Ética - Projeto

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIDOMBOSCO
POLO SALVADOR – CRIARE CASTELO BRANCO
“ESTUDO DE CASO #01 OPERAÇÕES LÓGICAS COM CIRCUITOS LÓGICOS”
 
1. INSTITUTO ETHOS
Logo na Apresentação o Código de Conduta do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social destaca que o mesmo “é um conjunto de princípios éticos e de normas de conduta”. E seus objetivos são: “aperfeiçoar a “cultura e a ética” na Organização e administrar conflitos de interesses nos relacionamentos internos e externos”.
Assim, o referido código se aplica a: “Profissionais do Ethos, Conselheiros do Ethos, Associados Curadores, Empresas Associadas, Organizações Associadas, Consultores, Patrocinadores, conveniados e Parceiros nacionais ou internacionais, além de terceiros não integrantes dos grupos mencionados, mas que mantenham outras formas de relacionamento com o Instituto”. Ou seja, todos que possuam algum tipo de relação com o Instituto.
Nesse contexto, o supracitado código insere e se norteia por meio da Carta de Princípios do Ethos, por essa razão, presa pela “Primazia da Ética; Responsabilidade Social; Confiança; Integridade; Valorização da diversidade e combate à discriminação; Diálogo com as partes interessadas; Transparência; Marketing responsável; Interdependência; Comunidade de Aprendizagem e Boa Governança”.
Correlaciona tais princípios com Normas de condutas, a saber: “Normas especais para diretores e gestores; Ambiente de trabalho (Respeito; Atividade Política; Atividade Religiosa; Doações e Contribuições); Bens e Patrimônios (Patrimônio Físico e Recursos Eletrônicos); e por último, Segurança e Saúde Ocupacional”. 
Por fim, elenca a Gestão do Código de Conduta e sua estrutura, que funciona da seguinte forma: a Comissão Interna de Ética, composta por profissionais indicados pela diretoria; o Comitê de Ética do Conselho Deliberativo, formado por Conselheiros e especialistas externos; Infração ao Código de Conduta; Canais de Comunicação.
Código de Conduta do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social em vigor desde dezembro de 2016, contendo 15 laudas, com divisão por tópicos e subtópicos. 
2. BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (BNDS)
O Código de Ética do Sistema BNDES é um código mais denso e explana em suas Disposições preliminares os participantes do referido sistema, Art. 1º, que são: “os membros dos Conselhos de Administração, do Comitê de Auditoria, dos Conselhos Fiscais, da Junta de Administração, da Diretoria e da Ouvidoria, os ocupantes de funções executivas, os empregos e os estagiários das empresas que fazem parte do Sistema BNDES”.
Já no Capítulo 1 estão estampados os Princípios, valores éticos e compromissos, que presam pela legalidade; legalidade da prevalência do interesse público em sua prática exemplar e educativa; da valorização e do respeito à vida e à dignidade de todos os seres humanos; da valorização de seu corpo funcional; da justiça; da cooperação; da inovação e da busca da excelência; do mérito; do respeito, da cortesia, da honestidade e da liberdade; da transparência e visibilidade; do desenvolvimento sustentável; da inclusão social; e da ética; 
No Capítulo 2, aborda Das normas de conduta profissional, que estão elencadas nos princípios basilares citados acima, sendo que cada integrante do Sistema BNDES se compromete a: zelar pela reputação e integridade das empresas que compõem o Sistema; informar e solicitar providências à Administração; à Ouvidoria e à Comissão de Ética para prevenir situações que possam comprometer a imagem pública e o seu patrimônio; agir com integridade, competência; dignidade e ética no relacionamento com clientes, fornecedores, colegas, membros dos demais órgãos públicos e em geral; atuar e encorajar colegas, clientes, fornecedores e membros dos demais órgãos públicos de modo a assegurar credibilidade à instituição; buscar a manutenção e a elevação da sua competência técnica; pautar seu comprometimento profissional pela imparcialidade no julgamento; adotar princípios e padrões compatíveis com a responsabilidade pública e social; agir com consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos; tratar com cortesia colegas, clientes e terceiros; apresentar-se ao trabalho com vestuário compatível; repelir eventuais pressões e intimidações de clientes interessados e outros; relacionar-se com os clientes de forma profissional; custear com seus próprios recursos as despesas incorridas; e guardar sigilo sobre as operações, bem como sobre as informações ainda não tornadas públicas. 
Também no Capítulo 3, Das condutas específicas, consta que é vedado fazer uso de informações privilegiadas, bem como o comprometimento de não desempenhar atividades que possam suscitar conflitos entre os interesses públicos, em especial os do Sistema, e os interesses privados. 
Mesmo o referido código sendo composto por seis capítulos, a análise encerra-se no Capítulo seguinte, a saber, o 4, que em suma julgo como o mais importante, pois aborda Da gestão da ética no Sistema BNDES, que vem desde a sua organização, sendo conduzida por uma comissão específica, composta pela Comissão de Ética do Sistema BNDES – CET/BNDES e pela Secretaria da Comissão da Ética – SECET/BNDES. 
Com procedimentos definidos no Regimento Interno da CET/BNDES. Nesse contexto, encontra-se também no mesmo capítulo as sanções, como por exemplo a aplicação da pena de censura. 
O Código de Ética do Sistema BNDES tem vigência desde 28 de abril de 2009, contém 39 laudas, com divisão por capítulos, artigos, incisos e seções.
3. PETROBRÁS
Compliance, ÉTICA E Transparência, assim se apresenta em seu site a empresa Petróleo Brasileiro S.A., popularmente mais conhecida como Petrobrás. Para não me estender muito acerca da mesma abordarei apenas os principais documentos que apontam parâmetros para o relacionamento com o público desta empresa, que são: 
Código de Ética do Sistema Petrobrás, o qual constam os princípios éticos e os compromissos de conduta do Sistema Petrobrás para com seus públicos de interesse;
Guia de Conduta do Sistema Petrobrás, trata-se da prática dos desdobramentos do Código de Ética do Sistema Petrobrás, que tem como objetivo a prevenção de desvio;
Código de Conduta Concorrencial, trata-se de um sumário de da legislação aplicável 
 
	
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Este projeto tem como objetivo investigar a problemática da mobilidade de veículos enfrentada na cidade de Salvador, conforme a atividade proposta, e, também, se justifica por demonstrar a importância não só pela retomada do debate acerca do tema apontado, bem como se pauta, sobretudo, em medidas que viabilizam alternativas que possibilitem a erradicação do supracitado. 
Para tanto, utilizando seus institutos para determinar conceitos e elementos que permitem traçar cientificamente o prognóstico desse fenômeno em face a sociedade. 
Pretende-se também com esse estudo abordar tecnicamente os parâmetros utilizados para diagnosticar por meio de dados a referida mobilidade. Por essa razão, o problema do presente projeto se volta para o questionamento sobre a constância da dificuldade na mobilidade no trânsito, o que inda é necessário fazer para assim “desafoga-lo”? Trata-se de um estudo bibliográfico e documental que tomou por base as fontes de informação impressas e eletrônicas. 
Utiliza-se o método quantitativo no presente estudo. 
Concluiu-se, portanto, que em face de um vasto rol de alternativas, ainda, não se obteve a fluidez desejada no trânsito, principalmente nos horários considerados de pico.
4. TRABALHO RELACIONADO 
Em suma trago a pauta o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) com o seguinte tema: MOBILIDADE URBANA EM SALVADOR E SUA RELAÇÃO COM A QUALIDADE DE VIDA, de autoria de JÚNIOR, Valter de Oliveira Saback; e SANTANA, Lídia Chagas de, disponível em: https://www.cairu.br/riccairu/pdf/artigos/3_MOBILIDADE_URBANA_SALVADOR.pdf o mesmo aponta que tratando-se Salvador de uma grande metrópole, com constante crescimento populacionalé impossível não se atentar para tal temática, fazendo referência que a capital ainda iria sediar, à época, jogos da Copa do Mundo no ano de 2014, ressaltando que em relação a mobilidade no trânsito “ essa preocupação torna-se ainda mais presente e urgente”. 
Para Corrêa (1995), o espaço urbano é, em termos gerais, o conjunto de diferentes usos da terra justapostos entre si. Tais usos definem áreas, como: o centro da cidade, local de concentração de atividades comerciais, de serviço e de gestão; áreas industriais e áreas residenciais, distintas em termos de forma e conteúdo social; áreas de lazer; e, entre outras, aquelas de reserva para futura expansão. Este conjunto de usos da terra é a organização espacial da cidade ou simplesmente o espaço urbano fragmentado.
Nesse diapasão, percebe-se que é assunto quem vem sendo debatido há algum tempo, correlacionando com os dias atuais, é notório que a solução até o presente momento não foi alcançada.
5. DESIGN DO ESTUDO DE CASO 
Fator importante e que contribui significativamente é que a capital baiana, Salvador, cresceu de maneira desordenada e nunca foi projetada para uma população de aproximadamente três milhões de habitantes, consoante o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Salvador é uma cidade de ruas estreitas centenárias, muito engarrafada, onde se vê os automóveis subindo nos passeios públicos”, constata Juan Pedro Moreno Delgado, professor do Departamento de Engenharia de Transportes da Escola Politécnica da UFBA. Disponível em: https://portaldotransito.com.br/noticias/urbanismo/planejamentos-desafios-e-futuro-mobilidade-urbana-em-salvador/. Acesso: 09/04/2020.
Com a intenção de diminuir o impacto na mobilidade de veículos no trânsito, foi elaborado o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Salvador (PlanMob), que tem como objetivo principal “recolocar a mobilidade urbana da capital baiana nos trilhos em um planejamento a longo prazo”. Disponível em: http://www.mobilidade.salvador.ba.gov.br/documentos/RT_14-PlanMob_SSA-TOMO_I.pdf. Acesso: 09/04/2020.
Segundo o secretário de Mobilidade de Salvador, Fábio Mota, o PlanMob está valido até 2049, ano que a capital completa 500 anos. Para ele, “são propostas quem atendem o critério de acessibilidade e ao crescimento que teremos nos próximos anos”. Disponível em: https://portaldotransito.com.br/noticias/urbanismo/planejamentos-desafios-e-futuro-mobilidade-urbana-em-salvador/. Acesso: 09/04/2020.
De acordo com Duarte (2007), a frota nacional de bicicletas quase dobrou em dez anos. Eram 30 milhões em 1994; hoje, são 55 milhões. De acordo com levantamentos da associação Nacional de Transportes Públicos, a bicicleta é responsável por 7,4% dos deslocamentos urbanos. Nesse cenário, é perceptível que a utilização de bicicleta tem elevado potencial de aceitação por parte da maioria, sobretudo, em se tratando de regiões planas, com ausência de aclives e declives.
6. RESULTADOS
Conforme o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), dados apontam que em Salvador a frota de veículos aumentou para além do dobro no prazo de 10 anos, “passando de 477.402 veículos em 2007, para 959.448 em dezembro do ano passado”. Disponível em: https://www.trbn.com.br/materia/I6836/salvador-tem-um-carro-por-tres-habitantes. Acesso: 09/04/2020.
Figura 1 - SALVADOR TEM UM CARRO POR TRÊS HABITANTES
Fonte: Romildo de Jesus por Tribuna da Bahia
Também de acordo ao DENATRAN, em “novembro do ano de 2006 o Brasil tinha uma frota de 96.790.495 veículos. Em 2007 a frota era de 45.914.225. Na Bahia, de 3.947.974 veículos, 959.448 estavam registrados em Salvador. A capital baiana aparece como a sexta maior frota de veículos no Brasil e em dois anos, de 2015 a 2017, teve um acréscimo de 38.994 de novos veículos”. Disponível em: https://www.trbn.com.br/materia/I6836/salvador-tem-um-carro-por-tres-habitantes. Acesso: 09/04/2020.
 Ante o exposto, muito provavelmente, nos dias atuais, esses dados devem estar ainda mais elevados.
7. CONCLUSÃO
É sabido que alterar este cenário como um todo e/ou tornar a referida cidade como exemplo de modalidade urbana é praticamente impossível, pois decorrente do crescimento desordenado e acelerado da mesma, como consequência a referida mobilidade ficou comprometida, mesmo adotando estratégias que visam proporcionar uma melhor qualidade no trânsito.
Por fim, conclui-se com este estudo, que se trata de uma questão também de conscientização, não depende apenas das ações implementadas por quem é de direito e, sim, de cada pessoa. Para que se tenha um trânsito menos congestionado uma das alternativas seria a carona solidária com revezamento semanal. 
Desse modo, além de “desafogar” o trânsito seria também mais econômico para os condutores. 
REFERÊNCIA:
CORRÊA, Roberto Lobato. O Espaço Urbano - Série Princípios, São Paulo: Ática, 3a. edição, n.174, 1995. p.1-16.
DUARTE, Fábio; SÁNCHEZ, Karina; LIBARDI, Rafaela. Introdução à mobilidade urbana. Curitiba: Juruá. 1ª ed (2007). 108 p.
https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:B5T6dx770BsJ:https://www.cairu.br/riccairu/pdf/artigos/3_MOBILIDADE_URBANA_SALVADOR.pdf+&cd=10&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
https://portaldotransito.com.br/noticias/urbanismo/planejamentos-desafios-e-futuro-mobilidade-urbana-em-salvador/
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/25278-ibge-divulga-as-estimativas-da-populacao-dos-municipios-para-2019
http://www.mobilidade.salvador.ba.gov.br/documentos/RT_14-PlanMob_SSA-TOMO_I.pdf