral.
Observe-se que a ética ocupa espaço central nessa dinâmica, haja vista que a credibilidade da 
organização e, inclusive, a sua valorização no mercado está vinculada às práticas de respeito às leis, 
às regras internas e à própria ética:
 
A identidade da organização pode ser entendida como uma combinação 
entre sua razão de ser, aonde quer chegar, o que é importante para ela e 
a forma como são tomadas as decisões (muitas vezes são denominados 
como: propósito, missão, visão, valores e princípios). Uma deliberação 
ética é aquela que considera, em todo processo de tomada de decisão, 
tanto a identidade da organização quanto os impactos das decisões sobre 
o conjunto de suas partes interessadas, a sociedade em geral e o meio 
ambiente, visando ao bem comum. A prática constante da deliberação 
ética consolida a identidade, a coerência entre o pensar, o falar e o agir 
e, consequentemente, a reputação da organização, com reflexos sobre a 
sua cultura. A boa reputação contribui para redução dos custos tanto de 
transação quanto de capital, favorecendo a preservação e criação de valor 
econômico pela organização (IBGC, 2015, p. 17).
96
Unidade IV
 Lembrete
A dinâmica da governança corporativa está relacionada com a 
administração das várias vertentes que compõem a organização e, muito 
especialmente, com a interação de tais âmbitos com a sociedade em geral.
A figura a seguir expressa a dinâmica relacionada às diversas interações contempladas pela 
governança corporativa.
Sócios
Conselho de 
administração
Auditoria 
independente
Auditoria 
interna
Conselho fiscal
Diretor-Presidente
Diretores
c. auditoria Comitês
Reg
ulam
entaçã
o (compulsória e facultativa)
Partes interessadas
Meio ambiente
Secretaria de 
governança
Figura 20 – Contexto e estrutura do sistema de governança corporativa
Já compliance é um termo que tem a ver com conformidade. Os programas de compliance também 
são conhecidos como de integridade com o cumprimento de normas, tanto internas quanto externas. 
Uma empresa conformada com todos os regramentos possui menos probabilidade de se envolver em 
um escândalo financeiro ou em episódios de corrupção.
 
Temos então, que compliance é estar em conformidade com as leis e 
regulamentos externos e internos. E isso demanda atender ao disposto 
pelos órgãos reguladores, bem como extrapolar as normas e políticas da 
empresa, incluindo um mapeamento dos seus processos e sua gestão 
(CREDIDIO, 2018, p. 87).
97
AUDITORIA E INVESTIGAÇÕES SOBRE FRAUDES
Os regramentos internos são:
• Regimentos internos.
• Normas técnicas dos diversos setores, sejam administrativos ou operacionais.
• Cumprimento de aspectos oriundos de certificações, sejam volitivas ou não, como – por exemplo – 
as normas ISO-9000, qualidade, e ISO-14000, gestão ambiental.
Os regramentos externos incluem:
• Leis em geral.
• Decretos e outros regramentos emitidos pelos governos federal, estadual e municipal 
relacionados ao local das instalações da organização ou da atividade por ela desenvolvida.
Enfim, a empresa que implementa os princípios de compliance busca comprometer-se com o que 
é correto em todos os níveis: estratégico, tático e operacional.
 
O termo compliance, originado na área de Relações Internacionais e 
Economia, tem ganhado as páginas de noticiários e artigos acadêmicos 
nos últimos anos. Seu significado é bastante simples, podendo ser 
definido como conformidade com leis e regulamentos, passando a assumir 
notoriedade com os programas de compliance relacionados ao sistema 
financeiro e programas anticorrupção (ANSELMO, 2017).
A empresa assim adaptada possui mais credibilidade no mercado, valorizando a sua atuação. 
Segundo a Controladoria-Geral da União (CGU, 2015, p. 7), o primeiro alicerce para um programa de 
compliance adequado é o comprometimento da alta direção neste sentido. A partir daí, precisa ser 
estabelecido um setor ou alguns dos integrantes da organização responsáveis pela atividade.Deve 
ser determinado um estudo criterioso de análise de riscos de cada departamento da instituição. 
O resultado da análise tem de gerar as regras para o cumprimento dos objetivos do programa de 
compliance, além de um monitoramento permanente com a finalidade de fiscalizar o cumprimento 
de tudo que for estabelecido.
Em resumo, notem-se os passos:
• Comprometimento da alta direção: dependendo do tamanho e das características da empresa, 
esse comprometimento pode partir desde o sócio principal até o conselho de administração. 
O apoio explícito do nível mais alto da organização é prioritário por razões óbvias: a primeira é 
a determinação hierárquica determinante para que o projeto se concretize adequadamente; a 
segunda razão é o apoio para eventuais investimentos financeiros que possam ser necessários.
• Responsáveis pela implantação e manutenção do compliance: também conforme o 
tamanho da organização, deve ser desenvolvida uma instância responsável pela implantação 
98
Unidade IV
e manutenção das atividades relacionadas ao compliance. Empresas pequenas podem possuir 
um único funcionário ou um grupo de pessoas responsáveis pela função. Empresas maiores 
poderão desenvolver departamentos ou setores apropriados.
• Análises de riscos: trata-se de instrumentos adequados para mensurar a importância das 
estratégias de aceitar ou mitigar determinados riscos. Os programas de compliance podem 
auxiliar no estabelecimento de regramentos específicos para setores especialmente sensíveis, 
por exemplo, daqueles que abrigam segredos industriais ou comerciais ou de áreas de risco.
• Regras e instrumentos: cada setor da organização deve ter o próprio regramento que 
incorpore as melhores práticas para cada atividade, além de estimular posturas éticas em todos 
os colaboradores.
• Monitoramento contínuo: é importante que sejam desenvolvidos instrumentos que subsidiem 
o monitoramento contínuo nas organizações para a verificação de tudo o que é recomendado 
no programa de compliance.
A figura a seguir sintetiza tais providências:
2º
Instância 
responsável
3º
Análise de 
perfil e riscos
4º
Regras e 
instrumentos
5º
Monitoramento 
contínuo
Atenção: não há fórmula pronta!
Cada Programa de Integridade deve ser construído para atender às necessidades da 
empresa, observando suas características e riscos da área de negócio.
5 pilares
do PROGAMA DE INTEGRIDADE
1º
Comprometimento e 
apoio da alta direção
Figura 21 – Pilares para programas de integridade
Importante lembrar, também, que o programa de compliance deve ser compreendido como 
algo importante para a empresa, de função “educativa e preventiva, por vezes corretiva, porém 
nunca policialesca” (CANDELORO; DE RIZZO; PINHO, 2012, p. 37). Isto é, o funcionário precisa 
entender que faz parte do programa como agente participante de todo o processo, e não como tão 
somente monitorado.
99
AUDITORIA E INVESTIGAÇÕES SOBRE FRAUDES
 Observação
Cada organização tem suas especificidades, os programas de 
integridade devem levar em consideração tal individualidade. Devemos 
sempre nos atentar ao fato de que os princípios fundamentais podem 
ser aplicados desde uma empresa com apenas um funcionário até 
uma multinacional.
Precisamos perceber também que o programa de integridade tem previsão legal, auferindo ainda 
mais credibilidade para as organizações que o implementam:
 
O Decreto Federal n. 8.420, de 18 de março de 2015, em seu art. 41 apresenta 
a seguinte definição: Programa de integridade consiste, no âmbito de uma 
pessoa jurídica, no conjunto de mecanismos e procedimentos internos 
de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e na 
aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes 
com objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos 
ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira 
(BRASIL, 2015). Ou seja, o programa de integridade é, na realidade, uma 
especificidade de compliance que atua para prevenir, detectar e remediar 
qualquer infração prevista na Lei Anticorrupção, que aborda desde fraudes 
nos processos de licitação, bem como na execução de contratos e até 
mesmo suborno (CREDIDIO, 2018, p. 87).
 Observação
Os programas de compliance e as ações de governança corporativa 
devem representar conquistas de toda a organização. Não devem 
ser considerados meios de determinação superior para meramente o 
cumprimento de mais regras, além daquelas a que habitualmente os 
colaboradores estão sujeitos. Por esse motivo, é muito importante:
• Palestras e cursos de esclarecimentos a respeito da importância do 
compliance e da governança corporativa.
• Envolvimento de todos os colaboradores nos processos de 
aperfeiçoamento dos sistemas de controle interno e de compromisso 
com o cumprimento dos regramentos.
Os programas que visam conformar as empresas nos aspectos legais e éticos, além de auferirem 
maior credibilidade no mercado, estabelecem um ciclo positivo para todos os seus stakeholders 
100
Unidade IV
(dirigentes, funcionários, fornecedores, clientes), prevenindo ocorrências ilícitas e, quando elas ocorrem, 
há mecanismos que obrigam a organização a tomar as providências adequadas, desestimulando 
a impunidade.
 
Assim, a área de compliance e/ou implementação de programas de 
integridade passa a ganhar cada vez mais destaque no cenário dos 
negócios. Antes disso, a Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei n. 9.613/98) já 
criava um ambiente de obrigações administrativas a serem seguidas pelos 
“sujeitos obrigados” a reportar operações suspeitas/atípicas, gama esta 
ampliada consideravelmente pela reforma da lei em 2012 (Lei n. 12.683) 
(ANSELMO, 2017).
 
Os setores de auditoria e investigação das organizações têm na governança corporativa e nos 
programas de compliance fortes aliados, pois:
 
• Ao desestimular ocorrências ilícitas, há menos probabilidade da necessidade de investigações 
empresariais.
 
• Caso haja a necessidade de investigações, a obtenção de dados é facilitada pelos registros 
obrigatórios que as empresas monitoradas pelos programas de integridade normalmente mantêm, 
o que pode facilitar a identificação de responsabilidades (quem fez o quê, quando fez e por quê).
 
 Saiba mais
 
A fim de conhecer mais conceitos sobre os temas tratados, 
principalmente utilizando fontes científicas, os artigos a seguir permitem 
o aprofundamento nas áreas de compliance e governança corporativa:
 
MELO, H. P. A.; LIMA, A. C. Estratégia compliance no enquadramento 
da Lei Anticorrupção: um estudo do nexo entre as práticas de compliance 
no Brasil e a influência na mitigação ao risco corporativo. In: CONGRESSO 
BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE, 8., 2017, Rio 
de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro, AdCont, 2017. Disponível em: 
https://bit.ly/30JOWNd. Acesso em: 11 mar. 2021.
 
BUENO, G. et al. Mecanismos externos de governança corporativa no 
Brasil. Contabilidade, Gestão e Governança, v. 21, n. 1, p. 120-141, jan./abr. 
2018. Disponível em: https://bit.ly/2NmA7x4. Acesso em: 11 mar. 2021.
 
FONTES FILHO, J. R.; ALVES, C. F. Mecanismos de controle na 
governança corporativa das empresas estatais: uma comparação entre 
Brasil e Portugal. Cadernos EBAPE.BR, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, jan./mar. 
2018. Disponível em: https://bit.ly/3tuCpd5. Acesso em: 11 mar. 2021.
101
AUDITORIA E INVESTIGAÇÕES SOBRE FRAUDES
 Resumo
 
Nesta unidade apresentamos ideias fundamentais para a compreensão 
da área de auditoria e investigação sobre fraudes, por exemplo, os 
conceitos de ética e de valores que a empresa deve cultuar como modelo 
para todos os seus colaboradores, ou seja, os valores institucionais. 
Abordamos a composição de um código de ética para a organização que 
leve em consideração aspectos como a forma correta de agir, o clima 
organizacional, os aspectos relativos à vantagem competitiva, bem como 
à produtividade e à qualidade, a integração entre gestores e a equipe, a 
imagem no mercado, a transparêncianas negociações e as práticas éticas.
 
Na sequência, vimos as técnicas de investigação empresarial, como o 
videomonitoramento, a identificação e revisão de documentos, a pesquisa 
eletrônica dos recursos da empresa, as entrevistas e revisão, assim como 
a análise de livros e registros. Todas essas técnicas devem ser permeadas 
de atos fundamentados e devidamente assessorados pelo departamento 
jurídico da organização.
 
Por fim, exploramos aspectos relevantes da governança 
corporativa e do compliance, que são ferramentas fundamentais que 
alicerçam a prevenção de fraudes e facilitam as investigações caso 
eventualmente elas ocorram.
102
Unidade IV
 Exercícios
 
Questão 1. (FCC 2011, adaptada) No que concerne ao tema ética profissional e empresarial, 
assinale a alternativa correta.
 
A) A empresa necessita que a conduta ética de seus integrantes e que os valores e as convicções 
primárias da organização se tornem parte de sua cultura.
 
B) A ética empresarial é o conjunto de princípios que regem a conduta funcional de 
determinada profissão.
 
C) O indivíduo deve agir com respeito ao procedimento ético de sua profissão, não sendo necessária 
a observância dos princípios éticos comuns a todos os homens.
 
D) A execução do trabalho no mais alto nível de rendimento e a assiduidade ao serviço, embora 
louváveis, não são exemplos de condutas éticas no exercício profissional.
 
E) A boa empresa atua apenas com foco no lucro, não importando se oferece um ambiente 
moralmente gratificante.
Resposta correta: alternativa A.
Análise das alternativas
A) Alternativa correta.
Justificativa: o código de ética de uma empresa expressa as diretrizes que devem conduzir a 
atividade funcional dos seus integrantes e se tornar parte da cultura organizacional.
B) Alternativa incorreta.
Justificativa: a ética profissional pode ser definida como o conjunto de princípios que regem a 
conduta funcional de dada classe profissional. A ética empresarial pode ser definida como a conduta 
moral adotada por uma organização em relação ao seu público e ao seu ambiente de atuação.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: o indivíduo deve agir com observância tanto aos procedimentos éticos de sua 
profissão quanto aos princípios éticos comuns a todos os homens.
103
AUDITORIA E INVESTIGAÇÕES SOBRE FRAUDES
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: a execução do trabalho no mais alto nível de rendimento e a assiduidade ao serviço 
podem ser vistas como condutas éticas no exercício profissional.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: atuar com foco exclusivo no lucro não caracteriza uma boa empresa.
Questão 2. (Enade 2015) Um instituto especializado em governança corporativa suspendeu do 
quadro de associados, por 12 meses, uma empresa que opera no mercado acionário, devido a dúvidas 
relacionadas aos mecanismos de controle interno da companhia após denúncias de fraudes contábeis. 
O instituto identificou evidências de que a empresa não adotava mecanismos efetivos para monitorar 
o padrão de conduta ética estabelecido em suas políticas, tais como controles independentes e 
passíveis de supervisão pelo conselho de administração.
Considerando a situação hipotética apresentada, avalie as afirmativas a seguir, sob o ponto de 
vista da governança corporativa.
I – A questão ética afeta a credibilidade da empresa, mas não impacta as relações comercias 
e econômicas.
II – Verifica-se a falta de alinhamento dos interesses dos administradores e dos acionistas, o 
chamado conflito de agência.
III – A situação evidencia a necessidade de melhorar a transparência de informações aos 
investidores como forma de proteção de seus interesses.
IV – Coloca-se em dúvida a adoção, pela empresa, de mecanismos de proteção dos investidores 
contra perdas decorrentes de fraudes.
É correto apenas o que se afirma em:
A) I.
B) II.
C) IV.
D) I e III.
E) II, III e IV.
Resposta correta: alternativa E.
104
Unidade IV
Análise das afirmativas
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa: os aspectos éticos impactam as relações comerciais e econômicas da empresa, pois 
estão relacionados à existência de mecanismos de controle da administração.
Vale destacar que o tema tratado na questão é a governança corporativa, a qual corresponde aos 
processos, aos costumes, às políticas, às leis e às instituições usados para realizarmos a administração 
de uma empresa. A questão aborda o impacto da ética corporativa, dos mecanismos de controle 
administrativo e dos mecanismos de proteção aos acionistas na credibilidade da companhia perante 
os investidores e o mercado em geral. É importante que atentemos ao fato de que a cultura de 
governança corporativa em uma empresa é sustentada pelos valores sobre os quais a organização se 
constrói: responsabilidade, transparência e eficiência.
II – Afirmativa correta.
Justificativa: o fato de o conselho não ser capaz de supervisionar as condutas mostra que podem 
existir divergências entre os interesses dos acionistas e os dos gestores.
III – Afirmativa correta.
Justificativa: a proteção dos interesses dos investidores é feita pelos órgãos de controle, que 
devem providenciar as informações necessárias aos investidores.
IV – Afirmativa correta.
Justificativa: não está explicito que existe algum órgão que faça o controle das atividades dos 
gestores. Pode-se concluir, também, que não há mecanismos de proteção implantados.
105
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 1
FGV DIREITO SP. Relatório IPCL Brasil. São Paulo: FGV, 2015. p. 17. Disponível em: https://bit.ly/3qKQIIu. 
Acesso em: 11 mar. 2021.
Figura 2
INFOGRFICOPIRATARIA6_V2770X1080.JPG. Disponível em: https://bit.ly/3tm7uiP. Acesso em: 11 mar. 2021.
Figura 3
CASTRO, M.; CAJAZEIRA, F. Como supervisionar investigações internas. São Paulo, PWC, 2018. p. 3. 
Disponível em: https://pwc.to/3tqibkL. Acesso em: 11 mar. 2021.
Figura 4
PERERA, L. C. J.; FREITAS, E. C.; IMONIANA, J. O. Avaliação do sistema de combate às fraudes 
corporativas no Brasil. Revista Contemporânea de Contabilidade, Florianópolis, v. 11, n. 23, p. 3-30, 
maio/ago. 2014. p. 18. Disponível em: https://bit.ly/38HNcbO. Acesso em: 11 mar. 2021.
Figura 5
PERERA, L. C. J.; FREITAS, E. C.; IMONIANA, J. O. Avaliação do sistema de combate às fraudes 
corporativas no Brasil. Revista Contemporânea de Contabilidade, Florianópolis, v. 11, n. 23, p. 3-30, 
maio/ago. 2014. p. 19. Disponível em: https://bit.ly/38HNcbO. Acesso em: 11 mar. 2021.
Figura 6
MARAIS, P.; OSTWALT, P. Perfil global do fraudador: a tecnologia viabiliza e os controles deficientes 
estimulam a fraude. KPMG Consultoria Ltda., 2016. p. 7. Adaptada. Disponível em: https://bit.ly/3bCbZjj. 
Acesso em: 11 mar. 2021.
Figura 7
MARAIS, P.; OSTWALT, P. Perfil global do fraudador: a tecnologia viabiliza e os controles deficientes 
estimulam a fraude. KPMG Consultoria Ltda., 2016. p. 7. Adaptada. Disponível em: https://bit.ly/3bCbZjj. 
Acesso em: 11 mar. 2021.
106
Figura 8
PEREIRA, A. C.; NASCIMENTO, W. S. Um estudo sobre a atuação da auditoria interna na detecção de 
fraudes nas empresas do setor privado no estado de São Paulo. Revista Brasileira de Gestão de Negócios, 
São Paulo, set./dez. 2005. p. 55. Disponível em: https://bit.ly/38EGNOo. Acesso em: 11 mar. 2021.
Figura 9
PERERA, L. C. J.; FREITAS, E. C.; IMONIANA, J. O. Avaliação do sistema de combate às fraudes 
corporativas no Brasil. Revista Contemporânea de Contabilidade, Florianópolis, v. 11, n. 23, p. 3-30, 
maio/ago. 2014. p. 14. Disponível em: https://bit.ly/38HNcbO. Acesso em: 11 mar. 2021.
Figura 10
PERERA, L. C. J.; FREITAS, E. C.; IMONIANA, J. O. Avaliação do sistema de combate às fraudes 
corporativas no Brasil. Revista Contemporânea de Contabilidade, Florianópolis, v. 11, n. 23, p. 3-30, 
maio/ago. 2014. p. 20. Disponível em: https://bit.ly/38HNcbO. Acesso em: 11 mar. 2021.
Figura 12
LUSTOSA, B. Por que o nível de fraude no e-commerce varia por país? E-Commerce Brasil, 2016. 
Disponível em: https://bit.ly/3vhSbJY. Acesso em: 11 mar. 2021.Figura 13
BORGES, A.; PETRUS, G. Integridade corporativa no Brasil: evolução do compliance e das boas práticas 
empresariais nos últimos anos – Pesquisa, 2018. Deloitte/International Chamber of Commerce – Brasil 
(ICC Brasil), 2018. p. 11. Disponível em: https://bit.ly/30EHRgR. Acesso em: 11 mar. 2021.
Figura 14
ALVES, F.; LOPES, L. Tirando a fraude das sombras: pesquisa global sobre fraudes e crimes econômicos 
2018. PricewaterhouseCoopers Brasil Ltda., 2018. p. 13. Disponível em: https://pwc.to/3cl44Gk. Acesso 
em: 11 mar. 2021.
Figura 15
VASCONCELOS, Y. L.; PEREIRA, A. C. A importância da auditoria interna no processo decisório das 
empresas. Revista Brasileira de Contabilidade, [S.l.], n. 149, p. 64-77, ago. 2011. p. 66. Disponível em: 
https://bit.ly/3lq7ADp. Acesso em: 11 mar. 2021.
107
Figura 17
INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO (IFES). Concurso público. Técnico Administrativo em Educação 
(TAE): bibliotecário/documentarista. Espírito Santo: Ifes, 2012. p. 2. Disponível em: https://bit.ly/2PFpRkz. 
Acesso em: 5 abr. 2021.
Figura 18
CASTRO, M.; CAJAZEIRA, F. Como supervisionar investigações internas. São Paulo, PWC, 2018. p. 8. 
Disponível em: https://pwc.to/3tqibkL. Acesso em: 11 mar. 2021.
Figura 19
CASTRO, M.; CAJAZEIRA, F. Como supervisionar investigações internas. São Paulo: PricewaterhouseCoopers, 
2018. p. 7. Disponível em: https://pwc.to/3tqibkL. Acesso em: 11 mar. 2021.
Figura 20
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA (IBGC). Código das melhores práticas de 
governança corporativa. 5. ed. São Paulo: IBGC, 2015. p. 19.
Figura 21
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA (IBGC). Código das melhores práticas de 
governança corporativa. 5. ed. São Paulo: IBGC, 2015. p. 7.
REFERÊNCIAS
Textuais
ALVES, F.; LOPES, L. Tirando a fraude das sombras: pesquisa global sobre fraudes e crimes econômicos 
2018. PricewaterhouseCoopers Brasil Ltda., 2018. Disponível em: https://pwc.to/3cl44Gk. Acesso 
em: 11 mar. 2021.
ANSELMO, M. A. Criminal compliance e a investigação de crimes contra a empresa. Consultor Jurídico, 
2017. Disponível em: https://bit.ly/3evjmLm. Acesso em: 11 mar. 2021.
ANTONIOLI, B. et al. Auditoria interna para melhoria de processos, controle e combate a fraudes 
e erros. Revista Eletrônica Multidisciplinar da Faculdade de Alta Floresta (Refaf), v. 9, n. 1, 2020. 
Disponível em: https://bit.ly/3vlN4IA. Acesso em: 11 mar. 2021.
ASSING, I.; ALBERTON, L.; TESCH, J. M. O comportamento das fraudes nas empresas brasileiras. Revista 
da FAE, Curitiba, v. 11, n. 2, p.141-152, jul./dez. 2008.
108
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE FUNDAÇÕES (APF). A auditoria no terceiro setor. São Paulo: APF, 2017. 
Disponível em: https://bit.ly/3qFKqd6. Acesso em: 11 mar. 2021.
ASSUNÇÃO, R. R.; DE LUCA, M. M. M.; VASCONCELOS, A. C. Complexidade e governança corporativa: 
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n. 74, maio/ago. 2017. Disponível em: https://bit.ly/3bIq8vo. Acesso em: 11 mar. 2021.
AZIENDA. In: SIGNIFICADOS. Repositório de significados, conceitos e definições sobre os mais variados 
assuntos. 2013. Disponível em: https://bit.ly/3bR6vkK. Acesso em: 11 mar. 2021.
BORGES, A.; PETRUS, G. Integridade corporativa no Brasil: evolução do compliance e das boas práticas 
empresariais nos últimos anos – Pesquisa, 2018. Deloitte/International Chamber of Commerce – Brasil 
(ICC Brasil), 2018. Disponível em: https://bit.ly/30EHRgR. Acesso em: 11 mar. 2021.
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https://bit.ly/3csBBys. Acesso em: 11 mar. 2021.
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2013, que dispõe sobre a responsabilização administrativa de pessoas jurídicas pela prática de atos 
contra a administração pública, nacional ou estrangeira e dá outras providências. Brasília, 2015. 
Disponível em: https://bit.ly/3vmkB5m. Acesso em: 11 mar. 2021.
BRASIL. Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código penal. Rio de Janeiro, 1940. 
Disponível em: https://bit.ly/3qFnriy. Acesso em: 11 mar. 2021.
BRASIL. Decreto-Lei n. 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho. Rio 
de Janeiro, 1943. Disponível em: https://bit.ly/38LTWW7. Acesso em: 11 mar. 2021.
BRASIL. Lei n. 9.613, de 3 de março de 1998. Dispõe sobre os crimes de “lavagem” ou ocultação de 
bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro para os ilícitos previstos nesta 
Lei; cria o Conselho de Controle de Atividades Financeiras – COAF, e dá outras providências. Brasília, 
1998. Disponível em: https://bit.ly/3qHpNgI. Acesso em: 11 mar. 2021.
BRASIL. Lei n. 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei n. 6.404, de 15 
de dezembro de 1976, e da Lei n. 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande 
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Disponível em: https://bit.ly/3lfmhJp. Acesso em: 11 mar. 2021.
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Concorrência; dispõe sobre a prevenção e repressão às infrações contra a ordem econômica; altera a 
Lei n. 8.137, de 27 de dezembro de 1990, o Decreto-Lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941 – Código de 
Processo Penal, e a Lei n. 7.347, de 24 de julho de 1985; revoga dispositivos da Lei n. 8.884, de 11 
de junho de 1994, e a Lei n. 9.781, de 19 de janeiro de 1999; e dá outras providências. Brasília, 2011. 
Disponível em: https://bit.ly/3ezQ26f. Acesso em: 11 mar. 2020.
109
BRASIL. Lei n. 12.846, de 1º de agosto de 2013. Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil 
de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá 
outras providências. Brasília, 2013a. Disponível em: https://bit.ly/3rGnpYR. Acesso em: 11 mar. 2021.
BRASIL. Lei n. 12.850, de 2 de agosto de 2013. Define organização criminosa e dispõe sobre a 
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Exercícios
Unidade I – Questão 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG). Concurso Público 2006: Contador. 
Questão 31. Disponível em: https://bit.ly/2RkN2Bg. Acesso em: 5 maio 2021. Adaptada.
Unidade II – Questão 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG). Concurso Público 2010: 
Contador. Adaptada.
115
Unidade III – Questão 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS (UFG). Concurso Público 2008: 
Contador. Adaptada.
Unidade IV – Questão 1: NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO. Concurso Público 2011: Contador. 
Questão 17. Disponível em: https://bit.ly/33abGap. Acesso em: 5 maio 2021. Adaptada.
Unidade IV – Questão 2: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO 
TEIXEIRA (INEP). Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2015: Tecnologia em Gestão 
Financeira. Questão 29. Disponível em: https://bit.ly/3uh1OYe. Acesso em: 5 maio 2021.
116
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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