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REPRODUÇÃOREPRODUÇÃO Inseminação ArtificialInseminação Artificial Possui o objetivo de melhorar a performance reprodutiva do garanhão e da égua. No método, o tratador pode utilizar sêmen congelado, resfriado ou fresco extraído de garanhões com ótima carga genética. Basta introduzir o sêmen diretamente no útero da égua no cio, cujo folículo apresente mais de 3,5 cm de diâmetro. Para obter sucesso no manejo reprodutivo de equinos, o criador de cavalos deve escolher animais de elite, preferencialmente os que passaram por melhoramento genético.. Quando o manejo reprodutivo é realizado por profissionais bem capacitados, com expertise em reprodução de equinos, o padrão reprodutivo do plantel melhora significativamente. Dessa forma, com três anos de vida, o garanhão e a égua já estão prontos para copular. Ambos devem apresentar boa performance competitiva, bom comportamento, boa genética, morfologia adequada e aparelho reprodutor saudável. Ao término da análise do garanhão e da égua, é indispensável saber se eles estão prontos para a estação de monta. Para isso, os equinos devem apresentar semelhanças concernentes ao porte. O cruzamento entre animais consanguíneos é inapropriado, pois pode resultar em sérios problemas com os descendentes. Quando o garanhão apresenta excelentes atributos reprodutivos, ele está apto a cobrir um maior número de éguas. IntroduçãoIntrodução de equinos antesantes depoisdepois Sêmen fresco Sêmen resfriado Sêmen congelado 30min após coleta 48h após coleta Sempre Transferência de EmbriõesTransferência de Embriões A transferência de embriões permite multiplicar a carga genética das éguas de elite. Como resultado, o plantel é melhorado geneticamente, com animais de alto desempenho reprodutivo. Além disso, o uso dessa biotecnologia possibilita o aproveitamento de fêmeas como doadoras, sejam elas éguas idosas ou com lesões uterinas (ou ainda cervicais e vaginais), sejam elas éguas jovens, com dois anos de idade. Por @camilaliima.__ É possível observar o crescimento dos folículos, bem como identificar o momento certo de inseminar as éguas. O equipamento também facilita a análise da conformação dos cornos uterinos (fase estrogênica), além de ajudar a diagnosticar cistos ou gestações precoces (entre 12 e 14 dias da ovulação). A espécie equina é classificada como animais poliéstricos estacionais, com ciclos que duram, em média, 21 dias, tendo duas fases distintas: O princípio de TE consiste na coleta de um ou mais embriões de uma égua de melhor potencial genético (doadora) coberta ou inseminada com um garanhão geneticamente superior, e a transferência desse embrião para o útero de uma égua receptora que levará a gestação a termo. A técnica hoje em dia é realizada através de um lavado uterino transcervical, de 6 a 9 dias após a ovulação da doadora e transferido de maneira não cirúrgica a uma receptora previamente sincronizada. A constituição genética do potro e, portanto suas características, são determinadas pela égua que produziu o óvulo e pelo garanhão cujo espermatozoide foi utilizado para fertilizá-lo. UltrassonografiaUltrassonografia O estro Duração média de sete a nove dias, caracterizando-se pela prevalência estrogênica, pelo aceite do garanhão, pela presença de um ou mais folículos dominantes e pelo edema endometrial. O diestro perdura, aproximadamente, 15 dias, e se caracteriza pela prevalência da progesterona,pelo não aceite do garanhão e pela presença de, no mínimo, um corpo lúteo funcional. Figura 1 - Avaliação do edema uterino Figura 2 - Avaliação do diâmetro folicular Através do ultrassom é possível verificar o grau de edema uterino (FIGURA 1), a presença de líquido no lúmen uterino, a mensuração de folículos ovarianos (FIGURA 2) e a presença do corpo lúteo, de maneira que se possa analisar o seu tamanho, forma e consistência. A ecotextura uterina na época do período estral indica muito sobre o momento mais próximo da ovulação. Os folículos dominantes devem ser avaliados durante esse período, pois estes secretam estrógenos que irão induzir a égua à receptividade sexual pelo macho, com relaxamento de cérvix e vulva, entre outros parâmetros. A ultrassonografia possibilita a avaliação desta ecotextura uterina, seja pela ação dos estrógenos no edema uterino (ecotextura heterogenia), bem como pela ação da progesterona na regressão desse edema (ecotextura homogênea). Por meio da ecotextura uterina, se pode interpretar as fases de estro e diestro, a partir da identificação de suas características peculiares, onde durante a palpação pode ser verificado a firmeza do útero o qual relaciona-se com a espessura de sua parede, sendo que no diestro essa firmeza e a espessura aumentam em resultado da ação da progesterona. O útero, durante o estro, apresenta as seguintes características: Edemas e pregas uterinas podem ser vistos no ultrassom, sendo mais marcantes dois dias antes da ovulação. No período em que a égua se encontra em diestro, as pregas endometriais, geralmente, não são visualizadas, pois a ecotextura uterina é mais homogênea quando comparada ao estro. Já no estro, as pregas endometriais apresentam aspecto de raios de uma roda, sendo, facilmente, observadas, com porções centrais das pregas mais edemaciadas devido ao aumento das concentrações circulantes de estrógeno, que causam o edema. A avaliação do edema endometrial, visualizado por intermédio de exame ultrassonográfico do útero, é, rotineiramente, conduzido a fim de auxiliar na determinação do momento ideal para se inseminar uma égua, pois sua intensidade diminui, gradativamente, com a proximidade ovulatória. Preparação Para o PartoPreparação Para o Parto Como entram em fase de cio, inúmeras vezes, no mesmo período do ano, as éguas facilmente podem emprenhar. Após o acasalamento, elas podem apresentar períodos de gestação distintos, que dependem da raça, da idade, do manejo nutricional, do número de partos, do número de crias, além de outros fatores. No mais, geralmente, a média de gestação de uma égua saudável equivale a 11 meses. A égua é preparada para o parto com a antecedência de 3 semanas, período em que os ligamentos pélvicos relaxam, o abdômen desce, as glândulas mamárias se desenvolvem e o comportamento da égua se altera significativamente. O tempo de dilatação para o parto se estende a duas horas, o que facilita a lubrificação pélvica. Cerca de 30 minutos depois, o potro está pronto para nascer. Sinais Indicativos do PartoSinais Indicativos do Parto Conforme passam as semanas de gestação da égua, surgem sinais indicativos do parto. Entre 2 a 6 semanas anteriores ao parto, o úbere da égua ganha forma mais arredondada (salvo éguas primíparas, que podem não apresentar esse sinal). Já do 4° ao 6° dia antes do parto, o leite desce para as tetas. De 24 a 48 horas antes do nascimento do potro, gotas de leite pingam do úbere da égua gestante. Além disso, há relaxamento da vulva da égua, que se torna enrugada. Existem outros sinais da proximidade do parto, a saber: reentrância anal, surgimento de mucosa vaginal vermelho-escura e liquefação do muco do cérvix. Ao identificar todos esses sinais, o tratador deve encaminhar a égua gestante à maternidade, para que se adapte ao ambiente até o momento do parto.
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