Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Estado Elementos constitutivos Soberania Base para existência do Estado Moderno (DALLARI) Soberania em dois sentidos (MATTEUCCI, 1986, p. 1179-1180): Sentido amplo: poder de mando de última instância numa sociedade política. Sentido restrito (moderno): poder estatal e monopólio da força num determinado território e sobre uma determinada população Significados Antigüidade e Idade Média: sede do poder, (summa potestas, summum imperium, maiestas e principalmente plenitudo potestatis GRÉCIA: autarquia e auto-suficiência da cidade-Estado ROMA: majestas, imperium e potestas Idade Média: posição do superior em um sistema hierárquico Séc. XIII: ampliação do poder do monarca e sua competência em todo o reino , poder de justiça e de polícia, poder legislativo e independência do poder papal http://www.politicacomciencia.com/universidade/tge/soberania.pdf Soberania Século XVI: Jean Bodin Poder: 1- Absoluto: sem limite de poder ou cargo 2- Perpétuo: sem limite de tempo Limites: leis divinas e naturais Titular do poder: acima das leis internas Acolhe, por opção, o Direito Internacional Soberania Século XVIII: Rousseau 1- Só como vontade geral é soberania 2- Absoluto, sagrado e inviolável Século XIX: Personalidade jurídica do Estado: titular da soberania Século XX: Elemento fundamental do Estado Constituição de 1988 TÍTULO I Dos Princípios Fundamentais Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Teorias Política: eficácia do poder Jurídica: eficácia do Direito Culturalista: considera as questões sociais, jurídicas e políticas Teoria da personalidade jurídica: elemento mais importante na conceituação jurídica de Estado Toda pessoa natural ou jurídica, por ter personalidade, é dotada e reconhecida de direitos; A capacidade jurídica é um instrumento para o exercício desses direitos. Na pessoa jurídica que é o Estado, a capacidade de efetivar direitos é estruturada pela soberania. Estado: único com capacidade soberana e não pode sofrer limitações porque extingue o Estado Características da Soberania Una: não admite convivência de poder paralelo Indivisível: é válida igualmente em todo o Estado Inalienável: é condição da existência do Estado Imprescritível: não tem prazo Originária: nasce com o Estado Exclusiva: só o Estado possui soberania Incondicionada: só limitado pelo próprio Estado Coativa: ordena e faz cumprir (autoriza a força legal) Titularidade da Soberania Teoria Teocrática: Teoria do Direito Divino Cria o Estado absoluto de poder atribuído Identifica a soberania com o monarca Teoria Democrática: Soberania Popular Direito do povo: concepção política Direito de Estado: concepção jurídica Soberania OBJETO A soberania se exerce sobre os indivíduos Cidadãos: até fora dos limites territoriais do Estado População: dentro do território SIGNIFICAÇÃO Dentro do território: maior poder Internacional: independência/igualdade Estado Território TERRITÓRIO: Elemento material e base geográfica do Estado Não existe Estado sem território Espaço essencial onde se exerce a soberania Princípio da Impenetrabilidade: monopólio estatal de ocupação Toda pessoa que se encontra no território do Estado está sujeita à sua autoridade Deve ser exercida por autoridade do próprio Estado COMPOSIÇÃO: Solo, subsolo, espaço aéreo, águas territoriais, plataforma continental, zona econômica exclusiva Exceções ao poder soberano do Estado: Extraterritorialidade: algo em território de um Estado é considerada de direito como se estivesse no território de outro Estado (navios, aviões) Imunidade de agentes diplomáticos Brasil: solo Front. terrestres = 14.691 km Argentina = 1.224 km Bolívia = 3.400 km Colômbia = 1.643 km Guiana Francesa = 673 km Paraguai = 1.290 km Peru = 1.560 km Suriname = 597 km Uruguai = 985 km Venezuela = 2.200 km Litoral = 7.491 km Faixas de Fronteiras brasileiras Cidades-gêmeas e tipologia das sub-regiões da Faixa de Fronteira http://www.integracao.gov.br/pt/c/document_library/get_file?uuid=cd8c9e6a-a096-449b-826e-6ecb49744364 Brasília - As comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da Câmara dos Deputados, realizaram audiência pública nesta terça-feira, 2, para discutir a segurança pública nas regiões de fronteira do Brasil. Participantes: representantes das Forças Armadas, da Receita Federal, da Polícia Federal, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, e do ministério das Relações Exteriores Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON): maior sistema de vigilância do planeta e será implementado em dez anos e custará cerca de R$ 12 bilhões Problemas: fronteiras com dez países e três considerados os maiores produtores de cocaína do mundo (Peru, Bolívia e Colômbia): delitos comuns: contrabando, o tráfico de drogas, de armas e de pessoas Acordos: Colômbia, Bolívia e Peru para combate ao crime organizado e a intensificação do trabalho de inteligência policial e o intercâmbio de agentes. Operação Ágata 7: emprego de 33 mil militares e 1,1 mil servidores de diversas agências do governo (uma das mais importantes iniciativas do governo de combate aos ilícitos transfronteriços) Balanço: 19 dias de trabalho apreendidas 25,3 toneladas de maconha e 657 quilos de cocaína, crack e haxixe (recorde histórico pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, órgão do Ministério da Defesa que coordena a operação) http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/credn/noticias/seguranca-publica-nas-regioes-de-fronteira-e-tema-de-audiencia-conjunta Brasil: constituição histórica Solo e subsolo: Tratado de Tordesilhas-1494 Tratado de Madri-1750 Tratado de Petrópolis-1903 . Dois ciclos da expansão: oriental, português para o Sul e o Oriente (périplo africano); ocidental, espanhol pelo Atlântico e Oeste (circunavegação). 1580-1640 Período Filipino São Miguel Arcanjo: Região das Missões (78 municípios) Patrimônio da Humanidade Guerra da sucessão espanhola(1701-1714) Tratados de Utrecht 1713: reconhecido o domínio de Portugal em terras brasileiras entre o Amazonas e o Oiapoque 1715: segunda devolução aos portugueses da Colônia de Sacramento 1713: Fim da Guerra de Sucessão espanhola França: preserva seu território contra a pretenção espanhola Inglaterra: recebe Gibraltar, Minorca e pode vender escravos nas colônias da América Austria: recebe Milão, Nápololes e sardenha Portugal: soberania sobre as terras da América portuguesa desde o rio Amazonas e Oiapoque e sobre o sul (Sacramento) Tratado de Madri: 1750 Redefine as fronteiras entre as Américas Portuguesa e Espanhola (anula Tordesilhas) Portugal: controle grande parte da Bacia Amazônica Espanha: controlava maior parte da bacia do Prata Princípio: usucapião (uti possidetis) A terra pertence a quem a ocupa Tratado de Santo Ildefonso (1777): - Colônia do Sacramento e Sete Povos das Missões foram devolvidos para a Espanha em troca da Ilha de Santa Catarina Tratado de Badajós (1801): - confirmava os limites estabelecidos pelo Tratado de Madri. 1534 1573 1709 1789 Subsolo Ministério das Minas e Energias: criado em 1992 1997: Lei n° 10.683/2003 definiu como competências as áreas : de geologia recursos minerais e energéticos aproveitamento da energia hidráulica mineração e metalurgia petróleo, combustível energia elétrica e nuclear Mar territorial e Plataforma continental A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar – CNUDM (1982 e ratificada em1988) estabeleceu conceitos de: mar territorial(MT) Zona contígua (ZC) zona econômica exclusiva (ZEE) plataforma continental Alto mar Brasil: sancionou a Lei nº 8.617/1993 que utiliza a proposta da CNUDM CNUDM: vigor em 1994 e não conta com a assinatura dos Estados Unidos MAR TERRITORIAL CNUDM (arts. 2 e 3): soberania do Estado costeiro sobre o seu território e suas águas interiores estende-se a uma faixa de mar adjacente - mar territorial - com dimensão de até 12 milhas marítimas (1 m.m.= 1.852 metros) a partir das linhas de base Estado costeiro exerce soberania ou controle pleno sobre a massa líquida e o espaço aéreo sobrejacente, bem como sobre leito e o subsolo deste mar. Brasil: mar territorial brasileiro de 200 m.m. - instituído pelo Decreto-lei nº 1.098, de 25 de março de 1970 – passou a ser de 12 m.m., com a vigência da Lei nº 8.617. ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA (ZEE) "A zona econômica exclusiva é uma zona situada além do mar territorial e a este adjacente..." (CNUDM, art. 55) e "...não se estenderá além de 200 milhas marítimas das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territorial" (CNUDM, art. 57) Estado costeiro: “direitos de soberania para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não vivos das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo..." (CNUDM, art. 56, par. 1, alínea a) Brasil: programa Avaliação do Potencial Sustentável de Recursos Vivos na Zona Econômica Exclusiva (REVIZEE) tem por objetivo identificar os recursos vivos e estabelecer o potencial de sua captura na ZEE brasileira. Qualquer investigação científica na ZEE brasileira – por instituições nacionais e/ou internacionais – somente poderá ser realizada com o consentimento do Governo brasileiro Plataforma continental Conceito jurídico (PCJ) não é o mesmo que o conceito geomorfológico (PCG): A diferença é que o conceito jurídico se confunde com a ZEE, pois se não se aplica à massa líquida sobrejacente ao leito do mar mas apenas ao leito e ao subsolo desse mar. "A plataforma continental de um Estado costeiro compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural do seu território terrestre, até ao bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de 200 milhas marítimas das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância." (CNUDM, art. 76, par. 1) http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-261X1999000100007&script=sci_arttext Lei 8.617 de 4 jan. 1993. Dispõe sobre o mar territorial, a zona contígua, a zona econômica exclusiva e a plataforma continental brasileiros CAPÍTULO I Do Mar Territorial Art. 1º O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de doze milhas marítima de largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular, tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil. Parágrafo único. Nos locais em que a costa apresente recorte profundos e reentrâncias ou em que exista uma franja de ilhas ao longo da costa na sua proximidade imediata, será adotado o método das linhas de base retas, ligando pontos apropriados, para o traçado da linha de base, a partir da qual será medida a extensão do mar territorial. Art. 2º A soberania do Brasil estende-se ao mar territorial, ao espaço aéreo sobrejacente, bem como ao seu leito e subsolo. Art. 3º É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente no mar territorial brasileiro. § 1º A passagem será considerada inocente desde que não seja prejudicial à paz, à boa ordem ou à segurança do Brasil, devendo ser contínua e rápida. § 2º A passagem inocente poderá compreender o parar e o fundear, mas apenas na medida em que tais procedimentos constituam incidentes comuns de navegação ou sejam impostos por motivos de força ou por dificuldade grave, ou tenham por fim prestar auxílio a pessoas a navios ou aeronaves em perigo ou em dificuldade grave. § 3º Os navios estrangeiros no mar territorial brasileiro estarão sujeitos aos regulamentos estabelecidos pelo Governo brasileiro. CAPÍTULO II Da Zona Contígua Art. 4º A zona contígua brasileira compreende uma faixa que se estende das doze às vinte e quatro milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial. Art. 5º Na zona contígua, o Brasil poderá tomar as medidas de fiscalização necessárias para: I - evitar as infrações às leis e aos regulamentos aduaneiros, fiscais, de imigração ou sanitários, no seu territórios, ou no seu mar territorial; II - reprimir as infrações às leis e aos regulamentos, no seu território ou no seu mar territorial. CAPÍTULO III Da Zona Econômica Exclusiva Art. 6º A zona econômica exclusiva brasileira compreende uma faixa que se estende das doze às duzentas milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial. Art. 7º Na zona econômica exclusiva, o Brasil tem direitos de soberania para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não-vivos, das águas sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que se refere a outras atividades com vistas à exploração e ao aproveitamento da zona para fins econômicos. Art. 8º Na zona econômica exclusiva, o Brasil, no exercício de sua jurisdição, tem o direito exclusivo de regulamentar a investigação científica marinha, a proteção e preservação do meio marítimo, bem como a construção, operação e uso de todos os tipos de ilhas artificiais, instalações e estruturas. Parágrafo único. A investigação científica marinha na zona econômica exclusiva só poderá ser conduzida por outros Estados com o consentimento prévio do Governo brasileiro, nos termos da legislação em vigor que regula a matéria. Art. 9º A realização por outros Estados, na zona econômica exclusiva, de exercícios ou manobras militares, em particular as que impliquem o uso de armas ou explosivas, somente poderá ocorrer com o consentimento do Governo brasileiro. Art. 10. É reconhecidos a todos os Estados o gozo, na zona econômica exclusiva, das liberdades de navegação e sobrevôo, bem como de outros usos do mar internacionalmente lícitos, relacionados com as referidas liberdades, tais como os ligados à operação de navios e aeronaves. CAPÍTULO IV Da Plataforma Continental Art. 11. A plataforma continental do Brasil compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural de seu território terrestre, até o bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de duzentas milhas marítimas das linhas de base, a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância. Parágrafo único. O limite exterior da plataforma continental será fixado de conformidade com os critérios estabelecidos no art. 76 da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, celebrada em Montego Bay, em 10 de dezembro de 1982. Art. 12. O Brasil exerce direitos de soberania sobre a plataforma continental, para efeitos de exploração dos recursos naturais. Parágrafo único. Os recursos naturais a que se refere o caput são os recursos minerais e outros não-vivos do leito do mar e subsolo, bem como os organismos vivos pertencentes a espécies sedentárias, isto é, àquelas que no período de captura estão imóveis no leito do mar ou no seu subsolo, ou que só podem mover-se em constante contato físico com esse leito ou subsolo. Art. 13. Na plataforma continental, o Brasil, no exercício de sua jurisdição, tem o direito exclusivo de regulamentar a investigação científica marinha, a proteção e preservação do meio marinho, bem como a construção, operação e o uso de todos os tipos de ilhas artificiais, instalações e estruturas. § 1º A investigação científica marinha,na plataforma continental, só poderá ser conduzida por outros Estados com o consentimento prévio do Governo brasileiro, nos termos da legislação em vigor que regula a matéria. § 2º O Governo brasileiro tem o direito exclusivo de autorizar e regulamentar as perfurações na plataforma continental, quaisquer que sejam os seus fins. Art. 14. É reconhecido a todos os Estados o direito de colocar cabos e dutos na plataforma continental. § 1º O traçado da linha para a colocação de tais cabos e dutos na plataforma continental dependerá do consentimento do Governo brasileiro. § 2º O Governo brasileiro poderá estabelecer condições para a colocação dos cabos e dutos que penetrem seu território ou seu mar territorial. Art. 15. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 16. Revogam-se o Decreto-Lei nº 1.098, de 25 de março de 1970, e as demais disposições em contrário. ZEE e a PC: área marítima medindo quase 4,5 milhões de quilômetros quadrados, equivalente a cerca de 52% do território nacional e de maior extensão que a “Amazônia Verde” Brasil: soberania nas águas interiores, no espaço aéreo sobrejacente e no MT, incluindo o solo e o subsolo Atividades soberanas: Mar territorial e espaço aéreo sobrejacente: soberania plena Zona Contígua e ZEE: Brasil não pode negar o direito de passagem inocente (ameaça ou uso da força contra a soberania, manobras com armas, submarinos sem navegar na superfície) inclusive navios de guerra Exclusividade na exploração dos recursos vivos e não vivos do subsolo, do solo e das águas sobrejacentes Prolongamento da Plataforma Continental (PC) além das 200 milhas da sua ZEE até um limite de 350 milhas: direito à exploração dos recursos do solo e subsolo mas não dos recursos vivos da camada líquida Brasil: proposta brasileira apresentada em 2004 na ONU (Amazônia Azul) Recomendação da ONU de reapresentar área de no mínimo, 700.000 Km2, e, no máximo, 950.000 km² Novas negociações: envio de nova proposta Fonte: Comissão Interministerial para os Recursos do Mar Mar territorial atual Primeiramente: 3 milhas marítimas Depois: 200 milhas CNUDM: os Estados Costeiros poderiam pleitear a ampliação da sua Plataforma Continental até um limite máximo de 350 milhas marítimas Brasil: declarou o aumento de mais ou menos 900.000 Km2 em nosso território Amazônia Azul (plataforma continental mais ZEE): interesse econômico (comércio exterior, exploração de petróleo e gás natural e pesca) Reconhecimento internacional integral da plataforma continental mais a ZEE já existente somarão quase 4,5 milhões de Km² e acrescentará ao território brasileiro uma área de 50% de sua atual extensão territorial Camada pré-sal Faixa de 800 km de extensão por 200 km de largura: litoral de Santa Catarina ao Espírito Santo a 7 mil metros abaixo da superfície do mar Espaço aéreo Espaço aéreo Espaço aéreo: gerenciamento Organização de Aviação Civil Internacional (OACI): determina a segurança para navegação aérea e prestação de serviço às aeronaves no espaço aéreo ICAO – International Civil Aviation Organization : criado em 1947, sede em Montreal e agência da ONU Brasil: responsabilidade de administrar o espaço aéreo (8.511.965 km²) e espaço aéreo da área oceânica (total de 22 milhões de Km²). Vôos comerciais, militares, lançamentos de sondas e foguetes, vôos de asa delta, salto de pára-quedas, treinamento de tiros antiaéreos Gerenciamento de Tráfego Aéreo: uso e organização dos espaços aéreos; fluxo quando há excesso da capacidade; serviço de tráfego aéreo e relação entre o operador e piloto da aeronave Ministério da defesa: Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA ) http://www.decea.gov.br/espaco-aereo/gerenciamento-de-trafego-aereo/ Código Brasileiro de Aeronáutica Título II Do Espaço Aéreo e seu Uso para Fins Aeronáuticos Do Espaço Aéreo Brasileiro Art. 11. O Brasil exerce completa e exclusiva soberania sobre o espaço aéreo acima de seu território e mar territorial. Art. 12. Ressalvadas as atribuições específicas, fixadas em lei, submetem-se às normas (artigo 1º, § 3º), orientação, coordenação, controle e fiscalização do Ministério da Aeronáutica: I - a navegação aérea; II - o tráfego aéreo; III - a infra-estrutura aeronáutica; IV - a aeronave; V - a tripulação; VI - os serviços, direta ou indiretamente relacionados ao vôo. Art. 13. Poderá a autoridade aeronáutica deter a aeronave em vôo no espaço aéreo (art. 18) ou em pouso no território brasileiro (arts. 303 a 311), quando, em caso de flagrante desrespeito às normas de direito aeronáutico (artigos 1º e 12), de tráfego aéreo (arts. 14, 16, § 3º, 17), ou às condições estabelecidas nas respectivas autorizações (arts. 14, §§ 1º, 3º e 4º, 15, §§ 1º e 2º, 19, parágrafo único, 21, 22), coloque em risco a segurança da navegação aérea ou de tráfego aéreo, a ordem pública, a paz interna ou externa. Aeronáutica: DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo): gerenciamento de tráfego aéreo, meteorologia, comunicações, informações aeronáuticas, inspeção em vôo, cartografia, tecnologia da informação, formação, elevação de nível e aperfeiçoamento dos recursos humanos para o Sistema, infra-estrutura e auxílios à navegação aérea, aproximação e pouso. Mobiliza mais de 13.000 pessoas. Capítulo III Entrada e Saída do Espaço Aéreo Brasileiro Art. 22. Toda aeronave proveniente do exterior fará, respectivamente, o primeiro pouso ou a última decolagem em aeroporto internacional. Parágrafo único. A lista de aeroportos internacionais será publicada pela autoridade aeronáutica, e suas denominações somente poderão ser modificadas mediante lei federal, quando houver necessidade técnica dessa alteração. Art. 23. A entrada no espaço aéreo brasileiro ou o pouso, no território subjacente, de aeronave militar ou civil a serviço de Estado estrangeiro sujeitar-se-á às condições estabelecidas (artigo 14, § 1º). § 1º A aeronave estrangeira, autorizada a transitar no espaço aéreo brasileiro, sem pousar no território subjacente, deverá seguir a rota determinada (artigo 14, §§ 1º, 2º, 3º e 4º). § 2º A autoridade aeronáutica poderá estabelecer exceções ao regime de entrada de aeronave estrangeira, quando se tratar de operação de busca, assistência e salvamento ou de vôos por motivos sanitários ou humanitários. Art. 24. Os aeroportos situados na linha fronteiriça do território brasileiro poderão ser autorizados a atender ao tráfego regional, entre os países limítrofes, com serviços de infra-estrutura aeronáutica, comuns ou compartilhados por eles. Parágrafo único. As aeronaves brasileiras poderão ser autorizadas a utilizar aeroportos situados em países vizinhos, na linha fronteiriça ao Território Nacional, com serviços de infra-estrutura aeronáutica comuns ou compartilhados. referências http://www.decea.gov.br/espaco-aereo/gerenciamento-de-trafego-aereo/ http://www.tnpetroleo.com.br/sala_de_aula/areas-produtoras-no-brasil http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-261X1999000100007&script=sci_arttext
Compartilhar